Candy Doll escrita por Hirameji-Miya


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ningyou-chibi no Jutsu = Jutsu da pequena boneca
Nee-chan = Irmã mais velha
Imouto[-chan] = Irmã mais nova

Me empolguei nesse capítulo
espero que gostem s2 Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/72438/chapter/6

Capítulo 6

 

Andando pelo hospital, se esgueirando, fugindo das enfermeiras e caminhando pelas árvores que cercavam o hospital, Kuki se distancia de seu quarto, querendo se livrar da fadiga obrigatória que os médicos impunham para ela, cheia de ficar deitada na cama, esperando a aprovação dos supervisores sendo que se sentia muito bem.

Kuki era muito boa em se esgueirar e não fazer nenhum barulho, várias vezes já assustou seus pais em casa por isso.

-Que tempo bom! – Ela estendia os braços para o alto se despreguiçando e voltava com eles, sentindo uma pequena dor no machucado, mas passara logo. O sol brilhava entre as folhas das árvores que emitiam um odor puro e limpo. Kuki respirava profundamente, inalando tal aroma. – Ahh... Como o ar daqui é bom! Totalmente diferente do que naquele hospital... Sempre com cheiro de... Hospital... Não sei definir, mas hospitais sempre têm o mesmo cheiro. Chega a dar enjôo. – Parecia que a menina conversava com alguém, mas, definitivamente, não havia ninguém para ouvi-la. Ela observava as árvores. – Chega a ser estranho pensar que há árvores no deserto, muito mais um jardim. – Ela vira-se observando o resto das árvores e a pequena grama que a cercava. -... O que será que o Gaara-kun está fazendo agora? – Ela senta-se, encostando-se a uma árvore, com as pernas cruzadas e entrelaçava seus dedos, deixando os indicadores estendidos, fechando os olhos. – Ningyou-chibi no Jutsu!

Ao abrir os olhos, sentindo a pequena extensão de seu corpo, não enchergava nada, estava tudo preto, ela remexe-se um pouco e acha uma abertura, indo em direção a ela e, antes mesmo de passar por ela, uma mão enorme vêem adentro pega-la.

-Kuki.

-Gaara-kun! Bom dia!! – Gaara estava em seu escritório, trabalhado.

-Você não deveria estar repousando? Eu disse que iria ao hospital depois do trabalho.

-Mas lá é muito chato, não tem nada para eu fazer lá.

-... Aliás, se as enfermeiras vissem você fazendo isso, elas deveriam te impedir.

-Ah... – Kuki sabia que Gaara já havia notado a fuga dela do hospital.

-...

-... Só um pouquinho! Eu queria falar com você... Só um pouquinho... – Gaara soltava um suspiro e olhava para a boneca novamente.

-Como está seu machucado?

-Eu acho que ele está muito bem, não sinto mais dor, só quando levanto muito o braço.

-... Me desculpe.

-Chega de me pedir desculpas!! Já disse que te perdôo! – Kuki, mesmo achando que não havia o que perdoar e nada para se desculpar, dizia que o perdoava para ele parar de pedir desculpas. – Já disse que não foi nada!

-... – Gaara já tinha ouvido aquele discurso várias vezes, tantas vezes quantas a que ele pediu desculpas. – Está certo.

-Gaara-kun,...

-O que?

-... Nada, outra hora eu te falo.

-Está bem.

-Waa!! Eu tenho que ir!! Me acharam! AHHHH!! – A boneca caia na mão de Gaara, ele soltava pequenos risos, divertindo-se com a situação.

Enquanto isso, Kuki fugia dos enfermeiros que a perseguiam.

-Você não pode ficar correndo por aí! E se seu machucado se abrir?! Pare de correr!

Kuki diminuía o ritmo, até mesmo pelo cansaço e a enfermeira chefe a alcança, pegando-a pela orelha.

-Você não me ouviu?! É para você ficar na cama em repouso!!! – Estava furiosa, os óculos que usavam desciam o nariz dela e rapidamente, com a outra mão, ela os levantava.

-AI, AI, AI!! Não puxe tão forte!!! Lá no quarto não tem nada para se fazer!!

-Agora tem! Você tem uma visita!

-Ahm?! – Kuki achava estranho receber a visita de alguém e estava curiosa para saber de quem era, pois acabara de falar com Gaara e não poderia ser ele.

Ao voltar para o quarto, acompanhada pela enfermeira chefe, ela avista uma menina de cabelos loiros, soltos, ondulados e com alguns cachinhos na ponta do cabelo que ia até a cintura.

-Imouto-chan?! – A loira virava-se e avistava-a.

-Eee Nee-chan! Fica fugindo do hospital quando você precisa repousar?! – Dirigi-se com fúria para a irmã e da-lhe um soco na cabeça.

-Kyaaaaaa!! – Kuki agachava-se de dor, colocando as mãos na cabeça na tentativa de amenizar a dor. – Você também não deveria fazer isso!!

-Não é sua cabeça que está machucada, é seu ombro!!

-Agora minha cabeça também está machucadaa!!!! – Dizia indignada. A pequena irmã encarava-a com os olhos em chama, o que assustava-a.

-Ainda está reclamando?!

-... Não... Tô quieta... – Kuki recompunha-se e deitava na cama, cobrindo-se até a cintura. – Estou feliz que você veio me ver.

-... Você sabe que nossos pais estão bravos, não?!

-... Sei...

-Não acho que eles vão vir...

-Eu tô com medo de voltar para casa... Acho que eles vão me dar uma surra e me trancafiar no quarto... O que não vai ser muito diferente daqui, né... – Encarava a enfermeira.

-Nem eu te amarrando na cama você ficaria! – Ela realmente havia tentado isso já, mas foi em vão.

-Nee-chan... Por que você fez isso?

-... Você sabe o porque!

-Mas você nunca havia falado com ele! Não o conhece realmente.

-Agora eu conheço, é um sistema seguro que com certeza, se isso não tivesse acontecido, eles não teriam ficado sabendo!

-É, mas agora eles sabem e você tá muito encrencada! – A irmãzinha estava a repreendendo, mas isso não era novidade para ela, pois sempre estava fazendo esse tipo de coisa, a menina parecia mais madura do que ela.

-Eu não gosto que eles escolham nossas amizades ou de quem devemos gostar! Não acho isso justo!

-Eu também não gosto, mas moramos no teto deles, eles nos dão comida, cama, teto, amor...

-Para mim, isso não compensa o quão injustos eles são conosco. – Ela agita-se e segura a mão da irmã, que estava ao seu lado. – Eu vou conseguir um bom emprego e comprar uma casa, te levo junto comigo e faremos nossas regras! – Um clima agradável se encontrava entre as duas, mas foi quebrado pelas palavras sarcásticas da irmãzinha.

-Pretende vender bonecos?

-... É... – Começavam a brincar com a conversa. – Eu sou ótima em fazer bonecos! Aposto que todos vão querer, daí eu vou construir uma fabrica de bonecos e colocar a alma de todos dentro deles e assim, Pink, poderemos controlar o mundo!!

-Narf!...

-...

-HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! – Ambas riam da interpretação tosca que acabavam de fazer que vinha seguida por palavras de seriedade.

-Não, Imouto, eu vou conseguir um bom emprego, e vamos sair de lá. A gente pode visitá-los sempre que quisermos, mas na minha casa, eles não irão mais mandar!

-Nee-chan...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem deixem uma review >.< please



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Candy Doll" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.