1 dia até a batalha

—Espera, Spencer! Onde você vai  tão cedo?- Henry disse indo atrás da irmã, que saiu apressada.

—Tem algo errado, Henry. Não sei o que, mas eu sinto. Talvez tenha algo a ver... Com a mamãe.

—Com a mamãe? O que ela tem a ver com isso?

—Ela está estranha, você não percebeu?

—Sinceramente? Não- Talvez você esteja muito cansada e está confundindo as coisas.

—Não é isso, Henry! Preciso ir e ver se descubro algo.

—Ham, descobrir o que?- Uma voz perguntou chegando por trás dos dois, Spencer logo sorriu.

—Hanna!- Ela gritou e abraçou a amiga.

—Também tô feliz em te ver!- A loira disse rindo.- Agora me explica o que tá acontecendo- Bagunçou o cabelo de Henry e depois o abraçou também.

—Bom, é que...

—Spencer! Spencer! Me ajuda!- A garota foi interrompida pela voz desesperada de Robin.

—O que houve?- Perguntou preocupada.

—A minha mãe, ela sumiu- A ruiva respondeu. Ela tinha um olhar desesperado e assustado.

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—A quanto tempo ela não aparece, Robin?- Leila perguntou, estavam todos na casa de Zelena.

—Desde ontem a tarde, cheguei em casa e ela não estava- Respondeu andando de um lado pro outro aflita.

—Isso é bobagem, ela deve ter saído para fazer o cabelo e passar o dia fazendo compras, aposto que deve voltar logo- Regina revirou os olhos.

—Ela não faz isso!- A ruiva disse irritada.

—Ei, vamos acha-la, ok?- Spencer tentou tranquilizar a irmã.

—Ok...-Ela se sentou no sofá, escondendo o rosto nas mãos.

—Já tentaram rastrear com algo dela?- Emma questionou.

—Sim, mas não funciona- Leila respondeu enquanto se sentava ao lado de Robin e a abraçava.

—Acho que é um caso de sequestro- A salvadora disse colocando sua jaqueta vermelha.- Vou mandar uma equipe de buscar.

—Não vai dar em nada- A rainha disse revirando os olhos mais uma vez.

—Seja mais compreensiva, Regina. Pare de ser marrenta- Emma deu um selinho na namorada e saiu.

—Spencer, pode vir aqui comigo, por favor- Leila disse se levantando e saindo da casa.

—Tá bom...-Ela  a seguiu.- O que foi?

—Eu tive uma ideia...Talvez eu devesse...Pedir ajuda pro meu pai.

—O que? Leila, não. Você acha mesmo que ele vai te ajudar?

—Temos que tentar, precisamos achar a sua tia.

—Certo...Mas eu vou com você- A Hastings disse autoritária.

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Na loja do Mr. Gold, a porta se abriu fazendo o sino tocar e avisar que havia novos clientes.

—Estamos fechados- O homem disse sério do balcão.

—Posso voltar depois se quiser.

—Leila?- Rumple olhou para ela surpreso.

—Não sei se deveria estar te pedindo isso, mas preciso de ajuda- Ela disse sem jeito.

—Mesmo estando de lados diferentes, você ainda é minha filha e eu sempre vou te ajudar- Ele abriu um pequeno sorriso.- Está sozinha?

—Bom, a Spencer está esperando lá fora. Eu vim porque a Zelena está desaparecida e queria saber se não tem um jeito mágico de achar ela.

—Bem, tem sim- Ele se inclinou um pouco para pegar algo que estava em uma gaveta e colocou sobre a bancada algo que parecia com um compasso náutico de bolso.- Ao invés desse compasso te mostrar o norte, te mostrará o lado que deve seguir para encontrar Zelena, mas o problema é que ele só pode ser usado pelas pessoas que são puras de coração.

—Isso já ajuda bastante. Obrigada, pai- Leila nem mesmo percebeu a forma com que se referiu a Gold.

—Conseguiu?- Spencer perguntou quando a garota saiu da loja.

—Sim, mas não tenho certeza se vai funcionar-Respondeu tirando o objeto do bolso.

—O que é isso?- Ela perguntou confusa.

—É o que vai nos ajudar a achar sua tia- Sorriu e abriu o compasso. - Por favor, funcione- Sussurrou. Demorou um pouco, mas logo o ponteiro se moveu, mostrando a direção em que encontrariam a mãe de Robin, as duas sorriram e seguiram por onde o objeto apontava.

Chegando ao destino final, se depararam com uma cabana no meio da floresta, não havia luz na parte de dentro.

—Entramos?- Leila questionou.

—Sim- Spencer se aproximou da porta e pegou um grampo de cabelo, o enfiou na fechadura da porta e mexendo, destrancando-a.

—Como aprendeu isso?

—Tem coisas que se aprende ao longo da vida- Riu e abriu a porta, entrando lentamente um pouco receosa. Acendeu a luz para conseguir ver o que havia ali, aparentemente, era apenas um chalé.- Essa coisa deve estar quebrada.

—Pare de ser pessimista, vamos dar uma olhada- A outra garota disse indo em direção a outros cômodos. Spencer fez o mesmo.

Leila olhava em volta, e até que não tinha nada demais, talvez fosse só mais uma casa, mas então ouviu alguns barulhos vindos de um quarto e resolveu verificar.

—Oh, Deus!- Ficou surpresa ao abrir a porta. –Spencer!- Chamou a amiga e correu até as duas mulheres amarradas e tiraram as mordaças da boca delas.

—Ainda bem, alguém nos achou- Regina agradeceu. - Aquela vadia vai pagar caro.

—Sabe que está se referindo a si mesma, não é?- Zelena disse. –Obrigada, Leila.

—Não foi nada- A garota respondeu sorrindo, estava tentando desamarrar as duas.

—O que foi, Leila?- Spencer chegou correndo. –Tia Zelena!- Gritou sorridente. – E m-mãe? O que tá fazendo aqui?- Ajudou Leila, queimando a corda e soltando as duas.

—Por que não pergunta pra rainha má?- Regina respondeu sarcasticamente.

—Sabia que havia algo errado!- Ela abraçou a mãe.

—Vocês heróis são tão chatos, sempre estragando meus planos- A Rainha entrou no quarto dando risada.  –É uma pena você ter descoberto, Spencer, poderia ficar mais tempo como Regina, se bem que eu não sei se aguentaria mais um dia dormindo ao lado da Mr. Swan.

—Vocês dormiram juntas?- Regina fechou o punho. – Sua...- Ia pra cima da rainha, mas foi impedida por sua filha.

—Será que vocês duas podem dar um trégua?! Eu já estou cansada disso, minha luta é amanhã e eu não sei se irei  vencer!- As duas Reginas ficaram surpresas. – Por favor, parem de brigar, pelo menos até passar a luta. Preciso me concentrar apenas nisso, ou eu irei perder. Será que podem fazer isso? Por mim- Regina assentiu,  a Rainha hesitou um pouco, mas também concordou. – Ótimo, agora vamos pra cara, a Robin está morrendo de preocupação-Zelena fez um movimento com as mãos e logo apareceram na casa dela.

—Mãe!- Quando a adolescente ruiva a viu, correu para seus braços e a abraçou fortemente. –Você me assustou- Suspirou aliviada.

—Eu estou aqui, minha ruivinha- Beijou a testa da filha. –Não vai acontecer denovo- disse olhando para a Rainha Má, que revirou os olhos

—Ham, acho nem vou falar nada...Como vocês acharam elas?- Robin perguntou diretamente para Leila.

—Bom, eu pedi ajuda pro meu pai e ele me deu algo que ajudou a achá-las- A garota respondeu sorrindo.

—Sei que deve ter sido difícil pedir isso para ele, por isso, obrigada- A ruiva mais nova falou com sinceridade.

—Acho que já vou indo...- A Rainha disse.

—Já?- Spencer questionou.

—Disse que daria trégua, não significa que preciso ficar grudada em vocês- Sumiu em sua nuvem de fumaça.

—Mãe, liga pra Emma. Vamos todos para a mansão, quero passar o resto desse dia com minha família, já que amanhã... Bom, vocês sabem- A Hastings disse sorrindo de lado.

—Ok, querida. Vamos ter um jantar em família então- Regina sorriu e abraçou a filha.