Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 5
The broken room


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Regina esta prestes a subir para o quarto quando viu a porta entre aberta, foi até ela para fechar, mas tinha alguém ali do lado de fora.

R: Você ainda está aqui.

E: Eu não posso ir – olhou tristemente para a morena

R: Emma!

E: Quero, mas eu não consigo!

R: Eu não quero conversar, sabe por quê?  Eu sei o que você vai dizer! Vai dizer que ainda me ama e que nós podemos superar isso e...

E: VOCÊ NÃO SABE O QUE EU VOU DIZER!

R: Tenho quase certeza que sei!

E: Quer saber? Não importa! Porque você não sabe!

R: TUDO BEM! FALE! VÁ EM FRENTE E DIGA!

E: Argh... – Emma estava irritada.

R: Meu Deus Emma! Fale! Eu estou te dando à chance que você tanto quis de falar! Pode dizer!

E: Você esta certa, eu ia dizer que ainda amo você... Eu estava certa da minha vida nesses últimos meses, eu tinha tomado uma decisão importante, sabia que era o melhor para eu seguir em frente, mesmo sendo difícil eu ia te pedir o divórcio, porque eu sabia que tinham coisas que não podíamos reparar mais, mesmo se quiséssemos com todas nossas forças. Sabia o que tinha que fazer, sabia que era a coisa certa! Mas não está mais claro assim agora!

R: O que mudou? – os olhos da morena estavam escuros e marejados

E: Você – Regina olhou para ela sem entender – Você mudou tudo quando foi bater na minha porta ontem pedindo para dormir comigo, ali eu percebi que mesmo que você afaste todo mundo inclusive a mim, você precisa de alguém que tome conta de você. Você é forte todo mundo sabe disso, mas às vezes, você não precisa ser! Comigo você não precisa ser! E quando eu olho pra você e paro de pensar, quando eu apenas me permito estar com você... O que quero dizer é que não sei se quero o que queria antes. O que eu quero...

R: O que?

E: Eu quero você...

Uma lagrima escorreu pelo rosto da morena, Emma deu um passo à frente e Regina recuou um, a loira parou e apenas ficou olhando para ela. Regina suspirou, rapidamente colocou as mãos uma de cada lado da jaqueta de Emma e a puxou com violência ao seu encontro, seus corpora colidiram e seus lábios se encontraram uma fome que até agora estava dormida, despertou.  A língua da loira pediu passagem sendo permitida, em menos de segundos as duas disputavam uma batalha. Regina empurrou a porta batendo, os corpos foram fazendo o caminho até a sala, Regina tirou a jaqueta da loira bruscamente, sem quebrar o beijo.

R: Espere

E: Esperar o que?

As respirações já estavam agitadas, mas em momento nenhum os corpos se separaram.

R: Melhor não fazermos isso – falou entre os beijos – Talvez não seja uma boa idéia.

Emma quebrou o beijo com Regina colocando uma mão sobre seu peito, olhando nos olhos uma da outra, carregados de desejo, estava claro que elas queriam muito aquilo.

E: Sim, desculpa você esta certa.

R: Não é uma boa idéia – sussurrou

E: Tudo bem – e voltou a beijá-la, Regina retribuiu, Emma levou as mãos até a blusa da morena, retirando-a, Regina abraçou o pescoço da loira voltando a beijar os lábios finos, em um impulso enroscou as pernas na cintura da mulher, Emma foi com ela até o sofá, deitando-a ali.

Levando as mãos até o cinto da loira Regina tentou abrir.

E: Hum...

R: O que foi?

E: Minha arma...

Regina esperou que a loira tirasse o coldre e voltou a puxá-la para um beijo intenso, levando suas mãos agora sim para abrir o jeans de Emma.

Com facilidade a loira deslizou a calça pijama de Regina deixando a mostra aquele corpo que ainda mantinha suas curvas esculturais. Passeou suas mãos pelas pernas da morena indo até suas coxas e apertando sua bunda, Regina deixou escapar um gemido, sentando no colo da loira, que pode sentir a umidade em seu ventre.

Abrindo o sutiã de Regina, Emma abocanhou um seio enquanto massageava outro com a mão, a morena se permitiu sentir a boca quente de Swan, jogando a cabeça pra trás. Dedicou um bom tempo a cada um dos seios, enquanto percebeu que a morena começava a movimentar o quadril manhoso buscando mais contato, invertendo as posições ela voltou a deitar Regina no sofá colocando agora o seu corpo sobre o dela, descendo com beijos pelo abdômen da mulher até chegar ao único tecido que ainda estava sobre aquele corpo, Regina tirou a regata de Emma, tocando agora os seios da loira, com a perna Emma pressionou sobre a intimidade de Regina que arfou.

Guiou sua mão para dentro da calcinha de Regina tocando-a lentamente, Regina gemia baixinho.

R: Emm...

A loira retirou a peça jogando por ali, deslizando com beijos chegou ao ponto onde a morena estava precisando, levando sua boca até ali Swan chupou, beijou, lambeu, brincou de diversas maneiras arrancando gemidos agora nada contidos da morena.

O celular da loira começou a chamar, ela levantou a cabeça por um instante.

R: Não! – choramingou – Ignore-os!

Sem dizer nada, apenas voltou sua boca para onde estava anteriormente, continuando o seu serviço. Regina puxou Emma para cima, precisava beijá-la. Então foi o momento da loira penetrá-la com os dedos.

Corpos suados em movimentos, corpos nus dançando a dança do desejo, gemidos musicais preenchendo o ambiente, em um vai e vem de lá para cá, minutos que falaram por anos, o momento de chegar ao seu máximo de prazer e explodir em belos e múltiplos orgasmos...

Elas fizeram isso ao decorrer da noite, uma e outra vez, uma na outra, até chegar a sua satisfeita exaustão e pegar no sono cobertas apenas pela manta artesanal.

O sono de Regina foi leve, ela acordou assim que os primeiro raios de sol entraram pela sala, Emma dormia sobre o seu corpo, a cabeça repousada no seu peito.

Tirou umas mexas loiras que cobriam o rosto de Emma e pode apreciar a serenidade dela, quantas vezes ela já não tinha feito isso, admirar a sua esposa dormir e então umas palavras ecoou em sua mente “eu ia te pedir o divórcio” “Sabia o que tinha que fazer, sabia que era a coisa certa!”

R: Oh meu deus o que eu fiz? – sussurrou para si mesma fechando os olhos.

[...] Quando Emma acordou estava sozinha novamente, sentou rápido percebendo onde estava, na sala que costumava ser sua.

R: Quer café?

A voz de Regina vinha das suas costas, ela olhou para a morena e assentiu.

E: Sim, mas se não se importar, eu poderia tomar um banho antes?

R: Claro! Vou preparar o seu café, você já conhece o caminho!

E: Ok – juntou suas roupas

R: Oh não! – Emma olhou para ela assustada – Deixe essas ai, têm roupas limpas suas lá em cima!

E: Achei que você tinha mandando todas as minhas roupas

R: É eu também... – se afastou entrando na cozinha

A loira então subiu para tomar banho no seu antigo banheiro compartilhado com o quarto principal. Abriu o closet e ainda tinha algumas roupas suas ali, algumas que nem tinha dado falta quando Regina tinha mandado entregar a suas coisas. Entrou no chuveiro e tomou um bom banho.

Saiu, colocou a sua roupa e logo estava no corredor indo em direção a escada, quando olhou para a porta entre aberta do quarto em frente, olhou para o cisne e a coroa e depois para o nome que estava desenhado ali “Lucille” chegou mais perto colocando a cabeça pela fresta, o perfume infantil da filha impregnou suas narinas, ela entrou.

Tomou um tempo para observar aquele ambiente, estava tudo no mesmo lugar, perfeitamente organizado como Lucy gostava de ter, uma coisa evidente que era de Regina a organização.

A grade de proteção da lateral da cama de Lucy estava caindo, Emma foi até ela, mexeu, precisava apenas apertar. Saiu entrando na porta do lado onde ela guardava algumas ferramentas. Trazendo consigo uma chave de fenda ela tentou ajustar a grade, colocando talvez força demais pois a chave de fenda escapou, a grade quebrou e o braço de Emma q foi parar entre a madeira quebrada, rasgou.

E: MERDA! – retirou o braço – Droga!

Empurrou a cama com o pé colocando mais força ainda, a madeira lateral que sustenta a cama partiu no meio. Ela pegou a metade da madeira com raiva, jogou os brinquedos que estava em uma mesinha próxima, com a metade da madeira que ainda tinha na mão ela começou a quebrar a mesinha.

Regina que desde a cozinha ouviu um barulho estranho vindo lá de cima, correu para ver o que estava acontecendo, vendo a porta do quarto de Lucy aberta apurou mais o passo, quando chegou viu Emma mandando o abajur em pedaços para longe como se estivesse em uma partida de baseball.

R: EMMA! – falou horrorizada vendo a cama quebrada, a mesa virada e os brinquedos jogados, mas a loira não a ouvia, porque ela continuava quebrando as coisas – EMMA PARE COM ISSO!

Chegou mais perto, por trás da loira com cuidado para não ser acertada, pegando forte no seu braço, sentiu algo úmido em sua mão olhou para baixo e viu o braço da loira banhado em sangue.

R: Ai meu deus Emma! – a loira respirava agitada

Emma nada disse, apenas deixou a madeira cair, e começou a chorar compulsivamente, Regina pegou uma toalha enrolando no braço da loira e a puxou para um abraço.

Ela não se importava no estado que tinha ficado aquele quarto, ela se importava com a dor que Emma estava sentindo, porque ela sabia perfeitamente como doía.

Nem mil cortes iriam se comparar a dor de ver aquele quarto vazio sem vida todos os dias das suas vidas...


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Notas finais do capítulo

Depois de um momento bom sempre vem o tenso pra deixar a coisa interessante...
Espero que tenham gostado!
Sorry qualquer erro!



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