Verões escrita por Pudim de Menta


Capítulo 2
11 a 12 anos - Maratona de Star Wars


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee, eu sei que o correto da fanfic seria se passar agora em 2017 os onze anos deles, mas preferi deixar em 2011, para encaixar melhor algumas referencias que teremos ao longo da história.
E a medida que eles forem crescendo os capítulos aumentarão.
Beijos ♥



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2011

O primeiro dia do verão, levantei-me as oito em ponto, fiz minha refeição e enquanto comia na pomposa sala de jantar e os empregados andavam para lá e para cá, parei nossa governanta Minerva e lhe pedi uma informação.

―Onde estão meus pais?

―Sua mãe está em Paris, para uma temporada de desfiles de moda e retornará em três semanas e seu pai está fechando um negócio no México e voltará na ultima semana do verão.

―Mas ele me prometeu que me levaria para pescar...― Reclamei.

―Desculpe pequeno Scorpius, não sou eu que determino as coisas e seu pai está trabalhando para ganhar mais dinheiro. ― Pontuou Minerva.

―Mas já não temos dinheiro o suficiente. ― Choraminguei.

―Ele está garantindo sua herança!

―Não quero herança, quero pescar! ― Bati o punho na mesa.

―Acalme-se pequeno Scorpius, quando for mais velho entenderá. ― Minerva acariciou meus cabelos.

―Não sou pequeno, sou grande! ― Posterguei.

Ela deve ter decidido que não valia apena discutir comigo e foi cuidar dos seus afazeres, terminei de me aprontar e sai de casa, acho que ninguém se importava com uma criança de onze anos perambulando em um subúrbio.

Fui até a praça, ela estava como sempre, desértica, mesmo sendo verão chovia muito em nossa cidadezinha e acho que as crianças da vizinhança tinham mais o que fazer do que passar suas tardes com dois esquisitos na areia úmida.

Andei até a casa de Rose, o casarão que ela morava não era tão grande quanto o meu, mas mesmo assim era digno de nota, ele era branco e reluzente, de dia tinha uma dúzia de empregados, mas não tinha mordomo.

 Enquanto na minha todos os empregados moravam lá, na dela apenas uma residia naquele casarão e o resto voltava para seus lares.

Atravessei o jardim verde e toquei a campainha, uma domestica atendeu.

―Rose,por favor. ― Pedi.

―Ok, entre Senhor Malfoy. ― Ela me deu passagem. ― Já irei chamar à senhorita Weasley.

Fiquei esperando na antessala, vi a domestica em passos rápidos sumir pela porta, eu me sentia estranho indo ao casarão Weasley e como os empregados lá me chamavam de Senhor Malfoy.

Eu acabava me sentindo como meu pai e desde a infância eu tinha um sentimento que demorei anos para perceber, eu não queria ser meu pai.

Também odiava ser chamado pelo titulo de Senhor Malfoy por que eu me sentia uma espécie de velho, eu não era pequeno como Minerva dizia, mas tão pouco era velho.

Cinco minutos depois Rose apareceu, ela usava uma calça de moletom cinzenta e havia colocado nas pressas um All Star amarelo, pude notar pelos cadarços desamarrados e sua camiseta era três vezes maior que seu número e de um tom roxo brilhante.

― O que veio fazer aqui? ― Ela perguntou mal-humorada e sua expressão mostrava sonolência. ― São 9h da madrugada, da para ter um pouco de respeito?

―Vamos à praça? ― Ignorei os questionamentos dela

Ela meneou a cabeça positivamente e saiu de casa de pijama, sem mais e nem menos.

―Vai sair de pijama? Não quer trocar de roupa?

―Prá que Scorpius? Pijama é roupa como qualquer outra. ― Ela deu de ombros e passamos a tarde brincando no parquinho.

No segundo dia de verão decidimos por fazer uma maratona de Scooby Doo e marcamos como tradição, no segundo dia do verão íamos fazer uma maratona do Scooby Doo nós próximos anos.

Os dias se passaram assim, às 9h em ponto eu batia na porta de Rose, passávamos o dia na pracinha e voltávamos só à noite.

No dia cinco de agosto, aniversário de ambos, a diferença era que eu era 4h mais novo.

Decidimos presentear a nós mesmo com um cupcake e uma maratona de Star Wars, naquele dia foi feito mais uma tradição, levar Cupcakes um para o outro e fazer uma maratona de Star Wars no dia do aniversário.

Antes do fim da tarde Rose foi para casa, meu pai ainda estava no México e minha mãe havia ido para Milão e os pais de Rose estavam em uma premiação literária.

Ela não devia passar a noite do aniversário de 12 anos sozinha, fui com o motorista busca-la (Minerva não me deixou sair à noite sozinho), para ela comemorar seu aniversário junto comigo.

Assim terminou o cinco de agosto, eu e Rose atrás de um bolo gigante de chocolate, com Minerva, o motorista Neville e o mordomo Dean Thomas cantando parabéns a nós  pelos 12 anos.

E o resto de verão passou-se com eu e Rose fazendo competições idiotas, para ver que chegava primeiro até o fim da rua, ou quem balançava mais alto, ela sempre ganhava, mas por que eu entregava o jogo.

Eu odiava perder, mas pelo sorriso que Rose abria ao ganhar cada competição idiota e infantil valia perder até um premio de loteria. 


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Notas finais do capítulo

Beijosss ♥



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