Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 52
When things are not said.


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma longa demora, saiu mais um cap!
Boa leitura!



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Ingrid e Regina estavam conversando no sofá da sala, Emma já tinha saído para o trabalho fazia algum tempo.

I: Vou pegar um copo de água, você quer alguma coisa querida?

R: Não obrigada.

Ingrid levantou do sofá rapidamente, ficando zonza de repente, fecha os olhos devido o desconforto que sentiu, Regina ao perceber se pôs de pé para ajudá-la a sentar novamente, se não fosse por Regina talvez Ingrid talvez tivesse ido ao chão.

R: Ingrid! Você está bem?

I: Foi só uma tontura... Estou bem. Não se preocupe.

R: Eu vou pegar o copo de água pra você, fique ai! – foi rapidamente até a cozinha, voltando em seguida – Aqui beba! Vou ligar pra Emma – pegou o celular.

I: Não! – segurou o pulso da morena – Eu estou bem, não tem porque ligar para Emma!

R: Você ta pálida. Acho melhor irmos ao hospital.

I: Não tem necessidade, já já passa.

R: Você escolhe ou Emma ou o Hospital...

A loira olhou para ela, conseguiu ver Emma na mais velha ao se render.

I: Ok, vamos para o hospital.

R: Certo! Ou ligar para minha amiga que é medica – falava enquanto pegava a bolsa, casaco, chaves – Ela vai atender à senhora com certeza!

Regina do carro ligou para Kat à jovem medica disse que estaria esperando por elas, assim que desligou Regina deu partida no carro. Quando chegaram tiveram que esperar um pouco pois Kat estava atendendo a outro paciente. Não demorou muito estavam no consultório com a Dra examinando-a. Regina esperava do lado de fora.

As horas foram passando rapidamente, Kat pediu alguns exames incluindo de sangue, mas deveriam esperar o resultado.
O celular da morena começou a chamar, colocou a mão dentro da bolsa tentando alcançar o celular ao retirá-lo viu que era Emma.

R: Oi.

E: Amor! Cadê vocês? Trouxe o almoço, mas cheguei em casa e nada de vocês duas, não me diga que estão no shopping de novo? –riu

R: Não, não estamos no shopping...

E: E onde então?

R: No hospital

E: O que? Aconteceu alguma coisa? – o nervosismo era notável na sua voz – Você está bem? Algum problema com Henry?

R: Não! Calma Emm, eu e Henry estamos bem. Foi só sua mãe que sentiu um mal estar.

E: Oh droga, estou indo para ai – desligou.

Saiu quase correndo, subiu na moto e voou para o hospital, era estranho sua mãe passar mal.
Entrou no hospital procurando por Regina, que estava esperando por ela na sala de espera.

E: Como ela esta? O que aconteceu?

R: Ela sentiu uma tontura e ficou pálida, achei melhor trazer ela pra visitar a Kat – riu fraco – Ela esta bem agora, ok? Estamos só esperando o resultado do exame.

E: Porque você não me ligou? – perguntou seria encarando os olhos chocolates.

R: Eu ai te ligar, mas a sua mãe pediu para não te incomodar – tocou no braço da loira que bufou desviando o toque.

E: Você não tem que ouvir o que ela diz Regina! Você tem que me ligar quando as coisas não estiverem bem!

R: Ok, eu trouxe ela para o hospital, você não teria feito nada diferente do que eu fiz a não ser trazê-la para cá também! E ficar esperando naquela fila, sabe lá quanto tempo! Ao menos eu consegui que atendesse ela antes! – se afastou indo para a cafeteria.

Emma viu Kat sair de uma porta e se aproximou da medica.

E: Kat! Ei...

K: Emma! – sorriu docemente – Já tenho os resultados da sua mãe, esta tudo bem com ela, foi apenas uma queda de pressão, já dei um remedinho a ela. Aqui está o nome do remédio – passou a prescrição para Emma – Você já pode pegar na farmácia.

Emma observou o nome do remédio.

E: Mas, esse não é o mesmo remédio que ela esta tomando, ela falou o nome pra você...

K: Sim, ela me disse, mas vai mudar a dose e esse é melhor, como ela passou um tempo sem tomar ele...

E: Espere, espere!  Como assim ela passou um tempo sem tomar?

K: Ela me disse que esta sem tomar o medicamento faz algumas semanas o que é uma coisa perigosa a se fazer, mas a sorte foi Regina trazê-la assim que ela passou mal – o page de Kat chamou – Bom Emma, eu preciso voltar ao trabalho, mas a sua mãe já pode ir pra casa.

E: Ok, obrigado por tudo Kat!

K: Magina, qualquer coisa é só me ligar! Diga a Regina que depois eu ligo pra ela.

E: Ok! – se despediu da medica e entrou na sala onde estava sua mãe.

I: Oh não – falou em descontentamento – Falei para a Regina não te ligar.

E: Que historia é essa que você deixou de tomar o seu remédio?

I: Medica fofoqueira.

E: Mãe! Ela está só fazendo o trabalho dela! Você pode me responder agora?

I: Você sabe quanto custa aquele remédio? Alem do mais eu queria vir-te ver já fazia algum tempo, já que você não se da o trabalho de ir visitar a sua mãe.

E: Mãe você sabe que com o meu trabalho fica complicado e agora com Henry quase chegando não tem como sair daqui agora. Mas, o que você quis dizer com o preço do remédio? Nunca foi um problema pra você comprar!

I: Bom, esta sendo um problema agora! – levantou da maca – Podemos ir pra casa agora?

E: Não! Espere! O que diabos esta acontecendo!

I: Eu perdi o meu trabalho Emma! Para uma criança que acabou de se formar em literatura. Estou sem trabalho, sem dinheiro e cheia de dividas. Feliz agora?

E: O que? Como? Porque você não me contou?

I: Ah Emma... Você tem a sua vida, as suas coisas para já se preocupar, não queria jogar isso também em você. E alem do mais não tinha nada que você pudesse fazer. Não queria te preocupar filha apenas isso.

E: Como agora? Como Regina acabou de fazer por você? Se você não que me contar as coisas, não me conte, mas não faça a minha esposa esconder coisas de mim, porque nós não fazemos isso!

I: Desculpa...

E: Sim, como seja. Mas, voltando para o dinheiro, ou melhor, a falta dele. Você foi ao shopping com a Regina! Comprou um montão de coisas até desnecessária para o bebê, por quê?

I: Era um dinheiro que eu tinha guardado, só quis fazer um presente ao meu neto.

E: E você contou para a Regina sobre isso?

I: Não! Claro que não! – franziu o cenho.

E: Isso foi muito irresponsável mom! Mas, vamos dar um jeito. – ajudou a mãe a vestir o casaco – Vamos que ainda tenho que passar na farmácia pra pegar o novo remédio.

I: Você não precisa...

E: Oh é claro que não... – falou irônica – De agora em diante eu vou comprar o seu remédio, apenas faça o favor de tomar! Vamos! – saíram do consultório, mas nada de Regina por ali – Fique ai que eu vou ver se encontro a Regina e a gente já vai pra casa, ok?

I: Ok!

Enquanto Ingrid ficou esperando a filha, Swan foi até a cafeteria procurar pela morena, mas Regina não estava lá, ligou e nada da morena atender, caiu na caixa postal.

“Oi aqui é Regina Mills, neste momento não posso te atender, mas deixa a sua mensagem que retorno assim que for possível”

E: Gina cadê você? Estou te procurando pra...

K: Emma! – a detetive olhou para o lado vendo a medica, desligou o celular – Regina pediu pra te entregar a chave do carro.

E: Onde ela está?

K: Eu não sei, ela pegou um taxi e apenas pediu para eu entregar a chave a você...

E: Serio? – um som estalado de incomodo saiu da sua boca.

K: Sim, aconteceu alguma coisa?

E: Não, eu vou apenas... Levar minha mãe para casa e depois ver se encontro a Regina. Obrigada Kat mais uma vez.

K: Não foi nada!

[...]

Regina desceu do taxi em frente à casa da sua irmã, pagou e agradeceu o moço saindo do carro se dirigindo a entrada da casa. Tocou a campainha, ouviu saltos se aproximarem do outro lado, a chave girou, a maçaneta se movimentou e a porta abriu.

Regina levou um susto, ficou chocada, achou estar vendo um fantasma, um fantasma que agora parecia ter retornado a sua vida para assombrá-la.

R: Mom? – gelou parada vendo a mulher mais velha a sua frente.

C: Regina, minha filha, entre! – abraçou a morena com a porta fechando atrás.

C: Huum você ganhou alguns kilos meu bem – pelo casaco Cora não percebeu de que realmente se tratavam esses “kilos” a mais.

Z: Quem era na porta Mother? – Zelena apareceu dando de cara com a irmã que encarado-a com cara de poucos amigos – Regina!

R: Olá Zelena – falou com desdém – Achei que estávamos indo bem dessa vez! Reconstruindo a nossa relação, eu estava gostando de ter uma irmã de novo.

Z: Regina!

R: E então você faz isso!

Z: Eu ia te avisar!

R: Quando? Hoje? Quando eu cheguei você estava justamente ligando para mim?

Z: Não, olha!

R: Oh meu deus, eu estou me sentindo uma idiota nesse momento!

Z: Não, Regina! – tinha os olhos marejados

C: O que é isso? – falou Cora que até então estava observando, meteu a mão abrindo o casaco da morena – O que diabos é isso? Você não aprendeu nada da ultima vez não? E você apenas faz isso de novo? – arqueou as sobrancelhas.

Z: Mom! – repreendeu.

C: Cale a boca Zelena! O que diabos está acontecendo com você? – olhou para Regina – Esqueceu de tudo o que passou? – Regina tinha os olhos marejados, tentando engolir o choro – Não posso acreditar Regina!

R: Não, sabe o que eu não posso acreditar Mother? É que você não mudou nada nesses anos todos em que esteve fora. – Deu meia volta saindo da casa de Zelena trás uma batida de porta.

Z: Droga! – pegou o celular

C: Pra quem você está ligando?

A ruiva não respondeu, apenas ouviu o toque, no terceiro foi atendida.

Z: Emma?

C: E ainda temos essa mulher nas nossas vidas... – saiu falando irônica.

Z: Mother voltou...


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Notas finais do capítulo

E agora gente?
Relevem qualquer erro! Thanks!
Tô muito sem tempo, mas em qualquer tempo livre em vou escrevendo alguma coisa no celular e depois tento montar o cap, mas ta dificil, pretendo voltar logo, beijos!



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