Heart By Heart escrita por Lizzie Fyts


Capítulo 8
Realidade


Notas iniciais do capítulo

Oi! Obrigada a todos que comentaram e que seguem me inspirando para continuar escrevendo essa história! ♥
Já venho avisar para vocês tomarem calmante, pois esse capítulo vai ser ba-ba-do. Hahahahahaha
Não esqueçam de olhar as notas finais para mais curiosidades e esclarecimentos sobre a história.
Boa leitura!



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                                          (Pov Bella)

 

    Eu não lembro muito bem como a noite acabou; tudo o que eu sabia é que estava no quarto de Jasper. Olhei em volta - ainda desorientada - e vi que eram onze da manhã. Eu não conseguia me lembrar da última vez em que acordei tão tarde.
Ao levantar, notei que estava vestindo apenas roupas de baixo com uma enorme blusa masculina. Oh. Minha cabeça girou e eu cai sentada na cama, arfando.
— Bella? – Disse Jasper, aparecendo na porta no mesmo instante.
— Oi. – Murmurei. Ele me analisou e se aproximou lentamente.
— Qual o problema?
— Minhas roupas... não lembro de ter trocado. – Eu disse, olhando para o chão. Não conseguia encara-lo. Será que nós...
— Desculpe por isso, mas você vomitou no caminho de volta. Eu tirei suas roupas e te dei a maior camisa que tinha. Foi bem rápido, juro. Eu não fiquei... olhando. – Suspirei, um tanto aliviada, mas a vergonha explodiu em mim. Podia sentir todo o sangue do meu corpo se encaminhando para minhas bochechas. – Ei, eu consigo sentir o que você sente, esqueceu? Não foi tão ruim assim. – Respirei fundo algumas vezes antes de me acalmar. Não havia o que fazer sobre isso e, conhecendo Jasper, ele provavelmente teria feito de olhos fechados para não me desrespeitar.
— Estou me sentindo bem mal.
— Eu imaginei. Aqui, remédio para a cabeça e água. Você tem que se hidratar bastante, segundo Carlisle.
— Carlisle?
— Sim, eu liguei para ele pedindo algumas orientações.
— Ah, que ótimo. Ele deve estar me achando uma irresponsável. – Eu disse, engolindo o comprimido junto com a água de qualquer jeito.
— Claro que não, boba. Ele riu e disse que ficava feliz que nós estávamos nos divertindo.
— Você se divertiu? – Perguntei, timidamente. Ele se sentou ao meu lado, correndo as mãos pelos cabelos loiros.
— Bella, esse final de semana está sendo, absolutamente, o melhor da minha existência até agora. – Sua voz era um sussurro, mas seus olhos estavam intensos; conseguia sentir a sinceridade ali. Um arrepio subiu pela minha espinha. Era estranho o melhor final de semana da existência dele não envolver Alice e o meu não envolver o Edward.
— Acho que posso dizer que me sinto do mesmo jeito. – Sorri. Sim, eu me sentia exatamente assim e estava me sentindo completa sabendo que ele partilhava essa sensação. Ele se curvou e beijou o alto da minha cabeça.
— Tome um banho. O almoço está na mesa. – Arregalei os olhos, colocando as mãos na barriga. – Eu comprei pronto, engraçadinha. – Não pude evitar de rir e vi que ele também estava rindo. Conviver com Jasper era tão fácil como respirar; eu nunca me cansaria disso.

 

                                                              (Pov Jasper)

    Quando chegamos em casa após a boate, Bella havia vomitado um pouco em sua roupa. Ela estava meio desacordada, então tive que carrega-la para dentro. Pensei em dar-lhe um banho, mas isso implicaria em ter que tirar toda a sua roupa. Eu não poderia fazer isso, então tirei apenas seu jeans e sua blusa, tentando ao máximo não olhar. Foi difícil, mas consegui; não queria desrespeita-la. Ela estava ótima com a minha camisa e parecia dormir profundamente, então deitei ao seu lado, olhando para o teto.
Eu não sei como seria a minha rotina daqui para frente após esse final de semana. Pode parecer exagero, mas esses dias mudaram muitas coisas. Eu não iria conseguir respeitar a regra de Edward que nos obrigava a ficar longe dela. Só de pensar em ficar dias sem vê-la ou ouvir sua voz, meu estômago se retorcia dolorosamente. Percebi que eu odiava quem eu era há alguns meses atrás e que existiam duas pessoas naquele momento: Jasper sem Bella e Jasper com Bella e, definitivamente, eu preferia Jasper com Bella. Nós juntos éramos uma dupla que se fazia feliz e precisávamos tanto disso. Eu sei que preciso e posso sentir que ela também.
    O almoço foi engraçado. Bella comeu tudo tão rapidamente que achei que iria pôr para fora a qualquer momento.
— Isso estava maravilhoso, Jas. Ótima escolha! – Disse ela, lambendo os dedos.
— Como se sente?
— Bem melhor. Acho que nunca mais vou beber. – Não pude evitar rir. Essa frase era a mais proferida pelos humanos após ressacas, mas eles sempre reincidiam.
— Uma pena. Você fica engraçadinha.
— Fico? – Ela perguntou, erguendo uma sobrancelha.
— Dançou comigo a noite toda. Disse que eu era um ótimo dançarino. – Talvez eu estivesse exagerando um pouco.
— Eu deveria estar muito bêbada mesmo.
— Sei. – Ela riu e jogou uma almofada em minha direção. – Ainda temos alguns filmes para ver. Acho que dá tempo antes do pessoal chegar. – Seu sorriso desmoronou e seus sentimentos despencaram para angustia. – O que foi?
— Eu não tenho certeza se...
— ... quer que eles cheguem. – Completei. Mais um sentimento que compartilhávamos.
— Me sinto mal por me sentir assim, mas é exatamente isso. Eu não queria que esse final de semana acabasse. – Era um acalento para o meu morto coração saber que ela se sentia exatamente como eu. Isso só confirmava que precisávamos um do outro igualmente.
— Ei, não se sinta mal. Eu entendo perfeitamente. Vem, vamos terminar os filmes. – Voltamos para o meu quarto e eu coloquei um filme que parecia ser de comédia.
— Eu, definitivamente, não entendo como você não conhece esses clássicos. – Ela disse, enquanto se ajeitava embaixo das cobertas. Ela se encostou o mais perto possível e eu resolvi passar o braço por trás dela; não era nada demais. Sua cabeça repousou em meu ombro e meu nariz se encostou em seus cabelos, sentindo o aroma do seu shampoo de morango. Ia ser muito, muito difícil ficar longe dela.
    O filme já estava quase acabando quando Carlisle chegou em casa. Ele bateu na porta do quarto sutilmente.
— É Carlisle. – Avisei. - Pode entrar. – Ela não se moveu um centímetro, mas sorriu quando ele entrou. Eu senti seu olhar curioso sobre a forma em que nós estávamos juntos. Ele parecia preocupado, mas mais feliz.
— Olá crianças. Aproveitaram o fim de semana?
— Sim, foi incrível. – Respondeu Bella, com entusiasmo. Me limitei a sorrir.
— Vou deixar vocês terminarem o filme. Qualquer coisa estou em meu quarto. – Disse ele, saindo e fechando a porta atrás de si.
      Os créditos começaram a subir na tela, quando Bella se remexeu, jogando uma perna sobre a minha. Foi um gesto inocente, mas despertou aquele antigo lado dentro de mim. Estiquei o braço e puxei sua perna pelo joelho, encaixando-a no meu corpo. Ouvi seu coração saltar e, em um movimento rápido, seu corpo estava embaixo do meu e eu estava posicionado entre suas pernas. Seus olhos – que eu tanto adoro – estavam arregalados. Novamente, eu não sabia direito o que estava acontecendo, mas estava me deixando levar por esse instinto. Afundei minha cabeça no espaço entre o ombro e seu pescoço e deixei meu peso cair lentamente sobre ela. Eu queria fazer aquilo de novo, queria beijar seu pescoço e sentir todas as sensações que eu despertava em seu corpo, mas um carro na estrada me fez parar. Me lancei para trás, me chocando com a estante, fazendo alguns livros caírem na minha cabeça.  
— O que foi? – Perguntou Bella, sentando-se nervosamente na cama.
— Eles estão chegando. – Seus olhos, já arregalados, ficaram ainda maiores. Ela levantou da cama e atravessou o quarto, jogando os braços ao meu redor. A abracei de volta o mais forte que era possível sem machuca-la. Eu sabia que fazer isso depois seria mais difícil. - Acho melhor você esperar na sala. – Eu disse. Ela se afastou para me olhar e eu senti a dúvida em seus olhos. – Será melhor. Eu preciso... espairecer. – Ela relutou um pouco, mas concordou. Coloquei minhas mãos em cada lado do seu rosto e dei um beijo intenso em sua testa. Ela suspirou e se virou, saindo do quarto sem olhar para trás.
Eu saltei pela janela e corri para o lado oposto de onde eles estavam chegando. Corri por quinze minutos, e então sabia que os poderes de Edward não poderiam mais me alcançar. Cai de joelhos quando toda a verdade me atingiu e urrei como um animal ferido, ouvindo meu próprio eco pela floresta escura.

 


                                                              (Pov Bella)

       Estava sentada no sofá da sala, folheando uma revista em uma tentativa idiota de parecer despreocupada, quando Edward entrou como o vento, me pegando em seus braços. O abracei de volta, percebendo que eu havia sentido um pouco de falta dele, afinal. Ele esmagou seus lábios nos meus, me deixando sem ar.
— Preciso... de... ar. – Ele me colocou no chão e afastou seus lábios, rindo sem graça.
— Desculpe, senti sua falta. – Apenas me permiti sorrir. – Você está cheirando a Jasper da cabeça aos pés. – Disse ele, observando. Virei o rosto para ele não me ver corar e abracei Esme.
— Onde ele está? – Ela perguntou.
— Ele saiu. Acho que foi caçar. – Eu disse, dando de ombros.
— Ele caçou não tem nem uma semana. – Alegou Edward.
— Deve ter sido difícil para ele essa aproximação. Deixe-o em paz, Edward. – Disse Esme firmemente, mudando de assunto. Apenas assenti, mas sabia que aproximação era o menor dos problemas dele.
Alice entrou por último, me jogando um sorriso amarelo. Isso vindo dela era estranho, ela sempre estava alegre e animada. E então me ocorreu que talvez ela tivesse visto tudoabsolutamente tudo o que aconteceu nesse final de semana. Olhei para Edward e ele parecia tranquilo, coisa que não aconteceria se ele tivesse visto nossos... momentos.
— Vem, vou te levar para casa. – Chamou ele.
Conversamos tranquilamente pelo caminho, mas meu coração estava apertado. Algo estava errado. O jeito que Jasper se despediu foi tão... doloroso. Cada fibra do meu ser gritava de preocupação.
Edward contou sobre a viagem, a caçada e me limitei a ouvir. – Olha, me desculpe pela ligação no sábado. Eu vi a Alice ter essa visão e fiquei nervoso de imediato. Depois disso ela se esforçou para não ver mais nada. Quase me enlouqueceu. – Suspirei. Eu não queria voltar nesse assunto.
— Tudo bem.
— Não vai me contar o que vocês fizeram? Se divertiram? – As lembranças daquele final de semana me atingiram como um soco e pude sentir a água se acumulando em meus olhos.
— Foi muito, muito divertido. – Eu disse, tentando manter a voz estável. Edward virou a cabeça para me olhar, encorajando-me a contar mais. – Nós assistimos filmes, pulamos do penhasco, fomos em uma boate em Seattle e...
— O que? Boate? Você odeia dançar. – Ele me interrompeu, franzindo o cenho.
— Eu sei, mas vi um papel e fiquei curiosa para ver como era. Nunca tinha ido antes em nada parecido.
— Poderia ter falado comigo, eu te levaria.
— Eu não queria até ver aquele papel.
— Poderia ter me esperado voltar.
— Queria ir com Jasper. – Soltei, sem titubear. Rapidamente entendi o peso das minhas palavras e tentei consertar. – Ele precisa aprender a se controlar com muita gente a sua volta. Acho que ajudei um pouco. – Eu disse, dando de ombros. A expressão dele ainda era confusa e suas mãos estavam apertando fortemente o volante. Minha desculpa esfarrapada não o convenceu.
— Não estou gostando muito...
— Jasper e eu somos amigos. Você vai ter que aceitar isso. – Meu tom ríspido finalizou a conversa.
    O caminho seguiu silencioso e Edward deitou ao meu lado na cama, na hora de dormir. Seus braços me envolveram e ele encostou a testa em minha cabeça.
— Você está feliz? – Ele perguntou.
— Sim, estou feliz. – Respondi. Ele suspirou, mas não disse mais nada. Fiquei repassando o final de semana em minha cabeça até pegar no sono, torcendo para a angústia em meu peito não me causar pesadelos.



                                                                      (Pov Jasper)


       Não conseguia entender como não vi isso acontecer durante esses meses. Como pude ser tão cego? Estúpido! Joguei a cabeça para trás, abrindo os olhos e me chocando com a dimensão daquele sentimento. Era tão poderoso que eu poderia ver suas cores fracas através da minha mente. Era algo novo e resplandecente. Forte como nada que eu havia encontrado nesses meus cento e setenta e um anos na terra. Por mim ou por outro. Humano ou vampiro. Eu estava completamente apaixonado por Isabella Swan. Gritei. Todas as nossas memórias passaram como um flash em minha mente, confirmando cada pedaço do meu sentimento. Ele sempre esteve ali, crescendo, preenchendo, se solidificando. O dia em que eu apareci em seu quarto salvando-a de um possível ataque, selou completamente o meu destino; ali havia perdido meu coração através dos sussurros do seu sono. A tarde na cozinha... o meu instinto completamente inconsciente... tudo, tudo me esmagava em certezas. No fundo sei que me deveria me sentir feliz, mas como poderia? Eu sofria por mim, sofria por ela e sofria por Edward. Sim, por Edward. Mesmo que nós nunca tenhamos sido tão próximos, ele era parte da família que me acolheu – mal ou bem – com ternura.
— Bella... – Sussurrei, engasgado. Ela nunca seria minha. Ela nunca me veria desse jeito. Seu rosto e seu cheiro rodavam pela minha mente, me deixando tonto. Eu teria que ir embora. Como viver vendo-a ser de outro? Ser imortal com o meu irmão? A ideia de Edward transforma-la, clamando-a sua, me fez urrar novamente. Dor, ódio, paixão, angústia, solidão, medo... todos os sentimentos que eram meus, pareciam querer me explodir. Como isso era possível? Por que ela? Logo ela?
Meus instintos captaram Alice se aproximando e eu me pus de pé rapidamente.
— Jasper? – Sua voz era pura dor, o que aumentou ainda mais a minha agonia.
— Não é uma boa hora.
— Pode acreditar, eu sei disso. – Levantei a cabeça, olhando para ela. Sua dor se intensificou e eu sabia que ela sabia.
— 
Passei os últimos anos tão focado nos sentimentos dos outros que me esqueci dos meus e não percebi que as coisas estavam mudando entre nós. E então ela apareceu, cheia de sagacidade e sensibilidade, me fazendo gravitar para o seu lado instintivamente, mesmo que eu tenha tentado matá-la. Bella confiou em mim quando mais ninguém o fez. Ninguém naquela casa confia verdadeiramente em mim, nem você. – Ela se encolheu com minha acusação, mas não poderia negar. – Eu perdi meu coração no dia em que a salvei de um possível ataque da Victoria e...
— Você o perdeu bem antes disso. – Ela me interrompeu. Sua voz era um fino sussurro; um humano provavelmente não poderia escutar.
— O que quer dizer?
— Eu vi isso há muitos meses. Mais especificamente naquela tarde onde Bella nos visitou pela primeira vez.
— O que? – Perguntei, chocado.
— Eu vi uma imagem bem desfocada, mas era você... aqui na floresta... exatamente como está agora.
— Isso não faz sentido. Eu descobri que gosto dela há cinco minutos!
— Você percebeu isso agora, mas desde o começo ela te encantou. Sei que você achou que era por causa do sangue, mas eu sempre soube a verdade. Foi um inferno esconder isso de Edward. Os sentimentos dela eram como um ar fresco para você, que vivia sobrecarregado com os nossos. Ela sempre foi leve e tranquila e isso te atraiu primeiramente. Depois Edward exigiu que você se afastasse por medo, mas eu sempre percebi você no fundo das coisas, observando-a, analisando-a, cuidando dela indiretamente.
— Eu queria mata-la quando Edward a salvou da van! Tudo para proteger nossa família, lembra?
— Ela ainda não tinha sido apresentada a nós, esqueceu? Não diretamente. – Sacudi a cabeça, incrédulo. - Na época do confronto com James, você ficou tão desesperado quanto Edward. Quando você disse, em Phoenix, ‘Nosso único medo é perder você’ naquele momento eu achei que a verdade se revelaria logo. Não imaginava que demoraria tanto tempo para você perceber o que estava acontecendo. Com Bella tudo se desenvolveu mais lentamente. Eu não sei dizer o que ela sente, mas ela sempre quis se aproximar de você por algum motivo que desconheço. Ela não o fazia por causa de Edward e certamente porque achava que você não ligava para a existência dela.
— Por que não me falou? – Perguntei, com a voz elevada. Alice tinha notado tudo muito antes de realmente acontecer. Porque o destino estava fazendo isso comigo?
— Achei que poderia mudar essa situação, mas tudo que eu decidia só nos afastava mais. Pior do que isso... afastava você de nossa família, então eu simplesmente... cedi. – Disse ela, dando de ombros. Sua dor ainda estava ali, mas ela estava mais calma e focada.
— Você foi caçar com o Edward por isso. – Afirmei. Ela assentiu, forçando um sorriso.
— Sim, exatamente. Vocês precisavam de um empurrãozinho.
— Não faz sentido. Por que você está fazendo isso? E Edward?
— Edward terá que entender que, se for para ser, será. Nem eu, nem ele e nem ninguém pode mudar o que a força que rege a terra prepara para nós. – Ela pausou, respirando fundo e forçando um sorriso. - Eu te amo, Jasper. O suficiente para não ser egoísta. Eu te deixo livre para fazer suas próprias escolhas, então as faça. Sei que errei em muitos âmbitos com você, mas estarei sempre aqui do jeito que for; esposa, amiga, irmã... – A culpa me atingiu, dolorosamente. Eu conseguia sentir o gosto da amargura e me arrastei para Alice, abraçando-a.
— Me desculpe, Alice... me desculpe. Eu nunca quis...
— Shhhh. Sei que nunca foi sua intenção. Está tudo bem. – Disse ela, afagando meus cabelos. Ficamos abraçados ali, sustentando a dor um do outro; o futuro era incerto demais para nós dois. 


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Notas finais do capítulo

: Música Tema: https://www.youtube.com/watch?v=F91lhuJnogY (Ryan Star - Losing Your Memory)


Quando escrevi esse capítulo, eu realmente senti dor junto com Jasper. A música tema ajudou, mas eu me coloquei no lugar dele e peço que façam o mesmo porque empatia é tudo. Imagina o desespero dele? É doído demais. Espero que eu tenha conseguido expressar em palavras o suficiente para vocês entenderem.
E eu amo a Alice. Não tem como não ama-la. Ela é a melhor e eu nunca conseguiria escrever algo diferente sobre ela.

Bom, espero que tenham gostado do capítulo. Não sei vocês, mas sempre choro com essa música ):
Não esqueçam do feedback do capítulo, por favor. Estou muuuuuuito curiosa para saber o que vocês acharam dessa revelação.
Beijos e até o próximo! ❤



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