Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 46
Working in a case


Notas iniciais do capítulo

Saindo!



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8h12min

E: Amor você não viu o meu tênis?

R: Ta no quarto Emma! – Regina estava terminando de tomar o seu café lendo alguma coisa no tablet.

A campainha tocou, Regina deixou o seu tablet de lado para atender a porta. Do outro lado estava Anna com roupas esportivas, um short, camiseta e tênis, pronta para a sua atividade física.

A: Bom dia Regina! – sorriu

R: Bom dia – cumprimentou a mais jovem – Entre! – a ruiva passou por ela, Regina fechou a porta – Emma! – chamou – Anna já esta aqui!

E: Já estou indo! – a voz vinha do quarto

R: Quer sentar? Tomar café, alguma coisa?

A: Oh não obrigada! Como está o bebê?

R: Esta bem – sorriu – Hoje temos uma consulta com o medico.

A: Ah isso é bom!

R: Sim! – olhou para onde ficava o quarto, mas nada de Emma – Deixa eu ir lá ver se ela encontrou o tênis, senão vocês vão se atrasar pra corrida.

A: Ok

Regina foi até o quarto, Emma estava parada com o celular na mão, parecia responder uma mensagem.

R: Emma achou o tênis?

E: Sim, amor obrigada.

R: Então vai logo! Ela esta te esperando! 

E: Ok, já estou indo! – guardou o celular – Se precisar de qualquer coisa me liga!

R: Não vou precisar... – beijou os lábios da loira.

E: Eu sei, mas se...

R: Ta bom! Anda logo! – colocou as mãos no ombro da loira por trás empurrando-a para fora do quarto.

Emma e Anna tinham marcado de uma corrida matinal no parque, vez ou outra elas faziam isso antes do trabalho.
Depois dos alongamentos começaram a correr, depois de correr começaram a andar até pararem pra beber água.

A: Já trabalhou com Milah?

E: Não – deu um gole na sua água – Mas ouvi dizer que ela é bem metida.

A: Ah ela é legal, só tem que ter um pouco de paciência... – sorriu

E: Ainda bem que Graham é o meu parceiro e a gente se entende bem – o celular de Emma começou a chamar – Falando nele... – deslizou o dedo atendendo a ligação – Fala Humbert!

Enquanto Emma ouvia o que o Detetive tinha a dizer o celular de Anna também chamou, ela atendeu.
Não deu tempo de muita coisa apenas de voltar para pegar o carro e seguir para a cena do crime, ainda com suas roupas da corrida.

Entrando no beco onde se encontrava a movimentação de policiais, fitas amarelas e o fotografo criminal tirando fotos do corpo que estava jogando no meio de sacos de lixo, com um machucado grande na cabeça.

E: Hey!

G: Bom dia meninas! Nossa você conseguiu tirar ela da cama pra correr? – se dirigiu a Anna

Anna passou direto indo examinar o corpo da vitima.

E: Não, foi idéia minha! Adoro acordar cedo pra correr... – falou sarcástica. Swan se abaixou para ver a vitima mais de perto – Ela foi arrastada para cá – colocou as luvas pegando a identidade da moça – Jessica Randle, 32 anos... Cartão eletrônico, o dinheiro esta aqui... Esqueça roubo – olhou para Graham – Achou o que foi usado para bater nela?

G: Ainda não... – Graham procurava entre os outros sacos de lixo mais afastados.

Anna abriu o casaco da mulher, ela usava uma camisa branca, com uma saia preta, sofisticado.
A: Clássico. Ela tinha bom gosto para as roupas.

E: Ela foi abusada sexualmente – Swan olhou para as pernas da mulher que estavam manchadas de sangue.

A: Manchas avermelhadas na parte interior das coxas e genitália externa.

E: Foi exatamente o que eu disse – falou sorrindo para a ruiva – Ela era casada. O Pager esta destruído – viu o aparelhinho na cintura da mulher.

A: Não é um Pager – Anna pegou o aparelho examinando melhor – É um sistema de controle da glicose. Uma bomba de insulina. Ela era diabética... – Anna continuou falando sobre a diabetes enquanto Emma e Graham continuavam procurando a arma do crime.

E: A arma do crime tem uma borda retangular.

A: Não posso confirmar isso!

E: Graham estamos procurando por um pedaço de pau.

G: Esse aqui serve – Graham mostrou um que tinha acabado de achar sujo de sangue

E: Graham estamos procurando por um idiota – revirou os olhos

G: Este é seu jeito de dizer que quer falar com o marido?

E: O que se sabe sobre relacionamentos é que o marido ou o namorado é o primeiro suspeito...

G: Vai começar um discurso de “eu odeio os homens”?

E: Não tenho nada contra os homens, apenas com os que matam...

A: Emma!

E: Oi?

A: Pode não ser o marido! – passou o tablet da vitima que encontrou na bolsa.

E: Porque ela não tinha um marido... – olhou a foto de tela

G: Não... Ela tinha uma esposa...

[...]

Depois de interrogar a esposa na companhia de Graham, Swan se dirigiu ao laboratório de Anna para ver se a Legista tinha alguma novidade. Ao entrar viu Anna fechando a sutura delicadamente no peito da vitima.

E: Vamos lá, não é como se ela fosse se preocupar com a cicatriz.

A: Não me apresse!

E: Ok, multitarefa, então. Hora da morte?

A: A temperatura do fígado era de 30 graus – olhou para Emma que ergueu as sobrancelhas esperando um resposta mais especifica – Morta entre duas e três da madrugada.

E: E quanto a substancia de DNA da agressão sexual?

A: Nada de sêmen, mas coletei algumas fibras de camurça... Camurça é muito sensível ao tato. Luvas de trabalho...

E: Então não temos digitais – Anna negou com a cabeça.

A: Já falou com a esposa?

E: Já, ela aprecia bem abalada, mas não nervosa.

A: Então você acha que ela não tem nada a ver com isso?

E: Graham vai checar o álibi dela, mas eu sinceramente não sei dizer... Então sabemos o que a matou?

A: Deveria haver mais sangue associado com as lacerações faciais. E parece que a agressão e o estupro acontecerem post-mortem.

E: Espere! Ela foi estuprada e espancada depois de morta? Então o que a matou?

A: Eu ainda não sei... Uma reação de adrenalina ao pânico sobrecarregou o coração, que já estava comprometido pela diabetes.

E: Então porque estuprar e bater já que estava morta?

A: Olha isso aqui – Anna pegou uma lanterna ultravioleta, logo pegou a mão da mulher e mostrou para Emma nome que aparecia ali – Merch

E: Uhum

A: Significa “menina” em Galês.

E: Desde quando advogados têm carimbos de clubes? – sorriu

[...]

Graham e Emma tinham acabado de entrar no distrito quando Anna chamou por eles desde a cafeteria. Depois de ir conversar com os proprietários do clube e pegar os depoimentos necessários, eles voltaram para o local de trabalho.

A: Hey gente, e ai como foi lá?

E: Descobrimos que ela ia religiosamente todas as noites de segunda feira. Ninguém a viu sair ontem a noite, pois estava lotado.

G: Ninguém a viu com a esposa nunca, mas parece que ela falou sobre ela algumas vezes. A dona falou que parecia ser um bom relacionamento.

E: Um café por favor – pediu para o jovem atendente – É e o segurança da porta falou que ela entrou no clube antes de acabar a happy hour. Perguntei se ele tinha visto ela com alguém ele desconversou e não confirmou nada.

G: Também não a viu sair! A dona nos entregou isso – um panfleto com mensagens homofobicas nele mostrou a Anna

A: Vocês serão punidos pelos seus pecados? Serio isso?

E: Pois é precisamos encontrar a pessoas que cria esses panfletos! – o jovem entregou o café – Obrigada! – deu um gole – Graham vamos?

G: Sim!

A: Vejo vocês depois!

Os dois detetives pegaram o elevador e começaram a procurar, pesquisas qualquer coisa que pudesse levar ao dono daquele panfleto cheio de ódio.

Graham conseguiu localizar o homem, não demorou muito para o mesmo ser trazido para depoimento. Emma e Graham entraram com ele na sala de interrogação.
Sentaram logo em frente do homem mais velho de óculos. A detetive pegou o papel colocando em cima da mesa lendo o que dizia no topo da folha.

E: Filhos e filhas de Adão. Esse é o seu bordão, não é?

— Fico ofendido de ver palavras sagradas associadas à pornografia.

G: Que tal associada com assassinato?

— Bem, tenho direito a minha opinião.

E: Só se não a impuser com um pedaço de pau.

G: Vamos precisar ver uma lista dos seus membros.

— Claro, vim preparado – começou a mexer na pasta tirou de dentro o livro dos membros que mais parecia uma enciclopédia pelo tamanho.

G: Esses são todos os membros?

— Estamos por todo o pais! – sorriu olhando para Emma – Satanás está usando homossexuais para destruir o reino de Deus.

E: Graham! – moreno olhou para ela – Fique a espreita por um homem de capa vermelha com um rabo e orelhas pontudas!

G: Pode deixar! – levantou tocando o ombro do homem para que fizesse o mesmo.

— Eu vou rezar por você!

E: Não obrigada! Eu mesma faço isso!

[...]

Emma estava sentada na sua mesa respondendo uma mensagem de Regina, a morena estava avisando que as amigas iriam visitá-la. Graham que estava sentado na sua mesa em frente quebrou o silencio.

G: Combina!

E: O que?

G: O segurança – Emma levantou para ver a tela do PC de Graham – Robert Thatcher. É um nome falso, nome verdadeiro é Roy Tompinks.

E: Então por isso ele mentiu, olha pra isso... – a ficha do homem completa apareceu na tela – Mandado pendente em Nova York por agressão sexual criminosa. Vamos! – pegou a jaqueta saindo rapidamente sendo seguida por Graham.

O moreno dirigiu até o endereço do suspeito. Bateram na porta, mas ninguém atendeu, o portão na lateral da casa estava aberto, Emma olhou para o parceiro e fez um sinal, adentraram o terreno. Roy estava socando um saco de boxe.

G: Ei Roy! Precisamos falar com você!

O homem parou de socar ofegante, fez menção se sair correndo, mas os detetives impediram.

E: Oh eu não faria isso Roy! – retirou a arma do coldre. Graham se aproximou do homem, Roy tentou socar Graham, mas o detetive foi mais rápido e esquivou o golpe, passando rapidamente para trás com o braço no pescoço do suspeito, fazendo uma apertada chave de pescoço. O homem que era visivelmente maior que Graham foi se acalmando aos pouco – Wow! Anda escondendo coisas de mim Bruce Lee!

O detetive retirou as algemas do cinto e algemou Roy sorrindo para a colega. Emma colocou sua arma no coldre, andaram até o carro e dirigiram de volta para o distrito.

[...]

Mais uma vez na sala de interrogação com o seu parceiro e Roy que se recusava a falar.

E: Podemos fazer isto à noite toda Roy! O que aconteceu com Jessica?

— Eu já disse que não posso contar o que não sei! Ok?

O celular da loira começou a vibrar, ela retirou do bolso vendo a foto de Regina, olhou para Graham que assentiu. Swan saiu da sala para atender a ligação da morena.

E: Oi amor, aconteceu alguma coisa?

R: Oi Emm, queria saber se você vem para jantar, estou preparando...

E: Regina eu estou no meio de um interrogatório! – não a deixou terminar

R: Oh me desculpe, mas...

A: Swan! – Anna apareceu atrás da loira que se virou para encarar a ruiva ainda com o celular no ouvido.

E: Amor eu preciso voltar ao trabalho! – fez um gesto com a mão para Anna esperar – não vou conseguir chegar a tempo do jantar ok? 

R: Você volta tarde?

E: Eu não sei, eu não sei que horas eu vou pra casa, não me espere acordada! Agora eu preciso mesmo ir...

R: Ok!— desligou.

Emma bloqueou a tela e guardou o celular

A: Ela esta te esperando para o jantar?

E: Não, as amigas dela estão lá em casa, ela só queria ter certeza se eu chegaria a tempo, mas você tinha alguma coisa para me dizer?

A: Oh sim! Extrai o DNA do assassino da arma do crime.

E: Quem é ele?

A: Bom, não houve combinação no banco de dados, mas não é um “ele” é uma “ela”.

E: O assassino é uma mulher?

Anna assentiu levantado as sobrancelhas.

A: As fibras de camurça que tirei da arma do crime...

E: Eram da luva da assassina?

A: Sim, as costuras estavam rasgadas, e os testes de DNA confirmaram que o suor era de uma mulher.

E: E o que sobre o estupro, a assassina tinha um cúmplice?

A: Não! As lesões são compatíveis com um objeto não-biologico na forma de falo.

E: Então provavelmente não é um crime de ódio. Não foi um assalto. Estou começando a pensar que foi pessoal.

[...]

A: Swan!— Regina ouviu a voz conhecida do outro lado

E: Amor eu preciso voltar ao trabalho! – a loira fez uma pausa— não vou conseguir chegar a tempo do jantar ok? 

R: Você volta tarde?

E: Eu não sei, eu não sei que horas eu vou pra casa, não me espere acordada! Agora eu preciso mesmo ir...

R: Ok! – desligou.

K: E ai, Swan vai se juntar a nós?

R: Não, acabei de interromper um depoimento ou alguma coisa assim – as amigas notaram a carinha triste da morena.

B: A gente pode sair pra comer alguma coisa, ir ao cinema...

R: Não eu fiz o jantar, lembra? Alem do mais não estou com animo pra sair.

K: Ok, vamos preparar a mesa e jantar então.

R: Podemos ver um filme depois.

K: De preferência comedia! Não quero vocês duas chorando no meu ombro durante o filme todo!

As amigas jantaram, Belle e Kat tentearam animar Regina um pouco com piadas e coisas engraçadas, Kat contou de um caso engraçado que tinha ocorrido no hospital esses dias.
Depois de organizar a louça, Regina convidou as amigas para assistirem o filme no quarto pois assim ela ficaria mais confortável do que assistir no sofá.

A morena entrou no quarto e subiu na cama, Kat procurou o filme para elas assistirem, Belle sentou do lado esquerdo, enquanto Kat se jogou do seu lado direito.

K: Ok o filme chama Take me e é com a linda da Taylor Schilling.

B: Essa não é aquela da serie das presidiárias?

R: Sim a Piper de Orange is the new black, alias estou atrasada na série.

K: Eu também... Posso colocar o play?

R: Pode, mas antes eu preciso fazer uma pergunta!

B: O que?

R: Vocês podem passar a noite aqui comigo?

K: E a Emma?

R: Eu nem sei se a Emma volta hoje... –puxou a coberta enquanto Belle e Kat se olhavam.

K: Tudo bem pra mim, eu posso ficar – tirou os sapatos se acomodando na cama – E você Belle?

B: Sim, eu também posso, não é como se tivesse alguém me esperando em casa – copiou os movimentos da amiga retirando também os seus calçados.

R: Obrigada eu amo vocês – sorriu pegando a mão das amigas – Pode dar o play Kat!


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Notas finais do capítulo

Peguei meio que um caso de um episodio de serie policial e mudei algumas coisas.
Relevem qualquer erro ---> caso continua nos próximos cap também.
Espero que tenham gostado, queria mostrar um pouco de como é as coisas no trabalho de Emma com os colegas e amigos. Beijos! Até mais!



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