Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 21
I'm a Swan


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Emma saiu da delegacia eram às 23h15min estava frio e ela ainda teria que procurar um taxi já que Graham tinha ido embora mais cedo. Olhou para a direita e esquerda, decidindo fazer seu caminho pela esquerda. Ouviu um barulho se saltos andarem atrás.

R: Emma?

A loira imediatamente olhou para trás vendo Regina dentro de um grande casaco negro.

E: Oi – respondeu estranhando  tudo aquilo – Está tudo bem?

R: Sim! Eu só... Eu tive uma conversa muito agradável hoje com a sua mãe...

E: Droga! Eu falei para ela não te procurar!

R: Na verdade ela não me procurou, nos encontramos em um café. Mas está tudo bem, foi bem legal na verdade.

E: Foi? – franziu

R: Sim! E eu já estava pensando em te ligar ou te procurar antes disso... Quero dizer, que talvez possamos tirar um tempo para conversar, civilizadamente, em breve, só nós duas?

Emma analisou as feições da morena, ela estava calma e realmente disposta a isso, a loira respirou fundo para responder.

E: Eu gostaria disso...

R: Ótimo! – sorriu e a buzina chamou do outro lado da rua, Emma olhou para o carro não reconhecendo – É a Zelena... Passamos algumas horas juntas hoje.

E: Que bom! Fico realmente feliz que esteja se aproximando da sua irmã.

R: É estamos tentando... Ela mandou dizer parabéns pelo bebê!

E: Oh, obrigada! – sorriu sem jeito colocando as mãos no bolso da calça.

R: Bom eu tenho que ir agora... Você está de carro?

E: Sim, sim estou – mentiu – Estou indo pegar ele aqui na volta.

R: Ok, eu te ligo pra marcar?

E: Claro, vou ficar esperando!

R: Ok! – sorriu se afastando da loira. Emma esperou ela cruzar a rua e entrar no carro para logo seguir o seu caminho, sem perceber que seus lábios tinham se curvado em um sorriso.

[...]   

Emma passou para compara uma pizza, chegou a casa e viu a bolsa da mãe ainda no sofá.

E: Mãe! – chamou colocando a pizza na mesa Ingrid logo apareceu lá de dentro

I: Oi filha!

E: Trouxe o jantar! – sorriu

I: Achei suas chaves – apontou para a mesa

E: Onde?

I: Tava no bolso as sua calça, coloquei sua roupa para lavar.

E: Você não precisava fazer isso!

I: Eu sei que não, mas posso te ajudar enquanto estiver aqui.

E: Ok, obrigada! – colocou os pratos na mesa – Senta!

Ingrid foi até a mesa e sentou de frente para Emma.

E: Eu pedi pra você não falar com a Regina, não foi?

I: Eu sei!

E: Mas você falou mesmo assim.

I: Eu sei disso, também!

E: Por mais que seja difícil eu dizer isso para você agora, eu preciso te agradecer – curvou os lábios em um sorriso terno – Parece que foi uma boa idéia. Ela veio me procurar, ela quer conversar. Você estava certa em falar com ela.

I: Sim, eu estava! – Emma sorriu – Eu consegui tudo que precisamos.

E: Precisamos? – o sorriso sumiu

I: O que ela sabia, quando soube, com quem ela falou e quando... Tudo começou como uma simples conversa em um café, mas ela estava precisando se abrir com alguém, foi o momento que eu aproveitei, comecei a fazer perguntas a ela, ela respondeu todas elas... Eu precisava confirmar que ela omitiu informações de você quando assinou os papeis do divorcio! Que ela cometeu uma fraude... Eu precisava saber, falei com o advogado e agora podemos ir atrás dela!

Emma olhava espantada para a mãe com os olhos começando a marejar , olhou para o prato, depois para a mãe levantando da mesa.

E: E eu acreditando que você tinha falado com ela em uma boa e você se intrometeu de novo!

I: Eu não me intrometi! Você é a mãe daquela criança!

E: Processar a minha ex-mulher não é o jeito de eu ser mãe! – “ex-mulher” era a primeira vez que dizia em voz alta.

I: A egoísta não seria “ex-mulher” se não tivesse se divorciado sem contar sobre a gravidez! Estamos falando do meu neto aqui, que não vou perder ver se você deixar tudo nas mãos daquela mulher, que você nem sabe o que ela pretende fazer! 

E: Ah meu deus, você está louca!

I: Emma Swan! – repreendeu – Estou tentando te ajudar!

E: EU FALEI QUE NÃO PRECISO DA SUA AJUDA! Você está tão errada mãe... Você definitivamente vai afastar essa criança de mim...

Saiu da sala indo para o quarto, Ingrid fez o mesmo caminho até a porta do quarto.

I: Você tem que ligar para o advogado Emma! Temos opções, dinheiro não é problema!Se minha bebê precisa de um advogado e eu tenho o melhor!

Emma abriu a porta do quarto

E: Cansei dessa conversa mãe! Vá para o hotel descansar e me deixe em paz!

I: Regina tem o poder, todo o poder, é melhor você pegar um pouco desse poder enquanto há tempo!

[...]

8h02min

Na manha seguinte Ingrid levantou cedo indo até a delegacia procurar por Emma já que a mesma não atendia a suas chamadas e no apartamento aparentemente não tinha ninguém.

RL: Emma ainda não chegou Ingrid!

I: Estranho, bati no apartamento e ela não atendeu.

RL: Então o que ela achou do seu plano em envolver advogados e tudo mais?

I: Ela me mandou educadamente sair do apartamento ontem. Ela não esta convencida em fazer isso.

RL: Escute Ingrid eu sei que...

I: Não, você me escute! Aquela mulher assinou os papeis do divorcio e depois viu minha filha fazer exatamente o mesmo, olhando Emma nos olhos e nunca falou sobre a droga da gravidez, ela é a mãe daquela criança!

RL: Eu sei! Mas deveríamos ajudá-las e não tentar quebrar mais isso!

I: Que outra escolha nós temos alem de lutar?

RL: Mas uma ação judicial?

I: Se Emma puder montar um caso em que Regina cometeu alguma fraude, ela terá uma chance de obter a guarda total da do bebê! Podemos usar problemas psicológicos se apresentarmos o que ocorreu com Lucy... Se Regina vai jogar sujo, Emma também pode, ela não sabe, mas eu vou mostrar que pode! Isso é sobre meu neto!

RL: Mesmo? Porque nesse momento eu não vejo um neto, vejo duas crianças com problemas não sabendo como lidar com esse momento... Elas não precisam de tudo isso Ingrid!

I: E não são as suas crianças! Nesse momento Ruby eu não preciso da sua opinião! Agradeço pela sua ajuda, mas agora pode deixar comigo!

RL: Ok! – levantou – Se me der licença eu preciso trabalhar agora! – saiu da sala deixando

Ingrid sozinha, ela sentou-se à mesa que tinha o nome de Emma e viu uma foto de Lucy ali em cima, um sorriso banguela, pegou a foto nas mãos admirando a loirinha, era muito parecida com Emma naquela idade, não tinha tido muitos momento com a neta, apenas quando o casal ia visitar ou ela vinha para a casa do casal, mas lembrava como aquela menina era adorável. Colocou a foto no lugar, quando viu Emma sair do elevador.

E: Esse é o meu trabalho você não pode simplesmente entrar aqui e sentar na minha mesa!

I: Eu já estava de saída – levantou ficando parada em frente à Emma – Estou tentando consertar isso pra você. Já passei por isso! – Emma a ignorava – Estou falando com você Emma!

E: Mãe já chega desse assunto!

I: O seu Pai sabia ser amoroso, generoso e divertido – Emma franziu Ingrid mal falava do pai de Emma – Mas também conseguia ser infantil, egoísta e vingativo. Quando terminamos, ele só queria me magoar, então ele pegou a única coisa com a qual eu me importava você! E te levou para o outro lado do pais! Ele achou que apenas poderia pegar a minha garotinha e que eu iria ficar de cabeça baixa? Eu o avisei que ele não sabia com quem ele tinha se casado. Lutei por você, e não vou parar de lutar! Emma, a guerra é feia, sem sentido, e assustadora, mas há coisas pelas quais vale a pena ir à guerra!

Afastou-se indo em direção ao elevador, Emma apenas ficou parada ali onde estava sem se mexer, o que diabos tinha acabado de acontecer?

[...]

21h23min

Emma bateu na porta do quarto de hotel onde a mãe estava hospedada.

I: Oi meu amor, que surpresa!

E: Acabei de sair do trabalho...

I: Vem entra – puxou a loira para dentro do quarto.

E: Mãe!

I: O que foi meu amor?

E: Estou feliz que tenha me contado... Sobre o meu pai, eu sei como é difícil pra você falar dele.

I: Agora você entende porque estou fazendo isso?

E: Nem um pouco! É uma historia muito triste, mas é a sua historia mãe, não a minha e nem de Regina,  pare de tentar fazer com que seja sua historia!

I: Eu não estou tentando...

E: Cadê a mulher que me fez acreditar em segundas chances, que tudo é possível, que o copo não precisa estar sempre meio vazio? Você me fez acreditar nisso muitas vezes mãe! Eu preciso que você acredite também!

I: Acho que te devo um pedido de desculpa... Eu passei dos limites, mas você é a minha bebê, e se alguém mexer com você, que se cuide! Eu... Só estava tentando proteger a minha bebê!

E: Você sabe que eu sou a porra de uma adulta já, não sabe?

I: Olha como fala! Enquanto eu estiver viva, sempre será a minha bebê! Eu não posso prender você, raízes, asas, nada disso... Você pode lutar a suas batalhas...

E: Sim, eu posso!

I: E se não quiser brigar com a Regina, talvez haja outro jeito. Ainda somos uma família! Talvez possam ir à terapia, ou posso colocar vocês duas em uma sala, e podemos... – Emma chegou mais perto limpando a garganta para interromper a mãe – Ok desculpe! Preciso de pratica!

As duas riram e Ingrid passou a mão na face de Emma.

I: Querida o que você vai fazer?

E: Sou uma Swan. Alguém mexeu com meu bebê então eu preciso reagir.


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Notas finais do capítulo

Relevem qualquer erro!
Ingrid aparecendo bastante nesse cap! *0*



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