Hasta Morir escrita por Ducta


Capítulo 11
A falha no plano; a quebra da promessa




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Uma semana depois

POV Nico

 

-Meu filho, chegou à hora. Preciso de você no píer. – Foi à única coisa que Hades disse e logo em seguida eu acordei.

Ao meu lado, Angie acordara também. Eram pouco mais de três e quarenta da manhã. Em silêncio nos levantamos e nos vestimos. Percy estava parado na porta da sala, totalmente vestido e com um pedaço de papel nas mãos. Sua expressão era de pura aflição.

-Que foi Percy? – Angie perguntou.

-“Não se preocupe comigo, nos veremos logo. Annabeth” – Ele recitou sem levantar o papel. – O que será que está acontecendo com ela?

-Não sei, mas nós temos que ir. – Angie disse sem olhar nos olhos de Percy. Ela parecia constrangida.

-Você sabe de alguma coisa Angie? – Eu perguntei.

-Nada que eu deva contar – Ela disse abrindo a porta e tomando a dianteira.

Fomos em direção ao píer em um silêncio mortal. Percy ainda segurando o papel, Angie brincando com seu canivete, eu com as mãos no bolso.

Os grupos foram chegando aos poucos até que todos os semideuses que estavam no mirante estavam lá de novo. Menos a Annabeth.

Ela tinha estado estranha a semana toda e noite passada Percy a encontrou chorando na área da piscina. Aquilo não era o normal de Annabeth de jeito nenhum e aquilo estava afetando Percy, Angie e a mim de uma maneira incrível.

Alguns minutos depois todos os deuses olimpianos e os deuses menores estavam lá, em sua forma humana. Zeus, Poseidon, Hades, Atena, Ares, Hefesto, Artemis e Apolo tinham expressões vazias. Eles poderiam estar sentindo qualquer coisa, mas nós nunca saberíamos o que. Hera, Afrodite, Hermes e Dionísio expressavam ansiedade, talvez até medo. Os semideuses em maioria tinham a mesma expressão.

Não precisamos esperar muito até um grupo grande se aproximar. Na linha de frente eu reconheci os titãs - da esquerda pra direita: Oceanus, Febe, Céos, Mnemosine, Créos, Témis, Cronos, Reia, Pontos, Tétis, Hipérion, Téia e Jápeto – Todos vestidos com jeans, camisetas e armaduras e expressões decididas, parecendo adolescentes valentões do colegial. Eles pararam a pouco mais de 15 metros do nosso grupo e a linha de trás passou a frente. Só podiam ser os deuses primordiais. A julgar pela aparência e pela cor das roupas, eu tentei decifrar quem eram – da direita pra esquerda: Ananke, Caos, Chronos, Érebo, Eros, Éter, Euríbia, Eurínome, Fanes, Gaia, Hemera, Nix, Ofion, Óreas, Ourea, Physis, Pontos, Tálassa, Tártaro e Urano – Eles estavam todos com roupas de festa, todos sem armadura e com expressões entediadas.

Antes que alguém de ambas as partes pudesse dizer alguma coisa, Angie se adiantou um pouco e olhou pela fresta que separava os corpos de Cronos e Reia.

-ANNABETH, SAI DAÍ E OLHA PRA MIM! –ela gritou fazendo todos ficarem mais chocados do que já estavam. Percy com certeza era o pior.

Então, aconteceu. Annabeth saiu da brecha entre Cronos e Reia, estava vestida como os outros titãs menos a expressão, ela estava com um misto de confiança, petulância, assustada e quase chorosa no rosto.

-Feliz agora? – Annabeth perguntou com um tom de voz de pura indiferença.

-Não. – Percy disse ao meu lado, seus olhos cheios de lágrimas.

Angie continuou olhando nos olhos de Annabeth, parecia estar se certificando de algo. Annabeth por sua vez procurou algo atrás de Angie e eu vi seu olhar vacilar quando encontrou o de Percy.

Ele começou a andar e parou bem uns 3 metros a frente de Angie.

-Annabeth o que você fez?

- Estou fazendo o que é certo.

-Certo pra quem? Pra você só se for, sua vadia de duas caras! – Uma garota que eu não conhecia gritou atrás de mim, mas quando ela fez questão de andar, Clarisse puxou sua blusa.

-Cala essa boca, Rafaela.

-Eu esperava que qualquer um aqui fosse nos trair. Mas não você. Você nunca. – Percy lamentou. O olhar de Annabeth continuou a vacilar e lágrimas encheram seus olhos como haviam enchido os deles.

-Ninguém aposta no óbvio – Ela disse olhando pra Angie agora.

Angie olhou pra baixo e evitou Percy, eu, Annabeth e seu pai enquanto voltava a ficar do meu lado.

-Chega de lamúrias. – Cronos disse tomando a frente – Nós estamos aqui por um propósito.

-Posso perguntar por que vocês estão com armaduras e espadas? Vocês não são titãs todo-poderosos afinal? – Eu perguntei impetulante.

-Somos, mas decidimos dar a vocês uma chance de sobrevivência. – Ele disse sorrindo. – Isso mesmo minha querida Atena, nós vamos duelar.

-Não me dirija à palavra. – a deusa da sabedoria rebateu sem modificar sua expressão.

-Quem vai ser o primeiro? – Reia perguntou, mas Annabeth tomou a frente mais uma vez, só que com uma espada numa mão e sua faca na outra.

-Eu. – Angie respondeu e foi de encontro a Annabeth transformando seu canivete em espada.

 

POV Angie

 

Desafiar Annabeth pra um duelo já seria muita insanidade da minha parte, mas agora ela estava do lado do inimigo e parecia bem com isso. Eu devia ter perdido totalmente o meu juízo. Mas eu sentia que era o certo a fazer e assim eu fiz.

Ela nem esperou eu me preparar para o primeiro golpe e já começou a atacar. Instantaneamente meus instintos de batalha tomaram conta de mim e eu desviei, revidei, defendi e ataquei. Mas não era tão fácil se livrar de Annabeth ainda mais quando ela tinha duas lâminas nas mãos. Até que eu durei mais do que nosso último duelo. Eu senti uma rajada de vento bater em meu rosto e isso me deu forças pra fazer a espada de Annabeth cair fora de seu alcance, pena que eu me dei por vencedora cedo demais.

Com um golpe rápido Annabeth aproximou nossos corpos, me segurou com um braço e enfiou sua faca em minha perna sem dó nenhuma. Eu podia sentir a faca dela abrindo uma cratera em minha perna e o sangue escorrendo por minha perna. Era uma dor terrível; eu gritei, mal podendo sustentar meu peso.

-Os titãs estão fracos pra lutar com seus próprios poderes e os deuses primordiais não querem fazer parte da briga. Os Olimpianos só vão ter uma chance contra os titãs, mas pra isso, os titãs precisam estar cansados. Esse é o trabalho dos semideuses, cansarem os titãs. Não se preocupe você vai sobreviver pra poder me matar. Agora finja que desmaiou pra eu não ter que te matar. – Annabeth disse de um fôlego em meu ouvido. – E puxou sua faca.

Não sei nem porque, mas eu fiz o que ela mandou.

-Angie! – Eu ouvi Nico gritar e segundos depois eu já estava no colo dele. – Você tá bem?

-Estou, mas vou abrir uma cratera duas vezes maior e mais dolorida na cara dela! – Eu disse enquanto ele me largava no chão alguns semideuses por volta dos 13 anos vinham cuidar do meu ferimento.

Eu pensei por um segundo, se Annabeth estava certa, aquela era nossa única chance.

Enquanto Percy e Nico lutavam – eu não vi com quem – eu contei a meu pai e a Hermes tudo o que Annabeth havia me dito, mas como se a idéia fosse minha.

Hermes contou aos deuses que aprovaram a idéia por que Atena achou que daria certo.

Todos os semideuses lutaram até cair. Nenhum havia morrido só alguns que haviam se ferido gravemente.

Eu tentei encara um segundo round, mas Mnemosineme colocou em nocout em pouco tempo.

-Você não está conseguindo andar, como espera desviar a espada de uma titaniade? – Nico perguntou enquanto limpava o sangue do corte bem profundo em seu braço. Eu ele e Percy haviamos renegado nectar e ambrósia pra deixar pros feridos mais gravemente.

Annabeth tomou a frente e Percy também, mas ele baixou a espada quando se aproximou dela.

-Com você eu não posso. – Ele disse e eu vi seu olhar ir pra aliança dourada na mão esquerda dela. Logo depois ele deu as costas.

-Mas eu posso! – Rafaela, a semideusa que gritara pra Annabeth disse tomando a frente pra sua 3ª rodada, não podia negar que ela era rápida e bem preparada e pelo seu modo, eu deduzia que ela era filha de Ares.

Sim, ela podia com Annabeth. Mas Annabeth era melhor e esfaqueou Rafaela no toráx como fez em minha perna.

-Eu sempre achei que ela fosse preparada pra matar. Mas nunca podia imaginar que ela podia ser uma assassina. – Nico disse olhando Rafaela ser carregada de volta.

-Ela não é assassina. Se ela quisesse ela tinha me matado e matado Rafaela. Aquela lâmina dela é o terror. – Eu disse olhando pro meu ferimento.

-Foi essa a faca que matou Luke Castellan.

-Ela é amaldiçoada, acredite. – Eu disse.

-Porque você acha isso?

-O vento cura qualquer ferimento meu como a água cura qualquer ferimento do Percy. Mas olha isso. – Eu abri a palma da minha mão em cima do meu ferimento e invoquei um pouco do vento dentro de mim, mas nada aconteceu.

-Tenta um pouco de ambrósia. – Ele disse.

-Não. Eu sou uma heróina afinal de contas, quero ir pro mundo inferior com todos os ferimentos que eu consegir nessa briga abertos!

-Você é estranha.

 

Quando o dia começou a nascer tudo parecia estar dando certo, alguns titãs haviam começado a ofegar e isso deu aos semideuses um novo fôlego. Nós só não contávamos com a falha no plano, uma surpresa mais que desagrável pra gente.

- Nós vamos fazer parte da briga agora – disse o homem de terno azul que eu tinha visto aqui no piér com Annabeth semana passada, Urano.

Todos os deuses primordiais estenderam as palmas de suas mãos em nossa direção. Da nossa e da dos titãs. Eu tive uma fração de segundo pra perceber o que eles iam fazer, mas não fui a única a perceber.

-CORRAM! – Atena gritou.

E depois disso reinou o caos.

Semideuses, deuses e titãs correram em todas as direções levando fios elétricos, destruindo carros, casas, prédios e tudo que estivesse no caminho. Nico pegou minha mão e nós corremos atrás de Percy em direção ao centro da cidade.

-Pra onde a gente vai? – Nico perguntou aos gritos quando um fio elétrico explodiu atrás de nós.

-Primeiro de tudo, vamos sair do caminho! – Percy respondeu ainda correndo a nossa frente.

Nós não éramos os únicos a correr agora, a cidade inteira corria desesperada pelas ruas enquanto casas e prédios e tudo começou a pegar fogo, pro obra dos deuses primordiais.

Flechas começaram a voar acima de nossas cabeças, luzes de todas as cores estavam por todas as partes - agora eram os deuses olimpianos.

-Mas que diabos eles estão fazendo? – Eu gritei quando vi o que eles estavam fazendo. – Nós vamos morrer se eles não pararem com isso!

-Nós temos que fazê-los parar. – Percy disse olhando a toda volta.

Nós passamos a manhã toda correndo de um lado pro outro da cidade pedindo, implorando pros deuses pararem de contra atacar, reservar seus poderes. Mas pra nossa sorte, Zeus era teiomoso.

-Se nós não pararmos de nos defender, pereceremos!

-Talvez sim, talvez não! Nos deixe tentar pegar as rédeas da situação! – Eu pedi sem nem imaginar o porque eu abri minha boca. Não tinha a menor idéia do que faríamos pra contornar aquela situação caótica.

-E como você faria isso, pequena? – Zeus perguntou atirando mais um raio.

-Ah... – eu comecei mas fui interrompida por Percy e Nico que começaram a falar juntos. Eu não estava entendo uma palavra do que eles diziam então eu comecei a sair de fininho e virei a esquina mais próxima.

-Preciso pensar! Preciso pensar! – eu disse a mim mesma sentando no chão.

-Essa não é a sua maior habilidade se me permite dizer. – Annabeth disse se sentando ao meu lado.

-Que você está fazendo aqui?

-Você e todo mundo estão com raiva de mim e com razão. Mas você não tem idéia de como eu me senti quando olhei o Percy. Eu...

-Eu não quero saber, a errada aqui é você. – Eu disse me levantando.

-Angie espera!  - ela disse me puxando pelo braço.

-Só vou esperar se você me explicar o que tá acontecendo.

-Eu não posso!

-Então eu não posso ficar. – eu virei as costas, mas uma pergunta me veio a cabeça – ser indestrutível é bom?

-É inacreditável, todas as minhas habilidades parecem se multiplicar. – Ela disse quase sorrindo.

-OK. Volta pro seus amigos, eles vão sentir sua falta. – dessa vez, eu dei as costas a Annabeth.

-Eu vou pensar em um jeito de nos salvar. Mas por enquanto, fique e mantenha todo mundo longe do lado norte da cidade, os titãs estão lá e vão matar qualquer um que for pra lá.– Ela gritou, mas eu não fiz questão de olhar.

“Porque tem alguma coisa lá que ela quer esconder de mim.” – disse uma voz dentro da minha cabeça.

-Não! Pensa Angie! Nada de conclusões precipitadas! – eu disse a mim mesma.

Mas eu não conseguia pensar em nada mais. Minha curiosidade começou a me corrorer, eu precisava ver o que era.

-Mas pelo sim e pelo não... – eu comecei a pensar sozinha.

Minutos depois eu estava entrando no mundo inferior pela passagem que Nico abrira em seu estacionamento. Hades não está “em casa” mas mesmo assim, eu não posso demorar.

Eu parei na beira do rio styx para tomar um – e talvez último - fôlego. Eu já escolhera meu ponto fraco – o primeiro osso da minha espinha dorsal. Não era um lugar supostamente seguro, mas entenda, foi escolhido enquanto eu corria.

-Você de novo? – Eu já conhecia aquela voz, era Aquiles.

-Eu preciso fazer isso.

-Isso não é brincadeira.

-Eu sei. Eu só quero ter certeza que vou poder cumprir uma promessa.

-Então boa sorte.

Eu tirei minha armadura e eu entrei no rio. Eu tentei me manter em pé, mas a dor era insuportável e ela se multiplicava por 50 na minha perna machucada. Logo, eu já estava submersa. A dor aumentou quando o desespero bateu, eu não conseguia respirar, não conseguia pensar em como sair dali, até que eu olhei pra cima. Nico estava lá no píer, olhando pra mim com um sorriso lindo no rosto.

-Angie Viatchelli vem, segura minha mão, você já nadou demais! – ele disse estendendo a mão pra mim.

Então era isso, eu sou Angie Viatchelli e me afoguei de uma forma muita estúpida quando pulei do píer. Eu segurei na mão de Nico e ele me puxou pra fora da água.

Quando eu abri meus olhos eu estava deitada de bruços na areia, a dor diminuindo pouco a pouco. Eu me levantei e olhei pra Aquiles.

-Cuidado com seu ponto fraco.

-Eu terei.

-Adeus?

-Acho que agora sim.

Eu vesti minha armadura, peguei minha espada e saí dali me sentindo muito melhor do que já me senti na vida em termos de vitalidade.

Fui direto pra parte norte da cidade. Mas Annabeth estava lá e estava acompanhada de Nico.

-Angie pra onde você vai? – Ele perguntou

-Pro norte.

-Não vai, por favor! – Annabeth implorou, mas eu não dei ouvidos.

-Não tente me impedir Nico. – eu disse.

-Sua promessa, Angie. – ele disse.

-Eu me lembro dela, pode deixar. Agora me dá licença. – eu disse e forcei a passagem.

Tinha uma linha de energia no chão logo atrás de Nico. Aquele era o “limite”. Eu me supri de coragem e atravessei a linha.

 

POV Nico.

 

Quando Angie atravessou aquela linha, meu ar sumiu dos pulmões. Mas foi àtoa, nada aconteceu. Mas isso não aliviou a preocupação de Annabeth.

Quando eu tentei passar da linha de energia eu fui impedido por uma parede invisível.

-Você foi avisada de que morreria se entrasse aqui. – Uma das titâniades, Febe disse indo em direção a Angie sem nenhuma arma, mas com um sorriso que podia gelar a espinha de tanta maldade que continha.

Eu comecei a bater na barreira invisível e fui ajudado por Annabeth, mas não obtivemos sucesso.

Quando eu levantei meu olhar, lá estava uma mulher com pelo menos  3 metros de altura, vestido de seda amarelo e os olhos totalmente brancos.

A titã saiu do caminho quando a deusa primordial estendeu as palmas das mãos na direção de Angie.

Em uma fração de segundo depois, Angie estava levando um choque tão forte que eu mal podia olhar. O seu grito atravessou minha alma abrindo um buraco enorme dentro de mim, me impedindo de respirar. Quando a luz diminuiu, Angie estava caída de bruços com vários e feios ferimentos, mas o pior era o sangue que escorria por sua boca. Ela não estava se mexendo. E isso só aumentava meu pânico, eu bati na barreira e tentei passá-la, precisava socorrê-la, precisava!

-Nico não! – Annabeth disse me forçando a olhar pra ela. – Acabou pra ela.

-NÃO ACABOU! NÃO PODE! ELA ME PROMETEU! ANGIE LEVANTA AGORA! ANGIE!

-Nico, vem vamos sair daqui! – ela tentava me arrastar, mas eu não conseguia me mover.

Então Percy apareceu, mas não olhou Annabeth em momento algum.

-Que foi? – ele perguntou assustado

Eu apontei pra Angie com a cabeça.

-Não, Angie não!!!!!! – ele exclamou socando a barreira como eu fiz.

-Acabou, não tinha como ela sobreviver a isso. Agora vamos sair daqui! – Annabeth disse.

Percy sumui de vista de novo e Annabeth foi em seu encalço. Eu fiquei lá sentado de frente pra barreira, olhando o corpo de Angie.

-Pai, eu sei que esse não é um bom momento pra pedir alguma coisa, mas assim que der, mande a Angie pra um lugar bom no mundo inferior, por mim. – eu pedi, com plena consciência que ele podia me ouvir.

Eu sequei minhas lágrimas e jurei a mim mesmo que mataria – mesmo a deusa sendo indestrutível -, eu arrumaria um jeito de matar Hemera!


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM POR FAVOR. No final vai dar tudo certo.



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