Namorado de Aluguel escrita por Ciin Smoak


Capítulo 29
Isso é apenas o começo!


Notas iniciais do capítulo

Cheguei um pouquinho mais tarde hoje, mas cheguei gente kkkkkkkkk..
Eu não vou chorar(ainda), vou deixar tudo pro epílogo e por favor não fiquem tristes ainda se não eu também vou ficar, vamos deixar pra surtar depois do epílogo ok? kkkkkkkkkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724585/chapter/29

“Por nós dois, a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa. E nós, finalmente, estamos em casa.”

—Anna e o beijo francês

Sorri diante do pensamento e me aconcheguei no peito do meu namorado, Jace pareceu perceber a minha expressão e me olhou curioso. –Por que você está sorrindo tanto? –Eu ergui a cabeça de maneira que pudesse olhar em seu rosto e acariciei os seus cabelos. –Só estava me lembrando da frase de uma amiga. Ela foi pra França e encontrou o amor lá. –Jace sorriu e me deu um beijo na testa. –E como é o nome dessa sua amiga? –Eu sorri arteira e lhe dei um selinho. –Anna! –Jace estava lindo somente com aquele lençol cobrindo o seu corpo da cintura pra baixo, ele parecia um verdadeiro deus grego, mesmo quando fazia essa expressão confusa. –Mas, por que você se lembrou dela agora?

Flashback On

Comecei a ler e logo estava completamente envolvida na narrativa, em determinada parte do livro eu parei de respirar. Anna estava divagando sobre seus sentimentos em relação à Étienne.

“O que é isso? É paixão? Ou outra coisa tudo junto? E é possível que me sinta assim por ele sem que os sentimentos sejam recíprocos?”

Bufei e fechei o livro, será possível que nem lendo eu conseguia sossego? Eu estava tão confusa, não sei o que é isso que sinto em relação ao Jace, nem sei como posso pensar em sentir algo por alguém que mal conheço e que de quebra é apaixonado por outra garota.

...

Eu estava ignorando o meu ex, por quem até uns dias atrás eu era apaixonada pra ir encontrar um cara que eu conheço a uma semana.

Me veio na cabeça outra frase do livro que estava lendo.

“Como posso ser tão estúpida? Como pude acreditar por um momento que não estava apaixonada por ele?”

É Anna, nós duas somos cegas. Não dá pra negar, não diante de tudo isso. Eu estou apaixonada pelo Jace.

Flashback Off

Sorri diante da pergunta do meu namorado e dei de ombros. –Digamos que ela esteve comigo em vários momentos que eu me peguei tentando entender os sentimentos que eu estava alimentando por você. –Jace apenas concordou com a cabeça e voltou a me aninhar em seu peito. –Queria que nós dois pudéssemos ficar assim pra sempre. –Eu bufei frustrada por querer a mesma coisa que ele e tomei coragem pra me sentar de uma vez. –Eu sei, eu também queria. Mas infelizmente hoje isso não vai ser possível, meu pai me mandou voltar as onze e já são dez e trinta e sete, eu preciso me vestir e ir embora.

Jace resmungou irritado e me puxou pro colo dele, me impedindo de levantar. –Ok, se você não me deixar levantar eu vou chegar atrasada e você vai perder pontos com o seu sogro. –Ele revirou os olhos e finalmente me soltou, porém quando eu ia me levantar Jace me puxou de novo. –Antes de te deixar ir, eu preciso saber. Eu te machuquei? Foi bom pra você? Eu queria que tivesse sido mais especial, me desculpe. –Eu o abracei pelo pescoço e aproximei a minha boca da dele. –Foi perfeito, não precisa se desculpar. Eu não poderia imaginar nada mais lindo do que aconteceu aqui hoje, eu te amo Jace.

Ele me deu um beijo na testa e eu pude sentir todo amor dele naquele gesto de carinho. –Eu também te amo ruiva, você nem faz ideia do quanto.

Eu decidi me levantar de uma vez por todas ou não seria capaz de sair daquela cama, me coloquei de pé em um pulo e o lençol escorregou pelo meu corpo me deixando exposta na frente do meu namorado, eu fiquei um pouco envergonhada, mas procurei me acalmar, pois depois do que tínhamos feito não tinha sentido sentir vergonha dele.

Vi que Jace me olhava fixamente enquanto eu pegava as minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão e, tomada por uma coragem incrível, eu olhei em seus olhos e arqueei a sobrancelha esquerda.

—Vê algo que gosta? –Ele sorriu malicioso e me analisou uma última vez antes de se levantar e começar a pegar suas roupas. –Muitas coisas, você nem faz ideia! –Sorri e me virei de costas pra ele para evitar a tentação, eu não era nenhuma ninfomaníaca nem nada do tipo, Deus eu havia acabado de fazer sexo pela primeira vez, mas o corpo do meu namorado conseguia me acender de uma maneira que me deixava desconcertada.

Me vesti o tempo todo de costas pra ele e quando terminei senti mãos rodeando a minha cintura, encostei a cabeça no peito dele e Jace beijou meu cabelo. –Vamos descer ruiva? –Ele parecia não gostar da situação tanto quanto eu, queríamos ficar o resto da noite juntos, mas infelizmente eu não podia abusar da paciência do meu pai.

Descemos as escadas ainda abraçados e quando cheguei na porta fui imprensada mais uma vez contra a parede e Jace tomou tudo o que me restou naquele beijo, a língua dele se movimentava de forma rápida e precisa e eu ofegava em sua boca enquanto agarrava o seu pescoço querendo que ele chegasse ainda mais perto, se é que isso era possível. Felizmente, eu ainda tinha um restinho de juízo e me afastei dele antes que isso começasse a evoluir.

—Eu realmente preciso ir Jace. –Ele concordou sorrindo e abriu a porta pra mim, fomos de mãos dadas até o carro e ele como o cavalheiro que era, abriu a porta do mesmo pra mim. Quando eu já estava com o cinto de segurança me virei pra ele uma última vez e Jace acariciou o meu rosto. –Vai, antes que eu te prenda aqui de uma vez. Eu te amo ruiva! –Sorri pra ele e sussurrei um “eu também”, depois disso dei partida no carro e dirigi em direção a minha casa.

Eu me sentia nas nuvens, aquela noite havia sido perfeita e eu não poderia estar mais feliz, Jace era a pessoa pela qual o meu coração procurava e agora que eu havia me entregado pra ele, sentia como se amor que eu já sentia tivesse sido multiplicado por mil.

Quando cheguei em casa tentei conter o sorriso que estava no meu rosto, não podia correr o risco de ser pega no flagra pelos meus pais. Abri a porta e me deparei com minha mãe chorando, ela pareceu perceber que eu estava ali e ergueu os olhos em minha direção.

—Mãe, tá tudo bem? –Me aproximei dela e vi que ela segurava o álbum de fotos da família. –Eu não tenho sido uma boa mãe há muito tempo não é? –Ela parecia realmente triste e pela primeira vez vi que ela estava tendo consciência das suas atitudes erradas, desejei poder dizer que não era bem assim, mas eu não podia mentir, então apenas me sentei ao lado dela e segurei sua mão.

—Me perdoe querida, eu só queria o melhor pra vocês dois, achei que pra isso vocês precisavam ser os melhores, mas eu estava enganada, você e seu irmão já são perfeitos do jeitinho que são. Seu pai me contou tudo o que aconteceu com você e a única coisa que eu consigo imaginar é no quanto você sofreu calada e ainda teve que me ver defendendo a Aline. Eu sinto muito Clary, de verdade! –Sorri pra ela, contente por finalmente saber que ela havia percebido que estava errando. –Agora tá tudo bem, eu tenho o Jace e a Isabelle, você não precisa ser perfeita mãe, não precisa ser feita desse material duro e impenetrável. Podemos chorar, podemos rir de maneira ridícula, temos o direito de sermos normais.

Ela assentiu e me deu um abraço de lado, eu retribuí o carinho e em seguida me levantei sorrindo em direção ao meu quarto, minha mãe também sorria. Ela não estava preparada pra mudar completamente e eu não estava pronta pra perdoa-la totalmente, mas isso era um começo e eu estava feliz por finalmente ter a minha mãe de volta.

Me joguei na cama com a roupa que estava mesmo e sorri, aquele dia tinha sido muito melhor do que o esperado.

...

—Clary, vamos! Nós estamos atrasados, essa é a ultima peça do Jace na escola, você não quer perder, quer? –Sorri debochada pro meu irmão e me levantei rapidamente. –Sério? Você está tão preocupado com a peça do seu cunhado ou com a irmã dele? –Simon jogou uma almofada em mim e saiu do meu quarto bufando.

Comecei a calçar os sapatos e sorri divertida ao perceber que Simon estava ansioso pra ver Isabelle, três semanas haviam se passado desde aquele dia em que eu havia dado o número dela pra ele (e feito outras coisinhas a mais na casa do meu namorado) e desde então eles conversavam quase todos os dias por mensagens, às vezes até se ligavam. É lógico que Simon e Isabelle não contavam nada disso pra mim e pro Jace, mas nós éramos bons em descobrir coisas. Simon estava perfumado e havia comprado uma camisa nova, eu sabia que ele estava quase morrendo lá em baixo devido a minha demora e isso só me motivava a demorar ainda mais, os dois não haviam se visto desde aquele dia no parque, eles apenas conversavam a distancia e conhecendo o meu irmão como eu conheço, sei que ele estava morrendo de saudades da morena.

Os dois estavam apaixonados um pelo outro e eram muito teimosos pra admitir, mas eles estavam no caminho, a cada dia que se passava os dois suspiravam um pouco mais alto quando se falavam, então era apenas uma questão de tempo.

Escutei uma buzina e ri alto ao perceber que ele já estava no carro, desci rapidamente as escadas e tranquei a casa, meus pais estavam viajando e por isso não iriam ver a peça. Jace já havia jantado aqui uma vez e posso dizer que minha mãe foi muito educada, ela era um trabalho em andamento, mas pelo menos já aceitava o meu namoro.

Entrei no carro e antes mesmo de poder colocar o cinto senti o veículo em movimento. Alguém estava realmente apressado!

Passamos o caminho todo em silencio e quando chegamos Simon praticamente saltou do carro, revirei os olhos e decidi dar um desconto pro meu irmão. Caminhamos até o auditório e ao chegar lá percebi que Izzy estava olhando incansavelmente pra porta, mas se virou rapidamente pra frente quando percebeu que nós havíamos chegado, ela estava tentando bancar a desinteressada. Nos aproximamos e sorri ao perceber Max ali lendo o mangá que eu havia dado pra ele, Robert e Marise estavam sentados ao lado dele e pareciam ansiosos(sim, eu já havia conhecido o meu sogro). Os mais jovens estavam na fileira de trás, Magnus com Alec e Izzy que guardava dois lugares de forma despretensiosa, até pensei em me sentar ao lado dela e manter os dois pombinhos afastados, mas decidi que poderia atormenta-los depois, agora eu iria procurar o meu namorado para desejar boa sorte.

—Guardem o meu lugar, eu vou procurar o Jace. –Os dois assentiram e rapidamente Simon se sentou ao lado dela. –É só você entrar por aquela portinha lateral ruiva, daí você segue o corredor e vai ver uma porta escrita camarim, todo mundo tá lá. –Eu assenti em agradecimento a Izzy e corri para vê-lo antes que a tal peça começasse.

Seguindo as instruções dela, logo me vi diante do camarim e dei duas leves batidas antes de entrar, todos estavam tão ocupados com os últimos preparativos que mal perceberam a minha presença, mas Jace assim que me viu correu em minha direção.

—Você veio me ver. –Ele sorria como uma criancinha e me puxou para um canto mais afastado da enorme sala. –É claro que eu vim, achou mesmo que eu não viria te dar um beijo de boa sorte? –Jace aproximou sua boca da minha e fechou os olhos. –Eu te amo ruiva, obrigada por estar comigo. –Passei os braços pelo seu pescoço e fiquei na ponta dos pés, fechando os olhos também. –Eu também te amo, você vai arrasar no palco, como sempre.

Jace deu um sorriso de canto antes de grudar a boca na minha, eu tinha plena consciência de que estávamos em uma sala cheia de gente, mas era impossível segurar as reações do meu corpo quando ele me beijava daquele jeito desesperado, como se precisasse daquilo pra viver. Eu estava quase perdendo o juízo quando escutei um pigarreio atrás de nós.

—Desculpem atrapalhar o momento, mas Jace o professor está te chamando pra passar algumas coisas, vocês vão entrar em cinco minutos. –Ele assentiu e me deu mais um selinho antes de sair. A garota a minha frente era muito bonita, morena com as bochechas bem rosadas, ela sorria e tinha um ar meigo. –Você é a Clary certo? Eu sou a Danny, amiga do Jace. –Eu sorri e ela se aproximou me dando um leve abraço. –Eu já escutei falar de você Danny, Jace me disse que foi você que contou pra ele que eu estava aqui no dia da ultima peça de vocês. –Ela assentiu divertida e trocou o peso das pernas. –Sim, espero ter ajudado vocês! –Eu assenti em concordância, ela tinha ajudado sim. Eu ficava feliz em saber que Jace tinha amigos aqui e que esses gostavam de mim. –É claro que ajudou, fico feliz que ele tenha uma amiga sincera, pelo menos uma né.

Ela riu em concordância e olhou para algo atrás de mim. –Tem alguém aqui que parece não estar feliz com a sua presença Clary, mas ignora ela. É o que todo mundo faz! –Olhei pra trás e vi Camille me fuzilando com o olhar, sorri pra ela e voltei o meu olhar pra Danny. –Eu acho que vou lá bater um papinho com ela. –Ela sorriu parecendo entender as minhas intenções e concordou. –Tudo bem, eu tenho que voltar e ver se mais alguém precisa de ajuda com a maquiagem. Até depois, foi bom te conhecer Clary. –Foi a minha vez de abraça-la. –Digo o mesmo pra você Danny, até depois.

Me aproximei da Camille e vi que ela se empertigou no lugar, ela parecia querer demonstrar ser a mesma Camille de sempre, mas eu podia ver que ela já não tinha mais aquele ar de superioridade.

—Olha se não é a ruiva sem sal, você conseguiu o que queria. Ficou com o MEU namorado. –Eu dei uma risada sem humor nenhum e me aproximei mais dela. –Ele não é seu, nunca foi. Se você gostasse realmente dele não teria feito o que fez, você só está com raiva porque ele seguiu em frente e achou alguém que o ama de verdade, do mesmo jeito que o Raphael também já está conversando com outra garota, Jace me contou que ele te deixou. Esse foi o seu prêmio Camille, você quis brincar com os dois e ficou sem nenhum. –Ela parecia embasbacada comigo, afinal eu não era a mesma garotinha assustada que tinha brigado com ela naquele dia, eu estava calma e completamente ciente de cada palavra minha.

—A propósito, só um aviso, fique longe do meu namorado. E apesar de tudo o que você me fez passar, eu espero do fundo do meu coração que você encontre alguém que te ame de verdade e que nesse dia você saiba dar valor nessa pessoa, que você perceba que beleza não é tudo, que um relacionamento é formado por coisas muito mais importantes. Desejo toda a felicidade do mundo pra você Camille, afinal o ditado já diz né, gente feliz não importuna à vida dos outros.

Saí de lá deixando- a completamente chocada, eu realmente esperava que ela mudasse e pudesse encontrar a felicidade, contanto é claro que essa felicidade fosse bem longe do meu namorado.

Caminhei rapidamente pra dentro do auditório e percebi que o professor do loiro já estava fazendo os anúncios iniciais, me sentei ao lado do meu irmão que parecia muito entretido em uma conversa com a Isabelle e nem notou a minha presença, os dois só se calaram quando as cortinas subiram e a peça começou. Hoje eles estavam encenando O mercador de Veneza e Jace estava incrível como Antônio, eu confesso que quase chorei em alguns momentos com a sua atuação.

Quando a peça terminou, todos se levantaram e aplaudiram os alunos de pé, eu não sabia se todos ali queriam seguir a carreira artística, mas talento pra isso eles tinham de sobra.

Todos nós caminhamos pra fora da escola calmamente e ficamos conversando enquanto esperávamos Jace chegar, Magnus e Alec estavam animados com a interação do meu irmão com a Izzy e a todo o momento Magnus soltava alguma indireta pra eles. Quando Jace chegou, eu já estava morrendo de rir da cara de tomate do Simon.

—O que tá acontecendo gente? –Eu não conseguia parar de rir e Simon estava ficando cada vez mais vermelho então Magnus respondeu por mim. –Nada leãozinho, Clary só achou engraçado um comentário que eu fiz sobre o mais novo casal. –Eu voltei a rir e apesar do constrangimento minha cunhada bufou frustrada. –Vocês são um bando de palhaços, vem Simon. Vamos embora!

Ela saiu arrastando o meu irmão em direção ao carro dele e os dois foram embora cantando pneu. Huuuum, já estavam nesse nível é? Eu não me preocupei com a carona, pois Jace já tinha previsto que algo do tipo podia acontecer e veio sozinho no seu carro, deixando o resto da família dele vir no carro do meu sogro.

Falando em sogro, ele logo se colocou ao nosso lado e passou o braço pelos meus ombros. –E então crianças, alguém aí quer pizza? –Todos concordaram na hora e Jace pareceu empolgado. –Pai, que tal irmos naquela pizzaria que eu gosto? Daí vocês seguem direto pra lá e eu vou com a Clary passear no parque lá perto, quando ficar pronta vocês me ligam e a gente vai. –Robert apenas deu um aceno de cabeça e todos começaram a seguir em direção aos respectivos carros.

Eu entrei no carro do meu namorado e logo depois de dar a partida ele segurou a minha mão. –Então nós vamos pro nosso lugar especial? –Ele sorriu diante da minha frase e beijou as costas da minha mão. –Sim, nós vamos pro nosso lugar especial.

Passamos a viagem toda conversando de mãos dadas, Jace só me soltava pra trocar a marcha do carro ou algo do tipo e quando chegamos ao parque comemorei feliz ao perceber que poucas pessoas se encontravam ali, ele desceu do carro rapidamente e correu para abrir a porta do mesmo pra mim. Caminhamos de mãos dadas até a árvore sobre a qual tínhamos ficado na primeira vez que fomos ali e Jace se sentou me puxando pro seu colo, deitei minha cabeça no ombro dele e fechei os olhos sentindo a imensa felicidade que estar ao lado dele me proporcionava.

Flashback On

Ele parecia tão sozinho no estacionamento e definitivamente não estudava aqui, então por que não? Sim, eu estava ficando louca e sim eu provavelmente me arrependeria disso, mas situações desesperadas exigem medidas desesperadas. Pensando nisso me aproximei lentamente do carro pelo lado do motorista e ele abriu o vidro pra mim.

Ele era bonito.

Era realmente loiro e tinha olhos em uma linda tonalidade de dourado, estava de moletom, mas dava pra perceber que tinha um físico parecido com o de Sebastian.

—Olá, sou Clary.

Ele me olhou nitidamente sem graça por ter sido pego me olhando, mas no final sorriu pra mim.

—Oi, sou Jace.

Sorri também. Eu sei que é maluco, mas será que esse estranho toparia fingir ser meu namorado durante o baile?

Flashback Off

—Do que você está rindo mocinha? –Jace aproximou o rosto do meu enquanto fazia uma massagem gostosa no meu cabelo. –Eu só estava pensando que a melhor ideia que eu já tive na minha vida foi chamar o estranho do estacionamento pra fingir ser meu namorado. –Ele sorriu concordando com a cabeça. –Eu te amo ruiva. –Meu namorado então me puxou pra um beijo que poderia ser considerado cinematográfico e naquele momento eu podia jurar que era a pessoa mais feliz de todo o planeta Terra.

Esse era o final perfeito, quer dizer se fosse o final. Mas eu sabia, isso aqui era apenas o começo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como eu disse gente, vamos deixar o chororo pro epílogo, por enquanto só me digam o que acharam do capítulo e vamos aproveitar esse restinho de tempo que ainda temos com Namorado de Aluguel..
Comentem, favoritem, recomendem...Seria um presente pra mim nessa reta final...
Até sábado que vem,
xoxoxoxoxo!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Namorado de Aluguel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.