Pauella escrita por Ana Slytherin, Angela Black


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa amores!!! Como estão? Espero que bem.
Primeiramente, sei que hoje não é sábado, mas acabei não consegui postar ontem e só atrasei um dia. De qualquer forma, me perdoem.
Segundamente, muito obrigada por cada comentário, acompanhamento e favorito. Amo vocês muitooo. E estou muito agradecida pelo retorno que tenho tido mesmo tendo ficado aquele tempo sem postar.
Terceiramente estamos agora entregando oficialmente em reta final. Estou chorando com isso, mas não é nada fora do planejado. Pauella me fez e faz muito feliz, me ajudou a superar e me fez crescer. Mas como tudo que começa, também tem que ter um fim.
Enfim, amores, nos vemos nas notas finais.
Apreciem o capítulo.



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20º Capítulo

(POV Paul Lahote)

—Tem certeza que isso vai dar certo? -Pergunto assim que o loiro estranho finaliza sua explicação.
—Não. Mas é a única coisa que temos. -Ele responde. Não controlo o rosnado que solto.
—Vai dar certo. Eu só preciso me concentrar. -A anã paranormal afirma. -Acredite, não é só você que quer encontrar a Bella.
—Alice está certa, querido. Sei que é difícil, mas confie um pouco na gente. -Esme pede com um olhar cheio de compaixão. Suspiro, assentindo.
—Certo, preciso que se concentre agora, Alice. Só poderei ajudar se souber onde começar. -O loiro pede, sentando ao lado de sua namorada e segurando suas mãos para tranquiliza-la. A anã respira fundo uma última vez antes de fechar seus olhos e transformar seu rosto em uma máscara de concentração.
Sam e Jake são os únicos que me acompanharam para dentro da casa. O resto da matilha ficou do lado de fora, esperando a ordem do Alfa.
Antes mesmo de chegarmos na mansão já éramos esperados pelos Cullen. Jacob se mostrou certo, afinal assim que explicamos a situação eles se puseram a ajudar. O plano é usar a junção dos dons de Alice e Jasper, afinal não podemos usar o olfato com esse sanguessuga. Tudo que Alice precisa fazer é ver um resquício da Bella em sua visão. Não precisa ser muito, apenas o suficiente para podermos começar nossa procura usando o dom que Jasper tem com as emoções.
Os minutos que se passam equivalem a horas, contudo quando menos espero a anã abre seus olhos, parecendo aflita.
—Não sei a localização exata como era o esperado. -Diz, bagunço meus cabelos em frustração. -Mas vi a placa da entrada de Forks. E tem uma trilha por lá.
A vampira não precisa falar mais nada, em menos de um segundo já estamos todos lá fora.

XXX

Corro com o ódio rondando minha mente. A adrenalina e a raiva não me fazem pensar muito. O vampiro loiro que lidera e direciona a corrida para de repente, nos fazendo parar também. Ele franze o cenho, parecendo sentir algo no ar.
—A oeste. Tem medo exalando de lá, quase imperceptível. Por pouco deixei passar. -O loiro avisa. -É onde devemos ir.
Assim que terminar de falar, todos retomam a corrida. Menos eu, que sou impedido por Sam.
"-Paul, quando chegarmos, por favor, seja prudente. Sei que tudo o que mais quer é mata-lo. E acredite, eu quero o mesmo por ter mexido com um de nós. Mas não o faça. Não imediatamente. Antes temos que saber o que ele quer. Depois pode elemina-lo."
O ar entra e sai pesado por meus pulmões. Não respondo a sua ordem. Porque sei que muito provavelmente não vou cumpri-la.

XXX

(POV Bella Swan)

—Com está, docinho? Confortável? -Olho para a porta do quarto e encontro a figura do vampiro de olhos vermelhos. Jack Ryder. -Trouxe comida. Achei que estava com fome. Já anoiteceu afinal.
—Que atencioso. -Debocho quando ele deixa uma sacola na mesinha de canto. -Seria mais ainda se me deixasse sair daqui.
—Ainda não, docinho. Preciso de sua companhia por mais um tempinho. Sou muito sozinho, sabe. -Jack para no centro do quarto, abrindo seus braços e sorrindo como sempre. -E eu até arrumei uma cabana pra você, está frio hoje pra ficarmos na floresta. Pensei em tudo.
—Por quanto tempo mais vai me manter aqui? -Questiono derrotada, sabendo que só saio daqui se o vampiro tiver vontade.
—Assim vou achar que não está gostando da companhia, docinho. -Ele ri quando me esquivo de seu toque. -Coma, docinho. Vai te fazer bem.
E então mais uma vez sai do quarto, me deixando sozinha enfim.

XXX

Escuto a porta ser escancarada com força. O medo atravessa todo meu corpo quando ouço claramente o barulho de rosnados. Algo na sala de estilhaça e então um baque surdo, seguido da gargalhada inconfundível de Jack.
Minha respiração sai com grande dificuldade. Encolho meu corpo quando a fechadura gira, contudo o alívio inunda meu corpo quando vejo a figura pequena de Alice assim que a porta abre. Atravesso o quarto em sua direção e assim que a alcanço ela me puxa para seus braços, buscando me acalmar.
—Está tudo bem. Estamos com você. Conseguimos pega-lo. Apenas se acalme. -Ela pede quando nos distanciamos.
—Paul... -Balbucio sem muita coerência.
—Está lá fora. Vai te explicar tudo mais tarde. -Diz, me entregando um casaco que nem percebi estar com ela. -Vamos, vou te levar pra casa.
—Não vou sem Paul. -Consigo dizer.
—Bella...
Alice não termina a frase, afinal uma figura bem preocupada de Paul surge no corredor. Assim que seus olhos se encontram com os meus, corre em minha direção. Me jogo para seus braços, sentindo toda paz que preciso.
—Bella, amor, seu que está assustada. E tudo que eu mais quero agora é ficar com você. Mas precisa ir com Alice. O sanguessuga ainda está vivo. Precisamos de informações. E não vai ser bonito. -Explica, segurando meus rosto com suas mãos quentes e olhando em meus olhos.
—Eu não vou, não quero ficar longe de você. Não agora. -Agarro seus ombros com força, ele fecha seus olhos, unindo nossas testas e misturando nossas respirações.
—Alice, você pode ficar com Bella aqui dentro até terminamos? -Questiona Paul, enfim abrindo seus olhos. De canto de olho vejo a vampira assentir. Ele agradece baixinho, beijando meus lábios levemente e se distanciando.
Enquanto meu lobo se afasta, vejo suas mãos tremendo. Ele está segurando sua raiva e sei que faz isso por mim. Suspiro audivelmente.
—Vem, Bella. Isso vai demorar.

XXX

—Acabou. Ele não quis nos contar nada. -Paul anuncia, entrando no quarto com uma expressão frustrada e cansada.
—Ele não vai mais voltar, ao menos. -Afirmo aliviada, me erguendo da cama e unindo nossas mãos. -São apenas lembranças agora. -Peço, ele assente. Alice sai do quarto rapidamente e então Paul enlaça minha cintura, capturando meus lábios em um beijo afoito. Certificando-se que eu estou realmente ali. -Vem, vamos para casa. -Consigo dizer quando nos separamos.
Com Paul a meu lado, agarrando firmemente em minha mão, saio do quarto, cruzando o corredor e atravessando a sala destruída pela recente luta.
Assim que piso para fora da cabana, o cheiro doce da fumaça entra por meu nariz, causando um forte enjôo. O crepitar da fogueira faz com que eu me lembre da risada debochada de meu raptor. Um calafrio percorre meu copo, fazendo com que Paul passe seu braço por minha cintura.
Carlisle e Esme se aproximam, tentando me distrair com um pouco de conversa. Emmett acena de longe, me oferecendo um de seus enormes sorrisos.
—Vá para casa, Bella. Precisa descansar. -Carlisle fala pousando sua mão em meu ombro.
Antes de ir, Esme me abraça, deixando um suave beijo em minha bochecha. Ela pede que eu vá visita-la e então se afasta junto a Carlisle.
—Meu carro está na estrada, depois da trilha. Consegue andar um pouco? -Pergunta, eu assinto em resposta.
Antes de irmos ainda recebo um abraço forte de Jake e algumas palavras de Sam. Agradeço a Alice e Jasper pela ajuda e logo eles se vão junto a Emmett. A alcatéia se volta para a floresta, sumindo de nosso campo de visão em seguida. Jake é o único que fica para nos acompanhar.
Entramos na floresta, seguindo pela trilha nos espaçamentos das árvores. Paul me sustenta, evitando muitas vezes que eu caia de rosto no chão. Meu corpo está trêmulo e fraco, afinal passei toda a tarde e grande parte da noite fora. Sue havia ligado para meu pai avisando que Leah e eu tínhamos saído e chegaríamos tarde, então eu iria dormir por lá. Como meu pai acreditou nisso é um mistério.
Uma hora depois enfim deixamos as árvores para trás. A noite escura e fria de Forks já começava a me assustar. Contudo assim que chegamos perto do carro estacamos. Edward Cullen se apóia no capô da caminhonete. Seu rosto está sério. Não deixa passar nenhuma emoção.
—Temos assuntos a tratar. -Sua voz chega até nós, Paul automaticamente se põe em minha frente. -Vai gostar de me ouvir.


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Notas finais do capítulo

É isso, nos despedimos do nem tão amado Jack Ryder. Mas será que acabou? A volta do Edward diz que com certeza não.
Espero que tenham gostado. Me contem o que acharam nos comentários, quero ver vcs por lá.
Beijão amores, até o próximo *-*