Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 29
I wish she had here


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724593/chapter/29

Emma levantou mais cedo do que o normal tomou seu banho o café, pegou sua jaqueta, chaves, capacete e desceu para o estacionamento.

Colocou a jaqueta e o capacete, subiu na moto, enfiou a chave, ligou e deu partida.
Não demorou muito para estacionar em frente à casa de Kathryn, desceu indo até a entrada.

Bateu uma, duas, três vezes na porta esperando encontrar alguém, mas encontrou outra alguém.

K: Emma! – Kath estava ainda de pijama com cara de sono

E: Bom dia, te acordei?

K: Médio – bocejou sorrindo logo a seguir – Quer entrar?

E: Não, na verdade eu queria falar com a Regina, ela ainda está dormindo?

K: Regina não está em casa.

E: Nossa saiu cedo...

K: Na verdade ela ligou avisando ontem que não ia vir pra casa.

E: Oh – Kathryn riu da cara de Emma – O que foi?

K: Nada, ela passou a noite na casa da Zelena, fica tranqüila!

E: O que? Por quê? Porque você diz isso?

K: Calma eu to brincando Emma! – riu

E: Ahm... Ok. Eu vou indo então porque tenho que ir trabalhar

K: Ok

E: Depois eu ligo pra Regina...

K: Certo!

E: Desculpa ter te acordar!

K: Não tem problema

E: Tenha um bom dia!

K: Você também!

Deu meia volta, desceu os três degraus da entrada indo em direção a moto, quando uma imagem chamou sua atenção, um casal, um homem e uma mulher, era Regina...
Viu Regina vir sorrindo acompanhada, Emma conseguiu lembrar-se de onde tinha visto aquele rosto antes, era o veterinário que ela encontrou aquele dia na fazenda quando foi conversar com Regina, ele trazia uma mochila e uma mala.

A loira abaixou o olhar depois que viu o sorriso da morena, ela estava sorrindo de novo com ele. Ao que parece ele consegue divertir ela sempre que estão juntos.

R: Emma? – sentiu a voz próxima, levantou o olhar e encarou a morena.

E: Ah, oi! – fingiu não ter visto a morena antes.

A: Oi! – o veterinário se pronunciou com um sorriso encantador. Regina olhou de um para o outro.

R: Emma, você lembra...

E: Do veterinário? Sim claro! – dirigiu-se a ele

R: Arthur essa é a Emma.

A: A esposa! – apontou sorrindo para ela – Eu lembro também.

E: Bom na verdade não sou m... – Regina interrompeu antes de a loira finalizar

R: Você por aqui, tão cedo...

E: Ah eu estava por aqui e ai passei apenas para ver como você tava depois de ontem...

R: Oh eu estou bem, não se preocupe.

E: Ok fico feliz, bom eu preciso ir para o trabalho agora.

R: Claro!

E: A gente se fala...

R: Sim! – ergueu a sobrancelha olhando para a mão da loira que carregava o capacete – O que é isso?

E: Oh isso – levantou o capacete – Eu tenho uma moto agora.

R: Você tem?

E: Sim...

R: Você sempre quis ter uma.

E: E você sempre achou que era perigoso demais ter uma – sorriu de leve

R: É você sabe... Eu nunca gostei muito disso – fez um gesto com a mão – Mas eu fico feliz que tenha uma agora.

E: Obrigada eu acho... Agora sim eu vou.

R: Ok – Emma com um aceno de cabeça se afastou, mas antes que a loira subisse na moto ela voltou a falar – Emma?

E: Oi?

R: Dirija com cuidado!

E: Sim, não se preocupe! – sorriu antes de colocar o capacete subir na moto e sair rachando em alta velocidade.

Regina revirou os olhos

R: Deveria eu ter dito também pra ela não andar a alta velocidade?

A: E qual é a graça nisso? – sorriu recebendo um tapa no ombro.

[...]

Anna entrou na sala com uma pasta em mãos.

A: Emma? – a loira estava concentrada no computador que nem a ouviu – Detetive Swan!

E: Hey! – olhou para o lado – Oi!

A: Eu tenho algo pra você – passou a pasta para ela

E: Oh obrigada – abriu dando uma olhada – Então o escorregar no banheiro não é uma opção?

A: Não, fratura circular no crânio é consistente com um forte impacto. E tem uma segunda fratura de compressão na região occipital.

E: Duas fraturas no crânio? Como? Ele caiu uma vez...  – falou irônica

G: O dono do clube falou que ele escorregou e bateu a cabeça na torneira do chuveiro e depois no chão... – Graham se aproximou sentando-se à mesa de Emma.

E: Você foi com a Anna na cena do crime hoje?

G: Sim Detetive, eu estava lá!

E: Ótimo! Você vai me colocar mais por dentro da cena do crime. Agora Anna me diga o que você acha que aconteceu realmente.

A: O corte é maior do que a torneira. Outra coisa atingiu o crânio dele.

E: Uma arma?

A: Precisamos de mais investigação...

E: Ok, Graham?

G: Estou nisso – levantou indo pegar outras pistas.

Antes de Anna ir embora Emma mudou para outra pagina no PC.

A: Você está se mudando? – semicerrou os olhos vendo as fotos na tela

E: Oh sim, estou.

A: Gostou de alguma?

E: Eu estava pensando nessa aqui – mostrou as fotos para Anna

A: Gostei, piso de madeira... Dois andares, bacana! Já foi ver?

E: Não na verdade eu ia ir hoje, mas...

A: Mas?

E: Oh eu tinha marcado de ir ver com alguém, mas a pessoa que eu ia ver não vai poder, então acho que não vou mais...

A: Eu posso ir com você se quiser – tocou o ombro de Emma

E: Eu não quero tomar o seu tempo

A: Eu na verdade não tenho nada para fazer mais tarde

E: Ok, talvez seja uma boa idéia, deixa eu ligar para o dono e ver se ele pode hoje...

A: Ok, me avisa!

E: Certo!

A: Vou voltar para o laboratório.

Anna saiu deixando agora sim Emma vendo as provas do crime.

[...]

Regina e Arthur estavam analisando os papeis da fazenda que ele tinha para ela. Depois de esse tempo fora, Arthur tinha ajudado Henry a tomar conta das coisas, a família de Arthur era amiga da família Mills.

R: Como esse cavalo machucou desse jeito na competição?

A: O cavaleiro era novo, eu não sei, acho que faltava experiência mesmo.

R: Novo Arthur?

A: Eu sei...

R: O que eu falei sobre novos cavaleiros?

A: Eu sei, mas

R: Eu não posso acreditar! – levantou indo para a cozinha para pegar um copo de água.

A: Regina!

R: O que? Você consegue ver como o cavalo ficou!

A: Eu sei que você se importa demais com os cavalos, mas eu estou tomando conta dele!

R: Você pode parar de dizer “mas”! O que esta acontecendo Arthur?

A: O seu pai precisava do dinheiro.

R: O que? Como assim meu pai precisava do dinheiro? Para que?

A: Eu não deveria ter falado isso...

R: Você está me deixando nervosa!

A: Ok, seu pai vai me matar, mas eu tenho mais medo de você do que dele, então foda-se!

R: Arthur que modos são esses!

A: Desculpe! Então, Cora chamou... Ela pediu dinheiro para o Sr Henry, ela estava realmente precisando de uma boa quantia...

R: Quanto?

A: Eu não sei exatamente, mas Sr Henry falou que era alta, então ele teve que mandar para ela.

R: Onde ela está agora?

A: Francia, eu acho...

R: Eu não acredito – bufou revirando os olhos – Então meu pai decidiu deixar um dos nossos melhores cavalos nas mãos de um irresponsável!

A: Eu sei que você esta brava, mas ele realmente precisava.

R: Nada justifica Arthur! Eu preciso voltar...

A: Não, seu pai não quer isso.

R: Oh ele prefere mandar essa quantia para Cora a me deixar fazer o meu trabalho?

A: Ele quer que você resolva a sua vida aqui.

R: Enquanto ele arruína a dele lá?

A: Você tem que se acalmar! Não pode ficar nesse estado agora grávida!

R: Você não contou nada para o papai não é?

A: É claro que não! Vem senta aqui! – puxou a cadeira do lado

R: Não quero...

A: Vem cá meu amor, senta aqui comigo!

Regina bufou e foi se juntar a ele, para seguir dando uma olhada nos papéis.

[...]

Emma tinha conseguido a ultima hora a confirmação do dono para poder ir ver a casa, avisou Anna e assim que saíram do trabalho elas foram até lá no carro da ruiva.

A casa não era muito grande, mas era agradável, tinha dois quartos, um em cima e outro em baixo, dois banheiros, uma sala e cozinha juntas, Emma adorou a casa, se perguntou se Regina também gostaria.

A: Você gostou?

E: Eu amei! – sorriu – O que você achou?

A: Adorável! – sorriu também

E: Droga – Emma olhou para o celular

A: O que foi?

E: Fiquei sem bateria...

A: Você precisa de alguma coisa?

E: Eu ia fazer uma ligação, mas não tem problema.

A: Oh pega o meu se quiser – procurou o celular na bolsa e estendeu para a loira.

E: Oh, não precisa

A: Pega Emma!

E: Ok... – se rendeu pegando o celular digitando o numero que tinha gravado na sua mente.

Na terceira vez a chamada é atendida, só que mais uma vez não é quem Emma esperava que fosse, não foi a morena que atendeu o próprio celular e sim uma voz masculina.

—  Alo? – A loira não respondeu— Alo? Oi! Tem alguém ai?

Mas Emma achou melhor desligar e devolver o telefone para Anna que notou o semblante mudado da loira

A: O que foi?

E: Caiu na caixa postal... Você quer beber alguma coisa?

A: Claro! Porque não...

E: Ok, ótimo! Vamos! 

Devolveriam as chaves para o dono e Emma já tentaria entrar em um acordo com ele com respeito à casa.

Saindo dali, elas foram direto para o bar que sempre costumavam ir...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desencontrando SQ...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Maybe we can try again" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.