Sem Escolha. escrita por nick


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pra vocês espero muito que gostem.
bjs da Nick.



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Capitulo 4.

Quando tomo coragem o suficiente pra volta para sala onde o jantar aconteceu, á somente meu pai e Elis me esperando, olhando ao redor percebo que todos já foram.

— Onde você estava menina?- Meu pai olha pra mim impaciente.

— Eu fui ao banheiro, não tinha a intenção de demora tanto.

Eu não sei quando tempo fiquei grudada naquela parede depois que Christian saiu, até agora meu coração está acelerado.

O pior que o que mais teve abalo em mim não foi suas palavras e sim a forma como chegou perto de mim como senti sua respiração no meu rosto, e no lugar que me tocou até agora sinto queimar.

— É melhor irmos embora não temos mais nada pra fazer aqui e você tem muita coisa pra resolver amanha Ray- Elis prende seu braço no do meu pai e começam a se dirigir para a saída do hotel. Elis deve ter percebido que alguma coisa aconteceu já que ela me lança um olhar de quem percebe que tem alguma coisa errada.

Acho que posso conversa com ela talvez pra tenta entender essas sensações estranhas no meu corpo. Mais eu não sei nem aborta isso em uma conversa.

Esperamos na frente do hotel pelo carro do meu pai, enquanto isso fico olhando as pessoas que passavam na rua aos vinte metros de distancia de onde estamos. O manobrista para o carro bem a nossa frente, meu pai pega a chave e acena com a cabeça para que Elis e eu entremos no carro.

“Sentada na parte traseira do veiculo viro para janela analisando o hotel mais atentamente, logo minha atenção é puxada para o primeiro ponto que meus olhos captam o nome ‘Hotel Greys” brilham logo acima da entrada. Na hora que cheguei nem me dei conta desse detalhe, faço uma nota mental para pesquisa sobre os Greys assim que eu chegar a em casa.

Meu pai coloca o carro em movimento assim que senta no banco do motorista, sua postura mostram que ele está furioso com alguma coisa. Só espero que eu não seja o alvo desse seu temperamento, mais será que foi na reunião que teve depois do janta?

Ele me encara pelo espelho retrovisor.

— Vamos fica no apartamento hoje, amanha eu tenho umas coisas pra resolver aqui logo de manha e seu noivo também que te ver amanha.

Oh! O que ele que quer comigo?

— Ele disse que horas viria?

— Não ele não disse mais não importa você estará pronta na hora que ele aparecer- Meu pai brada.

Eu me afundo no banco do carro, ele está realmente furioso.

— Você tá bem? Você voltou estranho daquela reunião- Elis questionar meu pai.

— Não importa o que aconteceu naquela reunião não é da sua conta- Ele responde Elis, mantendo o olhar na estrada. Ela não fala mais nada, quando o humor do meu pai está tão critico é melhor deixa-lo quieto.

O apartamento do meu pai não fica muito longe, logo quando entramos meu pai puxa Elis pelo braço e a leva em direção ao seu quarto.

— Você sabe onde fica seu quarto, eu tenho algo a trata com Elis.

Com isso ele bate a porta de seu quarto enquanto eu fico plantada no meio da sala, eu finamente estou sozinha, mais bate em mim uma sensação ruim, eu não quero está sozinha agora.

Eu queria ser abraçada.

Eu nem consigo me lembra da ultima vez que alguém me abraçou.

Eu caminho para meu quarto que fica a duas portas do meu pai, o mais distante, não é exatamente meu quarto é mais um quarto de hospedes que contém algumas roupas minhas na gaveta da cômoda, eu passo direto para o banheiro preciso de uma bucha quente pra relaxar.

Depois do banho visto uma camisola rosa simples e me lanço debaixo das cobertas, olho para o teto tentando assimila tudo que aconteceu hoje à noite, então me lembro da pesquisar que pretendia fazer. Nossa só á um computador aqui e está no escritório do meu pai.

Será que eu devo?

Levanto rápido da cama abro a porta devagar, tento ver se escuto algo mais a casa esta em pleno silencio então unida de todo minha coragem sigo em direção ao escritório do meu pai. O escritório do apartamento é bem menor do que o da casa, rapidamente ando para trás de sua mesa pra liga o computador.

Digito o sobrenome Grey e varias janelas aparecem como algumas fotos da família. Segundo alguns sites eles tem seus negócios em tudo, e são bastante ricos. Uma foto me chama atenção, é Christian em com uma linda morena ao seu lado, leio a legenda da foto.

“Christian Grey e namorada Elena Lincoln em baile beneficente” a foto está datada a quatro meses atrás dia 11 fevereiro.

Christian sorrir na foto, ambos parece bem feliz. Ela parece mais velha que eu, logo abaixo em um pequeno resumo do evento descubro que ela e Christian têm a mesma idade vinte e seis anos.  

Muito curiosa procuro fotos de Christian com outras mulheres só pra acha mais fotos deles dois juntos, e algumas dele com sua mãe ou irmã.

Será que eles são amigos? Namorados? Será que ainda estão juntos?

Os casamentos que acontece ligado pela máfia são repletos de traição, os homens chegam a ter várias mulheres, essa ideia não me agrada muito, eu sempre li romances e isso me fez ter esperança de que o amor entre duas pessoas podem ser puro e honesto.

Observo mais um pouco as fotos de Christian sozinho, ele é simplesmente lindo, automaticamente sou levada para o momento em que ele me confronto no restaurante a forma como ele me tocou trouxe sensações desconhecidas até então no meu corpo. Um arrepio atravessa meu corpo quando lembro da forma maliciosa que ele me olhou quando me tocou.

Eu não posso pensar nisso não posso me leva por esse caminho e ainda tenho que me prepara para me encontra com ele amanhã, ele não quer ser meu amigo e eu não tenho ideia do que espera de tudo isso.

...

Acordei às seis da manhã mal dormi a noite, só conseguia pensar que Christian vai vim aqui hoje e o pior eu não faço ideia que horas ele vai chegar. Já passa das dez da manhã quando decido toma banho e sair do quarto a mesa do café está posta mais não a ninguém com certeza meu pai e Elis já saíram.

Tomo um copo de suco de laranja com uma torrada, quando termino decido assisti um pouco de TV. Estou no meio do filme quando escuto alguém bate na porta, estranho o porteiro não interfonou pra avisar que alguém estava subindo.

Abro a porta cautelosa, e levo um susto quando vejo Christian parado bem na minha frente.

— Então tá pronta?- Ele pergunta.

Porque não pensei que poderia ser ele?

Ele ta lindo com um ar casual um blusa de manga comprida azul mais puxado nos braços e uma calça clara, não consigo ver seus olhos já que ele ostenta um par de óculos escuro.

— Eu... Eu não sabia que horas viria- Eu gaguejo tentado manter uma conversa com meu futuro marido.

— É mais eu estou aqui agora então vamos.

— Pra onde estamos indo?- Pergunto um meio sem jeito.

— Não é nada demais só vamos dar um passeio para resolvermos algo- Ele fala meio impaciente comigo.

— Tá eu só vou troca de roupa rápido e pegar minha bolsa, eu não vou demora- Eu consigo pela primeira vez fala uma frase completa com ele sem parecer uma idiota.

— Tá será que você vai me deixar entra ou vou ter que espera aqui fora.

— Ah claro entre- me afasto da porta para que ele possa entra, assim que passa por mim caminha em direção ao sofá e senta confortavelmente como se isso tudo fosse uma situação bastante comum.

— Eu já venho- sussurro caminhando para o quarto.

— Anastacia- me chama me viro em sua direção- Não precisa troca de roupa essa está ótima.

Olho para o meu próprio corpo, estou vestida com uma blusa justa de manga comprida vermelha e um saia jeans curta rodada. Caminho mais rápido e entro no quarto calçando uma botinha sem salto, pego minha bolsa rápido e já saiu do quarto eu não quero ficar aqui e ter o risco de fica pensando demais, acho que nessa situação é melhor que eu não pense muito.

Christian levanta assim entro na sala já caminhando para a porta eu simplesmente caminho atrás dele. Quando me viro pra tranca a porta um pensamento me bate.

— Meu pai- sussurro.

— O que tem seu pai?- Christian pergunta

Viro-me pra pode olha pra ele enquanto falo.

— Ele não me disse que podia sair, ele falou que você iria me ver hoje mais não disse nada sobre sair com você.

— Não precisar se preocupa com isso, agora vamos- Ele fala me dando as costas. Eu nunca sair sem dizer ao meu pai pra onde e com quem eu ia e o que ia fazer, e agora eu estou saindo com um homem e não faço ideia pra onde estou indo.

— Sinto muito mais não posso, meu pai vai ficar uma fera se sair sem sua permissão.

Christian caminha pra mim de novo, e fala em um tom de voz baixo e sombrio.

— Entenda Anastacia, você não pertence mais a seu pai você e minha agora e eu a levo aonde quiser e acredite seu pai tem pleno conhecimento disso.

Eu não discuto com ele.

Eu sou uma mercadoria passo de um dono a outro.

Christian não está de carro, fico surpresa quando ele pega minha mão e sai andando pela rua. Meu corpo todo estremece quando ele me toca eu não digo nada apenas caminho.

As pessoas nos olham com interesse, quem nos ver nessa situação pensa que somos um casal passeando casualmente pelas ruas. Christian anda calmamente como se não tivesse nada pra fazer além de anda comigo.

Depois de uns quinze minutos paramos em frente a uma joalheria Christian segura minha mão mais forte e entra na loja.

— Bom dia em que posso ajuda-los?- Uma vendedora na faixa de uns cinquenta anos nos cumprimenta assim que entramos.

— Bom dia, eu procuro um anel de noivado pra minha noiva- Christian fala enquanto aponta pra mim.

— Nossa meus parabéns, vocês formam um casal incrível- Ela nos lança um sorriso genuíno.

Um casal. Não sei por que mais saber que eu e Christian somos um casal me assusta mais do que deveria.

Depois de meia hora escolho um anel simples e delicado ele é fino com um lindo diamante em cima. Christian permaneceu sempre a meu lado olhando tudo atentamente. Quando fiz menção de guarda o anel ele disse que não que eu deveria usa-lo de agora em diante pra tudo.

Logo mais a frente paramos em um restaurante italiano, Christian me mandou escolher uma mesa enquanto ele atendia ao um telefonema importante.

— Boa mesa- Christian fala assim que senta a minha frente. Eu não escolhi uma mesa apenas sentei na primeira que estava desocupada, ela fica posicionada bem em frente a janela de vidro do restaurante o que faz com que qualquer pessoa que passe pela calçada consiga nos ver.  

O garçom vem se aproxima perguntado se já sabemos o que pedir, escolho o um massa leve e Christian pede o mesmo, pergunta se quero um pouco de vinho digo que não.

— Você não bebe?- Pergunta

— Não muito eu- respondo sucinta.

Ele me observa um pouco parece que vai fala algo mais seu telefone toca, ele olha o visor faz uma breve careta e atende.

— Oi... Não eu não posso e ai hoje tem umas coisas pra resolver com meu pai a noite... Agora não posso estou ocupado... Tá amanha vejo o que posso fazer.

Ele desliga e olha pra mim, eu desvio o olhar rapidamente mesmo que ele tenha atendido o telefone na minha frente, ficou parecendo que eu estava espiando.

Nossos pratos chegam e comemos em silencio, eu mal olho pra ele e ele parece ocupado em seus pensamentos. Não consigo comer muito meu estomago parece está revoltado comigo. Logo quando o garçom leva nossos pratos Christian fala.

— Precisamos define uma data- O fito sem entender do que ele está falando- O casamento- Fala quando percebe minha confusão.

— Oh- é tudo que consigo dizer.

— Eu vou viajar por duas semanas, acho que seria bom nos casamos assim que eu voltar, e bom fazermos isso logo.

Ah meu Deus tão cedo?

— Tudo bem pra mim.

— Meu pai e o seu foram exigiram uma festa, minha mãe concordou em fazemos em casa.

Eu não digo nada só concordo com a cabeça.

Ele olha pra mim um pouco intrigado.

— Pensa em convidar muita gente?- Pergunta, agora sou obrigada a responde usando palavras,

— Não eu não conheço ninguém pra convidar se não Elis e minha tia Esme com a família.

— Tá melhor assim quanto menos pessoas estive melhor. Tem mais uma coisa assim que nos casarmos vamos mora na casa de hospedes dos meus pais,  a casa é grande e confortável e  minha mãe fica de olho em você.

Ele fala mais algumas coisas mais eu somente concordo com tudo, fico abismada como trata isso tudo como uma reunião de negócios.

Mais é disso que isso tudo se trata, puramente negócios.

...

Depois de uma hora Christian me deixa na porta do prédio do meu pai, ele olha no relógio e se despedi de mim sem oferece nem um gesto de gentileza,

— Mia vai entra em contato com seu pai para acerta os detalhes do casamento, eu vejo você em duas semanas lembre-se de não sair sem o anel.

Eu entro no apartamento desesperada pra esquecer tudo isso e pensar que ainda sou uma menina de doze anos perdida em meio ao livros e não que já sou uma adulta e que irei me casar daqui a duas semanas com um homem tão frio como meu pai.


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Notas finais do capítulo

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E muito obrigada pelos comentários que recebi ate agora e as pessoas que estão acompanhado meu trabalho.



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