Pauella escrita por Ana Slytherin, Angela Black


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR LEIAM AS NOTAS!!! POR FAVOR LEIAM AS NOTAS!!! POR FAVOR LEIAM AS NOTAS!!!
Primeiramente quero pedir milhares de desculpas a todas as minhas leitoras e leitores. Nunca foi minha intenção ficar sem postar Pauella. Contudo como o mundo é uma coisa terrivelmente cruel fiquei e ainda estou sem internet. Hoje só estou postando pois estou na casa da minha tia. Sei que falhei com vocês e por isso peço perdão. Espero que continuem acompanhando Pauella, vocês são muito importantes para o caminhar dessa fic é eu fiquei tão mal quanto vocês sem posta-la. Agradeço a todas (os) que continuam comigo nessa jornada. Ainda teremos muita coisa pela frente.
Aproveitem o capítulo, ele está fresquinho.
Amo vocês ♥



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10º Capítulo
(POV Paul Lahote)
Reviro os olhos ao encarar a tevê da sala onde passa uma série adolescente extremamente sem sentido. Não sei como Sophie gosta dessas coisas. Os lobisomens nem ser quer parecem reais. Eu e os garotos somos mais bonitos, sem dúvida. Aposto que minha irmã é apaixonada por eles. Bufo com esse pensamento.
Me estico no sofá e vislumbro uma movimentação no jardim. Me levanto rapidamente indo em direção á janela, arregalou os olhos ao chegar lá. O menino Clearwater está parado no jardim com um caderno na mão, seu corpo todo treme e em seu rosto uma clara careta de dor.
O pessoal da matilha já estava de olho nele a um bom tempo. Sua irmã disse que ele havia revelado sinais. Já sabíamos que iria acontecer uma hora ou outra, afinal ele tem o sangue dos quileutes, contudo ele ainda é jovem, sua transformação deveria demorar mais um pouco.
Vou em direção a porta, abrindo violentamente mas tomando cuidado para não chamar a atenção de Sophie, que está em seu quarto. Ela tinha me avisado que um garoto viria para devolver o caderno, eu só não imaginava que seria o Clearwater.
Assim que piso fora da casa o garoto me encara, vejo o pedido de socorro silencioso que ele faz com o olhar, o medo e a confusão transparecendo em seu rosto. Puxo o celular do bolso já discando o número de Sam.
—Você precisa vir. O garoto Clearwater tá aqui em casa. E ele vai se transformar.
—Chego em um minuto. Tente acalma-lo e o leve para o quintal de trás.
Sam encerra a chamada ao mesmo passo que eu chego ao lado do menino.
—Hey, garoto! -Coloco minha mão em seu ombro e sinto sua alta temperatura através das blusa. -Não sei se sabe, mas me chamo Paul. Eu sei que está sendo difícil, mas você tem que se acalmar. Vem comigo!
Ele nem se quer protesta quando eu começo a puxa-lo em direção ao quintal traseiro. A todo momento seu rosto expressa caretas de dor, sei que isso significa seu corpo se adequando a transformação. Os ossos estão se fortalecendo e crescendo. A dor que isso causa é tremenda.
—Seu nome é Seth, certo? -Ele assente levemente assim que chegamos no quintal. -Tá legal, Seth. Você conhece as lendas da tribo? -Ele me dá outro aceno. -Ótimo, isso facilita muita coisa. Você acredita em alguma delas?
—Sim, eu... -Ele umedece os lábios com dificuldade. -Eu cresci ouvindo elas.
—Então, garoto, não tem jeito fácil de falar isso. As lendas são reais. Eu sei que é difícil de acreditar, mas nesse exato momento você está se tornando um lobo.
Assim que termino de falar Sam aparece junto com Jacob, Jared e Embry. Leah e Quil estavam fazendo ronda. Logo agora que precisávamos muito dela.
A expressão de Seth não se alterou quando eu contei sobre a transformação, isso me fez duvidar de que ele tivesse acreditado.
—Ei, Seth. Acredito que Paul já explicou o que está acontecendo. Todos nós que estamos aqui já passamos por isso. -Sam começa.
—Sabemos o quanto está doendo agora. -Embry diz fazendo uma careta, claramente lembrando de sua recente transformação.
—A primeira transformação é a pior, mas isso vai passar assim que seu corpo terminar de se adaptar. -Jacob fala usando um tom tranquilizador.
—Preciso que preste atenção em tudo o que vou falar. Consegue fazer isso? -Sam pergunta e Seth concorda levemente. -Você terá uma nova vida agora, uma nova responsabilidade. Ela é muito importante e pode ser muito difícil se você lutar contra ela. Isso tudo só se tornará um fardo se você quiser. Pense que a partir de agora você é um quileute mais do que nunca. Você é um guardião das nossas terras. E eu conto com você para proteger os nossos.
Sam encara Seth com seriedade, o mais novo automaticamente abaixa a cabeça, isso é um sinal de que o lobo reconheceu seu alfa. Sua transformação está muito próxima. De repente ele fecha os olhos com força, sua expressão de dor é angustiante. Seu corpo esquenta ainda mais fazendo com que um leve vapor saia de seus poros. Sua respiração fica pesada.
—Paul? O que tá acontecendo? -Escuto a voz de Sophie e me viro abruptamente, tinha me esquecido de que ela estava em casa.
—Sophie, por favor, não posso te explicar nada agora, entre e eu já vou falar com você. -Digo tenso, uso um tom de voz autoritário.
—O que vocês estão fazendo com Seth?
—Agora não, Sophie!
—O que vocês querem com ele?
—Sophie, entra agora! -Grito assim que vejo Seth começar a tremer violentamente. Minha discussão com Sophie foi a gota d'água para seu lobo, ele abre os olhos e então se transforma.
XXX
Por um momento tudo parou, foi a verdadeira paz antes do caos. O lobo cor de areia encara tudo, amedrontado. Até seu olhar cair em algo atrás de mim. Viro levemente minha cabeça para o lado e vejo Sophie encolhida no chão, seu olhar está no mais novo lobo da alcatéia, contudo ela não parece com medo. Volto a olhar para frente, Seth continua paralisado, mas agora olhando com adoração para minha irmã. Isso só podia significar uma coisa... E eu definitivamente não gostava do que era.
O lobo cor de areia sai de sua bolha, olha para todos a sua volta e se vira, correndo em direção á floresta que fica atrás da casa.
—Jacob, venha comigo. Seth precisa de ajuda, ele deve estar confuso e precisamos explicar umas coisas a ele. -Sam começa a distribuir ordens seriamente. Jacob assente. -Embry, procure Leah e diga tudo o que aconteceu. Paul?
—Sim?
—Acho que você é a melhor pessoa pra ficar e explicar.
XXX
—Ei, como está se sentindo com todas as novidades? -Pergunto me sentando ao lado de Sophie já dentro de casa. Ela está encolhida no sofá com uma xícara de chocolate quente que eu preparei na mão direita. Ao conversar com ela tento ser o mais gentil possível.
—Confusa e um pouco traída. -Ela fala e ergo minha sobrancelha em questionamento. -Você é um lobo super legal e nunca me disse nada.
—Eu não podia, isso faz parte dos segredos da tribo. Apesar de todos saberem das lendas, acham que não passam disso: De lendas. E outra que eu também queria te proteger desse mundo louco que eu vivo. -Eu pauso. -Uma pena que não tenha dado muito certo.
—E por que agora eu posso saber do segredo? -Pergunta tomando um gole de seu chocolate logo em seguida.
—Acho um pouco difícil desver o episódio de hoje a tarde. -Ela revira os olhos.
—Vocês poderiam fingir que nada tinha acontecido. Eu iria pensar que enlouqueci e acabaria esquecendo tudo.
—De verdade, você sabe que não é esse tipo de pessoa. Iria ficar me enchendo até descobrir algo. Assim foi melhor. Polpou minha paciência. -Ela bufa e solto uma pequena risada. -Tenho que ir até a Bella, acha que consegue ficar sozinha?
—Claro que consigo, não sou um bebê.
—É, você realmente não ficou traumatizada com nada de hoje. E eu aqui todo preocupado. -Meneio minha cabeça, indo em direção á mesinha de centro e pescando dali a chave do carro.
—Posso fazer mais uma pergunta? -Sophie questiona assim que coloco a mão na maçaneta. Eu assinto.
—Bella sabe?
—Sim. -Respondo simplesmente.
—Por que você pôde contar a ela? -Pergunta pousando a xícara na mesinha. -É só curiosidade, não tô com ciúmes.
—Assunto para outra hora, tchau! -Saio de casa escutando ela bufar. Ainda é muito cedo para ela saber do imprinting.
XXX
(POV Bella Swan)

—Quais são as novidades de La Push? -Pergunto ao mesmo tempo que frito o bife acebolado.
—Seth entrou para alcatéia e de quebra teve um imprinting pela minha irmã. Típico drama quileute.
—Uou, quando eu perguntei não imaginava que houvesse de fato uma novidade. -Brinco desligando o fogo.
—Apesar de já sabermos que isso aconteceria não imaginávamos que seria tão cedo. -Paul diz.
Ao virar pra frente encontro Paul roubando uma batata frita da travessa. Jogo um olhar reprendedor e ele apenas sorri mandando um beijo no ar. Reviro os olhos.
—Sabe, Paul... -Começo a falar ao mesmo que viro para o fogão e volto minha atenção para o molho de tomate. -Meu pai te chamou para jantar aqui em casa amanhã. Pra ele te conhecer oficialmente.
—E por que você só me avisou faltando um dia pra isso acontecer?!?! -Pergunta, eu volto a me virar e o encontro de olhos extremamente arregalados.
—Uma pequena vingança por você ter feito o mesmo no seu aniversário. -Ele me olha indignado. -Brincadeira, eu só soube hoje. E não é como se você tivesse que se preparar muito.
—Tá brincando? Eu que tenho dar uma boa impressão, ou então é capaz do xerife me matar. -Vejo sua mão indo em direção á travessa de fritas e dou um leve tapinha, tirando a mesma de perto dele logo em seguida.
—Ah, para. Você fugiria antes dele sequer dar um passo. -Chego perto de Paul e enlaço seus braços em sua cintura. -Relaxe, amor. Vai dar tudo certo.
XXX
Assim que termino de escovar meus cabelos escuto o som da campainha se espalhando pela casa. Dou uma última olhada no espelho e aprovo o que vejo. Estou com uma calça verde musgo e um suéter azul escuro, quase preto, e no pé All Star branco. Desde que comecei a namorar Paul meu rosto se tornou mais corado e meus cabelos ganharam mais cor, é como se toda vida que eu precisava viesse de Paul. Desperto ao ouvir mais uma vez o som da campainha.
Corro em direção á saída e quase tropeço ao chegar no fim da escada, contudo consigo chegar viva na porta. Assim que abro dou de cara com Paul prestes a tocar novamente a campainha.
—Achei que tivesse chegado cedo demais. -Paul diz me abraçando e depositando um beijo em meus cabelos.
—Naah, eu que demorei demais na frente do espelho. -Levanto minha cabeça e colo minha boca na de Paul, ele coloca suas mãos na minha cintura e me puxa para mais perto, dou leves puxadas em seus cabelos, sinto ele sorrir ainda com a boca na minha. Eu me afasto para recuperar o ar, ele dá uma leve mordida em minha bochecha e depois beija. -Entre, meu pai tá no banho.
Puxo Paul pelas mãos e fecho a porta, indo em seguida para a sala e me sentando junto a Paul.
XXX
—Pai, esse é Paul. -Apresento assim que Charlie entra na sala. -Paul esse é Charlie, meu pai.
—É um prazer, xerife. -Paul diz indo em direção á meu pai com a mão estendida.
—O prazer é meu, rapaz. -Charlie aceita a mão estendida e aperta. -Me chame só de Charlie.
XXX
—Nem consigo imaginar de quem Bella puxou seus dons de culinária, afinal eu e Renné somos péssimos com tudo que envolva fogo. -Meu pai fala, reviro os olhos ao ouvir a risada de Paul junto com a de meu pai. Corto um pedaço do frango assado e levo até a boca.
—Isso está realmente gostoso, Bella. -Coro assim que Paul termina de falar.
—Obrigada, fiz tudo na pressa, fico bem aliviada que tenha dado certo.
—Mas então, Paul, a quanto tempo conhece Bella. -Charlie pergunta assim que abaixa a lata de cerveja.
—A bem menos tempo do que eu queria, eu sempre ouvia Jake falando dela mas nunca tinha a conhecido de fato. -Paul sorria para mim enquanto falava. -Me surpreendi muito ao conhecê-la melhor, na verdade.
XXX
—Charlie, eu não sei muito como fazer esse tipo de coisa, mas eu gostaria de pedir para o senhor deixar com que eu namore com Bella. -Paul começa assim que sentamos no sofá da sala.
—Sabe, garoto, quando Bella disse que tinha um novo amigo eu fiquei extremamente preocupado, ela tinha acabado de sair de um péssimo relacionamento e eu não queria que ela se machucasse mais. -Charlie começa, Paul direciona seu olhar para mim e eu sorrio levemente. -Porém, assim que eu notei a felicidade de Bella quando ela voltava para casa dos passeios que faziam eu me dei ao luxo de relaxar. A faça feliz, garoto. Isso bastará. Continue a fazer ela sorrir como você faz.
—Eu vou cuidar dela. -Paul declara de peito estufado.
—Assim espero, na verdade exijo. -Meu pai liga a tevê. -E ah, eu agradeceria se você quebrasse a cara do Cullen por mim.
XXX
—Não acredito que ele perdeu essa! -Paul exclama com os olhos vidrados na televisão, ele e Charlie assistiam a um jogo de basquete.
—É, parece que está me devendo um engradado de cerveja, rapaz. -Meu pai diz risonho sobre a aposta feita entre eles.
—O jogo ainda não acabou, xerife.
XXX
—A noite foi melhor do que eu imaginava. -Paul diz me abraçando e se encostando no carro.
—Charlie gostou de você. -Falo sorrindo.
—É maravilhoso saber disso, não vou precisar fugir. -Ele solta uma risada anasalada, eu o puxo para mais perto e encosto minha cabeça no ombro dele. -Eu te amo.
—Eu te amo. -Dou um beijo no pescoço dele. -Obrigada por existir.
—Obrigado por se minha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Gostaram? Odiaram?? O que será que vem no próximo??
Peço novamente desculpas.
Nos vemos nos comentários.