Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 43
Do you know what I love about you?


Notas iniciais do capítulo

Saindo mais um!
Boa leitura!



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Regina e Zelena estavam sentadas na varanda observando Emma e August que estavam mais afastados.

Z: Então o que o Gold falou pra ela?

R: Ela não me disse...

Z: Como assim?

R: Ela só falou que não queria ficar longe do Henry e que ama o trabalho e morar em Boston...

Z: Mas que diabos?

R: Eu não sei...

Z: Você acha que ele a mandou ela sair da cidade?

R: O que? Não! Ele não pode fazer isso!

Z: Eu sei lá, quero dizer, Robin é filho dele, você sabe que ele faz coisas malucas pelo filho! – olhou para a irmã – Então você vai morar em Boston definitivamente?

R: Eu não sei, mas eu falei para ela que se eu ficar aqui, Henry vai morar lá com ela...

Z: Henry?

R: Oh sim, esse será o nome dele... Esqueci de mencionar, Emm que deu essa sugestão e eu sinceramente amei. O que você acha?

Z: Eu acho que o que ela fez foi fofo – sorriu – Mas, o que quer dizer com Henry morando lá com ela?

R: Ficarei uma semana aqui e outra lá, acho que posso fazer isso por um tempo.

Z: Então você vai ficar longe do seu filho pra que ela fique com ele?

R: Isto é complicado – se referiu à relação delas – Alguém tem que ceder. E eu não acho que isso seja tão ruim assim, Henry vai ficar bem com Emma, ela é incrível!

Z: O que ela pensa sobre isso?

R: Ela não falou muito sobre isso...

Zelena suspirou ao ver August tirar o casaco e ficar só com uma regata branca.

Z: Ah Meu Deus... Você acha que ele é gay?

R: Quem? August? – riu – Não! Definitivamente não!

Z: Então porque ele não olha pra mim?

R: Eu não sei, talvez ele não sinta atração por você!

Z: Todo mundo sente atração por mim! Qual é Regina!

R: Talvez seja porque crescemos juntos, ele apenas deve te ver como uma...

Z: Não diga “irmã” por favor não diga irmã! Porque eu juro que te mato!

R: Convida ele para sair!

Z: E fazer o que nessa cidade morta?

R: Eu não sei, comer alguma coisa, conversar... Às vezes conversar é também legal, sabia?

Z: Conheço coisas mais interessantes a se fazer do que conversar...

R: Eu sei, mas o August é um homem serio, sei lá, vai com calma!

Z: Ok... Vou tentar!

[...]

Enquanto isso August e Emma também conversavam sem saberem que estavam sendo observados.

A: Então... O Prefeito?

E: Oh sim, ele me ofereceu um trabalho... Nova xerife!

A: Você esta falando serio?

E: Sim, muito.

A: Você aceitou?

E: Não, não eu nem sequer considerei.

A: Porque não?

E: Eu não posso me mudar pra cá!

A: E isso por quê?

E: Olha eu não estou com medo nem nada disso, mas... Eu não sinto que aqui seja um lugar seguro para o meu filho crescer...

A: E a cidade grande é? – riu

E: Não é sobre isso, e sobre... Olha eu nem quero que a Regina fique aqui!

A: Ok eu acho que estou começando entender, tem algo a ver com Robin? Sobre o que eu te falei para ter cuidado com ele e tal?

E: Quando eu vi a Regina com ele eu tive um mau pressentimento, eu não sei, talvez isso seja uma bobagem, mas eu não gostei...

A: Ok, eu consigo entender isso. Você já falou isso pra Regina?

E: Não, ela acha que eu não quero estar aqui porque eu amo o meu trabalho, o que é certo porque eu amo mesmo, mas eu não quero estar aqui porque eu não acho seguro. E se fosse em outros tempo eu nem daria tanta importância ao que eu sinto, mas eu não quero perder mais nada nessa vida, nem quero que Regina perda, porque se isso acontecer eu não acho que ela consiga sobreviver.

A: Esta falando sobre o outro bebê?

E: Sim, disso também...

A: Olha eu não quis te assustar com o assunto do Robin, nem nada, eu apenas...

E: Não, você não me assustou, eu só quero prestar mais atenção dessa vez em todos os sinais, sabe? Eu faço isso todo dia no meu trabalho, não deixar escapar nenhum fio de detalhe, eu quero fazer isso na minha vida privada, porque eu sei como fazer isso e eu sou boa nisso...

A: Acho que você esta tensa sobre ter esse novo bebê...

E: Estou com medo... Apenas isso.

[...]

Emma encontrou Regina no escritório lendo um livro.

E: Ei – a morena tirou os olhos do livro encarando-a

R: Oi – colocou o marcador no livro, fechou colocando-o de lado – Você esta bem?

E: Sim, desculpa interromper...

R: Oh você não esta. Vem cá – a loira aceitou e se aproximou, sentando no braço da poltrona – Alguma coisa esta acontecendo, pode me dizer o que é?

E: Eu quero que você venha morar comigo! – disparou de uma vez, Regina franziu – Mas eu não posso te pedir isso, porque eu sei que você tem a sua vida agora, e seu trabalho é aqui, alem do mais seu pai esta aqui, e você parece mesmo amar estar aqui... Então eu não posso te pedir pra morar comigo em Boston, e eu posso vir pra cá e começar do zero pra ficar perto de vocês, mas eu realmente não acho que aqui seja seguro, eu não sinto desse jeito.

R: O que quer dizer com “eu posso vir pra cá e começar do zero?”

E: O Prefeito... Ele me ofereceu um trabalho aqui, ele acha que David pode precisar de uma ajuda, alguém com mais experiência, eu não sei, ele até me ofereceu o cargo de Xerife... O que eu acho que é realmente errado tirar David do cargo, quer dizer ele tem um bebê, família, ele precisa do dinheiro... 

R: Baby... – colocou a mão na perna da loira – Calma!

E: Estou falando muito rápido?

R: Sim você está! – sorriu fraco – Você não tem que aceitar o trabalho nem mudar pra cá. Nós já falamos sobre isso e eu acho que pode funcionar!

E: E ai que está o problema! Eu entendi o porquê de você fazer essa proposta...

R: O que quer dizer?

E: Uma semana aqui e outra lá, Henry vai morar comigo... Você nunca vai ficar sozinha com ele, e esse é o seu maior medo, e você está tentando evitar isso, mesmo que sofra, você prefere ficar longe dele...

R: E manter ele seguro!

E: Não! É te torturar...

R: Ele vai esta bem com você!

E: Isso não é o que você quer dizer...

R: Ok, tudo bem, ele ficara vivo com você! – levantou do sofá ficando de costas para a loira – Feliz agora?

E: Gina – levantou também indo até ela e abraçando-a por trás – Nada do que aconteceu é culpa sua!

R: Você continua dizendo isso... – falou com a voz entre cortada

E: Porque eu acredito nisso e porque eu sei que é verdade!

R: Bom, eu não... – deixou as lagrimas banharem o seu rosto.

Depois que Regina tinha se acalmado um pouco Emma subiu com ela até o quarto, a morena deitou na sua cama. Emma ajeitou os travesseiros e a coberta para que Regina ficasse mais confortável.

R: Obrigada.

E: Eu vou lá pegar alguma coisa pra você comer.

R: Não! – segurou o pulso da loira – Fique aqui comigo... E me abrace?

E: Ok – Swan tirou as botas, subiu na cama, passado para o outro lado, deitou abraçando a morena, trazendo o seu corpo pra mais perto do seu – Me desculpe... – descansou o queixo no ombro de Regina.

R: Pelo que? – acarinhou o braço da loira.

E: Por não esta lá quando você precisou – Regina parou o carinho ficando tensa – Eu sei o quanto de vezes você me ligou... Eu estava trabalhando e... Eu queria tanto colocar as mãos naquele desgraçado que eu nem peguei meu celular pra ver as suas ligações – não se conteve e desabou – Se tem alguma culpada aqui, com certeza sou eu...

Regina separou o braço de Emma do seu corpo e virou de lado, ficando agora de frente para Emma, passou a mão no rosto da loira secando as lagrimas.

R: Baby não diga isso...

E: Desculpa Gina, eu te falhei mais de uma vez...

R: Ssshhh – trouxe a loira para mais perto a abraçando – Isso não é verdade! – beijou os lábios salgados de Emma por causa das lagrimas – Eu te amo – sussurrou.

E: Você ainda ama?

R: Sim... – mais um selinho – Você sabe que era para eu ter ido a um encontro na noite que te conheci? Já te falei isso?

E: Não – fungou encarando os olhos castanhos

R: kat ela arrumou um encontro pra mim naquela noite... Mas então eu te vi... Dei um bolo na outra menina...

E: Imagino quem ela era.

R: Eu nunca imaginei – tinha as mãos da loira entre as suas – Sabe o que eu amo sobre você?

E: Eu não faço idéia – sorriu corando.

R: Começarei com o obvio! Eu amo a mulher que você é! Amo que você ainda é pra mim a mulher mais linda em qualquer lugar. E que quando ri... Você ri com o rosto inteiro! – passou o dedo no nariz de Emma que sorriu como uma criancinha – Amo que você dança engraçado.

E: Oh qual é Regina! – falou envergonhada – Isso é vergonhoso!

R: Eu sei, não é sensual – gargalhou ao ver Emma fingir estar brava – Mas é isso que te deixa ainda mais sexy! Mas especialmente, amo que você ainda é... A mesma mulher que anos atrás estava apenas sentada em um bar vendo o jogo com os colegas de trabalho.
Eu sei que passamos por muitas coisas, e dizemos muitas coisas, mas o sentimento... Esse nunca morreu ao contrario ficou cada vez mais vivo! Mais forte!

E: Eu te amo! – beijos lentamente os lábios da sua morena.


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Notas finais do capítulo

Agora acho que vai, nao é mesmo?



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