Red Line escrita por Yume


Capítulo 3
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Estou postando um pouco mais cedo hoje porque vou viajar no final de semana!!
Gostaria de agradecer aos comentários!!!
Ahh uma notícia kkkk ontem eu terminei o capítulo XI e FINALMENTE teve o primeiro beijo oficial da fic, mas vai ficar na cabeça de vocês quem beijou quem!!!
Também quero avisar que farei um especial a cada cinco capítulos, sobre algum casal, contando alguma cena e tal. O primeiro será provavelmente sobre GaLe!!
Boa Leitura!!!



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CAPÍTULO II

{...}

— Que horas você volta? – Estava colocando os brincos de frente para o espelho, enquanto escutava a enxurrada de perguntas de Natsu.

— Não muito tarde, tenho aula amanhã cedo.

— Vai beber?

— Talvez.

— Vou levar e buscar você então – Suspirei e o encarei – Não adianta discutir.

— Quando quer ser chato, você se supera Natsu – Dei mais uma olhada na maquiagem, decidindo por retocar o batom – Parece meu marido!

— Faço o que Gray deveria fazer.

— Já chega Natsu!

Ele se aproximou e colocou as mãos quentes sobre meus ombros e apoiou a cabeça sobre a minha – Não se irrite, faço isso porque me preocupo com você – Virou a cadeira de frente e me deu um beijo na testa.

— Eu sei – Lhe dei um beijo no nariz – Mas você exagera na maioria das vezes.

Natsu riu – Deveria me agradecer, se não fosse por mim, você seguiria essa sua cabecinha de vento e já estaria enrascada.

— Babaca! – Dei um tapa em seu peito e levantei, puxando o vestido para baixo.

— Não vai sair com essa roupa! – Respirei fundo, fechei os olhos e contei mentalmente até um milhão, antes de encarar Natsu – Discuta e eu mesmo rasgo esse vestido e faço você vestir uma burca!

{...}

Apesar de Juvia morar perto, Natsu levou eu e Levy até a porta do apartamento dela. Tive que trocar de roupa, acabei colocando uma calça justa preta e uma blusinha que ele havia me dado no Natal.

— Meia noite venho buscar vocês – Concordei e dei um beijo em sua bochecha – Se comporte.

Vi ele sair e pegar o elevador, finalmente respirando – Natsu parece seu pai.

— Está mais para marido – Ri para Levy e apertei a campainha, o barulho dentro do apartamento era alto, uma música eletrônica e muitas risadas.

— Estou nervosa – Vi que Levy estava mexendo as mãos e batendo os pés, a encarei e sorri – Acha que essa roupa está boa? Não pareço muito oferecida?

Levy ficava fofa com qualquer coisa que vestisse, e o vestido azul marinho, estilo fit-and-flare caia perfeitamente nela – Está linda, completamente o oposto de oferecida.

— E isso não é ruim? Estou sem graça? – Segurei o riso com o desespero em sua voz.

— Não mesmo, está maravilhosa – Passei a mão em seu ombro. Logo a porta foi aberta e Juvia apareceu um sorriso largo. Um vestido justo e curto, de um ombro só, preto delineava perfeitamente as curvas generosas da azulada, a maquiagem forte demarcava muito bem os olhos azuis e o cabelo estava solto deixando cachos em ondas caírem pelos ombros.

— Vocês vieram! – Ela me puxou para um abraço e logo fez o mesmo com Levy – Vamos, entrem, já está bem cheio – Juvia pegou minha mão e foi me levando apartamento a dentro, passamos por um pequeno mar de pessoas, dançando e bebendo, o apartamento era grande, não pude ver muito, pela baixa iluminação, mas o pouco que vi deixou bem claro o estilo de vida que ela levava, os detalhes eram luxuosos e bem desenhados – Quero apresentar você para o Gajeel! – Escutei ela gritar entre a música alta.

Subimos as escadas, andando entre um corredor com alguns cômodos, pude ver algum “casal” se agarrando dentro de um quarto. Logo entramos em uma sala, olhei para traz para ver se Levy ainda estava ali e ela estampava um sorriso de emoção enorme, ri e então percebi que Juvia havia parado, o escritório onde estávamos, tinha poucas pessoas, dentre essas, Gajeel estava no meio, com uma guitarra em mãos, dedilhando alguns acordes enquanto bebia algo que parecia cerveja.

— Gajeel! – Juvia foi até ele o pegando pelo braço – Quero que conheça alguém – Ele sorriu e concordou, vindo até nós – Lucy, esse é o Gajeel, Gajeel, essa é a Lucy, a namorada do Gray – Vi que ele arregalou os olhos ao escutar “namorada do Gray”, logo encarou Juvia e vi que ela piscou, franzi os olhos.

— É realmente um prazer conhecer você Lucy – Gajeel pegou minha mão e beijou as costas – Gray fala muito de você.

— Digo o mesmo – Sorri nervosa – Gray sempre falou do seu melhor amigo.

— Realmente, nos conhecemos desde pequenos, Juvia também – Encarei a azulada que sorria, ela mantinha os olhos fixos em mim – E quem é você? – Vi que Gajeel encarava Levy que estava atrás de mim, completamente estática, mais um pouco e eu acho que ela estaria babando.

— Levy, minha amiga – Dei um leve empurrão em suas costas, a fazendo despertar e piscar.

— É um imenso prazer – Gajeel aproximou-se e também beijou a mão dela.

— E-eu... Ga.. Red... Músicas... Amo... Seu... Você... – Levy estava em choque, passei a mão no rosto, ela com certeza irá morrer de vergonha mais tarde. Gajeel caiu na gargalhada, logo sendo acompanhado por Juvia, vi que Levy ficou constrangida.

— Garota, gostei de você – O moreno passou a mão pelos ombros de Levy – Não precisa ficar nervosa – A encarou e sorriu, Levy estava vermelha – Olha só, se for te acalmar eu toco um pouco, essa música é um ótimo calmante – A levou até onde ele estava antes e voltou a pegar a guitarra, tocando alguma coisa que não reconheci, vi que falou alguma coisa e Levy riu, um pouco mais relaxada.

— E então, vamos beber alguma coisa? – Juvia pegou em meu braço – Gajeel vai cuidar bem dela – Piscou para mim e pegou em meu braço me levando para fora, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

Descemos e fomos para cozinha, realmente havia bastante gente ali, Juvia cumprimentava alguns conforme passávamos, em um canto meio distante, vi Makarov bebendo com duas mulheres bem mais novas que ele, eu deveria, mas não fiquei surpresa. Quando chegamos há cozinha, Cana estava sentada sobre a mesa, bebendo direto de uma garrafa de vodca, ao lado dela, Loki, outro dos professores na universidade, porém, ele lecionava para acadêmicos de artes.

— O que vai querer? – Juvia perguntou, abrindo uma garrafa de cerveja.

— Cerveja está bom – Ela me alcançou outra garrafinha, abri e tomei um gole, deixando que a bebida refrescasse minha garganta que estava incrivelmente seca – Seu apartamento é muito bonito.

— Obrigada, na verdade é do Gajeel também, moramos juntos a alguns anos e ele veio para Magnólia junto comigo, quando decidi me mudar.

— Isso é bom.

— Você mora com seu irmão também, não é?

— Natsu não é meu irmão de verdade, longa história – Ela concordou e deu outro gole da bebida.

— Por que quis fazer gastronomia?

— Não sei, desde pequena gostava de cozinhar, quando chegou a hora de fazer uma faculdade, gastronomia era o que mais me atraia.

— Você poderia ter escolhido qualquer faculdade que quisesse e mesmo assim decidiu ficar aqui, outros na sua pele, teriam feito algo do tipo.

— Sempre gostei daqui, fora que meus amigos todos ficariam aqui, a empresa tem a sede aqui e desde que meus país morreram, me acostumei a ficar perto do Natsu, não sei se conseguiria ficar muito longe.

— Ainda sim, seu potencial seria muito mais bem explorado em outros lugares – Juvia parecia distraída enquanto bebia. Eu estava um pouco confusa com o andar da conversa, na verdade, desde que chegou, ela tem me confundido com suas intenções.

— Você saiu daqui.

Ela voltou a me encarar – Sim, ir para Paris foi algo meio inesperado, mas fui bem nova – Juvia soltou um suspiro longo – Existem excelentes faculdades na França e para alguém com quinze anos entrar não era muito fácil, mas realmente não há quase nada que o dinheiro não possa comprar.

— Começou a faculdade com quinze anos?

— Sim, me formei com dezessete porque fui eliminando as cadeiras com bastante rapidez, não é como se enologia fosse algo difícil – Juvia sorriu sem graça e ficou em pé novamente – Não vai dançar?

— Não gosto muito – Isso era verdade, eu não gosto de dançar, nem um pouco, até porque, eu não sei.

— Qual é, estamos em uma festa – Juvia me arrastou até a pista de dança improvisada no centro da sala.

Balancei o corpo de acordo com a música, extremamente constrangida e sentido como se minhas articulações fossem feitas de metal, um bem enferrujado por sinal. Juvia ria da minha tentativa de dançar, me ofereceu mais uma bebida, aceitei, tomei alguns goles, que logo se transformaram em copos. Foi o suficiente para que sentisse meu corpo aos poucos ficar mais leve e a música começar a me influenciar. Depois disso só tenho borrões do que aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PLgYGIupXofe6RvApQqxG1L6tetRbCV75Q