Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal
Notas iniciais do capítulo
E chegamos aos 50 cap e eu nem percebi! Thanks pelos coments e acompanhamento!
Saindo mais um!
Boa leitura!
“Meu amor” – ouviu a voz feminina vindo da cafeteria.
E: Mãe? – arregalou os olhos – O que você esta fazendo aqui?
I: Isso é jeito de cumprimentar a sua mãe menina! – abraçou a loira deixando um beijo estalado na bochecha da loira.
E: Você ainda não respondeu a minha pergunta!
I: Eu vim te visitar!
E: Mas, você não ligou nem mandou mensagem que avisando que viria.
I: Queria que fosse surpresa – abriu um sorriso.
E: Pode ter certeza que foi!
I: Você não ficou feliz em ver a sua mãe depois de tanto tempo?
E: É claro que eu fiquei!
I: Bom, não parece! – o moço entregou o café para Ingrid – Obrigada Querido!
E: Onde você vai ficar – olhou para as malas que estavam do lado da mulher mais velha.
I: Com você! Quero aproveitar o máximo de tempo com minha bebê! – apertou Emma em um abraço.
E: Comigo? Mãe qual é! Você deveria ter avisado! Não temos um quarto de hospedes, se tivesse avisado arrumaríamos um lugar pra você. E você sabe que eu estou morando com a Regina de novo, não é? O que significa que a minha casa também é dela.
I: É claro que eu sei! Mas, não acho que a sua... O que ela é sua agora mesmo?
E: Esposa... Ela é minha esposa mãe!
I: Então... Mas não teve todo aquele negocio do divorcio...
E: Isso não importa realmente.
I: E sobre o lugar você não precisa se preocupar, eu me ajeito em qualquer cantinho.
E: Ok... – respirou fundo – Ok, então eu vou levar à senhora até lá!
I: Não precisa, me passe o endereço que eu pego um taxi, não quero atrapalhar o seu trabalho.
De jeito nenhum que Emma deixaria sua mãe chegar de surpresa em sua casa, Regina estava em casa, isso não seria um encontro muito emocionante.
E: Não mãe, o que é isso? Eu levo a senhora, só deixa eu pegar a minha jaqueta.
I: Ok!
Emma subiu rapidamente para pegar as suas coisas, avisou Graham que teria que se ausentar por um momento, desceu, ajudou a mãe com as malas, foram ao estacionamento, colocou as malas no carro, entrou no carro acompanhada da sua mãe e deu partida.
A chave girou na porta chamando a atenção da morena que estava saindo do quarto.
E: Amor?
R: Emma? Aconteceu alguma coisa?
E: Não!
R: Babe! Eu achei – veio sorrindo mostrando a mão para a loira a aliança – Aqui esta a sua!
E: Aaah você achou! – sorriu colocando a sua – Obrigada amor! – deu um selinho rápido na morena
R: Que malas são essas? – olhou para o chão
I: Emma eu adorei aquelas rosas! – olhou para Regina que ficou atônita ao ver a sogra ali – Oh bom dia Regina – cumprimentou a nora com um beijo na face e um abraço desconfortável.
R: Bom dia – seu olhar foi de encontro aos verdes de Emma
E: Eu sei, também fiquei surpresa quando a vi no distrito. – finalmente entrou com as malas – Ela queria fazer uma surpresa, conseguiu com sucesso.
I: Gostei da decoração – falou observando a sala
E: Regina quem arrumou tudo – sorriu – Você tava de saída amor? – viu a morena ajeitar a roupa frente ao espelho.
R: Sim! Tenho medico lembra? – olhou para a loira – Claro que você não lembra...
E: Desculpa amor...
I: Emma! – chamou a atenção da filha – Como você vai esquecer da consulta medica da sua esposa e filho! Eu te faço companhia querida!
Regina lançou um olhar arregalado para Emma.
E: Mãe não precisa, porque você não fica aqui descansando da viagem!
I: Eu não estou cansada, não seja boba!
R: Eu vou adorar ter a senhora comigo na consulta medica e com certeza Henry também vai.
I: Ownt! Henry! – andou até a mulher colocando a mãos na barriga da morena.
E: Ok, eu levo vocês até lá e depois volto para o trabalho.
I: Espera, Henry não é o nome do seu pai? – perguntou saindo com Regina da casa enquanto Emma trancava a porta.
[...]
Emma e Graham estavam andando de volta para o distrito depois de ir tomar um chocolate quente na lanchonete do Joe.
G: Como você teve coragem de deixar a sua mãe e Regina juntas?
E: Elas tavam bem falantes no carro, até me excluíram de varias conversas acho que não vai ser um problema por agora. Minha mãe só precisa se segurar pra não começar a implicar com a Regina por nada!
G: Elas vão se entender, só precisam de tempo.
Uma movimentação estranha chamou atenção, pessoas começaram a correr, passando por eles, Emma e Graham se olharam, não demorou muito ouviram um tiro sendo disparado não muito longe dali.
Sem pensar duas vezes os dois detetives começaram a correr opostos as pessoas que vinham, em direção de onde poderia ter vindo o tiro.
Ouviram mais um, e mais outro.
Com armas em punho entraram no beco cuidando um ao outro, não tinha nada ali, apenas algumas gotas de sangue. Emma fez um gesto para o colega, os dois continuaram procurando, até que encontraram uma jovem escorada na parede com um ferimento do ombro.
E: Calma, eu sou a Detetive Swan, esse é o Detetive Graham! Vamos ajudar você!
G: Pra onde ele foi? – a mulher apontou para a direita – Quantos eram?
— Dois – a mulher fala com dificuldade.
G: Ok, Swan você pede a ambulância e os policias que eu vou indo...
E: Ok, cuidado!
— Me ajude – falava entre as lagrimas – Me ajude.
Emma se abaixou próxima da menina, tirou a camisa colocando sobre o ferimento para estancar o sangue, ficando apenas com uma regata branca.
E: Calma! Você vai ficar bem! – pegou o celular chamando por ajuda.
— Eles queriam o meu celular e dinheiro... Arrastaram-me pra cá... – ela falava com dificuldade pela respiração agitada.
E: Shhh fica calma! A gente vai pegar o seu depoimento depois. Agora apenas respire!
A jovem ruiva de olhos verdes pegou no braço de Emma com força quando Emma fez menção de se por de pé.
— Não vai!
E: Eu não vou a lugar nenhum! – voltou a se abaixar para ficar mais perto.
— Eu não quero morrer, meu deus eu sou muito jovem pra morrer, eu não fiz praticamente nada ainda da minha vida...
E: Ei! – sentou do lado da mulher apertando a camisa no ferimento – Você não vai morrer! Vai ficar tudo bem!
— Você promete?
E: Eu prometo! – sorriu com os lábios passando segurança para a mulher.
— Você é casada... – pegou a mão da loira vendo a aliança
E: Eu sou – sorriu - E vamos ter um bebê! – tentava conversar com a mulher para que ela não entrasse em desespero.
— Oh você esta grávida!
E: Na verdade, minha esposa esta...
— Oh – tossiu – Isso é maravilhoso! Parabéns!
E: Obrigada!
Ouviram as sirenes da ambulância se aproximarem, a mulher estava pálida, tinha perdido muito sangue, e parte dele agora estavam nas roupas da loira.
Os paramédicos chegaram, estabilizando a vitima na maca, antes de eles partirem com ela para dentro da ambulância, a ruiva pegou na mão de Emma.
— Você não vem comigo?
Emma olhou para ela, para os paramédicos e assentiu.
E: Ok, eu vou!
Já dentro a ambulância via os procedimentos a serem feitos para reanimar a mulher, pegou o celular mandando uma mensagem para Graham.
[...]
Regina e Ingrid chegaram em casa pelas 20h15, passaram o dia de compras, no shopping e passeando pela cidade. A relação delas parecia que iria por um lugar melhor dessa vez.
O carro estava em casa quando desceram do taxi o que significava que Emma também estaria.
R: Emma? – chamou entrando em casa.
E: Oi! Aqui no banheiro!
Regina deixou as compras no sofá do lado de Ingrid que estava tirando os saltos.
R: Emm? – entrou n banheiro encontrando a loira só de calcinha e sutiã em frente a maquina de lavar roupas. A morena levou um susto ao ver resquício de sangue nos braços da loira – Ai meu deus! – levou as mãos a boca.
E: Não, não! – viu a cara de espanto da esposa – Espere! Esse sangue não é meu!
R: Você quer me matar do coração? – chegou mais perto checando todo o corpo da loira para verificar mesmo se aquele sangue não era mesmo dela – O que diabos aconteceu?
E: Acho que não vale à pena lavar essas roupas... Melhor jogar fora. E o que aconteceu foi um assalto ou algo assim, dois idiotas roubaram uma mulher e ainda atiraram nela, sorte que foi no ombro e ela esta estável agora, Graham conseguiu pegar um deles, mas o outro fugiu.
R: Meu deus... – sentou em um banquinho - Você me assustou!
E: Eu sei desculpa, mas eu acabei de chegar também, não tinha roupas limpas mais no distrito e achei que daria tempo de chegar antes de vocês, alias pela sua mensagem parecia que vocês iam demorar um pouco mais!
R: Sim, mas eu estava cansada.
E: Ok, eu preciso de um banho e depois a gente pode jantar.
R: Certo – levantou – Acho que vou pedir alguma coisa pra gente comer – se virou para sair do banheiro, mas Emma pegou no seu braço.
E: Espera! Você não me disse como foi lá com o medico?
R: Foi bom, sua mãe ficou bem emocionada – sorriu – Tudo está bem com o nosso bebê! – selou seus lábios aos da loira.
E: Isso é muito bom! – puxou o corpo da morena para mais perto indo beijando-a, mas Regina impediu.
R: Primeiro tome seu banho querida, depois quem sabe podemos continuar...
Beijou os lábios da loira demorada para depois sair do banheiro.
[...]
Antes de Emma ir para o quarto se deitar ela passou no quarto de Henry que era onde Ingrid se hospedaria por enquanto.
E: Mom? – abriu uma fresta na porta.
I: Entre querida! – falou tirando o pijama da mala
E: Eu queria te agradecer... Ahm por passar o dia com Regina e por ter sido legal com ela – sorriu
I: Oh não precisa agradecer, a gente se divertiu muito, compramos varias coisinha para o bebê.
E: Sim, ela está bem feliz com todas as “coisinhas” que vocês compraram espalhada na cama.
I: Oh deixe ela! Ela merece ficar emocionada e ansiosa mais uma vez... Isso é um grande passo para uma mulher a maternidade.
E: Eu sei.
I: Você não esta? – sentou na cama batendo do lado para Emma sentar do lado.
E: Sim! Eu estou...
I: Porque eu não vejo isso?
E: Do que você esta falando, mãe? – riu dissimulando – Bom era isso, eu só queria te agradecer e dizer boa noite – beijou a face da mãe levantando da cama.
I: Emma?
E: O que?
Observou o rosto da filha por alguns segundos.
I: Tenha uma boa noite também! Te amo!
E: Eu também te amo – sorriu docemente – Estou feliz que você esta aqui!
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E é isso, Ingrid ta amorzinha nao é?
As coisas tao bem, ou parecem estar...
Até o prox! Beijos!