Um Conto de Amor Perdido escrita por A Louca dos Cavalos


Capítulo 1
Necessidade de Amparo


Notas iniciais do capítulo

Estou a participar do 2ºDesafio do Grupo: Concursos-Fanfic’s de Naruto”
Oiee pessoal ♥
ESTOU TÃO FELIZ POR TER CONSEGUIDO ESCREVER ESTA ONE SHOT ♥ MINHA PRIMEIRA PÓS MALDITO BLOQUEIO ♥
Foram as mais sofridas 1.536 palavras que já escrevi mas posso dizer que consegui!!
Escrevi esta fanfic de um dos meus shipps de Naruto ♥
AMO O KIBA ♥ Meu cachorrinho ♥
Shippo Kiba e Kurenai desde época do SBT, kkkkk.
E sim, meu projeto de oneshots de meus shipps desse fandom eu modifiquei para ser individuais pois esta ficou "solta" por ter sido do Desafio mas mesmo assim inclusa no meu projeto.
Então deixarei o link das fanfics, conforme for escrevendo nos respectivos disclaimer das oneshots.
E também fiquei e estou muito feliz com a imagem que ganhei para o desafio.
Boa leitura, desculpem os erros e espero que gostem :) ♥



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O céu em toda sua plenitude e majestosidade parecia abandonado para morrer queimando, como um azarado em meio ao deserto escaldante, nem mesmo as nuvens condensadas de água estavam presentes rompendo assim o papel de companheiras eternas, o Sol como o vilão jazia imponente intimidando quaisquer formas de vidas a lhe encarar ou aguentar. 

 As tão presentes aves não mais eram vistas cruzando o manto azulado, as plantas sendo copiosamente danificadas e os animais sujeitados a grandes migrações em busca de águas e sombras, não muito diferentes dos humanos da pequena vila ninja situada. 

 Mesmo as enormes construções não eram páreas para suportar o enorme abafado residente de um clima tropical, os habitantes se encontravam mais nas ruas e em vendas, principalmente nas de alimentos onde ansiavam as bebidas e nas sombras geladas gostosas dos bosques e até mesmo da floresta para os mais corajosos e valentões. 

 Para as crianças somente folias e diversões demasiadas nos riachos e cachoeiras mas também uma grande preocupação para com elas. Os ninjas que chegavam das missões vinham vermelhos, quentes e pingantes de suor, os menos resistentes chegavam a desmaiar no portão de entrada, sendo logo socorridos por Kotetsu e Izumo. 

 Nem todas as crianças brincavam lá fora, algumas treinavam, outras trabalhavam, umas os pais não deixava sair no sol ardente e alguns raros dormiam ou ainda estavam acordando em pleno início da tarde com a estrela em ponto alto.

 No aglomerado de residências mais afastados do centro, enfileiradas na terceira rua de chão batido e a última casa com um grande quintal abrangendo algumas árvores, o calor inconveniente fervia o cômodo fazendo o corpo infantil masculino despertar aos poucos.

 Acordou e ficou estirado na cama de solteiro ainda espaçosa para si, coçou os olhos bocejando e foi lambido demasiadamente pelo cachorrinho de latidos finos. Sorriu mostrando seus caninos afiados tornando a acaricia-lo enquanto se levantava.

 Seguiu até o banheiro no corredor fazer suas lavagens e o cheiro de tinta se fez presente, urinou, lavou o rosto bagunçando o cabelo mesmo sendo espetado espontaneamente e se preparando para fazer suas marcas, colocou o companheiro em cima do vaso, molhou o pincel na tinta viscosa e segurando o espelho de mão se concentrou em desenhar as tão comuns e expressivas presas vermelhas de seu clã.

 Terminando sorridente e orgulhoso correu, sendo seguido pelo quadrúpede e o aroma delicioso de comida circundou no ar e envolta deles, os esfomeando mais. Pararam na cozinha.

 A porta estava aberta, dando assim a visão do interior de madeira numa cozinha aconchegante onde residia uma pequena mesa para quatro pessoas, um fogão também de quatro bocas, uma espaçosa pia com armários de canto e em cima com a geladeira cinza de duas portas, bem modernizado.

 —Venha aqui! –A voz naturalmente autoritária e irritadiça chamou-o. Andou cambaleante até sua mãe e a encarou receoso sem esconder seu medo. As unhas seguraram seu rosto pequeno virando os dois lados, as pupilas negras o analisou e se satisfez suavizando a expressão, que não mudara nada da habitual, havia pintado corretamente o símbolo tão orgulhado.

 Ao solta-lo, apressou para frente do fogão se deliciando com o aroma do bife de cartilagem, sua comida preferida, retornou a sentar na mesa escutando a advertência. O cãozinho também correra no cômodo mas não de encontro a comida mas sim ao canino adulto deitado folgadamente na porta de entrada, seus latidos estridentes fizeram o maior revirar os olhos e estando prestes a alcança-lo, encolheu as patas fazendo-no dar de cara com a parede.

 Kuromaru era o oposto de sua parceira, sendo estranhamente calmo e controlador porém ainda tinha o mesmo mal humor dela e filhotes, lhe tiravam toda a paciência, como agora que Akamaru mordia-lhe a única orelha restante e voltemeia seu tapa-olho, cicatrizes de batalhas que jamais esquecerá.

 Kiba salivara quando sua mãe lhe serviu a porção de comida recheando no pedaço de carne, esperando-na se juntar a ele.

 —Itadakimasu! –Juntou as mãos em agradecimento e com os hashis em dedos, começou a se alimentar. Não mais estranhava as duas cadeiras vagas em casa, sua irmã Hana raramente almoçava com eles pois as consultas médicas veterinárias eram sobrecarregadas e bem, seu pai os deixou, então era indiferente, sabia que a presença materna era intimidadora para muitos.

 Após comerem, Tsume fora preparar a marmita para a filha enquanto o menino, alimentar seu amigo. No tempo de espera, pensava em novas brincadeiras para os dois. Satisfeito o animalzinho terminou a refeição e retornou a folgazar com o ninken, que enfadado rosnara ruidosamente ocasionando na fuga assustada e choramingada do pequeno.

 —Hey, Akamaru!! –Preocupou-se e quando foi sair ligeiramente, tropeçou no pé da mesa levando as comidas junto a si para o chão. A genitora puxou-o pela orelha dando-lhe uns tapas doloridos, impelindo-o para a porta, onde desequilibrara e tornara a cair em cima do cinzento, resmungando pragas.

 Se levantara rapidamente mancante e choroso, antes que apanhasse novamente, passou deixando o portão aberto. Procurou-o por todo canto, toda parte na vila inteira, passou pela floricultura dos Yamanaka, a casa dos Nara, a residência dos Hyuuga, os campos de treinamentos, frente a mansão do Hokage e até perto da área dos Uchihas.

 Evitara se aproximar de seus colegas, não queria que vissem o vencedor da vila em momento tão frágil, onde as lágrimas escorriam espessas pela queimação do açoite, o encontrão que sofreu e o medo de perder seu comparsa.

 Parou cansado e ofegante ao chegar na praça, se refugiando a baixo da sombra fresca das árvores ginkgo biloba centrais . Com as mãos nos joelhos ralos respirou em abundância. Não havia muita gente nos bancos, do contrário, estava cheia de pombos e aves comendo o alpiste que foi deixado para eles.

 Em meio a pousos e vôos dos pássaros, a criança não percebera a mulher que se encontrava mais atrás observando o espetáculo sorridente e encarando a figura abaixada.

 Suas roupas eram balançadas pelo assoprar do vento, sendo um kimono azulado detalhado em flores coloridas com uma faixa neutra presa a cintura, a maquiagem roxa combinava com a presilha violácea que sustentava um coque solto deixando os fios ondulados livres na frente e os olhos rubro muito originais coincidiam com a sombrinha carmesin, agora fechada segurando na mão por estar com os braços cruzados.

 O menino se recompondo levantou as vistas encarando-a e se apressando em secar o choro, não chorava perto de estranhos, nem de conhecidos.

 —Hey, tudo bem...Não precisa ficar envergonhado. –Sorriu gentil com a voz carinhosa, já havia visto esse guri pela vila, conseguindo as vezes ser mais barulhento e empolgado que o Uzumaki.

 Cruzou os braços virando o rosto em um bico ofendido pelo tratamento. Voltando a olha-la quase de imediato escondendo o sorriso perverso.

 —Você é uma kunoichi? –Soou interrogativo pela vestimenta diferente da habitual de sua madre, que constantemente estava em missões deixando-o mais ao encargo da irmã.

 —Sim. –Orgulhou-se, o caminho sofrido por Kurenai para ter sua graduação só a fazia se orgulhar junto de seus amigos. –Por que estava chorando?

 —...Perdi meu amigo... –A tristeza dominou-lhe a face.

 —Amigos são coisas valiosas então nos perdemos deles com a certeza de que seremos logo encontrados, não é motivo para desespero. –Bagunçou mais os fios vendo-o sorrir com os caninos inconfundíveis do clã dos ninkens.

 O habitual convencido e independente herdeiro de Tsume Inuzuka, pavorosa até mesmo para o próprio marido que a deixou, legando igual personalidade predominante da responsável, agora se encontrava em completo deleite e enlevado com a bela mulher que o encantara e fizera sarar suas dores corporais, aquecendo-no com suas palavras o terror em seu íntimo.

 Se debruçou um pouco para a frente, descruzando um de seus braços onde a manga longa da vestimenta tampava-o, revelou uma bolinha de pelos alvos deitada prazerosa com a língua de fora. O moleque estampou um largo sorriso estendendo as mãos.

 O canino foi devolvido cuidadosamente para um garoto ansioso, foi lambido e recebido com latidos apreensivos, fazendo-o se lembrar de quando o ganhara de sua mãe.

 —Encontrei-o irrequieto e ofegante, acalmando-o e esperei que logo o dono apareceria. –Relatou do encontro para que ficasse a par.

 Foi pega de surpresa com uma lambida do filhote e um beijo estalado do gaiato que ficara na ponta dos pés.

 Um ultimo olhar apreçado das íris vermelhas para as entusiasmadas pupilas em fendas negras.

 —Arigatou! -Saiu feliz por ter reencontrado seu parceiro e encontrado uma mulher incomum.

 

                                                  **

 Afastados da entrada da vila num morro elevado, duas figuras adolescentes encontravam deitados de baixo da árvore que já expelia suas folhas vermelhas para o ínicio do outono.

—Hey Kiba, você acredita em amor a primeira vista? –O mais alto de pele clara soltou por acaso esta pergunta em uma profunda reflexão de sua mente relaxada.

 Em seu comportamento normal, o jovem de feições animalescas teria ficado surpreso e atacado Shino, com questionamentos do por que desse tipo de assunto mas achava-se em um estupor apaixonado com uma de suas mais adoráveis lembranças.

 —Sim! –Alegou extasiado sendo comprovado pelo latido do canino adulto.

 

                                                 **

            “Aqueles olhos vermelhos me perseguem.”

 

          “Um segredo que ninguém pode saber

            Nos meus sonhos, vai se revelar

           Não posso mais voltar, já cometi o pecado de te amar...”


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Notas finais do capítulo

Minha foto para o desafio: http://imgur.com/a/WcORJ
Link do grupo: https://www.facebook.com/groups/211397512621013/?fref=ts

Vou deixar o link das imagens que me ajudou para descrever as coisas.
Kimono da Kurenai: http://imgur.com/Xazzsqd
Árvore onde Kiba e Shino estão na cena final: http://imgur.com/a/6wlJg
Fan art do Kiba criança pintando as presas do clã: http://imgur.com/a/3uvo7
Foto do Akamaru real da raça Cão da Montanha dos Pirineus: http://www.montedospinheirinhos.com/diary/wp-content/uploads/2008/03/Big.jpg

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH ♥
Futatsu no Kodou to Akai Tsumi - Vampire Knight ♥
AMOOOOOO, ESSA MÚSICA, ESSE ANIME, ESSA BANDA, ESSES PERSONAGENS, TUDO!!!!!!!!!!!!!! Não me aguentei, tive que colocar esses trechos da música tão iguais para aquele momento!!! ♥
Vampire Knight foi um anime que me quebrou por completo, daí o mangá termina de destruir o resto 3 Com certeza um que eu amo sem dúvidas e assistirei quantas vezes mais eu quiser. ♥

Eu decidi fazer a Kurenai usando um kimono, pois é um traje tradicional do Japão e não quis fazê-la vestida com as roupas casuais.
Apesar da distância da amizade, da relação e mais a ausência de conversas, eu acho maneira a relação do Kiba com o Shino. E a pergunta: Shino ficou mesmo com a Hana? Kkkkk, é cheio de fanart deles dois, kkk.
O que o Kiba herdou da mãe a Hana herdou do pai, o completo oposto deles dois.
Eu não consegui incluir ao menos a citação dos Três Irmãos Raimarus e nem algum diálogo com o Kuromaru, por ele ser o único ninken parceiros dos Inuzukas que é capaz de falar, por que eu estava completamente receosa com esta oneshot e não poderia deixar ficar muito enjoativo nessa cena doméstica e também não consegui achar brechas para acrescentar :/
Kuromaru malvado, kkkk. Fez o coitadinho do Akamaru se arrebentar na parede, eu ri escrevendo essa cena.
Pesquisei na internet qual raça seria do Akamaru e encontrei esta possível o Cão da Montanha dos Pirineus e creio que possa ser esta mesmo, afinal é grande, peludo, pelo desgrenhado e tem até as orelhas manchadinhas.
Ai que raiva, descobri que o Kiba morou com a Tamaki e com certeza devem namorar, ODIEI!
Tudo foi devidamente pesquisado e quebrado a cabeça para fazer esta fanfic, assim como todas as minhas, e podem achar que eu fiz a Tsume ou o Kiba fora da personalidade real e para quem tiver alguma possível duvida a cerca disso, por favor entre em contato comigo por PM.
Só fiz o Kiba pintando as presas do clã por conta dessa fan art fofíssima que encontrei e precisei enfia-la na história, kkkkk. Tinha um monte de coisas que eu queria colocar mas não deu, senão iria sobrecarregar muito.
Preciso aprender urgente a fazer notas mais pequenas, kkkk. Sorry.
Espero que tenham gostado da história e feito uma leitura agradável. Muito obrigada por terem lido ♥
Bjss de puppies ♥