Namorado de Aluguel escrita por Ciin Smoak


Capítulo 24
A melhor escolha


Notas iniciais do capítulo

Chegueeeei, to preparada pra atacar kkkkkkkkkk...

Brincadeiras a parte gente, eu queria deixar um agradecimento super, hiper, mega especial a Sherazade pelos comentários mais que perfeitos e a DannyBruno por ser uma das melhores amigas que eu poderia ter...

Sem mais delongas, vamos para o cap e please leiam as notas finais!!!



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—Hum, isso é tão bom. –gemi fechando os meus olhos e me abandonando às sensações. –Sabia que você ia gostar, mas não tanto assim. –Ele sussurrou, me fitando com uma expressão extasiada.

—Para de falar Jace, você vai estragar o momento. –Me estiquei e senti o meu corpo responder a tudo o que eu recebia. –Mais uma? –Ele se apoiou nos cotovelos. –Encarei o seu rosto suado e respirei fundo. –Se eu disser sim não vou conseguir andar amanhã. –Ele me provocou, chegando mais perto. –Ah, vai, você merece. Eu sei que você quer Clary.

—Ok. –Foi tudo o que eu consegui dizer antes de abrir a boca mais uma vez. Fechei os olhos e o escutei se ajeitar antes de colocar lá dentro, suspirando meus lábios se fecharam.

—Nunca conheci uma garota que aguentasse tanto de uma vez só. –Ele estava admirado comigo, isso era óbvio.

—É porque você nunca conheceu uma garota que gostasse tanto de torta de frango quanto eu. –Grunhi empanturrada, mas desejando que aquela ambrosia dos deuses não acabasse nunca. 

—Sério Jace, chega eu não aguento mais, se eu comer mais um pedaço eu vou morrer. Você quer ficar solteiro antes mesmo de ter começado a namorar? –Jace sorriu debochado e me deu um beijo na testa. –Quem disse que eu não tenho namorada? –Me fiz de desentendida. –Tem é? Acho que ela não recebeu pedido nenhum de namoro.

Jace apenas sorriu e se levantou rapidamente, olhou em volta e logo em seguida se ajoelhou na minha frente, fiquei vermelha quando percebi várias pessoas nos olhando, mas Jace não parecia ligar pra nada disso.

—Clarissa Adele Fray Morgenstern você aceita me fazer o cara mais feliz desse universo namorando comigo? –Me joguei em cima dele e lhe dei um selinho nos lábios apetitosos. –É claro que aceito. –Ficamos nos olhando por alguns minutos e percebi nitidamente o desejo do meu namorado, eu também queria beijar aqueles lábios até me perder neles, mas estávamos em um local público e ao contrário dos outros dias, hoje o parque estava repleto de pessoas.

Estávamos no “nosso parque” mais uma vez, depois de nos acertamos na casa dele decidimos passar o dia aqui e Jace parou no caminho para comprar uma quantidade gigantesca de torta de frango com creme branco, eu estava tonta de tanto que havia comido.

Jace me segurou pela cintura e nos sentou devidamente de novo, ele logo encostou-se à árvore e eu me aconcheguei na frente dele, isso ainda parecia um sonho e só por hoje eu esqueceria minha mãe e Aline, hoje eu só queria pensar no quanto era maravilhoso sentir os braços do loiro ao meu redor.

—Então namorada, nós vamos levar esse seu plano pra frente?

—É claro namorado, ele é a prova de falhas.

—Mas será que é a prova de Isabelles? –Ri alto diante da sua pergunta. –Com certeza.

Eu já havia planejado tudo e Jace tinha ficado feliz em me ajudar nessa pequena vingança. Simon chegaria na sexta, então provavelmente estaria cansado, mas sábado eu o chamaria pra ir ao parque comigo e Jace coincidentemente teria a mesma ideia e chamaria Izzy para o acompanhar, nós nos encontraríamos lá por acaso e daríamos um jeito de empurrar a morena pra cima do meu irmão, eu mataria dois coelhos com uma cajadada só, bancaria a cupido pra cima da Izzy realizando assim a minha vingança do bem e ainda poderia beijar o meu namorado(gosto dessa palavra) no topo da roda gigante.

—Você tem uma mente muito perversa ruiva. –Revirei os olhos e o senti dando um beijo em meu cabelo. –Claro que não, vamos fazer uma boa ação e não tente bancar o santo porque eu sei que você está adorando tudo isso. –Jace deu uma gargalhada gostosa e eu senti meu peito vibrando com isso. –É claro que estou, talvez assim Isabelle aprenda uma lição e pare com esses planos mirabolantes, ela faz coisas assim desde que nós somos crianças.

Nesse momento o meu celular tocou, eu alcancei a minha bolsa e vi o número do meu pai na tela.

Ligação On

—Oi paizinho.

—Onde você está mocinha? Já são quase quatro da tarde e você saiu de casa enquanto o galo ainda estava cantando. –Apesar da repressão, eu podia muito bem escutar o humor escondido em sua voz, papai sabia muito bem com quem eu estava. –Pra começar, nós não temos um galo e respondendo a sua pergunta eu estou em um parque com o Jace, nós nos acertamos.

—Fico feliz com isso filha e agora que tudo deu certo acho que devo conhecer esse garoto, afinal ainda não perguntei quais são as suas intenções. –Revirei os olhos e virei à cabeça pra dar um beijo na bochecha de Jace enquanto sussurrava um “meu pai quer te conhecer”. Ao contrário do que eu pensava ele sorriu e concordou com a cabeça. –Ok pai, Jace também quer te conhecer. –Valentim pareceu feliz com isso e mesmo de tão longe eu ainda podia escutar a sua cabeça fazendo planos. –Que tal um jantar aqui em casa hoje? Acho que seria perfeito.

Suspirei e me ajeitei completamente desconfortável.

—Acho melhor não pai, você sabe como a mamãe está e eu não a quero dando uma de superior pra cima dele. –Meu pai grunhiu frustrado, ele sabia que eu estava certa e eu não mudaria de ideia, enquanto Jocelyn não mudasse esse comportamento estúpido, eu não a deixaria conhecer Jace. Ela só o viu na porta de casa e já fez um estardalhaço, imagina o estrago que ela causaria em um jantar. –Tive outra ideia querida, porque infelizmente eu acho que você está certa. Que tal eu, você e o seu namorado irmos jantar fora hoje? Eu faço reservas naquele restaurante italiano que você adora e aí poderemos nos conhecer sem nenhum sobressalto.

Eu havia gostado dessa ideia e Jace que a essa altura do campeonato já estava com a cabeça encostada na minha ouvindo tudo, voltou a concordar com a cabeça.

—Tudo bem então pai, combinado. Pode fazer as reservas, beijos!

Ligação Off

—Então, você está preparado pra conhecer o meu pai?

—É claro, os pais me adoram. –Me virei completamente e sentei em seu colo de uma vez, Jace voltou a me abraçar pela cintura enquanto eu o encarava divertida. –Ah é? E quantos pais de namoradas você já conheceu? –Ele deu de ombros e sorriu. –Nenhum, mas tenho certeza de que vou me sair muito bem. –O abracei pelo pescoço enquanto ria alto, ainda me espantava a facilidade que Jace tinha em me fazer esquecer os problemas e me divertir como se nada de ruim existisse no mundo.

—Você é incrível, sabia? –Jace me deu um selinho e encostou sua testa na minha. –Não Clary, você é incrível. Muito obrigada por me deixar fazer parte da sua vida.

Sorrimos um pro outro e Jace me jogou na grama e se deitou em cima de mim.

—Jace, estamos em um parque cheio de gente. –Ele revirou os olhos e segurou meu rosto. –Eu não ligo, somos jovens e temos os hormônios à flor da pele, além do mais não é como se o seu pai fosse ter que te buscar na delegacia por atentado ao pudor.

Ele nem me deu chance de responder, pois grudou a boca na minha e qualquer protesto que passava pela minha cabeça foi esquecido. Eu amava beijar Jace, amava a boca dele na minha, amava sentir todas essas borboletas no meu estomago, amava a sensação da minha pele ficando quente e principalmente amava como o meu interior se contorcia pedindo por mais, embora eu ainda não soubesse se estava preparada pra esse “mais”.

...

—Onde você estava Clarissa, isso é hora de chegar? –Revirei os olhos pra minha mãe e meu pai suspirou frustrado. –Mãe ainda nem são seis horas da tarde e eu estava com o meu namorado, a propósito eu vou me arrumar pai, pedi pro Jace nos encontrar direto no restaurante, algum problema?

—Não querida, vá se arrumar mesmo que logo eu vou subir pra me aprontar também. –Minha mãe nos lançava um olhar confuso, mas assim que entendeu o que estava acontecendo gritou como se estivesse em uma guerra. –COMO ASSIM VALENTIM? A CLARISSA ESTÁ NAMORANDO E VOCÊ VAI ENCONTRAR O TAL DO RAPAZ SEM ME AVISAR? –Eu tapava os ouvidos pra que o estrago em meus tímpanos fosse menor, mas já podia sentir minha cabeça doendo, ao contrário de mim meu pai parecia calmo e relaxado. –Sim, eu vou me encontrar com o namorado da nossa filha, namorado esse que você nem conhece e já destratou ontem e respeitando a vontade da Clary eu não te avisei nada porque enquanto você não perceber que está sendo completamente equivocada seus filhos vão continuar te excluindo da vida deles, não estou feliz com essa situação, mas não vou faze-los passar por constrangimentos desnecessários por sua causa.

Minha mãe até tentou retrucar, mas meu pai a cortou com somente um olhar. Ele se sentia culpado de ter sido omisso durante a nossa criação, mas agora parecia mais do que disposto a mudar as coisas, acho que minha mãe ficou assustada ao perceber que não seria mais ela a dar a palavra final aqui dentro. Ela simplesmente grunhiu irritada e saiu dizendo que ia pra galeria de arte adiantar umas pinturas e sinceramente, eu preferia assim.

Corri pro quarto pra me arrumar e acabei escolhendo um vestido preto rodado e um scarpin rosa, coloquei um maxi colar pra completar o look e acrescentei os óculos, eu me sentia mais bonita do que o normal, as maças do meu rosto estavam coradas, meus olhos brilhavam e minha pele parecia mais sedosa.

O que o amor faz com a gente?

Depois de um longo tempo modelando o meu cabelo eu fiz uma maquiagem bem leve e desci as escadas, meu pai já me esperava trajando um elegante terno feito sob medida, Valentim sempre havia sido vaidoso.

—Você está linda querida. –Os olhos dele brilhavam, assim como quando eu era criança e fazia piruetas pra mostrar que eu já era uma mocinha crescida. Meu pai se aproximou de mim e me abraçou. –Às vezes eu preciso me lembrar de que o tempo passou e você já é uma garota grande e linda. –Sorri pra ele e lhe dei um beijo no rosto. –Eu te amo pai, muito.

Ele sorriu e segurou minha mão, juntos fomos até o carro e assim que entramos meu pai colocou Michel Jackson pra tocar, era o nosso cantor favorito.

—Amanhã quando você chegar as chaves do carro estarão em cima da escrivaninha do seu quarto ok? Meu carro chega antes do almoço, então a partir de amanha o outro é todo seu, mas juízo em mocinha. –Eu bati palmas de felicidade, agora eu poderia sair pra onde quisesse sem ficar dependendo da carona de ninguém. –Obrigada pai, você é o melhor. –Ele revirou os olhos e bufou. –Me diga algo que eu não sei.

Eu o olhei fingindo indignação e logo os dois estavam dando gargalhadas. O percurso foi rápido e logo estávamos parando em frente ao The Nona, o melhor restaurante italiano da cidade. Avistei Jace encostado em seu carro nos esperando e meu coração se acelerou, ele estava lindo com uma calça jeans clara e camisa social azul royal.

Pelo canto do olho vi meu pai avaliando a minha reação a ele e acho que naquele momento, apesar de já saber ele realmente teve a certeza de que eu amava o garoto a minha frente.

Saímos do carro e eu tive que me segurar pra não correr e me jogar nos braços dele, ao invés disso andei calmamente e lhe dei um selinho, sentia o quanto Jace também estava insatisfeito com isso, mas tínhamos que nos comportar na frente do meu pai.

Papai se aproximou e Jace arrumou a postura, os dois deram um aperto de mãos e em silêncio entramos no restaurante.

—Reserva para Valentim Morgenstern. –O homem a nossa frente conferiu o nome do meu pai na lista e nos levou a uma mesa perto das janelas, nos sentamos e eu me preparei, pois sabia que agora a conversa começaria. Eu tinha certeza que meu pai não falaria nada demais, mas era impossível evitar o nervosismo.

—Então Jace, é um prazer poder conhecer o namorado da minha filha. Mas acho que já devo perguntar de cara quais são as suas intenções com ela. –Jace deu um leve sorriso e segurou a minha mão por cima da mesa. –As melhores senhor, pode parecer cedo, mas sinto que a Clary é a mulher da minha vida e vou fazer de tudo pra que ela seja feliz. –Meu pai pareceu realmente feliz com a resposta dele e percebi que seus olhos estavam focados em nossas mãos dadas. –Fico feliz em ouvir isso Jace, mas agora me conte um pouco sobre você. Que faculdade você pretende fazer?

Jace ficou extasiado com o rumo da conversa e parecia totalmente à vontade.

—Artes cênicas, no começo era só algo divertido, mas quero levar a sério e tentar uma carreira, porém é logico que não quero ficar só nisso e por isso quero cursar psicologia também.

—Isso é ótimo Jace, Clary ainda está em dúvida sobre o que fazer, mas sei que vai escolher o que for melhor pra ela. –Eu sorri e concordei, estava muito confusa entre vários cursos, mas esperava me decidir por algum até o final desse semestre, que a propósito era o último.

Depois das apresentações iniciais o jantar correu tranquilamente e Jace realmente havia encantado o meu pai, ao final de tudo os dois já conversavam como se fossem velhos amigos.

Caminhamos calmamente pra fora do restaurante e minha pele se arrepiou ao receber o vento frio.

—Bom Jace, o jantar foi ótimo e espero te encontrar mais vezes, desculpe pela ausência da minha esposa, mas Jocelyn pode ser um pouco difícil quando quer.

—Sem problemas Valentim, eu entendo perfeitamente.

—Bom, eu vou indo pro carro pra vocês se despedirem direito, mas não demore muito querida, pois amanhã todos nós acordamos cedo. –Eu assenti e meu pai se afastou rapidamente e entrou no carro, eu sabia que ele ainda podia me ver então não podia simplesmente agarrar o meu namorado do jeito que queria.

Tive que me contentar em lhe dar outro leve selinho e quando nos afastamos Jace se aproximou novamente para me abraçar. –Sinta-se ardentemente beijada. –Os sussurros do meu namorado me causaram arrepios. –Sinta-se ardentemente correspondido. –Nos separamos sorrindo e eu fui em direção ao carro do meu pai.

Ele sorria e assim que entrei, pegou a minha mão. Fizemos o caminho até a nossa casa ao som de Michael Jackson novamente e assim que entramos e subimos as escadas, eu comecei a me afastar em direção ao meu quarto quando ouvi a sua voz.

—Filha? Você não poderia ter escolhido garoto melhor.

Eu lhe lancei um sorriso e entrei em meu quarto, rapidamente troquei as roupas por um confortável pijama e retirei a maquiagem, depois disso me enrolei no cobertor e voltei a sorrir.

“Sim pai, eu não poderia ter escolhido ninguém melhor!”


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Notas finais do capítulo

Aposto que todo mundo pensou besteira no começo do capitulo né?Não tentem negar safadenhooos kkkkkkkkkkkk...E esse plano da Clary, sera que vai dar certo?

Enfim gente, agora falando sério...
O número de comentários caiu e não vou mentir, fiquei bem triste com isso...É algo comigo? a qualidade da fic caiu? Os capítulos ficaram chatos? Me falem o que está acontecendo e por favor apareçam e comentem. Deus e o mundo sabem que eu odeio essa coisa de ficar pedindo comentários, mas querendo ou não é a única forma de saber o que vocês estão achando da fic e não é facil escrever quase três mil palavras, me preocupar com a diagramação, coerência, ortografia( que não é 100%, mas eu me esforço bastante) e postar o cap cheia de expectativas pra receber poucos comentários, sendo que a fic está com mais de 70 acompanhamentos...
Me desculpem pelo desabafo, mas eu acho que certas coisas são necessárias, bom é isso gente, até sábado que vem!
Xoxoxoxoxo...