Réglisse escrita por Ana Barbieri


Capítulo 7
She was a taker. You need a giver.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Era Segunda-feira mais uma vez, e embora houvesse passado apenas uma semana do incidente, agora sem o peso dos segredos entre elas, as irmãs Goldstein sentiam que suas vidas tornaram a atingir o grau de normalidade ao qual estavam acostumadas. Longe de, contudo, crerem que tudo resolvera-se. Restava ainda, tanto em Tina quanto em Queenie, a sensação de que a qualquer momento a decisão sobre suas vidas lhes seria arrancada. Especialmente em Porpentina, quem em nenhum segundo desde que confrontara sua irmã, deixou de pensar na hipótese de perdê-la para Jacob. Decidira não intervir, mesmo que ainda se sentisse incerta de que seria capaz. Queenie lançava-lhe sorrisos encorajadores de minuto em minuto, lembrando-a de sua própria decisão de que não havia nenhuma a ser feita. Ela faria o que fosse necessário para manter seus dois grandes amores em sua vida... Se conseguisse que um deles tivesse suas memórias de volta.

— O que vai fazer agora? – Tina perguntou quando avistaram o prédio do Macusa ao longe. A loira suspirou, virando a cabeça na direção oposta; aquela que a levaria até a Kowalski Quality Baked Goods, em seguida, tornou a admirar a torre do Macusa. Em circunstâncias ideais, a legilimente poderia deixar tudo aquilo para trás e assumir seu emprego na padaria em tempo integral, porém, no presente, carecia manter seu disfarce da melhor forma possível e assegurar um álibi para outra transgressão da qual não desistiria facilmente. Por fim, apertando a mão de Tina contra a sua, ambas caminharam juntas para dentro do ministério.

Aquela sensação lembrava-a da cena na chuva. Havia acabado de afastar seus lábios dos de Jacob, seus pés imóveis sobre a calçada e a dor pungente em seu coração por acreditar que estava realmente abrindo mão dele. De fato, ela gostaria de ter permanecido parada lá, esperando que ele abrisse os olhos a fim de dividirem um último vislumbre um do outro... mesmo que também fosse se apagar... Subitamente, todavia, Queenie sentiu a mão de Tina alcançando a sua que estava livre, delicadamente trazendo-a para dentro da entrada do metrô, de onde eles aparatariam. O toque da mão de sua irmã fez com que ela se movesse, recobrando-a de volta do transe aos poucos. Agora, à medida que caminhava para o departamento e já não possuía mais Teenie ao seu lado, restava-lhe apenas a impressão de que ainda estavam caminhando juntas.

No escritório, imperava o silêncio, pelo qual Goldstein foi grata por um milésimo de segundo, até dar-se conta de que algo notadamente estava fora de rumo. Ambrósia já se achava ali... em seu dia dentro da escala. Ao vê-la, a jovem quase deixou a bandeja cair e, engolindo em seco, acenou com a cabeça para a porta da sala do Abernathy, seguindo a direção da mesa onde os funcionários se reuniam. Era mal presságio e a loira sequer precisava ler a mente de Brosie para saber o que aconteceria a seguir... Finn Abernathy certamente não detinha o necessário para despedir alguém em seu sangue, remexendo em sua gravata durante toda a conversa. Queenie fitou o chão durante o desenrolar do protocolo, sentindo-se mal e ao mesmo tempo bem; proferiu algumas pequenas desculpas, mas insuficientes...

— Queenie? – chamou Ambrósia, indo até ela ao avistá-la fechando a porta da sala de Finn. A loira limitou-se a virar um pouco a cabeça, seguindo o caminho para a saída com os braços cruzados. – Queenie! – insistiu Ambrósia, segurando-a pela mão, apagando todo o vestígio da presença de Tina, o que fez com que a legilimente a fitasse com impaciência.

— Deixe-me ir, Ambrósia. – pediu segurando as lágrimas.

— Não. – repreendeu Brosie, puxando-a para um canto. – Ele despediu você? – indagou ela, sem malícia. Queenie suspirou, desdenhosa.

— Você já sabia. – retrucou sarcasticamente, fazendo Ambrósia corar.

— Suspeitava, mas não tinha certeza! – rebateu na defensiva, suas bochechas ardendo. Queenie riu. Uma risada que em nada assentava em seu caráter, suficiente para deixar a outra desconfortável. – Vou falar com o senhor Abernathy. – murmurou decidida.

— Ambrósia, não precisa me fazer nenhum favor. – disse a legilimente, tentando se desvencilhar da moça, no entanto o aperto na mão de Eilonwy apenas aumentou.

— Não é caridade e também não é pena! – exclamou num grito baixo. Os olhos de Queenie se arregalaram um pouco e ela não pôde deixar de ler “Grande cabeçuda teimosa...”, o que a fez rir. – Você me ajudou, eu vou ajudar você. – insistiu Ambrósia, corando novamente ao dar-se conta do motivo para a risada da legilimente. – Não posso prometer nada, mas...

— Está tudo bem, Brosie... obrigada... – falou ainda risonha, finalmente conseguindo ir embora.

℘℘℘

Começou a garoar quando Queenie deixou o Macusa. Sem um guarda-chuva, ela alcançou um garoto vendendo jornais e pagou-o por uma proteção improvisada, ao passo que ia o mais rápido que conseguia para a padaria. Muitos haviam-na advertido. Se continuasse a arranjar desculpas, o olho da rua a estaria esperando. De várias formas, aquele agouro, o alarme de que sempre estivera prestes a acontecer, a preparou para o momento. O que no fim das contas fazia-a perceber que, apesar de não ser uma situação prática, também não a deixava infeliz. Aliás, seus passos pareciam estar mais leves, combinando com o sorriso bobo que brincava em seus lábios, seu casaco e as pontas dos cabelos salpicados pela água da chuva. “Grande cabeçuda teimosa” foi como Brosie a descreveu. Talvez, fosse mesmo.

Quer dizer, se eles não descobrissem... se eles nunca soubessem... ela poderia muito bem continuar a trabalhar na padaria de Jacob. Uma jovem precisa de um emprego e, após todos aqueles meses, nenhum membro do departamento de sua irmã deveria se lembrar das feições do padeiro. Bruxos estavam permitidos de se socializar com os no majs naquilo que fosse necessário. Uma relação de emprego é necessária. O Macusa não era capaz de abraçar toda a comunidade. Queenie conhecia sua quota de bruxos e bruxas que não seguiram a carreira burocrática e estavam perfeitamente contentes em suas posições. Também, se Teenie discordasse, talvez ela pudesse usar um pouco do dinheiro de emergência que seus pais haviam lhe deixado de herança para abrir uma boutique... quem sabe? Não contava que Ambrósia fosse obter sucesso em sua conversa com Abernathy, mas também era outra possibilidade. Em todo caso, existiam opções.

Durante aquela última semana, a iminência de ser dispensada do Macusa a afligira ao ponto de levá-la a mentir diversas vezes, contra seu melhor julgamento. Aquela nova circunstância significava que dispunha de mais horas para direcionar ao seu projeto. Parando um dos transeuntes, descobriu que já se encontrava quinze minutos atrasada. Apertou o passo, molhando os sapatos cor de rosa nas poças que se formavam pela rua, sem se importar com isso, todavia. Talvez, aquele fosse o dia em que finalmente faria com que Jacob se lembrasse... se usasse a ideia de Teenie, quem sabe?... não haveria erro... Segundo o testemunho de Newt, o veneno de rapinomônio deveria apagar apenas as lembranças ruins de um ser humano. Logo, o que estaria retendo a memória do no maj?

Cruzando a rua, avistou a padaria. Os arredores, como sempre, estavam bastante movimentados àquela hora da manhã e algumas pessoas iam no vai e vem para dentro e para fora do estabelecimento. Dentre elas, havia uma que se mantinha parada do lado de fora. Seus cabelos eram mais louros do que os de Queenie, completamente platinados, mas ela trajava vestes igualmente rosadas; o que fez com que a legilimente parasse onde estava, na curva que a levaria para a entrada dos funcionários. A mulher fitava o interior da padaria num misto de ansiedade e pesar, com os nódulos das mãos brancos apertados contra o fecho da pequena bolsinha que carregava. Em sua mente, a legilimente conseguiu ler várias coisas... dentre elas: noiva.

O jornal em suas mãos seguiu uma linha lenta para o chão, conforme sua garganta secava e todo o seu ser se impelia para dentro da mente daquela loira. Queenie não se importou com as questões que possivelmente levantaria ao encará-la daquela maneira. Seu semblante tão transtornado quanto seu coração descompassava. Ela viu o romance que deslanchara antes da Grande Guerra, a separação e as cartas, os raros dias de visita. O carinho de Jacob para com aquela jovem... tão pungente e sincero quanto fora com ela... viu as horas que passaram conversando sobre o futuro... os olhares... os beijos... viu tudo o que o padeiro fora para aquela estranha. E também tudo o que ela fora para ele. Viu como partira seu coração pouco antes de conhecê-la, ao devolver seu anel de noivado. O mesmo que aquela garota sentia, se estendia pelo próprio coração de Queenie e a estava despedaçando...

— Goldy? – a voz serena de Henry a chamou de volta, tão eficaz quanto a mão de Teenie. Sem responder, continuou a observar a mulher que, ao também ser interrompida pelo ajudante, acabou por tomar coragem e entrar. Queenie deu um passo para segui-la, mas percebeu o quão estranho aquilo pareceria e hesitou. – Está tudo bem, Queenie? – era a primeira vez que ele lhe estendia a cortesia de usar seu primeiro nome ao invés do apelido carinhoso que inventara. A loira ignorou-o com um murmúrio ininteligível e passou correndo para a entrada dos fundos, cruzando a cozinha até chegar a porta que a separava da loja.

Não pretendia ouvir a conversa. Desejava apenas ler Jacob. Estava surpreso por sua aparição, recordando-se também do mesmo que sua noiva e, por isso, pela última cena de que tinha lembrança, sentia-se confuso. Leu que o nome dela era Mildred e que não imaginava que ela ou sua amiga Agnes ainda falassem a seu respeito. Ela o deixara. A decisão fora sua. Por que de repente decidia aparecer novamente em sua vida? Seria possível que estivesse arrependida e quisesse recomeçar...? Tudo isso Queenie lera em sua mente, até que fosse horrível demais para suportar. Afastando-se, seus olhos bateram na porta entreaberta da dispensa, onde trancou-se, permitindo que algumas lágrimas de frustração fossem derramadas. Havia arriscado tanto... tentado... para que outra surgisse e o levasse embora novamente? Outra que sequer o merecia... que não precisava dele tanto quanto ela.

Possuía, de fato, um dom especial para ler as pessoas. Ele a havia ajudado a ler muito mais do que aqueles pensamentos de Mildred. Na verdade, eles apenas a fizeram enxergar mais. A insegurança e insistência em permanecer com Jacob simplesmente por assim conseguir o que achava ser natural para uma moça da sua classe. Uma vida mediana junto a um homem que considerava ser mediano. Não o sonho de toda garota, mas confiável, de bom coração. E que por se apegar tanto a um sonho, deixou-a esperando com um anel no dedo durante a guerra e nada mais fez do que enchê-la de visões positivas a respeito de uma idílica padaria, sem nunca lhe entregar aquele sonho de uma vida confortável... e ela se cansou, porque, no fundo, não acreditava nele. E mesmo que estivesse disposta a acreditar agora, isso proviria somente da ideia daquilo que Jacob seria capaz de lhe dar. “Ela era egoísta... você merece gentileza...” aquelas palavras que um dia ouvira-se dizendo a Newt, agora lhe cabiam tão bem quanto...

— Goldy! – chamou Henry, batendo na porta da dispensa. O som assustou-a, deixando-a hesitante se deveria responder ou não. Certamente seus olhos denunciaram o que estivera fazendo; tentou secar as lágrimas o melhor que pôde antes de finalmente abri-la. Seu amigo a fitou em choque, e mesmo sem entender o que se passara, estendeu um lenço de dentro do bolso da calça. Um pouco manchado com farinha, mas ela não se importou. – O que aconteceu? – perguntou calmamente, ao que só obteve como resposta um aceno negativo de cabeça. “Garotas... porque é sempre tão difícil responder a uma pergunta...?” Indagou-se mentalmente e Queenie riu, erguendo uma das mãos para afagá-lo no rosto. Henry era tão bom... podia não levar muito jeito com as palavras, mas suas intenções revelavam a sinceridade do seu coração... sorrindo de lado, ela esticou-se para beijá-lo na bochecha. Atordoado, o rapaz apenas acenou e tornou a deixá-la sozinha.

Jacob entrou na cozinha em seguida, parecendo exausto. Sem notá-la, apoiou-se em uma das bancadas de madeira, cabisbaixo, suspirando profundamente.

— Você nunca me disse que estava noivo... – murmurou Queenie, fazendo-o erguer a cabeça subitamente pelo susto. Era possível vislumbrar lágrimas em seus olhos. Fitaram-se longamente, enquanto ela ia mansamente em sua direção, remexendo em seus dedos, hesitante. Jacob percebeu que ela também estivera chorando...

— Senhorita Goldstein, eu... – tamborilou cheio de incerteza, ainda assustado pela presença dela. Então, arqueou as sobrancelhas e Queenie percebeu que cometera uma gafe. – O que...? Como...?

— Eu a vi antes de entrar e entreouvi um pouco do que falaram quando estava indo para a frente... – explicou-se sem titubear. – Não foi difícil perceber que...

— Seu dom especial. – completou ele mansamente, com um sorriso gentil. Ela assentiu, tristonha, também se apoiando sobre o balcão. – A conheci pouco antes da guerra e ficamos noivos muito rápido, mas eu... eu achei que era a certa, sabe? Agora não consigo me lembrar exatamente do porquê... – ia dizendo brandamente, interrompendo-se com uma risada nervosa. A mesma que Queenie se lembrava de ouvir no “Blind Pig”. – É engraçado como por um momento você acha que sabe todas as respostas e no outro não tem certeza de mais nada...

— Mas ela voltou... – interpôs a loira, as três palavras mais difíceis que haveria de pronunciar em muitos anos. Jacob a interrompeu, contudo, com um terrível esgar de desdém, nada condizente com ele.

— Ela se foi... Meu Deus, como gostaria de não me lembrar daquele dia... Tinha acabado de ir ao banco requisitar o primeiro empréstimo para abrir a Kowalski Quality Baked Goods, eles me recusaram. Quando retornei... arrasado... ela disse que não queria mais ficar comigo... disse que estava cansada de ser pobre... – contou com a voz descompassada. Parecia que a qualquer momento as lágrimas no canto de seus olhos iriam se derramar... e a loira não aguentaria... – Eu não a culpo... depois da guerra... depois de tudo... é normal que ela esperasse mais do que... do que... – e só o que se ouviu foi um soluço baixo e o soar da porta. Com muito custo, Queenie deixou-o e cuidou da senhora Shawn, já cliente assídua, retornando para encontrá-lo na mesma posição.

Apressando-se, a loira alcançou a chaleira e ervas...

— Eu tinha outro emprego, outra opção, como o senhor disse naquele dia, quando vim aqui lhe pedir para que me contratasse. – começou a dizer, enquanto a água fervia, para um no maj que a encarava com os olhos vermelhos embargados. Os dela não muito distantes. – Trabalhava num escritório, nada muito grande... preparava e servia o café, limpava os banheiros, separava papelada... não por amor. Eu o fazia porque queria me sentir responsável, como a minha irmã. – continuo, incerta. – Conhecia pessoas boas, mas a maioria simplesmente me olhava e me tratava como se aquilo fosse o máximo que eu conseguiria. Trabalhar muito tempo num lugar assim... com o tempo não se chega em lugar algum além daquele que eles esperam que você alcance. Mas estar num ambiente onde se vê paixão... – ele a fitava vivamente agora, ela mesma encarando-o ao pronunciar as últimas palavras. – Eu só disse que amava cozinhar, o que não quer dizer que eu era boa... e... Nossa... eu sei que não fui exatamente... o que se espera de uma ajudante experiente de cozinha, mas o senhor confiou em mim! Isso vale mais do que... Você confia nas pessoas, Jacob, acredita nelas! – exclamou a legilimente, fervorosa.

— Senhorita Goldstein... – ia interpondo o no maj com uma risada sem graça. Mas Queenie o interrompeu.

— Não! – irritou-se, batendo a palma da mão na mesa, seus olhos brilhando como no dia em que se despediram. – Ela não poderia esperar por mais... pessoas passam a vida inteira almejando ter, por qualquer ínfima coisa, a mesma paixão... só precisava de tempo e conseguiu! Ela não acreditou em você e... pessoas com paixão precisam de alguém que acredite nelas...

Jacob sorriu de lado, emocionado, apertando a mão dela carinhosamente contra a sua. Queenie acompanhou-o, a chaleira finalmente apitando. Em poucos minutos, ambos estavam bebericando de suas xícaras de chá num silêncio confortável.

— E qual a sua paixão, senhorita Goldstein? – perguntou Jacob mansamente, encarando-a sobre a fumaça. Queenie sorriu, com sua risadinha alegre.

— Cuidar. – respondeu meigamente. – Acho que por isso sempre gostei de cozinhar. Uma refeição quente, minha mãe costumava dizer, é a maior prova de amor que existe! É aquilo de que a alma sempre precisa para não perder as esperanças e o melhor modo de se pedir perdão quando faltam palavras, pois, só se cozinha bem, se se deseja o bem para aquele a quem se cozinha... – enunciou saudosa. Quando as irmãs Goldstein adoeciam, panquecas as faziam se sentir melhores. Se discutiam, chocolate quente feito de uma para a outra ajudava a acabar com a tensão. E quando o dia não parecia bom, um bom pedaço de strudel melhorava o humor da casa inteira.

Jacob percebeu que sua mão ainda estava a poucos centímetros da dela, que com suas palavras remetia-o a lembranças de sua infância, época em que assistia sua avó cozinhar. Com gosto, ela alimentava uma casa inteira, sem nunca demonstrar o quanto cansava zelar por aquele singelo exército. Havia inegável verdade na filosofia da falecida senhora Goldstein, o no maj concluiu, com a qual sua filha concordava. Seus olhos baixaram para a xícara, mas sutilmente tornaram a perceber a proximidade que, no fundo de seu coração, gostaria de selar outra vez. O gosto de alcaçuz, de súbito, pungente em sua boca e ele a encarou nos brilhantes olhos azuis, sentindo forte formigamento numa pequena marca do pescoço; ela mesma devolvendo seu olhar com intensidade...

— Queenie... – o murmúrio saiu quase como uma pergunta e a loira inclinou-se um pouco para frente... a sineta da entrada chamando-lhes a atenção. Desconcertado, Jacob tratou logo de responder ao toque. Quando retornou, a bela ajudante de cozinha não se encontrava em lugar algum.  


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