Nictofobia escrita por Botiné


Capítulo 1
Panic Attack


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMORES!
A fanfic é inspirada desse plot aqui ó:
"uma fic que acaba a luz do prédio que o james mora por horas durante a noite, mas ele tem medo de escuro.a vizinha dele, lily, tenta o ajudar a se manter calmo
eles transam no meio das velas."
COMO DIZ A CLENERY/ O BARNEY:
CHALLENGE ACCEPTED!



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James Potter tinha medo do escuro. Não, isso não é uma brincadeira. Ele não sentia somente medo, sentia pânico. Era como se o escuro possuísse uma mão para enforcá-lo de tão sufocado que ele ficava. Então não era nenhuma surpresa que ele estivesse se sentindo assim agora, já que, aparentemente, havia faltado luz no seu prédio.

O ataque de pânico tinha começado havia pouco, mas já era suficiente para ele estar sem conseguir respirar. Tentou sair do prédio e conseguiu chegar somente até a escada, antes de cair no chão, praticamente sem ar. Sua visão já estava escurecendo, então fechou os olhos.

“James?” chamou uma voz conhecida e preocupada, tocando levemente seu rosto. De onde ele conhecia aquela voz? “O que está acontecendo?” aparentemente, ela passou de preocupada para desesperada, e foi naquele momento que James lembrou de quem aquela voz era e não pôde acreditar em seu azar, abrindo os olhos para confirmar que, sim, ele era muito azarado.

Lily Evans, sua vizinha, havia o encontrado tendo um ataque de pânico por causa de uma queda de energia, no começo da escada. Sua vizinha, pela qual James tinha um penhasco. Era totalmente patético.

“Ataque... de... pânico...” quase não conseguiu responder de tão ofegante, Lily continuava segurando seu rosto e parecia cada vez mais nervosa.

“O que eu faço? Você precisa parar de respirar!” a ruiva perguntava nervosamente.

O garoto não conseguiu respondê-la, no esforço de tentar parar de ofegar.

“Pensa, Lily, pensa, o que pode fazer alguém parar a respiração?” A garota pareceu perceber que não conseguiria uma resposta dele e começou a falar sozinha. “James, olhe para mim. Olhe para mim, se concentra em mim, não no que quer que esteja te dando tanto medo.”

“Eu... não... consigo...” dessa vez, ele conseguiu responder. Tentava se concentrar somente na garota, mas o escuro estava o cercando. De repente, sentiu os lábios da garota sobre os seus. Ficou muito surpreso pela ação da ruiva e mais ainda ao perceber que, quando ela se afastou, já conseguia respirar normalmente.

“Como...” percebeu sua voz rouca e limpou a garganta “Como você fez isso?” olhava atenciosamente para Lily, e estavam tão perto que conseguia contar cada uma de suas sardas, o que o fez imaginar se ela as tinha por todo o corpo.

“Prender a respiração pode parar um ataque de pânico. Quando eu te beijei, você parou de respirar” respondeu a ruiva, ficando vermelha, claramente constrangida.

“Parei?” o Potter perguntou, confuso.

“Parou” então, ela sorriu para ele e, de repente, não havia mais escuro, somente Lily e seu sorriso brilhante, que iluminou cada parte de James.

“Obrigado, Lily” respondeu, olhando nos olhos dela.

“De nada. O que te deixou tão apavorado?” perguntou curiosa. Foi a vez dele ficar vermelho.

“Eu tenho medo do escuro” ao contrário do que ele pensou, ela não fez piada com seu medo infantil nem perguntou mais nada. Somente assentiu com cabeça, em um gesto mudo de compreensão.

“Bem, vamos para o meu apartamento. Talvez não seja recomendável que você fique sozinho até a luz voltar, eu acendo algumas velas” a ruiva falou, enquanto ajudava-o a se levantar e se direcionar até o apartamento dela. James evitava olhar ao redor, se focando apenas em Lily.

Depois da garota finalmente conseguir encontrar as chaves em sua bolsa e abrir a porta, eles entraram e James a seguiu quando ela se direcionou à cozinha. Lá, ela pegou as velas e as acendeu rapidamente, indo espalhá-las logo em seguida pela casa, de modo que não ficasse tão escuro.

Depois, eles se sentaram no sofá e ficaram se entreolhando durante um período de silêncio constrangedor, onde nenhum dos dois sabia o que dizer.

“Então... Você sempre ajuda desconhecidos e os traz para seu apartamento?” ele brincou, na tentativa de amenizar o clima.

“Não todos, só aqueles que eu beijo.” Lily disse, olhando nos olhos dele, o que fez, aos poucos, o sorriso dele esmorecer e eles ficarem em silêncio novamente.

“Você deve me achar patético por ter medo de uma coisa tão banal quanto o escuro.” ele, novamente, quebrou o silêncio.

“Na verdade, não. Acho que todo tipo de medo é válido, ainda mais porque eu tenho claustrofobia e não consigo nem ao menos entrar em um elevador sem acabar parando no hospital.” ela, novamente, o surpreendeu com sua resposta, Lily sempre o surpreendia.

“Nossa! Nunca tem ninguém por perto que possa te beijar para te ajudar?”

Estúpido. James estava se sentindo estúpido por ser impulsivo, ao ponto de falar esse tipo de coisa sem pensar.

“Na verdade, não.” a ruiva respondeu, enquanto ficava vermelha e dava uma risada baixa. Eles voltaram a ficar em silêncio, dessa vez se encarando. James se perdendo nos olhos esmeraldas; Lily, nos castanhos chocolate dele. E, sem nenhum dos dois perceber, eles se aproximavam. Era uma atração intensa, como se eles precisassem se aproximar para poder respirar.

Agora, eles revezavam entre se encararem e olharem a boca que se aproximava da sua com desejo. Ninguém poderia definir quem beijou quem primeiro, ou quando eles finalmente fecharam os olhos. A sensação que aquele beijo causou nos dois foi indescritível, quem falou sobre borboletas no estômago nunca esteve tão errado. Não eram borboletas, era uma manada de elefantes selvagens.

James acariciava a cintura de Lily, enquanto as mãos delas mexiam em seus cabelos. Nada no mundo parecia importar, somente que eles estavam ali, juntos. Parecia que eles não estavam próximos o suficiente, então a ruiva foi deitando no sofá, enquanto puxava o moreno, fazendo com que ele ficasse por cima dela.

Quando pararam para respirar, o garoto não perdeu tempo em passar para seu pescoço e distribuir beijos por ali, fazendo a ruiva fechar os olhos com as tantas sensações que estavam sendo distribuídas por seu corpo.

Cada toque dele parecia multiplicar-se por sua pele e, mesmo que estivessem colados, não parecia que estavam próximos o suficiente. As roupas atrapalhavam aos dois, fazendo com que logo já estivessem sem ambas as suas camisas.

Lily tocava em cada ponto do corpo de James que conseguia alcançar, enquanto o moreno descia seus beijos para o colo da ruiva. Os dois estavam entorpecidos, seus pensamentos embaçados pela confusão de sentimentos que estavam sentindo. Logo, somente amassos não pareciam suficientes e eles estavam cada vez mais avançando, até o ponto em que nenhum deles estava vestido e os dois sentiam cada parte um do outro. James descobriu, naquela noite, que Lily possuía, sim, sardas por todo o corpo.

Depois daquela noite, Lily sempre acalmava James quando faltava luz, e James sempre acalmava Lily quando entravam em um elevador. Aquela noite formou um laço muito além do físico para o casal.

 


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Notas finais do capítulo

Então, é isso.
Se você gostou da fanfic agradeça a linda da srta. Aingremont que me incentivou a escrever, fez a capa e ainda betou a fanfic para mim ♥ um amor de pessoa.
CONSIDERE A ONE SUA, ESPOSA.



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