Regina e Emma adormeceram no sofá ao dia seguinte o corpo da loira estava todo doido por causa da posição que tinha ficado para deixar a morena mais confortável.

Quando Regina acordou Emma já estava acordada fazia alguns minutos.

R: Bom dia – sentou arrumando os cabelos

E: Bom dia

R: Eu nem vou perguntar como você dormiu porque é obvio, desculpa!

E: Esta tudo bem!

R: Eu vou tomar um banho e preparo o café pra gente, você pode esperar? – a loira olhou o relógio no celular

E: Posso sim, ainda esta cedo.

R: Ok, prometo não demorar.

E: Certo.

Regina levantou indo em direção ao corredor onde ficavam os quartos e banheiro, Emma não pode evitar olhar as curvas da morena, Regina estava cada vez mais bonita pensou a gravidez fazia muito bem a ela!

Considerando o quanto a morena normalmente demora no banho hoje ela tinha sido até rápido. Emma estava observado Regina preparar o café, depois de ontem ela estava confusa, elas poderiam ter ido mais alem dos beijos, mas a preocupação de Emma não deixou que isso acontecesse. Com Lucy no começo elas também estavam com medo mesmo à médica falando que estava tudo tranqüilo e dando o sinal verde para que elas continuassem adiante.

Emma estava se agüentando para não falar sobre o que tinha acontecido ontem, sobre os beijos, sobre aquela aproximação, mas ela não conseguiu se controlar e perguntou...
E: O que foi isso?

R: O que foi isso o que?

E: Nós nos beijamos e eu sei que o beijo não significa nada, mas... Eu preciso saber o que foi isso?

R: Emma...

E: Nos voltamos? Podemos voltar ou...

R: Nos não voltamos... – franziu o cenho

E: Ok...

R: Nós nos beijamos e...

E: E você pôs minha mão na sua calcinha...

R: Emma, por favor – tentou não rir

E: Apenas estou dizendo, então nós vamos ter um bebê juntas, é só isso?

R: Eu não estou dizendo isso!

E: MAS VOCÊ PRECISA DIZER! – se alterou – Porque eu não posso, você não pode fazer isso comigo! Quer um conselho? Comece a fazer terapia de novo!

R: O que?

E: Porque eu não vou vir aqui toda vez que você tiver um pesadelo ou se sinta frágil, porque agora com a gravidez seus sentimentos e emoções afloraram muito mais do que o normal, então...

R: Não diga isso, não seja rude!

E: Eu não quero ser rude, você me faz ser rude, POR QUE VOCÊ BRINCA COMIGO!

R: Eu não estou brincando com você Emma!

E: Argh! Droga! – socou o balcão da cozinha

R: Pare! – foi até ela pegando a mão da loira para ver se tinha machucado vendo que estava vermelha – Não faça isso!

Em um movimento ninja, Emma puxou a mão da morena encurralando-a no balcão.

R: O que está fazendo? – sentiu o corpo de a loira pressionar o seu.

E: Nada, apenas aproveitando o momento – sem esperar mais atacou os lábios carnudos da morena violentamente, passando as mãos e apertando cada parte que passava.

R: Pare! – Regina empurrou o corpo de Emma

E: O que?

R: Você está certa, não podemos fazer isso, não desse jeito!

E: Então não vamos mais fazer isso – se retirou pegando a jaqueta indo em direção a porta

R: Espere!

E: O que agora Regina?

R: Mas eu quero continuar fazendo isso... – falou com a voz rouca o que fez Emma fechar os olhos por uns segundos – Então... Podemos continuar nos vendo mais vezes mesmo quando eu não tiver pesadelos...

E: Ok, mas você volta a fazer a terapia – apontou para ela – Eu levo você!

R: Ok –bufou se rendendo – Agora venha aqui!

E: Para que? – se fez de desentendida

Regina deixou os braços cair ao lado do corpo com uma cara obvia.

R: Porque eu quero aproveitar o momento – estendeu a mão para que Emma fosse ao seu encontro.

E: Então eu acho que vamos ter que falar mesmo com a médica sobre... – colocou um sorriso safado nos lábios.

Os amassos estavam bons, a cama estava muito mais confortável do que o sofá estivera à noite passada, sentir as mãos de Regina fazendo carinho na sua cabeça e cabelos era uma das melhores coisas, Emma estava com a cabeça apoiada em um travesseiro do lado da barriga de Regina, fazendo carinho e vez ou outra falava com o bebê.

O celular começou a chamar a foto de Graham apareceu na tela.

E: Hey Humbert!                                      

G: Hey Humbert? É isso que você tem a me dizer?

E: Ahm...

G: Onde diabos você está? Nos temos um caso para resolver, lembra?

E: Droga!

G: Sim isso mesmo! Que droga Swan! Anna foi a ultima pessoa que te viu ontem e falou que você foi cedo pra casa e sozinha, então...

E: Estou indo! – sentou na cama

G: Agora Swan!!!— desligou

R: O que foi?

E: Perdi a hora completamente, tenho que ir para o trabalho agora! Graham vai me matar – falou colocando as botas.

R: Ele é seu chefe agora?

E: Ele esta comandando esse caso, então sim... – saiu da cama Regina olhava para ela sem se mover – Obrigada por me fazer perder a hora – se aproximou dando um selinho na morena.

R: Disponha – sorriu – Eu vou acompanhar você até a porta.

E: Ok.

Emma colocou a jaqueta, Regina ajeitou à gola da sua jaqueta, a morena abriu a porta, Emma pegou o capacete e saiu.

E: Você ta livre mais tarde?

R: Acho que sim por quê?

E: Queria te levar a um lugar

R: Ahm... Eu tenho umas coisas para resolver com Arthur, me manda uma mensagem antes?

E: Ele ainda esta aqui?

R: Ele chegou ontem! – ergueu a sobrancelha

E: Ah é... – Regina riu – Eu na verdade nem sei que horas vou sair hoje, mas sim eu te escrevo!

R: Ok! – beijou o rosto da loira – Bom trabalho! E dirija com cuidado essa coisa!

E: Coisa serio? – se afastou indo até a moto, Regina tinha um sorriso nos lábios, esperou que a loira partisse e entrou não acreditando no que estava acontecendo...

[...]

A: Regina, adorei a sua idéia de passear pelo shopping – falou Arthur admirando as vitrines.

R: Fico feliz querido! – sorriu – Conseguiu falar com Papai sobre a Cora?

A: Na verdade não, achei que ele iria desconfiar que fosse coisa sua, então não quis arriscar.

R: Ok – parou em frente a uma vitrine de sapatos e botas

A: Podemos ir beber alguma coisa, estou com sede.

R: Sim claro, mas antes podemos entrar aqui rapidinho?

A: Desde quando você entra rápido em uma loja de sapatos?

R: Desde o momento que o sapato não é para mim... – sorriu – E alem do mais ganhamos um tempo, Zelena está vindo, depois podemos ir comer alguma coisa, tudo bem?

A: Sim, a Rainha que manda sempre...

R: Bobo! – sorriu

Regina entrou comprou um presente enquanto Arthur comprou um sapato para ele, encontraram com Zelena no café que ficava próximo dali.

Z: Hum vejo que estão aproveitando para fazer compras – levantou para cumprimentar dando um abraço em Regina e Arthur.

A: Quanto tempo que eu não te vejo!

Z: Você vive enfiado naquele fim de mundo!

A: Como pode ficar cada vez mais bonita?

R: Eu falei, não falei?

A: O que?

R: Zelena sempre foi a sua crush!

A: Vocês duas são as crush de todo mundo!

Z: Porque você nunca me disse isso quando a gente estudava junto? Poderia ter feito você mudar de idéia... – sorriu maliciosa

A: Você acha?

Z: Talvez...

R: Eu duvido!

Z: Oh você teria?

R: O que? Claro que não!

A: Chega! Ninguém poderia! – sorriu

Fizeram os seus pedidos enquanto colocavam a conversa em dia, Zelena queria saber de todas as fofocas dos últimos tempo.

Z: Agora me diga o que aconteceu com a Cora? – olhou para Regina

R: Ao que parece ela esta na França e mandou pedir uma quantia alta de dinheiro para o Papai.

Z: Ele mandou?

R: Mandou! – revirou os olhos - E isso não é a pior parte!

Z: O que pode ser pior do que Cora?

R: Arriscar um dos nossos melhores cavalos!

Z: Oh Regina nem comece que você sabe que eu não entendo nada disso!

R: Mas você precisa! É o negocio da família!

Z: Mas foi você que sempre gostou disso, não eu... Alias nem sei por que você estudou direito se ser advogada nunca foi sua profissão preferida.

R: Eu gostei de direito em uma época por isso me formei... Mas isso não vem ao caso agora, precisamos fazer alguma coisa Zelena!

Z: O único que eu posso fazer é falar com o Papai para ele parar de ser trouxa em ficar mandando dinheiro para a Cora!

R: Podemos ir visitá-lo? – fez uma carinha pidona

Z: Eu adoraria, mas preciso ver como esta minha agenda, se tiver uma folga eu te aviso e a gente vai.

A: Henry vai amar ter a nova versão de vocês em casa novamente – as duas mulheres olharam para ele – Quero dizer... Aaaah vocês sabem o que eu quero dizer!

Z: Você fica aqui até quando Arthur?

A: Até amanha, mas se você quiser eu posso ficar mais – sorriu malicioso fazendo Regina rir.

Z: Claro que eu quero meu amor! – piscou para ele – Eu conheço um bar muito legal, podemos ir hoje!

R: oh eu passo!

Z: Você passa nada! Vai com a gente!

R: Não posso nem beber e você quer que eu vá a um bar!

A: Você não vai me deixar sozinho em um bar com a Zelena, não é?

R: Ai Arthur!

A: Preciso de você! – fez uma cara pidona.