Um chá para dois escrita por Arisusagi, Nat King


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olar, Alice (Arisusagi) falando.
Olha, eu até me assusto com o tamanho que essa história tem porque nunca que eu ia conseguir escrever isso tudo sozinha, kk. Agradeçam à Nat por ter feito esse negócio acontecer.
Bem, nesse capítulo teremos a breve primeira aparição da Makishima, minha musa. Tava relendo o capítulo e percebi que nem pensei direito em como seria esse cabelo dela que eu falei, talvez um degradê? Quem sabe.
Enfim, se preparem porque a pimponisse do menino Teshima está bem grande nesse capítulo.
Boa leitura, galera.



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Teshima lavou o cabelo na noite anterior, na esperança de deixá-lo mais apresentável na manhã de aula. Também separou uma camiseta limpa - não a mais limpa, como era de costume - e limpou a sola do tênis, deixando inclusive um lembrete colado no espelho do banheiro para não esquecer de passar perfume antes de sair para a faculdade, detalhe esse muito importante. Não que tivesse algum encontro ou nada do tipo reservado para sua quinta-feira, era só uma caprichada no visual, fazia bem para a autoestima, não? Homens também gostavam de se cuidar.

Casualmente chegou mais cedo na faculdade e, casualmente, verificou no reflexo de alguma janela se não tinha nada preso aos dentes. Também sem nenhuma segunda intenção, Junta resolveu dar uma volta no campus de Artes, olhando ao redor para, bem, reconhecer o local, é claro. Afinal, ele estava ali apenas casualmente… Não poderia passar todo seu curso sem conhecer as outras instalações da universidade, seria uma vergonha se limitar apenas dentro de seu campus.

Porém, terminada a primeira volta, Teshima se perguntava se, casualmente, Aoyagi não chegaria em outro horário. Seria muito estranho sair por aí perguntando quem conhecia a garota loira?

E como uma maravilhosa coincidência - e de fato era, afinal aquilo tudo estava sendo um passeio puramente casual - lá estava Keiko, sentada embaixo de uma árvore, profundamente concentrada em seu bloco de desenhos. Dividido entre puxar assunto e não atrapalhar, Teshima hesitou algumas vezes antes de decidir se aproximar o suficiente apenas para ver exatamente o que ela fazia. Dependendo da arte, poderia ser um assunto em comum para ter com ela em hora mais apropriada.

A princípio, pensou estar bem disfarçado, silencioso o bastante para não se fazer notar, mas, tão logo percebeu a sombra de sua cabeça sobre os rabiscos de Keiko, já era tarde demais para dar meia volta. Tensa pelo leve stalk, Aoyagi abraçou o bloco antes de espiar por cima do ombro, se deparando com o garoto de cabelos anelados visivelmente corado e constrangido em ter sido pego.

— Bom dia, Aoyagi-san. — desejou casualmente. — Sempre por aqui?

A pergunta estúpida o fez gritar por dentro, no entanto, Keiko pareceu não ter absorvido totalmente a inutilidade do questionamento, muito apavorada com o reencontro.

— Sim. — balançando a cabeça para confirmar o que dizia, ela continuou. — Eu faço Artes Plásticas aqui nesse prédio.

Aquilo havia sido informação demais? Talvez ele nem estivesse interessado nisso, passado ali apenas casualmente e se atentado para a isolada rabiscando no canto do campus.

— Sério? Legal! — oposto ao que pensava, o garoto se acomodou ao lado dela, muito sorridente para o que Keiko estava acostumada.  — Eu faço engenharia civil no lado contrário.

— Legal. — disse com metade da empolgação do outro. — Digo, parece muito legal, você gosta do seu curso?

Uma frase inteira dita sem gaguejar, aquilo sim era um avanço! Makishima ficaria orgulhosa!

— Bastante, era algo que eu queria fazer desde que eu me conheço por gente. — sorrindo discretamente, Keiko prestava atenção no curto relato. — Eu nunca tinha percebido você aqui na faculdade, você é caloura?

Interesse demais em uma só pergunta, Junta desejou não ter estragado tudo.

— Estou no segundo ano. Acho que não nos vimos porque seu prédio fica um pouco afastado… — isso explicava muita coisa. — Aliás, por que está aqui?

O autocontrole de Teshima trincou e ele já conseguia observar os caquinhos despedaçando-se, liberando os monstrinhos de seu desespero. Como poderia se explicar? Qual era mesmo a desculpa?

— Estava dando uma volta casual. — a voz com certeza saíra entrecortada, dita em um só fôlego. Se ele não estragasse nada com aquilo, nada mais estragaria.

— Oh… — lembrando-se dos conselhos de seus amigos, Keiko considerava fazer o mesmo. — É bom se distrair às vezes.

Uau! Junta não tinha estragado tudo! Uau! … Por algum motivo, a voz de sua consciência parecia Naruko gritando e ele não gostou muito disso.

— Você… — percebendo que Keiko tentava falar alguma coisa, Teshima abandonou seus devaneio e se atentou a ela. — Me desculpe, mas qual é mesmo o seu nome?

— Teshima Junta. — não se incomodou em se apresentar uma segunda vez. Pensando bem, ele era o único esquisito o bastante para decorar o nome da garota do refeitório e procurá-la pela faculdade.

— Vou tentar não esquecer. — garantiu para o bloco de notas. Junta achava sua timidez encantadora.

— Se esquecer eu digo de novo. — sugeriu casualmente. — Ou eu posso anotar.

Nem Teshima sabia bem o que estava fazendo; quando deu por si, tinha anotado seu nome e telefone com a letra mais tremida do mundo e entregue para Aoyagi antes de ter tempo para arrependimentos. Se a garota quisesse jogar seu contato no lixo, não queria estar lá para ver.

— Preciso ir. — mentiu em uma risadinha sem graça. — Mas me liga, a gente pode combinar de tomar um chá, sei lá.

Já tinha apanhado a bolsa e lhe dado as costas, começando a se afastar e amaldiçoar o infeliz sei lá, que punha em dúvida seu convite. A confiança só foi restabelecida quando ouviu, baixo e tímido, a confirmação que salvou o seu dia.

— Pode ser.

Aquele tinha sido o melhor encontro casual de todos.

.:.

O rapaz já havia ido embora há quase cinco minutos, mas Aoyagi continuava sentada no mesmo lugar, com o caderno de desenho apertado contra o peito e o pedaço de papel que ele havia a entregado nas mãos.

O que foi aquilo?! Ele estava interessado nela? Era isso?

Aoyagi finalmente soltou o caderno e relaxou os ombros, ainda sem coragem para olhar o que estava escrito naquele papel. Devia ser só uma brincadeira, ele não podia estar falando sério. Nenhum homem em sã consciência gostaria de sair com alguém assim como ela.

Pequenas lágrimas começaram a se formar nos cantos de seus olhos, e ela os apertou com força, respirando fundo. Se continuasse pensando nesse tipo de coisa, ela passaria o resto do dia se sentindo horrível, era melhor parar naquele exato instante.

Para afastar os pensamentos negativos de sua cabeça, Aoyagi tirou seu celular do bolso da mochila e digitou uma mensagem para Makishima. Ela, com certeza, saberia o que fazer naquela situação, mesmo que demorasse horas para responder às mensagens.

E então, ela reparou no horário marcado no canto da tela do aparelho. Faltava dois minutos para sua aula começar, era melhor ela ir para a sala. Aoyagi enfiou o caderno dentro da mochila, junto com o pequeno pedaço de papel, e correu para o prédio.

.:.

Assim que chegou à maison, Aoyagi foi imediatamente chamada para a sala de sua chefe que, de acordo com uma das funcionárias, estava a esperando. Makishima-san, a proprietária do negócio, era veterana de Aoyagi no ensino médio. Se não fosse por ela, talvez Aoyagi nunca tivesse se assumido. Era Makishima que sempre a ajudava com os problemas ligados a sua identidade e auto-estima e, além disso, era ela quem fazia os ajustes nas roupas de Aoyagi, para que caíssem bem em seu corpo.

— Com licença. — Aoyagi bateu uma vez na porta da sala e a abriu.

Makishima estava debruçada sobre sua mesa. O coque que prendia seus cabelos tingidos de verde e azul parecia prestes a se desfazer, e ela olhava para uma folha de papel com o cenho franzido.

— Ah, Aoyagi. — Makishima puxou a caneta que prendia seu coque, fazendo com que os cabelos ondulados caíssem pelas costas. — Sente-se.

Aoyagi puxou a cadeira de couro que ficava de frente para a mesa dela e se sentou.

— Eu vi sua mensagem, o que aconteceu? — Makishima endireitou as costas e arrastou sua cadeira para mais perto da mesa.

Aoyagi suspirou e começou a contar tudo, desde quando Teshima se sentou perto dela no refeitório até quando ele anotou o telefone naquele papel. Makishima manteve sua expressão desinteressada de sempre, mas Aoyagi sabia que ela estava ouvindo tudo atentamente.

— E então? Você quer sair com ele? — Makishima perguntou assim que ela parou de falar.

Por mais que ela estivesse confusa em relação a isso, no fundo, Aoyagi queria sim sair com aquele rapaz. Nas poucas vezes em que se falaram, ele pareceu ser alguém simpático, do tipo que conseguia falar bastante sobre qualquer assunto que fosse. Talvez, ele não se importasse com o silêncio de Aoyagi. Talvez, sair com ele não fosse uma má ideia.

Ela simplesmente concordou com um aceno de cabeça, olhando timidamente para o próprio colo. Aquela era a primeira vez que ela sentia vontade de sair com alguém.

— Vocês já marcaram alguma coisa? — Aoyagi apenas balançou a cabeça negativamente. — Bom, então talvez fosse uma boa ideia você marcar com ele na padaria do Tadokorocchi.

Aquela não era uma má ideia. Tadokoro, o namorado de Makishima, que também havia sido veterano de Aoyagi no colegial, tinha uma padaria bem conhecida. Aoyagi se sentiria mais confortável lá, e também se sentiria mais segura com a presença de Tadokoro.

— Eu não vou deixar ele atrapalhar seu encontro, ok? — Makishima riu.

Com sua natureza super protetora, Tadokoro, com certeza, tentaria interferir naquele encontro de algum jeito.

— Ok. — Como o assunto estava aparentemente encerrado, Aoyagi se curvou brevemente e saiu da sala.

E pelo resto do dia, Aoyagi pensou em como iria chamá-lo para sair.

.:.

Junta pensou que talvez tivesse estragado tudo. Conforme as horas passavam e seu telefone não notificava, ele começou a se culpar e perguntar o porquê de ter tido atitude tão imprudente. Cada nova chamada era uma esperança logo frustrada ao perceber se tratar de algum colega de trabalho; já não tinha muita paciência com Naruko e Imaizumi, receber cobranças via mensagem apenas estragava o restante de seu humor.

Tentou se animar, pensando em todos os motivos possíveis que justificassem a falta de resposta de Aoyagi. Talvez ela estivesse muito ocupada com o curso, algum trabalho extra, dentro de casa ou no serviço? Quem sabe tudo isso de uma só vez? Por vezes, Teshima estava tão atolado de serviços pendentes, que chegava a se esquecer de comer, imagine então se lembrar de ligar para alguém, ainda mais sendo um estranho só visto uma vez no refeitório da faculdade, que já sentia-se no direito de flertar abertamente e entregar o contato sem nem perguntar se interessava.

Escondendo o rosto entre as mãos, ele começava a ter uma ideia um pouco mais frustrante da situação. Tentava não tirar nenhuma conclusão precipitada, levando em consideração que Keiko, tal como ele, era estudante universitária e teria as mesmas obrigações que as dele para cumprir, isso se não tivesse mais, vide o curso feito pela jovem. Até cogitou dar uma outra voltinha casual - claro - no campus de Artes, mas sufocou a ideia antes de fazê-la. Não queria pressionar a garota ou parecer o tipo esquisito de perseguidor, se esgueirando por aí para ter notícias dela. Se Aoyagi quisesse retornar o contato, o convite estaria a prontidão, caso contrário, ele teria de se conformar.

— E essa cara de choro, aí? — Naruko reparou, falando em tom de piada. Ah sim, grande graça tinha ver uma pessoa cabisbaixa.

— Pare de ser inconveniente, Naruko. — Teshima teria agradecido o comentário, se não soubesse que Imaizumi só tinha o feito para provocar o colega de trabalho.

— E você pare de encher o meu saco, exibido, o Teshima aqui é meu parceiro! — comentou dando uma alta e desnecessária risada. Ao menos o humor de Junta tinha mudado; de frustração para chateação.

E, como se fosse o episódio de alguma série de comédia forçada, Naruko e Imaizumi começaram a trocar farpas e comentários que todos ali já tinham ouvido antes. Teshima sentia sua saúde esvair pelas orelhas quando se dava conta de que poderia passar anos ali dentro com aquela rotina de merda.

Tentando concentrar sua atenção no rascunho que fazia antes de passar o desenho definitivo para o autocad, pensava se em uma próxima oportunidade não poderia mostrar seus desenhos para Aoyagi. Não eram artísticos, tampouco caprichados como os dela, mas seriam pelo menos um assunto em comum. Como poderia ele se fazer interessante para uma garota que cursava algo que exigia inovação?

Era frustrante estar preocupado em parecer bem para uma pessoa que sequer conhecia. O que ele pensava? Que Aoyagi estaria pensando nele também, igualmente insegura com a aproximação repentina?

Grande piada, Junta, você já foi melhor que isso.

O lado mais traiçoeiro de toda aquela história era ainda existir esperança no fundo de sua mente, aquele sentimento traiçoeiro, famosa faca de dois gumes que o fazia esperar algo bom, quando ao mesmo tempo acreditava não ter mais chances. Ainda tentava buscar explicações, evitando aceitar a pura e simples rejeição. Por quanto tempo ficaria remoendo algo que sequer tinha começado?

Decidido a tentar esquecer um pouco aquela história e se concentrar no trabalho antes dos gritos de Naruko o enlouquecerem, Teshima desligou o telefone e o guardou no fundo da bolsa. Tentava não esperar por alguma novidade quando voltasse a ligar o aparelho.

.:.

— Aoyagi-san, já terminou?

Aoyagi se assustou com a pergunta feita pela funcionária, e imediatamente se lembrou de que ainda estava organizando a pasta de rascunhos.

— Ainda não, estou quase.

Aquela era a terceira ou quarta vez no dia que ela se distraiu pensando na mensagem que enviaria para aquele moço. Ela já estava fantasiando com o primeiro encontro e com os outros que possivelmente viriam a seguir, e aquilo não era nada bom. Criar tantas expectativas assim possivelmente só faria com que ela se chateasse ainda mais. Ela precisava ser realista, ou acabaria quebrando a cara. E, bem, ficar pensando demais naquilo durante o trabalho não a levaria a lugar nenhum.

Depois de guardar a última folha de papel na pasta, Aoyagi foi atrás da funcionária que havia a procurado alguns minutos atrás.

— Ah, muito obrigada. — Ela pegou a pasta enquanto equilibrava outras duas iguais em um dos braços. — Aoyagi-san, posso te pedir outro favor?

— Claro.

— Você poderia pegar as amostras de tecido que o fornecedor trouxe e levar para a sala da Makishima-san? — Por pouco, uma das pastas não foi parar no chão. — Ela saiu, mas já deve estar voltando.

— Claro.

Aoyagi seguiu para a sala onde ficavam os tecidos, e novamente voltou a pensar na mensagem que escreveria para Teshima. Se não o convidasse logo para aquele maldito encontro, ela não conseguiria parar de pensar nisso.

Por esse motivo, Keiko decidiu que enviaria uma mensagem para ele assim que saísse do trabalho.

.:.

Encostado ao lado da porta, Teshima via a paisagem passar rápida pelo vagão quase vazio, dado o horário. Aquelas horas extras junto com a rotina universitária ainda o matariam e ele estava chegando ao ponto de ansiar o dia que cairia sem vida.

Em seu bolso, o celular que havia ficado o dia todo desligado - e que não notificou nenhuma chamada nova quando Junta voltou a ligá-lo - vibrou, fazendo-o ter a enorme vontade de jogar o aparelho no chão. Não seria a primeira vez que Naruko ou Imaizumi entravam em contato por algum maldito imprevisto causado pela desatenção de ambos, se matando e se provocando o expediente inteiro e deixando de lado suas responsabilidades. Teshima não estava com paciência para lidar com mais um pedido de desculpas seguido de um implorar desesperado querendo seu retorno, eles que se virassem sozinhos.

Tirando o aparelho do bolso, ele verificou a mensagem com estranheza. O número desconhecido o deixava intrigado, no entanto não conseguia não relacioná-la com seu trabalho. Teshima precisava de férias e rápido.

“Boa noite” — Teshima teve vontade de perguntar “boa noite pra quem?” — “Tudo bem com você?”

Um número desconhecido querendo saber de seu dia. Se fosse Naruko em um trote de extrema sem graça, Junta não responderia por si.

Decidido a acabar com qualquer gracinha planejada sabe-se lá por quem, ele foi direto ao ponto.

“Quem é?”

A resposta estava sendo digitada e apagada repetidas vezes. Ou a pessoa estava hesitando ou realmente não sabia o que responder. Talvez os dois.

“Aoyagi Keiko, do curso de Artes Plásticas.”

Aproveitando a grande quantidade de assentos disponíveis, Teshima se sentou. Só de pensar na enorme grosseria que poderia ter dito à garota fazia seus joelhos vacilarem. Ele precisava consertar a má impressão rápido, ou Aoyagi poderia pensar que Teshima sequer havia se importado em não ter notícias suas.

“Sabia!” — mentiu e que sorte poder fazer isso sem estar na frente dela. — “Só estava confirmando.”

Pensando bem, nem mesmo de longe aquela desculpa teria cabimento. Junta confiava na boa vontade da moça em relevar sua inconstância.

“Como foi seu dia?”

Tentava, com essa mensagem, compensar os foras. Que alguma força superior o ajudasse, caso tivesse a oportunidade de reencontrá-la pessoalmente.

“Bom e o seu?”

Uma droga, mas ela não precisava saber disso.

“Ótimo! Tudo ótimo no trabalho!”

Aquela mentira era tão pesada que Teshima sentia dores apenas em escrevê-la.

“Que bom…” — ele aguardou com expectativa mais alguma coisa que pudesse garantir gancho para estender com a conversa. Era desesperador querer conversar com alguém e não sentir ter abertura para tanto. Teshima apenas não queria se sentir um incômodo, mas desejava tanto poder conhecê-la mais! — “Estava pensando se você ainda não gostaria de tomar aquele chá?”

Erguendo o punho para cima, em claro sinal de vitória pessoal, Junta sorriu largo. Seu interior vibrava de felicidade e em sua cabeça ele até conseguia ouvir os fogos e ovação do público, o felicitando por tamanha conquista.

“Claro! Onde e quando você quiser!”

Ele apenas desejava que fosse logo.


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Notas finais do capítulo

Nat King: E nisso encerramos mais um capítulo! Esperamos que estejam gostando! ♥

O que aguardam para os próximos capítulos? Como acham que o assunto transexualidade poderá interferir na relação recém-começada de Teshima e Aoyagi?

Muito obrigada pelo interesse! Até a próxima atualização!



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