Regina abriu a porta no escuro, entrou lentamente no quarto, tentando não fazer barulho, tropeçou em algum calçado que estava espalhado por ali.
Sentou na cama devagar e sussurrou.

R: Em-ma... – a loira estava dormindo de lado, Regina colocou a mãos no se braço acarinhando ao mesmo tempo em que tentava acordá-la – Emma!

E: Huuum – resmungou – O que? Que horas são?

R: A hora não importa!

E: O que? Espera! – Emma ligou o abajur vendo à hora, eram às 3h28min.

R: Eu preciso de você!

E: O que aconteceu? – sentou na cama coçando os olhos – Esta sentindo alguma coisa?

R: Sim! – não deu tempo de mais nada a morena atacou os lábios finos da loira, beijando intensamente, com muita vontade, com muita fome, dominando a ação.
Empurrou o corpo da loira lentamente, até que ela voltou a se deitar – Eu preciso de você!

Dito isso Emma girou o corpo da mulher devagar, ficando por cima, beijando boca, face, pescoço, colo, seios.
Emma tirou a camisola de seda de Regina, admirando o quanto os seios dela tinham aumentado, ver o quanto o corpo da morena tinha mudado a excitou demais, Regina estava linda e sexy com aquele barrigão. Emma foi descendo os beijos até chegar à barriga da morena, depositou vários beijos ali, até Regina trazê-la ao encontro dos seus lábios mais uma vez.

R: Me toque aqui... – Regina levou a mão da loira ao encontro da sua intimidade úmida por dentro da calcinha.

E: Tem certeza?

R: Sim, sim! – pegou o rosto da loira brincando com a língua em seus lábios até beijá-la novamente.
Emma começou a massagear a intimidade da morena, em movimentos circulares, de vai e vem, enquanto ela arfava na sua boca vez ou outra beijando.
A loira retirou a calcinha da morena, delicadamente.
Swan beijava, tocava, lambia, mordia, acarinhava cada milímetro do corpo da sua amada.

E: O que é isso? – falava entre beijos – Algum descontrole hormonal?

R: Huh?

E: Você não vai se arrepender disso amanha, não é?

R: Não... Não! – continuou beijando a boca de Emma.
Regina não queria ter nenhum tipo de conversa nesse momento ela simplesmente precisava de Emma, precisava sentir o toque macio da loira, sentir o calor do corpo sobre o seu, sentir todas e qualquer sensação, satisfação e prazer que ela sabia que Emma podia muito bem lhe proporcionar.

Descendo com beijos molhados pelo corpo de Regina, Emma chegou onde Regina mais queria e precisava, sem nenhuma cerimônia a loira acatou o sexo completamente molhado da mulher, passando sua língua lentamente por toda a extensão, o corpo de Regina arqueou.
Logo ela começou a chupar, lamber, beijar manhosamente, a morena não se conteve e deixou escapar vários gemidos, um mais alto quando Emma penetro-a com dois dedos ao mesmo tempo que trabalhava com a boca.

Regina a puxou mais uma vez para encontrar os seus lábios, sem que a loira parasse os movimentos com as mãos e dedos, o quadril da morena começou a se movimentar mais rapidamente, ela queria mais e mais contato, Emma assim fez, acelerou sincronizando com os movimentos de Regina.

Ofegante...

Era assim que a morena estava.

Swan mais uma vez desceu beijando o pescoço, colo e seios da morena só que dessa vez ela resolveu dedicar mais tempo a eles. Beijou, sugou e mordicou, sem parar nem um segundo com o toque anterior na intimidade da morena.
Começando a sentir os espasmos, o corpo mole e tremulo de Regina, ela subiu agora beijando delicadamente até chegar os lábios entre abertos da ex esposa.

Regina não demorou nada para gozar na mão da loira.
Suada e com a boca seca, deixou seu corpo cair ao lado do de Regina que estava do mesmo jeito, olhou para o lado,  enquanto a via tentar normalizar a respiração com um sorriso no rosto, logo os castanhos encontraram os verdes.
R: Eu acho que agora é a minha vez... – sussurrou antes de beijar os lábios da loira.

[...]

Regina saiu do seu quarto arrumada para o café da manha.

Z: Ei! – Regina olhou para trás vendo a irmã sair do seu quarto no mesmo instante.

R: Bom dia Zel! – sorriu

Z: Bom dia sis, conseguiu descansar?

R: Uhum...

Z: Você não ouviu uns barulhos estranhos de madrugada? – sorriu de canto andando com Regina pelo corredor.

R: Não, não sei do que você está falando.

Z: Serio? Parecia que vinha do quarto da Swan...

R: É mesmo?

Z: Sim...

R: Vai ver ela tava passando mal.

Z: Ou passando muito bem não é mesmo?

R: O que você quer dizer com isso?

Z: Aaaah qual é Regina! – desceram a escada – Você estava com ela!

R: Eu não! Eu estava na minha cama dormindo profundamente porque nem ouvi nada.

Z: Então quer dizer que se eu voltar agora e entrar no quarto da Swan não vou encontrar ela dormindo nua? – parou no degrau acima de Regina.

R: Ah não sei Zelena, às vezes ela gostava de dormir nua...

Z: Claro – gargalhou – Você não vai me contar mesmo, não é?

Regina apenas sorriu e continuou descendo as escadas para se juntar ao pai para o café da manha.
As meninas conversaram com o pai contando os acontecimentos da vida em Boston, falaram sobre Cora, sobre o novo bebê, o trabalho de Zelena...
Em um determinado momento Granny entrou na sala.

G: Com licença.

R: O que aconteceu Granny?

G: Estão procurando pela senhorita Swan.

E: Quem esta procurando por mim? – Emma ouviu seu nome ao entrar.

G: O Prefeito.

R: O que? – Regina levantou da cadeira.

G: Ele disse que quer falar com a senhorita.

E: Ok – franziu – Então eu vou falar com ele – deu uma olhada para Zelena antes de se retirar.

Emma seguiu Granny até a entrada para encontrar o Prefeito.

R: O que será que o Gold quer falar com ela! – levantou e começou andar de um lado para o outro.

Z: Regina senta!

R: Eu não quero sentar!

[...]

Emma entrou no escritório, encontrou um homem de cabelos grisalhos curtos, de terno com uma bengala olhando pela janela.

E: Oi – o homem olhou para ela – Bom dia, Prefeito?

G: Bom dia Detetive Swan, finalmente tenho a oportunidade de conhecê-la. Chegou aos meus ouvidos ontem o que aconteceu no centro da cidade. Sua ajuda ao Xerife Nolan ao pegar aquele ladrãozinho.

E: Oh isso, não foi nada – sorriu de leve

G: Pretende voltar para Boston Detetive Swan?

E: Sim, claro! Eu moro lá, tenho minha casa, meu trabalho, meus amigos... Tudo lá.

G: Mas aqui tem a mãe do seu filho e seu filho não é?

E: O que? Como...???

G: Oh eu sei de tudo, não se assuste Querida!

E: Ahm... Porque exatamente o senhor esta aqui?

G: Eu tenho uma oferta para lhe fazer... Veja bem, eu conheço a família Mills há muito tempo, Cora e eu, nós fomos muito próximos...

E: Desculpe, eu não estou entendendo, qual é a sua oferta?

G: Veja bem, fiquei sabendo o quão boa é no que faz! Eu acho que o Xerife Nolan precisa de uma ajuda para combater o crime nessa cidade – Emma olhava atenta para ele com o cenho franzido – O que estou tentado dizer é que, se caso você quiser ficar na cidade, morar aqui... Estou lhe oferecendo um trabalho na nossa delegacia. Você pode ser a nova Xerife!

E: Eu posso ser a nova Xerife?

G: Sim!

E: E David?

G: Oh você e eu sabemos que é mais qualificada do que David...

E: Eu não acho que...

G: Pense sobre isso, tome o tempo que precisar... Não vai querer que seu filho cresça longe da mãe, não é mesmo? Aceite essa proposta como uma forma de agradecimento! Se me der licença eu preciso voltar agora para a prefeitura...

E: Claro... – Swan estava atônita

G: Tenha um bom dia Detetive!

Emma viu o homem mais velho se retirar mancando com sua bengala, sentou na poltrona passando a mão nos cabelos soltos.
Logo ouviu o barulho dos saltos e Regina apareceu na porta.

R: O que ele queria? Esta tudo bem?

E: Eu acho que precisamos conversar!

R: Ok – sentou do lado da loira acarinhando o braço da loira – O que ele te disse?

E: Qual é seu plano?

R: Meu plano?

E: Sim, o que você pretende fazer? Ficar aqui ou ir para Boston?

R: Eu volto para Boston com vocês...

E: Não Regina – levantou abruptamente – Quando o Henry nascer. Você vai voltar a morar aqui ou vai ficar em Boston?

R: Oh eu ainda não pensei sobre isso, por quê?

E: Eu não... Eu não quero ficar longe do meu filho!

R: Eu sei! E você não vai! Se caso eu decidir voltar para cá, eu prometo que todo fim de semana vamos ir para Boston te ver!

E: Eu não quero ver meu filho apenas por um fim de semana!

R: Ok, ahm... Deixe-me pensar! Temos que falar sobre isso agora?

E: Sim nós temos!

R: Ok... Então... Que tal uma semana aqui e outra em Boston, eu posso passar uma aqui e outra em Boston, o que você acha?

E: Então eu terei que esperar uma semana inteira para ver meu filho?

R: Não! – começou a ficar incomodada – O que estou querendo dizer é que... – respirou fundo – Ele vai passar todos os dias com você! Ele vai morar com você lá, serei eu que terei que esperar uma semana inteira para ver o nosso filho!

E: O que? – Emma agora ficou confusa, não achou que Regina abrisse mão tão fácil assim de ficar com Henry.

R: Quando ele tiver maior podemos intercalar as semanas, eu li que isso facilita para a criança.

E: É eu também li!

R: Podemos revezar páscoa, halloween, aniversários... Aaahmm...

E: E o natal?

R: Revezamos também. O primeiro natal podemos passar juntos e começamos a partir daí, pode ser? Olha Emma eu cansei de brigar... Quero fazer as coisas direito e em paz com você!
Eu sei que isso te preocupa bastante, também a mim, mas eu estou disposta a fazer assim se você quiser... – chegou mais perto – O que esta acontecendo Emma?

E: Eu amo o meu trabalho, eu realmente amo trabalhar em Boston e morar lá.

R: Ok...

E: Eu não quero...

R: Você não precisa deixar Boston meu anjo! – tocou a face da loira – Vamos dar um jeito. Mas você não vai precisar deixar Boston, eu vou me assegurar que isso não aconteça, eu prometo!

E: E eu pensei que nós já tínhamos passado a parte difícil disso tudo...

R: Vem cá – abriu os braços abraçando à loira carinhosamente – Calma! Vamos achar um jeito! Ok? – a loira assentiu – Tudo vai ficar bem!