Origins of the Force: Jedi and Sith escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 1
Prólogo: Ava


Notas iniciais do capítulo


A foto abaixo é da nossa primeira protagonista : Ava ( se pronuncia Eiva). No futuro será Ava Skywalker.

Ela só tem 6 anos na história, mas tem um futuro muito próspero e importante.

A fanfic será narrada em primeira pessoa.

Por ela e o outro protagonista.

É só um prólogo por isso aviso que está pequeno.

Para esclarecer essa fanfic se passa milhares de anos antes de Ameaça Fantasma.

E nessa época ninguém conhecia a Força. Ainda não existiam Jedi ou Sith apenas seres vivos normais.



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Assisto o amanhecer com tristeza, nunca gostei dos dias prefiro as noites, não sei porquê mas me sinto bem ao olhar para o céu estrelado como se de repente tudo fizesse sentido.

Como se eu pertencesse além das estrelas

Loucura eu sei, mas não consigo explicar essa sensação nada lógica.

Meu nome é Ava, se pronuncia Eiva, nome estranho eu sei, mas não fui que escolhi e infelizmente também não foram os meus pais porque eu sou órfã.

Sou ignorada por isso, isso quando não sou perseguida e para piorar também tem a minha aparência física, aqui em Allyndea a maioria dos humanos tem pele morena devido ao clima litorâneo do planeta.

Já eu sou uma humana de pele branca, cabelos loiros e olhos castanhos, esse tipo de aparência é muito rara e somando isso ao fato de que eu sou a única garota que mexe com pilotagem e droids.

Resumindo todos me acham estranha e ninguém me respeita.

Durante o dia eu sou apenas Ava a Órfã de 6 anos, mas a noite sinto que sou exatamente o oposto, me sinto especial e me enche de esperança.

Suspirei fechando os olhos e sentindo o gosto de falsa liberdade pelos últimos minutos.

Como sabia a manhã não foi nenhum um pouco piedosa, o sol forte berrava sua presença em meu rosto e os outros órfãos já tinham acordado fazendo um barulho insuportável.

Mais um dia inútil pela frente : O que devo fazer? Não tenho ninguém, Só o meu amigo Ewok chamado uyket​,apesar de não ser humano, é a única criatura amigável que me trata bem.

Eu levanto a contra-gosto e desço até a oficina de droids do orfanato, aqui eu sou a única garota.

—Uma corrida de pods está próxima, então você tem trabalho triplicado hoje. E tente ser mais rápida.

Foi o chefe Cool falando, ele é um ser grande e azul com asas pode parecer mau, mas acredito que ele...

Ah um Myrarto não pode ser tão ruim como aparenta.

Eu comecei a pegar as peças no estoque, para construir um poder de corrida. É muito divertido mas também me deixa triste.

O Porquê?

O meu maior sonho é participar de uma corrida dessas, mas eu não posso.

As corridas aqui em Allyndea são extremamente perigosas, os pods tem que passar por túneis num oceano profundo e encarar criaturas marinhas perigosas que ficam o tempo todo tentando matar os competidores.

Sim os competidores, porque fêmeas de qualquer espécie são proibidas legalmente de participar, o que só me faz querer mais ainda pilotar um poder pilotar um poder em uma corrida.

Os outros me chamam de louca por isso e também por outros aspectos da minha personalidade que eu não quero falar agora.

Na maioria das vezes, quando estou assistindo uma dessas corridas, eu fecho os olhos e consigo sentir o meu coração acelerando junto com a velocidade e a emoção dominando os meus instintos, os mergulhos e as curvas arriscadas e mortais dentro da água.

Mais um sonho desperdiçado e impossível de realizar.

Com o tipo de vida que eu levo, sonhar é umas das poucas alegrias que me restam.

Eu queria só um dia não ter tanto para fazer, sem trabalhar como escrava até o anoitecer.

Sem ordens, gritaria e nem desaforos para aguentar.

A voz do chefe Cool me tira dos meus devaneios:

—Pare de sonhar acordada e mantenha os pés no chão, sua peste intolerável.

Eu tento protestar:

—Mas...

Ele me interrompe gritando:

—Sonhos são para hora de dormir. Por agora você trabalha para mim, se quiser sobreviver.

Eu me mantenho calada e o Cool vai embora.

Sabe cada dia eu me sinto mais explorada por esse lugar, onde todos parecem me odiar.

Os outros órfãos não me dirigiram a palavra uma vez em semanas, e quando dirigem é somente para me humilhar.

O único escapa desse grupo de aborrecentes é Jail, ele trabalha comigo sem se importar em ser perseguidos pelos outros.

Ou seja o meu único amigo humano. Eu digo para o Jail:

—Não consigo acreditar que o chefe Cool é tão mal.

Ele disse com uma pontada de sarcasmo:

—Vou ignorar o seu comentário porque sei que você tem uma tendência de gostar das pessoas em geral. Todo mundo é bom e agradável aos seus olhos.

Eu nunca havia pensado por esse ponto. Mas talvez seja verdade, eu posso ter tendência a procurar a bondade nas pessoas mais cruéis ( Embora eu não acredite que alguém seja verdadeiramente cruel).

E possa ter mania de ver bondade aonde não tem.

Meus pais biológicos, nunca fiquei pensando muito neles, não sentia raiva deles, só tristeza pelas perguntas que provavelmente jamais serão respondidas

"Porque os idiotas que me perseguem tem direito a ter uma família e eu não?"

"Oque eu fiz para merecer essa vida?"

Não escolhi nascer, nunca escolhi nada na minha vida.

"Por que todos me odeiam?"

Devo ser uma idiota também, quase ninguém gosta de mim, deve ter algo de errado comigo.

Mas eu sinto que não fiz algo errado, me sinto sufocada, tenho quase certeza de que viverei em Allyndea com esses babacas para sempre.

Olhei para a luz do dia e me convenci ainda mais de que o meu lugar não é aqui. Às vezes tenho o desejo repentino de fugir, atravessar o oceano para a ilha proibida e nunca mais voltar.

Ninguém sentiria a minha falta mesmo. Percebi que não estava irritada, com ninguém, apenas triste e solitária

É difícil sentir raiva, é muito raro e quando acontecia eu conseguia explodir coisas só com o meu olhar.

Mais uma característica minha que eu não consigo explicar.

Além disso sou muito boa com mecânica, consigo sentir perturbações, consigo sentir a morte de seres e até flores.

Observei que o Chefe Cool voltou a me observar, com um olhar que eu conheço bem: Pare de enrolar e acelere, garota estúpida.

Eu o obedeci, e comecei a trabalhar na construção do pod me sentindo novamente sufocada por essa vida.

Como eu queria ser Livre. Livre assim para sonhar.

Livre assim para voar.

Mesmo tendo muito pouco, não pretendo desistir.

Tento sonhar me vejo voar tão livre para viver. Posso partir mas como fugir?

Sou apenas uma órfã humana de 6 anos, que provavelmente não conseguiria sobreviver sozinha.

O Coração ás vezes tem que aceitar, mas não perco a esperança. Esse não é o meu fim.

Quando sonhar vou criar um mundo só para mim.

Livre sim, algum dia eu vou ser


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Notas finais do capítulo

Não sei quando posto o próximo. Minhas aulas começaram e estou ocupada.

Sinto Muito se a visão dela não está muito com o de uma criança de 6 anos.

Vou tentar mudar isso depois.

Mas o objetivo é que Ava( Eiva) seja muito madura para sua idade. Apesar de ter traços dá ingenuidade de uma criança e ser muito sonhadora.

Para quem não leu Across The Stars, vou esclarecer que ela é muito poderosa na força só que não sabe disso.

Nesta época ninguém conhecia a Força.

Comentários são sempre bons para motivar, se puderem é claro.

Até o próximo capítulo.



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