Capítulo 5

Decepção... O Dicionário PRIBERAM da língua portuguesa trás a seguinte definição para esta palavra.

1. Ilusão perdida.

2. Desapontamento.

3. Malogro de uma esperança.

4. Desilusão.

Vamos vê-la pelo significado desilusão. Desilusão é você descobrir que algo que você vive é mentira. Estar vivendo toda uma vida e de repente descobrir que tudo não passou de uma farsa. E o pior é saber que as pessoas ao seu redor sabiam de tudo, o tempo todo, e permitiram que você continuasse a acreditar que o que vivia era a sua verdadeira vida. O que fazer quando tudo em sua vida parece que se encaminha e ao acordar tudo desmoronou.

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O coração dela batia fortemente no peito. Que doidera foi aquela? Abraçar Naruto estava fora de seus planos, mas não conseguiu se conter. A sensação de estar perto dele foi maravilhosa. Os braços dele eram quentes. Ainda sentia sua pele queimar.  A sensação de abraçá-lo: incomparável... No momento que seus braços rodearam a cintura dele sentiu que nada mais importava. Que faria qualquer coisa por aquele home. Não existia mais o clã e suas regras de compostura, só existia o intenso amor que ela sentia

 Entrou silenciosamente em casa. Teria muitos problemas se a pegassem aquela hora. Conseguiu entrar e chegar ao corredor sem muito barulho. A menos de dois metros de seu quarto estacou de vez. Neji estava ali.

— Hinata-sama? — Disse o Hyuuga

— Neji-nee-san. — Ela tentou parecer calma — Não sabia que já tinha chegado da missão.

— Acabei de chegar. — Ele falou.

— A Tenten também? — Ela queria saber sobre a amiga.

— Sim. — Ele a olhou seriamente — Acabou de chegar Hinata-sama?

— Hai.— Ela tinha consciência de que não conseguiria enganar Neji. — Papai não sabe que saí.— Era melhor admitir logo, Neji tinha o dom de descobrir quando ela mentia, sabia que tinha mais chance se disse a verdade de uma vez.

— Pensei isso.— Ele começou a se afastar. Era como se nada tivesse acontecido.

— Não vai brigar comigo? — A surpresa era visível em sua voz.

— Você já é grande o suficiente para saber de seus atos Hinata-sama. — Ele voltou-se para ela — Seu pai disse que eu tenho que cuidar de sua felicidade. Se sair uma hora dessas te faz feliz, eu farei com que continue saindo. Relaxe se depender de mim Hiashi-sama não ficara sabendo nada, apenas chegue mais cedo da próxima vez e não faça tanto barulho.

Ela ficou estática. Não imaginava aquilo vindo de Neji. Sussurrou um arigatou e entrou no quarto. O primo havia sido muito compreensivo, na verdade há muito tempo vinha sendo assim. Ele tinha a leve suspeita de que a culpada pela mudança era Tenten. a Hyuuga era a única que sabia que a amiga e o primo tinham um relacionamento.  Tenten lhe falara que Neji não havia contado ao tio ainda por medo de o clã interferir na relação dos dois. Hinata entendia  a preocupação do primo, os Hyuuga sabiam ser inconvenientes em assuntos como aquele. Neji seria o futuro líder da bunke, certamente os planos dos Hyuugas eram bem diferentes do namoro dele com a Mitashi.

Tomou um banho e deitou após vestir sua camisola. Estava tão próxima do loiro e ao mesmo tempo tão longe. Tinha certeza que uma hora ou oura o pai ia implicar com amizade dos dois. O que ela faria quando aquele momento chegasse? Não queria ter que enfrentar o pai, mas não deixaria que o clã interferisse entre ela e Naruto.

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O dia amanheceu com uma aura belíssima. Nenhuma nuvem manchava de branco a imensidão azul do céu. Há muito tempo o sol não brilhava tão amarelo em Konoha; Pássaros voavam pelo ar enquanto se divertiam. Naruto olhava para o azul e pensava que aquele erai um dos dias mais bonitos que já tinha visto em sua vida. O vento soprava suave e ele teve certeza que foi muito bom não ter colocado a bandana naquela manhã, pois assim podia sentir a brisa suave acariciarem seus cabelos loiros.

Seria o primeiro dia da missão que teria que fazer com Hinata. Logo no principio achou que seria uma coisa entediante e chata organizar todo o arquivo da vila, mas com a companhia dela tudo ficaria melhor. Ainda podia e lembrar perfeitamente do que sentiu quando ela o abraçou na noite anterior. Um formigamento no peito, um sensação de que não estava mais sozinho. A garota com aquele simples gesto fez com que todo o monstro da solidão desaparecesse. Queria entender como ela tinha aquele poder. Sakura uma vez o abraçara, e a sensação que tivera no abraço da Haruno não se comparava com o de Hinata.

Aquele sorriso meigo que ela lhe direcionava fazia parecer que todo o mundo havia sumido, que só existisse ela naquele momento, nada mais. Ele gostou de descobrir o quanto importante ela era para ele. Gostou de saber que Hinata além de ser extremamente bela, era uma pessoa gentil, engraçada, inteligente, se tivesse que enumerar todas as qualidades que o Uzumaki atribuiu para a Hyuuga, essas palavras não seriam suficientes. Era uma coisa além da imaginação, quase surreal. Por mais que achasse que o que sentia não era amor, sabia que em seu coração começava a brotar um carinho diferente pela morena.

Andava pelas ruas me direção ao clã Hyuuga, havia dito a Hinata que a buscaria para irem juntos até o arquivo e era aquilo que estava fazendo. Ele ficaria a esperando um pouco afastado da entrada do clã, Hinata o encontraria lá. Naruto começava a procurar entender o porquê dela não querer que ele fosse buscá-la diretamente no clã. Tinha a leve suspeita de que os Hyuugas não apoiavam a amizade dos dois. Sentiu um aperto no peito ao pensar na possibilidade de não ver Hinata outra vez. Aqueles Hyuuga não tinham o direito de interferir na vida dela daquela maneira.

Parou no local marcado e começou a esperá-la. Não demorou muito para que ele avistasse a silhueta formosa dela que vinha em sua direção. Ela estava com a sua roupa ninja, a vestimenta havia mudado com o passar do tempo. Embora as peças ainda fossem largas eram mais modernas. Uma calça preta, a costumeira sandália de ninja e uma blusa de mangas curtas lilás com um símbolo abstrato estampado. O cabelo estava preso em um rabo de cavalo, o que realçou os traços delicados do rosto dela. Além de estar tão bela, trazia um sorriso magnífico nos lábios.

— Bom dia Naruto-kun — As bochechas dela estavam vermelhas, ela ainda não havia se esquecido do abraço da noite anterior.

— Bom dia Hinata. —Ele falou sorrindo. — Podemos ir?

— Claro que sim.

Não entendia como podia sentir tão confortável na presença dela. Palavras não eram precisas para que toda a sua mente relaxasse. Hinata tinha algum tipo de magia que fazia com que ele fosse capaz de esquecer todos os seus problemas. Não existia mais solidão, ou problemas relacionados ao coração. Era como se tudo dentro dele se rendesse ao sorriso encantador dela.

Era impossível para ele identificar o que se passava.  O que era aquele formigamento no peito quando ela sorria? E aquele frio na barriga quando parecia que ela sorria somente  para ele? Ele não sabia ou não queria admitir a verdade? O coração ainda encontrava-se machucado. Evitaria amar alguém durante um tempo. Já tinha se machucado o suficiente achando que amava Sakura. Não cometeria o mesmo erro duas vezes. Se apaixonar por uma pessoa que amava outra estava fora de cogitação.  Preferia ficar com o coração vazio ao passar as mesmas coisas. Hinata amava alguém, e Naruto gostava dela apenas como uma amiga, nada mais.  Tinha que continuar pensando assim.

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O arquivo de Konoha era um local cheirando a pó. Prateleiras, armários, baús, caixas. Tudo naquele local lembrava uma coisa antiga. Naruto viu que Hinata pensava na mesma coisa que ele quando ela soltou o primeiro espirro devido à poeira. As paredes eram de um amarelo desbotado, o chão de madeira precisava de um bom polimento. Há alguns anos atrás aquele lugar deveria ter sido belíssimo.  Por sorte ainda era possível utilizar o antigo bebedouro e o banheiro. Passar todo o tempo organizando aquilo sem água seria mais do que um sacrifício, seria suicídio.

Tsunade tinha dado a chave para eles no dia que passou a missão. Naruto usou-a para destrancar as janelas, os documentos que existiam ali deviam ser verdadeiramente importantes para estarem guardados tão bem. Até a Hokage falar os dois ninjas não faziam idéia que um lugar como aquele existia em Konoha. Ficava a cinco quilômetros da vila, no meio de uma floresta densa. Somente com a utilização de um selo ninja foi possível desfazer a ilusão que fazia com que aquele lugar fosse invisível as pessoas. Assim que entrou naquele pequeno galpão o loiro teve que fazer o selo mais uma vez, ninguém, exceto a Hokage os encontraria ali.

Por sorte Hinata conseguiu encontrar uma vassoura e um pano que serviram para ajudar a limpar uma das pequenas salas daquele galpão. Eles acharam melhor concentrar seus esforços naquele espaço, seria mais fácil para organizar. Pegariam os documentos aos poucos. Escolheram algumas caixas para começarem. Colocaram no chão e sentaram-se próximo começando a retirar os papéis e pergaminhos aos poucos.

— A gente nunca vai conseguir acabar com esse monte de coisa. — Disse Naruto assim que se sentou para começar a analisar os documentos.  — Duas semanas, a baa-chan ficou maluca se pensa que a gente vai acabar de organizar tudo isso em menos de um mês.

— É mesmo muita coisa. — Hinata teve que concordar — Se a gente separar por tipo acho que ficará mais fácil.

— E sim a eu usasse meus Kages bushins ?

— Seria uma idéia viável, se o espaço fosse maior. Aqui é muito pequeno, se você usar os clones as coisas só ficarão mais apertadas.

— É verdade. — Ele soltou um suspiro inconformado — Aqui é muito chato, amanhã vou trazer meu tocador de Cds.

— Vai ser bom. — Ela sorriu — Pelo menos vamos poder ouvir alguma coisa. Posso trazer os CDs que eu gosto?

— Fique a vontade. — Ele falou enquanto pegava a primeira pilha de papel. — Vamos ao trabalho.

Papéis, papéis e mis papéis. Ele não sabia mais o que fazer com tantas folhas em sua frente. Tinha que ser organizado por data, nome e número da ficha. Além dos costumeiros relatórios que eram entregues em todas as finalizações de missão – o que Naruto achava ridículo, já que mesmo com o relatório em mãos Tsunade fazia questão de que os membros das equipes contassem tudo o que havia corrido. Se era assim ele não entendia o porquê de ter que fazer aqueles papéis e entregar para a Hokage. — havia também as fichas antigas de todos os times.

Não só os mais recentes, mas como os antigos também. O loiro se animou quando viu que tinha as fotos de entrada na academia dos senseis atuais. Torcia para encontrar a de Hatake Kakashi, quem sabe a foto do ninja de cabelos pratas pudesse revelar algo mais de sua identidade indecifrável. Com a idéia de conseguir encontrar a foto de Kakashi ele começou a organizar tudo bem mais rápido, nem se lembrava da tarefa chata que estava desempenhando. Seus olhos brilharam quando encontrou uma pasta com um dizer em letras garrafais: Hatake Kakashi.

Tinha até medo de abrir. Virou o papel pardo com as mãos tremendo. Seus olhos capturaram a foto. Soltou um suspiro de insatisfação.

— Nem quando criança ele tirava aquela máscara— Resmungou em voz alta chamando a atenção de Hinata.

— O que Naruto-kun?

— O Kakashi-sensei.— Ele disse dando a pasta para ela — Pensei que descobriria  como o rosto dele é encontrando uma foto dele como criança, mas até quando ainda era pequeno usava essa bendita mascará.

— Não fique frustrado Naruto-kun. —O sorriso dela era divertido. Gostava de ver que ele não perdera a atitude de garoto, ele sempre seria seu Naruto-kun brincalhão — Um dia você ainda conseguirá descobrir.

— Você fia mais bonita quando sorrir— Ele falou sem perceber.

— Arigatou. — A voz dela saiu em um sussurro devido a timidez.

— Devia fazer isso mais vezes. — Ele foi sincero e viu que ela ficou mais vermelha ainda.

Depois daquilo passou a observar melhor os movimentos dela. O jeito que ela tirava a franja que caía sobre o olhou, ou quando ela mordia o lábio inferior quando estava confusa, quando ela sorria de alguma coisa engraçada que ele falava, ou quando ela simplesmente sorria, não sabia se para ele ou para o vento. O jeito dos cabelos dela caírem por cima dos ombros, formando uma cascata negra quando ela abaixava a cabeça. Os cabelos eram algo que ele não conseguia desvia a atenção.

Sempre teve uma queda por cabelos longos. E o de Hinata era longo e brilhante, podia apostar com alguém que o cabelo dela deveria ter um cheiro estonteante, apostaria com a certeza de eu ganharia. Podia ser comparado a noite, e os fios azulados só serviam para realçar a beleza deles. Sempre tivera a curiosidade em saber o porquê de ela ter deixado os fios crescerem, já que ela usava o cabelo curto anitgamente.

— Por que deixou seu cabelo crescer Hinata? — Ele perguntou.

— Como? — A morena realmente não havia compreendido o sentido da pergunta, afastou os papéis dos olhos e o fitou.

— Seu cabelo. —Ele tentou explicar melhor — Quando nós ermos mais novos seu cabelo era curto, por que o deixou cumprido agora.

Ela segurou uma mecha negra entre os dedos. Nunca havia parado para pensar naquilo até a pergunta de Naruto. Qual era o motivo para ter deixado o cabelo crescer? Analisou um pouco e com um sorriso respondeu.

— Eu queria mudar. — Ela começou — Na minha luta com Neji-nee-san, ele me disse que as pessoas não podem mudar o destino que lhes foi traçado, eu queria mudar meu destino. Não queria ser a menina mais fraca do grupo. Aí eu resolvi começar mudando o  meu exterior e depois, aos poucos, minha personalidade foi mudando também. Acabei me acostumando e não cortei o cabelo nunca mais, na verdade nunca tinha parado para pensar no comprimento dele.  Pensando bem, acho que seria uma boa idéia cortá-lo.

— NÃO! —O loiro exclamou — Não faça isso.

— Por quê? — A confusão era notável no rosto dela.

— Eu gosto do seu cabelo comprido. — As bochechas dele estavam levemente coradas. Ela realmente tinha ouvido aquilo? Ele falara mesmo que gostava do cabelo dela? Tinha certeza que seu rosto encontrava-se mais vermelho do que um tomate, a vida dela mudara tanto naqueles dias em que o loiro se aproximara. Era em horas como aquela que tinha o dever de mostrar o quanto havia evoluído. Suspirou e levantou os olhos para encará-lo.

— Então prometo que nunca vou cortar os cabelos. —Ela levantou uma das mãos para dizer que falava seriamente — É uma promessa de vida.

Ele sorriu de volta. Hinata era tão imprevisível. Quando ele achava que conhecia pelo menos um pouco dela, a Hyuuga aparecia com uma novidade. Desde quando ela falava tão bem com ele? Tinha que admitir que sentiria falta se ela não corasse mais, aquela era uma marca de Hinata e de mais ninguém. E o que deu nele para falar aquilo? Não tinha nenhum direito de pedir a Hinata para que ele deixasse o cabelo comprido. Mas suspirou aliviado quando ela disse que não mexeria nas mechas negras. Ela não seria mais a Hinata sem aquele cabelão. Sorriu mais uma vez para ela e não pode deixar de admitir que a garota tinha se transformado em algo mais do que amiga.

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Embora o trabalho fosse deveras desgastante a semana passou mais rápido do que ele esperava. Aos poucos aquele monte de caixa foi desaparecendo, dando lugar a arquivos mais organizados. Foi muito bom ver com Hinata todas aquelas fotos dos senseis que ficavam naquele arquivo. Encontraram também fotos das inscrições ninjas de seus amigos, eles passaram um bom tempo relembrando a infância. Foi divertido achar as fichas de Tsunade e Jiraya, Naruto pode se recordar um pouco do sensei falecido. Foi bom ter Hinata ao lado dele para apertar seu ombro quando as lembranças tristes o invadiram.

Era sexta feira, no sábado descansariam e voltariam a trabalhar somente na segunda. Ele se sentia mal ao pensar que, provavelmente, passaria o final de semana sem vê-la.  Andava até a sala maior onde estavam os documentos e pastas que ainda não tinham sido visto. Iria pegar a primeira caixa que viu, a que estava mais próximo a porta, mas sua atenção foi desviada para um pequeno arquivo de ferro com três gavetas. Não soube dizer que a vontade que teve de ir até lá foi causada pelo nome confidencial escrito em pequeno papel colado no metal cinza. Foi até o local e abriu a primeira gaveta.

Tomou um susto quando viu que aquele eram relatórios sobre os  Hokages. Viu que cada um tinha uma pasta reservada, seus olhos pararam na pasta do quarto hokage, era engraçado não se lembrar do nome dele, todos sempre se referiam ao Hokage como quarto, nunca pelo nome. Aquele que havia estragado sua vida selando aquela maldita raposa dentro de si. Guardou a pasta de volta, e abriu a segunda gaveta. Seus olhos ficaram fixos na pasta que tinha seu nome escrito na capa marrom. O que um documento sobre ele fazia no arquivo dos Hokages? Pegou a pasta e abriu-a.

Era informações normais escritas na primeira página. Passou para segunda, seus olhos se arregalar quando viu escrito: INFORMAÇÕES FAMILIARES. O que era aquilo? Ele nunca teve uma família, deixou seus olhos percorrerem o resto da folha. Seu coração pulou dentro do peito quando viu escrito: NOME DA MÃE. Ele podia-se lembrar quantas vezes se perguntou qual era o nome dela, como era o rosto, ou a voz. Qual seria a cor do cabelo? Ele poderia se parecer com ela? Agora tinha aquele documento em mãos. Tomou coragem e leu as palavras escritas por uma máquina: Uzumaki Kushina. As lágrimas chegaram seus olhos.

Sua mãe tinha aquele nome, ele havia herdado o nome dela. Pela primeira vez na vida sentiu que já tivera uma família. Procurou rapidamente a próxima coisa que queria saber, encontrou: NOME DO PAI. Não sabia dizer o porquê daquele medo de ler as próximas palavras, respirou controlando as lágrimas que cismaram em ficar nos olhos dele e leu: Namikaze Minato. Era o nome do seu pai? Estava feliz, alegre, triste? Impossível dizer. Mas aquele nome não lhe era estranho. A baa-chan deveria saber de tudo aquilo e nunca havia lhe contado, a pergunta era: por quê?

— Naruto-kun, você estava demorando, algum problema? — Hinata o fitou, ele estava estranho, o que tinha acontecido?

— Hinata. — A voz dele era quase um sussurro — Quem é Namikaze Minato? Você sabe me dizer? Conhece alguém que tenha esse nome?

— Não é o nome verdadeiro do Quarto Hokage, Naruto-kun? — Ela falou para ele — Se não me engano ouvi papai dizer que o nome do yondaime era Namikaze Minato.

O mundo de Naruto desabou