Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 72
Our baby is perfect


Notas iniciais do capítulo

Saindo novo cap!
Boa leitura!



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Emma estava sentada na poltrona com o celular na mãos falando com Ruby no WhatsApp, Regina tinha voltado a dormir se sentia cansada.
A porta do quarto abriu devagar, Kathryn entrou com berço pediátrico no quarto.

K: Boa noite mamães! – sorriu – Oh uma delas está dormindo!

E: Ei Kat – levantou indo até ela ajudando com o berço – Ele está acordado.

K: Acho que alguém já deve estar com fome não é pequeno Henry! – colocou a o dedo na mãozinha dele – Mas se ele não chorar deixe Regina descansar tranquilamente. Eu vou deixar vocês para se conhecerem melhor – olhou para a loira – Se precisar me chama, estou de plantão.

E: Ok, obrigada Kat!

A medica saiu do quarto, Emma ficou ali parada do lado do berço olhando para Henry, ele meio que choramingou, Emma olhou para Regina que dormia tranquilamente, olhando de novo para o pequeno que voltou a choramingar.

E: Sssshhh – se abaixou devagar pegando o recém-nascido nos braços – Sua mãe está dormindo – falou baixinho – Mas eu estou aqui, podemos esperar juntos até ela acordar, o que acha? – ele olhava para ela atento, Emma sorriu de leve, ele era muito lindo.

Deu um beijo na testa dele e foi até a janela. A noite estava linda lá fora cheia de estrelas.

E: Desculpa que eu ainda não tinha pegado você no colo é que muita coisa aconteceu e eu estava preocupada com a sua mãe... Sei que não justifica, mas quero que saiba que estou feliz em ter você nos meus braços agora! – sussurrava as palavras para o bebê enquanto o balançava de leve.

Regina abriu os olhos devagar, vendo Emma de costas para ela olhando pela janela.

R: Emm? – a loira com Henry nos braços girou o corpo encontrando os olhos da morena – Ele está aqui! – esticou os braços para que Emma se aproximasse.

Emma com um sorriso no rosto chegou perto da cama, passando Henry cuidadosamente para Regina, que marejou os olhos ao encarar o pequeno.

R: Oh meu deus! – olhou para Emma

E: Eu sei – sorriu com os lábios fechados

R: Ele é... – sorriu deixando uma lagrima escapar – Nosso bebê é perfeito! – olhou para a loira.

E: Como você! – passou a mão na face da morena

Depois de amamentar o pequeno ele automaticamente dormiu nos braços da morena, ela estava encantada com tamanha perfeição, um sorriso estampava o seu rosto a maior parte do tempo sorriso esse que não tinha como não contagiar quem estava do lado.

Emma logo o colocou no bercinho ao lado da cama para que Regina pudesse ficar mais perto dele.

R: Amor vem! – esticou a mão, Emma a pegou – Deita aqui comigo!

E: Não

R: Não o que?

E: Não vou deitar aí com você

R: Porque não?

E: A cama vai ficar pequena com nós duas nela!

R: Eu já falei que vou perder esses quilos a mais que a gravidez me trouxe!

E: Eu não estou dizendo por isso! – riu – Quero dizer que você precisa descansar bem, se eu deitar ai você vai ficar desconfortável!

R: Não diga bobagens! Venha por favor!

Emma revirou os olhos se rendendo, foi até a cama, Regina chegou um pouco para o lado, Emma deitou e Regina se aconchegou a ela.

R: Olha! Ficou perfeito! – olhou para cima para encarar o olhos da loira, tinha a cabeça na curva do pescoço de Emma – Não acredito que você preferia passar a noite naquela cadeira. Você ainda está com a roupa do futebol! – riu ao perceber só agora.

E: Bom, você não me deu tempo para trocar!

R: Você deveria ter ido para casa tomar um banho comer direito.

E: Claro e deixar você aqui sozinha?

R: Zelena poderia ter ficado comigo até você voltar!

 E: Não, eu não quero sair do seu lado!

R: Eu estou bem!

E: Eu sei, mesmo assim...

R: Você gostou dele? – olhou para Henry a loira seguiu o seu olhar

E: Claro que eu gostei dele! Porque você está perguntando isso?

R: Apenas quero saber... – deu de ombros.

E: Eu gostei dele, eu gostei muito dele!

Regina levantou o rosto encarando os olhos verdes, depois seu olhar caiu nos lábios da loira, ela diminuiu a distância entre elas, beijando apaixonadamente a sua mulher, voltando a deitar a cabeça sobre o ombro de Emma, fechando os olhos, ainda sentia um cansaço.

A primeira noite com Henry foi tranquila ele quase nem chorou, e quando o fez era porque precisava apenas que alguém trocasse sua fralda, Emma com a ajuda de Regina trocou, logo com um pouco mais de leite ele voltou a dormir assim como suas mães.

Zelena chegou cedinho da manhã, Emma estava esperando por ela para passar em casa tomar um banho e arrumar algumas coisas do trabalho sobre tirar uns dias de folga para ajudar Regina com o bebê.

Z: Bom dia! – entrou com os copos de café e donas

R: Bom dia – sorriu, recebendo um beijo na face.

Z: Seu café Swan!

E: Obrigada Zel!

Z: Ai meu deus que coisa mais fofa! – deu um beijo no topo da cabeça de Henry que estava embrulhinho nos braços da morena dormindo.

E: Você pode ficar aqui até que horas? – perguntou para a cunhada

Z: Vá tranquila, descanse, eu mudei os trabalhos de hoje para amanhã.

E: Ok, obrigada! Amor! – Regina olhou para ela – Eu tenho que ir.

R: OK, babe! – Emma foi até ela para se despedir com um beijo – Você vai descansar, não é?

E: Eu estou bem, não preciso descansar.

R: Emma!

E: Esqueceu que eu já fiz vários plantões na minha vida? Estou bem! Se lembrar de alguma coisa, manda mensagem que eu trago quando vir ok?

R: OK!

 Emma deu mais um selinho nela e logo depois beijou o pequeno rostinho de Henry.
Assim que Emma saiu Regina bufou.

Z: O que foi?

R: Ela não vai dormir...

Você ouviu o que ela disse, está acostumada já, não se preocupe!

R: Como posso não me preocupar com ela? – encarou os olhos claros da ruiva

Z: Eu sei, mas agora deixe de conversa e me dê meu sobrinho aqui! – foi até Regina que pegou o pequeno no colo.

[...]

Emma se dirigiu até em casa, chegando lá foi direto tomar um banho, vestindo um jeans e uma camisa ela foi até a cozinha abriu a geladeira e ficou olhando por alguns segundos, precisaria passar no mercado antes de Regina voltasse para casa. Serviu um copo de suco que tomou rapidamente.
Pegou as chaves da moto o capacete, tirou a moto da garagem, subiu e saiu.
A alguns quilômetros dali parou em uma floricultura comprou um arranjo branco de lírios bem decorado. Ajeitou na moto direitinho para não estragar as flores, subiu novamente no veículo dando partida em sua velocidade peculiar.

Andou a passos lentos pela grama verde, o dia estava lindo, céu azul sem nenhuma nuvem, a temperatura era baixa, estava fazendo um pouco de frio na cidade hoje.
Depois de andar e chegar ao seu destino, Emma colocou o arranjo de flores ali no chão e logo sentou na grama...

E: Ei meu amor... – olhou para o nome na lapide – Eu sei, tem um tempo que eu não apareço por aqui, me perdoe por isso. Não sei se você vai gostar dessas flores, mas vi elas e achei bonitas, prometo que da próxima vez vou escolher melhor – fez uma pausa respirando fundo –  Então... Seu irmão nasceu, você provavelmente já estar sabendo disso, não é? Sua mãe não sabe que estou aqui, mas... não sei, senti como uma necessidade de vir até aqui te contar sobre ele. Acho que você teria ficado muito feliz em conhece-lo – sorriu fraco – Ele se parece com você. Eu quero que você saiba que... nunca vamos te esquecer, ok? Não importa quantas crianças venham, e não estou dizendo que mais viram, apenas... você sempre será a nossa primeira! Estou tentando me acostumar a ideia e quero muito fazer isso porque sua mãe precisa de mim. Sinto muito sua falta Baby! – deixou uma lagrima escapar, passando rapidamente a mão no rosto para secá-la – Mas eu estou bem, não se preocupe, não farei mais nada estupido, só que ainda dói muito sua ausência. Sabe, quando eu te vi pela primeira vez, eu me senti diferente de algum jeito, pronta para enfrentar o que fosse, só que dessa vez eu não senti nada, mas eu não posso dizer isso para a sua mãe, porque você sabe ela vai ficar triste e nós não queremos que a mamãe fique triste, não é? Tudo o que eu consegui sentir quando eu vi o seu irmão foi medo, e se eu não conseguir dessa vez? Quer dizer, eu sei como cuidar de um bebê, mas e se eu não conseguir sentir...? E se eu não conseguir... Sua mãe pode ir embora de novo... Sempre vamos ter essa opção... Porque você sabe, eu corro para o bar, mas sua mãe voa para outras cidades... Eu ainda não sei o que vou fazer – mais uma lagrima escapou – Mas prometo que vou descobrir! É como quando eu comprava um novo puzzle pra gente montar juntas e você dizia “mãe não é tão difícil quanto parece – sorriu chorando com a lembrança – Você só tem que tentar, e as peças vão encaixar” Então eu apenas vou ficar com isso na minha cabeça, vou tentar por você, por mamãe e por Henry! Eu te amo minha Baby Lucy! – beijou a mão tocando a pedra fria que continha o nome da sua filha, fazendo logo seu caminho de volta para a sua atual vida real.


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Notas finais do capítulo

E é isso gente! Daqui a pouco estou de volta!
Beijo, feliz natal!
Achei meia sad essa ultima cena da Emma, but...

PS: Relevem erros amores! obg!



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