Todos que tiveram a audácia de ameaçar a vida da protegida do Lorde do oeste, tiveram suas vidas perdidas do mais mais cruel e sanguinário. Muitos consideravam a jovem flor do Oeste a fraqueza de seu Senhor. A cada nova morte, mais o restante do Japão temia o Senhor do Oeste. Um grande Inu Daiyoukai, cruel, sangue frio e um ser maligno sem qualquer escrúpulos. Porem, como poderia haver tamanha beldade em sua protegida? Alguns diziam que a jovem de cabelos como a noite era amante do mais temido demônio. Outros alegavam que a jovem era o próprio demônio. E poucos diziam que a jovem era tão bela e tão meiga que havia derretido o coração do ser mais cruel.

Era de conhecimento geral que o Senhor do Oeste fazia de tudo para agradar-lhe os gosto. O imenso jardim do palácio do Oeste tinha as mais belas árvores e flores, seu gramado era de um verse nunca visto.

Poucas criaturas tiveram a sorte de conhecer a jovem dama. Sesshoumaru, Senhor de todo o Oeste, a estimava muito. Ninguém poderia insultar ou ameaçar sua protegida. E qualquer um que a olhasse de outros modos, era expulso de seu território ou morto.

Mas ao contrário do que muitas outras damas pensavam, a jovem dama não era mimada e fútil. Ela nunca havia chegado em seu Senhor e pedido os vestidos mais caros ou as flores mais bonitas. Rin, este era o nome da única flor de Sesshoumaru. Ela possuía os olhos grandes e amendoados. Sua pele era tão clara quanto a lua e seus cabelos desciam em cascatas da noite, tocavam-na a cintura como doce carinho de um amante apaixonado. Muitas damas, de todos os territórios, sentiam imensa inveja da jovem órfão, ressuscitada pela espada de seu Senhor... E quem nascerá para ver o dia que o Grande Daiyoukai salvaria uma filha de humanos? Mas ele o fez! Ele não apenas salvou a humana, mas a colocou sobre seus cuidados e mais alguns youkais poderosos. Rin nunca saía desacompanhada. Quando não estava com seu Lorde, era sempre vista com youkais poderosos a lhe proteger de todos os lados.

Em seus plenos vinte anos, Rin era dada como a mais bela de sua idade. Todos os youkais a queriam como companheira e as damas youkais, queriam a amizade da jovem. Rin causava inveja desde os humanos mais baixos até o escalão mais alto dos youkais. E Sesshoumaru a deixava solta. Nunca a prendia. Os territórios do Oeste também eram de sua mais estimada protegida... Sua única protegida!

Rin era obediente e muito educada. Seu Senhor nunca precisou chamar a atencao da jovem para qualquer ato indevido. As aulasde comportamento, ela sempre fora muito obediente. O modo como falava com outros Senhores era louvável. E também o modo como os seduzia em apenas entrar no aposento e dirigir o olhar para seu Senhor. Eles invejavam Sesshoumaru e o mesmo nunca precisou, e também todos sabiam que nunca o faria, usar Rin para conseguir algo. 

A jovem humana amava tantas coisas simples. Ela passava horas a cuidar das plantas do jardim, que levava seu nome, e nadar no lago. Ela amava os animais e seu sons. Ela sorria e gargalhava muito facilmente. A sinceridade esbanjava de seus pequenos poros. Mas a jovem humana amava mais ainda a companhia de seu Senhor. Ela adorava ver seu Lorde passear entre as árvores e o modo como os grandes cabelos brancos esvoaçavam pelo vento. Ela sentia o jovem coração falhar quando seu Senhor tocava nas pétalas das árvores ou a ensinava usar uma espada. Em algumas vezes Rin apenas se sentava sobre os joelhos e observava seu Senhor olhar ao redor do jardim.

Para ela, Sesshoumaru era o ser mais puro de todos.

Agora, Sesshoumaru se deliciava com a companhia de sua querida protegida. Nenhum outro youkai teria a honra de ter uma protegida tão educada e culta. Rin já sabia todo o idiomadoa youkais. Rin também já sab brandir uma espada com perfeição e, para sua segurança, ela também sabia purificação e exorcismo.

Não se importava que a jovem dama se sentasse bem ao seu lado. E muito menos quando a cabeça humana pousava sobre seu ombro. Ou quando as delicadas mãos humanas tocassem as suas. Na verdade, se sentia feliz com pequenos gestos de sua protegida. Ao contrário do que muitos senhores faziam, Sesshoumaru jamais usaria sua preciosa Rin para fins sexuais. 

Uma, que ele não conseguia pensar em Rin daquele modo

E outra, temia que sua falta de controle pudesse machucar sua preciosa.

E ninguém poderia dizer que Rin não era sua, que ele não tinha direito algum sobre a humana. Na verdade, ele mesmo assumia que não possuía direito sobre Rin. Ele a protegia e sempre dava-lhe tudo de melhor, porque queria que ela tivesse todas essas coisas. E toda vez que Rin sorria para ele, sabia que tudo valerá a pena.

De todos os cantos da Ásia, todos conheciam os retratos de Rin. A jovem humana de cabelos escuros. E o que mais a fez tão famosa era a sua simpatia inegável. Rin tinha um dom ao falar com qualquer criatura. Rin, como muitos a chamavam, era a maia bela flor de toda a Ásia.

Para Rin, Sesshoumaru não era uma flor. Era uma árvore antiga, com suas lindas marcas antigas e sua enorme história a contar, mas a única coisa que fazia era proteger aqueles que dependiam ou se sentar e observar. Para ela, Sesshoumaru era o melhor o observador. E tambem não era tola, sabia que seu querido Senhor havia matado muitos... E ainda mataria. Ele era o que era. E ela jamais pensaria em mudar essas coisas. Seu querido Senhor ainda era muito querido. Desde pequena, havia visto mortes e combates, mesmo que Sesshoumaru evitasse que ela visse essas coisas.

Neste momento, deixava sua cabeça no ombro de seu querido Senhor. E se sentia em casa quando o longo braço do daiyoukai a segurava pela cintura. Rin não sabia o que ele observava, mas adorava olhar somente para frente. Com alguma hesitação, tirava a cabeça do ombro do daiyoukai e lhe tocava atrás da orelha com os lábios. Soltava uma risada baixa quando um rosnado surgia, muito baixo, da garganta do daiyoukai. Depositava um suave selar no local e se afastava. O grande daiyoukai a encarava de modo zangado, mas a expressão se suavizava no segundo seguinte.

Sorria para seu Lorde e voltava a posição anterior, tombando a cabeça no ombro do seu Senhor.

E a quem diria que o jovem príncipe dos Inu Daiyoukai se apaixonaria por uma jovem humana? Ou quem diria que esse mesmo príncipe salvaria uma humana?

O mundo pode dar voltas. Se demorar no caminho ou as pessoas não mudarem de fato... Mas sempre vai existir alguém capaz de curar e se adequar. Alguém que não julgue suas atitudes... Alguém como Rin.