Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
Emma levantou mais cedo do que o normal tomou seu banho o café, pegou sua jaqueta, chaves, capacete e desceu para o estacionamento.
Colocou a jaqueta e o capacete, subiu na moto, enfiou a chave, ligou e deu partida.
Não demorou muito para estacionar em frente à casa de Kathryn, desceu indo até a entrada.
Bateu uma, duas, três vezes na porta esperando encontrar alguém, mas encontrou outra alguém.
K: Emma! – Kath estava ainda de pijama com cara de sono
E: Bom dia, te acordei?
K: Médio – bocejou sorrindo logo a seguir – Quer entrar?
E: Não, na verdade eu queria falar com a Regina, ela ainda está dormindo?
K: Regina não está em casa.
E: Nossa saiu cedo...
K: Na verdade ela ligou avisando ontem que não ia vir pra casa.
E: Oh – Kathryn riu da cara de Emma – O que foi?
K: Nada, ela passou a noite na casa da Zelena, fica tranqüila!
E: O que? Por quê? Porque você diz isso?
K: Calma eu to brincando Emma! – riu
E: Ahm... Ok. Eu vou indo então porque tenho que ir trabalhar
K: Ok
E: Depois eu ligo pra Regina...
K: Certo!
E: Desculpa ter te acordar!
K: Não tem problema
E: Tenha um bom dia!
K: Você também!
Deu meia volta, desceu os três degraus da entrada indo em direção a moto, quando uma imagem chamou sua atenção, um casal, um homem e uma mulher, era Regina...
Viu Regina vir sorrindo acompanhada, Emma conseguiu lembrar-se de onde tinha visto aquele rosto antes, era o veterinário que ela encontrou aquele dia na fazenda quando foi conversar com Regina, ele trazia uma mochila e uma mala.
A loira abaixou o olhar depois que viu o sorriso da morena, ela estava sorrindo de novo com ele. Ao que parece ele consegue divertir ela sempre que estão juntos.
R: Emma? – sentiu a voz próxima, levantou o olhar e encarou a morena.
E: Ah, oi! – fingiu não ter visto a morena antes.
A: Oi! – o veterinário se pronunciou com um sorriso encantador. Regina olhou de um para o outro.
R: Emma, você lembra...
E: Do veterinário? Sim claro! – dirigiu-se a ele
R: Arthur essa é a Emma.
A: A esposa! – apontou sorrindo para ela – Eu lembro também.
E: Bom na verdade não sou m... – Regina interrompeu antes de a loira finalizar
R: Você por aqui, tão cedo...
E: Ah eu estava por aqui e ai passei apenas para ver como você tava depois de ontem...
R: Oh eu estou bem, não se preocupe.
E: Ok fico feliz, bom eu preciso ir para o trabalho agora.
R: Claro!
E: A gente se fala...
R: Sim! – ergueu a sobrancelha olhando para a mão da loira que carregava o capacete – O que é isso?
E: Oh isso – levantou o capacete – Eu tenho uma moto agora.
R: Você tem?
E: Sim...
R: Você sempre quis ter uma.
E: E você sempre achou que era perigoso demais ter uma – sorriu de leve
R: É você sabe... Eu nunca gostei muito disso – fez um gesto com a mão – Mas eu fico feliz que tenha uma agora.
E: Obrigada eu acho... Agora sim eu vou.
R: Ok – Emma com um aceno de cabeça se afastou, mas antes que a loira subisse na moto ela voltou a falar – Emma?
E: Oi?
R: Dirija com cuidado!
E: Sim, não se preocupe! – sorriu antes de colocar o capacete subir na moto e sair rachando em alta velocidade.
Regina revirou os olhos
R: Deveria eu ter dito também pra ela não andar a alta velocidade?
A: E qual é a graça nisso? – sorriu recebendo um tapa no ombro.
[...]
Anna entrou na sala com uma pasta em mãos.
A: Emma? – a loira estava concentrada no computador que nem a ouviu – Detetive Swan!
E: Hey! – olhou para o lado – Oi!
A: Eu tenho algo pra você – passou a pasta para ela
E: Oh obrigada – abriu dando uma olhada – Então o escorregar no banheiro não é uma opção?
A: Não, fratura circular no crânio é consistente com um forte impacto. E tem uma segunda fratura de compressão na região occipital.
E: Duas fraturas no crânio? Como? Ele caiu uma vez... – falou irônica
G: O dono do clube falou que ele escorregou e bateu a cabeça na torneira do chuveiro e depois no chão... – Graham se aproximou sentando-se à mesa de Emma.
E: Você foi com a Anna na cena do crime hoje?
G: Sim Detetive, eu estava lá!
E: Ótimo! Você vai me colocar mais por dentro da cena do crime. Agora Anna me diga o que você acha que aconteceu realmente.
A: O corte é maior do que a torneira. Outra coisa atingiu o crânio dele.
E: Uma arma?
A: Precisamos de mais investigação...
E: Ok, Graham?
G: Estou nisso – levantou indo pegar outras pistas.
Antes de Anna ir embora Emma mudou para outra pagina no PC.
A: Você está se mudando? – semicerrou os olhos vendo as fotos na tela
E: Oh sim, estou.
A: Gostou de alguma?
E: Eu estava pensando nessa aqui – mostrou as fotos para Anna
A: Gostei, piso de madeira... Dois andares, bacana! Já foi ver?
E: Não na verdade eu ia ir hoje, mas...
A: Mas?
E: Oh eu tinha marcado de ir ver com alguém, mas a pessoa que eu ia ver não vai poder, então acho que não vou mais...
A: Eu posso ir com você se quiser – tocou o ombro de Emma
E: Eu não quero tomar o seu tempo
A: Eu na verdade não tenho nada para fazer mais tarde
E: Ok, talvez seja uma boa idéia, deixa eu ligar para o dono e ver se ele pode hoje...
A: Ok, me avisa!
E: Certo!
A: Vou voltar para o laboratório.
Anna saiu deixando agora sim Emma vendo as provas do crime.
[...]
Regina e Arthur estavam analisando os papeis da fazenda que ele tinha para ela. Depois de esse tempo fora, Arthur tinha ajudado Henry a tomar conta das coisas, a família de Arthur era amiga da família Mills.
R: Como esse cavalo machucou desse jeito na competição?
A: O cavaleiro era novo, eu não sei, acho que faltava experiência mesmo.
R: Novo Arthur?
A: Eu sei...
R: O que eu falei sobre novos cavaleiros?
A: Eu sei, mas
R: Eu não posso acreditar! – levantou indo para a cozinha para pegar um copo de água.
A: Regina!
R: O que? Você consegue ver como o cavalo ficou!
A: Eu sei que você se importa demais com os cavalos, mas eu estou tomando conta dele!
R: Você pode parar de dizer “mas”! O que esta acontecendo Arthur?
A: O seu pai precisava do dinheiro.
R: O que? Como assim meu pai precisava do dinheiro? Para que?
A: Eu não deveria ter falado isso...
R: Você está me deixando nervosa!
A: Ok, seu pai vai me matar, mas eu tenho mais medo de você do que dele, então foda-se!
R: Arthur que modos são esses!
A: Desculpe! Então, Cora chamou... Ela pediu dinheiro para o Sr Henry, ela estava realmente precisando de uma boa quantia...
R: Quanto?
A: Eu não sei exatamente, mas Sr Henry falou que era alta, então ele teve que mandar para ela.
R: Onde ela está agora?
A: Francia, eu acho...
R: Eu não acredito – bufou revirando os olhos – Então meu pai decidiu deixar um dos nossos melhores cavalos nas mãos de um irresponsável!
A: Eu sei que você esta brava, mas ele realmente precisava.
R: Nada justifica Arthur! Eu preciso voltar...
A: Não, seu pai não quer isso.
R: Oh ele prefere mandar essa quantia para Cora a me deixar fazer o meu trabalho?
A: Ele quer que você resolva a sua vida aqui.
R: Enquanto ele arruína a dele lá?
A: Você tem que se acalmar! Não pode ficar nesse estado agora grávida!
R: Você não contou nada para o papai não é?
A: É claro que não! Vem senta aqui! – puxou a cadeira do lado
R: Não quero...
A: Vem cá meu amor, senta aqui comigo!
Regina bufou e foi se juntar a ele, para seguir dando uma olhada nos papéis.
[...]
Emma tinha conseguido a ultima hora a confirmação do dono para poder ir ver a casa, avisou Anna e assim que saíram do trabalho elas foram até lá no carro da ruiva.
A casa não era muito grande, mas era agradável, tinha dois quartos, um em cima e outro em baixo, dois banheiros, uma sala e cozinha juntas, Emma adorou a casa, se perguntou se Regina também gostaria.
A: Você gostou?
E: Eu amei! – sorriu – O que você achou?
A: Adorável! – sorriu também
E: Droga – Emma olhou para o celular
A: O que foi?
E: Fiquei sem bateria...
A: Você precisa de alguma coisa?
E: Eu ia fazer uma ligação, mas não tem problema.
A: Oh pega o meu se quiser – procurou o celular na bolsa e estendeu para a loira.
E: Oh, não precisa
A: Pega Emma!
E: Ok... – se rendeu pegando o celular digitando o numero que tinha gravado na sua mente.
Na terceira vez a chamada é atendida, só que mais uma vez não é quem Emma esperava que fosse, não foi a morena que atendeu o próprio celular e sim uma voz masculina.
— Alo? – A loira não respondeu— Alo? Oi! Tem alguém ai?
Mas Emma achou melhor desligar e devolver o telefone para Anna que notou o semblante mudado da loira
A: O que foi?
E: Caiu na caixa postal... Você quer beber alguma coisa?
A: Claro! Porque não...
E: Ok, ótimo! Vamos!
Devolveriam as chaves para o dono e Emma já tentaria entrar em um acordo com ele com respeito à casa.
Saindo dali, elas foram direto para o bar que sempre costumavam ir...
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Desencontrando SQ...