All I Ask escrita por Pétala
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que essa cena já foi escrita mais vezes do que somos capazes de contar. Porém, eu ouvi uma música da Adele com o mesmo título (all i ask, sério escutem é muito boa) e eu simplesmente tinha que escrever isso.
— Eu te amo
Ela sentiu o nó se formar na garganta quando ele proferiu as palavras.
— Eu também te amo.
Respondeu com a voz embargada. Não iria chorar. Repetia efusivamente tentando convencer a sí mesma.
Entendia o porquê daquele termino, mas isso não tornava as coisas mais fáceis.
De repente uma ideia veio a sua mente.
Eles não precisavam terminar daquela forma. Não quando aquele momento seria tudo que ela teria para se lembrar dele.
Partiria no dia seguinte e sabia que seria muito desgastante levar um relacionamento a distância por pelo menos 2 anos que era o tempo que pretendia passar na Irlanda.
Quem poderia imaginar... ela sempre desejara a possibilidade de um recomeço, que a mãe criasse juízo encontrasse um emprego e pudessem se reerguer, talvez voltar a ser o que foram um dia. Bem, não exatamente como antes. Depois da morte do pai a cinco anos ela sabia que nada poderia voltar a ser como antes, mas poderiam tentar novamente.
E quando a oportunidade apareceu, em forma de um trabalho incrível quase inacreditável, ela deu todo o apoio a mãe, sim ela devia aceitar, ainda que isso colocasse se não um ponto final ao menos uma vírgula na sua história com o Benson. Como ela poderia explicar que parecia inconcebível deixar de lado o que eles tinham. Quem acreditaria que em menos de um mês ao lado dele (23 dias para ser exata) ela já sabia que era exatamente aquilo que ela queria para o resto da sua vida?
Se outra pessoa lhe dissesse isso ela seria a primeira a apontar o quão ridículo essa suposição era para não falar dramática. Mas ali estava ela e não ligava de ser chamada de ridícula. Pois agora ela entendia. E como entendia.
— Que horas são?
Se viu perguntando.
— hum... nove e meia.
Ele disse olhando o relógio no pulso.
— E... e se.... não, deixa pra lá. – ela falou descartando a ideia com um dar de ombros.
— Fala Sam. – ele pediu
— Bem, e se nosso término só começar a valer a partir de amanhã? Temos algum tempo até meia noite.
Ele sorriu radiante.
— Ótima ideia – Ele falou rapidamente a puxando para um abraço. - Eu daria um ótimo irlandês sabe. –
Eles aproveitaram o pouco tempo que tinham se perdendo na sensação de ter o outro ao lado. Ainda que por poucas horas. E fizeram daquele momento o seu pequeno infinito
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É isso espero que tenham gostado.