Why Only Now? escrita por kinha-san


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá
Como está esse carnaval?
Aqui ta bem quente.
Enquete: Vocês gostam das partes Sakura e Sasuke da fanfic?
Eu queria escrever mais delas, mas fico em dúvida por a fic ser centrada e Naruto e Hinata
Obrigada por todas as rewies



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Capítulo 23

— Acho que vai ser melhor desse lado.

Falar sozinha acabou se tornando um hábito há algum tempo. Quando se passa sua vida ao lado de três homens durante a maior parte do tempo algumas técnicas se desenvolvem sem nem mesmo serem percebidas. Com Sakura não era diferente. A partir do dia em que se graduou na academia ninja ela não sabia o que era não estar perto de garotos. Sasuke, Naruto e Kakashi. A primeira formação do seu time. Três homens e ela.

Sua habilidade começou a se desenvolver ali. Ainda conseguia rir ao se lembrar de quantas vezes iniciou um assunto do tipo superimportante (como o fato de Ino ser uma porca) e viu que seus companheiros sempre deixavam seus pensamentos vagarem pra bem longe tentando ignorar as bobagens dela.

Yamato e Sai entraram no time, Sasuke saiu. E a maldita característica dos homens que faziam parte da sua vida estava presente nos novos colegas de time também. Então, deixando de ficar irritada com o fato de que ninguém queria saber a importante notícia de que sua gata tinha dado a luz, ela simplesmente decidiu falar. E falava, sem se importar se seria ouvida ou não.

— Idiotas — Resmungou enquanto guardava as últimas peças de roupa.

Porque o destino não tinha lhe ajudado ao colocar alguém como Hinata, Tenten ou até mesmo Ino em seu time. Tinha certeza que elas lhe ajudariam a escolher nomes lindos para os filhotes de sua gata.

—Porque eu não tive a sorte de ter a Hinata ou Tenten no time?

—E conviver  com os dez desmaios diários da Hinata por estar perto do Naruto?

— Você! — Sakura apontou um dedo acusador para Sasuke. Ele estava entrando pela janela e mantinha aquela pose de: nada pode me atingir aqui do meu Reino Uchiha.

— Eu? — Ele saiu da janela e se sentou no chão perto de onde ela ainda arrumava suas roupas.

— A culpa é sua — acusou — de todos vocês, homens. — cuspiu a última palavra.

— Qual o seu problema com o sexo masculino?

— Todos, vocês nunca ouvem. Seria melhor ter a Tenten no meu time do que Naruto, Sai, Kakashi-sensei, Yamato e você!

— E passar o dia a ouvindo dizer o quanto o cabelo do Neji é melhor do que a maioria dos cabelos de toda a vila?

Maldito Hyuuga. Maldito homem Hyuuga que tinha longos cabelos fortes e brilhosos e não fazia esforço nenhum pra isso. Diferente dela que precisava se dedicar totalmente aos seus estranhos fios rosa para que eles ficassem no mínimo apresentáveis.

—Tem a Ino... — Sasuke abriu a boca como se fosse mostrar a ela o quando seria agradável ter Ino por perto — Ok, já entendi! Isso não muda o fato dos homens nunca prestarem atenção no que nós, mulheres, falamos.

—Eu estou te ouvindo no momento.

—Não me provoque Sasuke-kun. Você por acaso sabe o nome dos cinco filhotes da Lady?

—Quem é Lady? — Sasuke teve que se defender com os braços da pilha de roupa que Sakura jogou sobre ele— Baka! Eu sei que é sua gata.

—Pois não se lembra dos nomes dos filhotes dela. Isso porque eles já vão completara quase quatro anos. E agora estão longe de mim, cada um foi para uma casa diferente...

—Sakura , eu não estava na vila quando os filhotes nasceram, como posso saber os nomes?

Sakura arregalou os olhos ao contestar a verdade. Ela estava “brigando” com ele por algo que ele não teve controle. Rapidamente sua expressão mudou de irritada para apreensiva.

—Desculpe, Sasuke-kun, eu me esqueci completamente.

—Isso é bom. — Ela o olhou com dúvida no olhar.

—Não, eu não pensei o quanto estava sendo idiota.

— Sakura, o fato de você esquecer que eu sai da vila e perdi muita coisa é importante pra mim. — Sasuke se aproximou o suficiente para tocar no rosto dela — Você é a única que me trata como se não fizesse diferença eu ter ido embora. Você me aceita — A voz de Sasuke era baixa ao terminar de falar.

Sakura segurou a mão dele que ainda estava em seu rosto. Era em momentos como aquele que tinha mais certeza que dentro do Uchiha ainda existia o pequeno garoto que viu sua família sendo massacrada e passou a vida todo encontrando um lugar para onde pudesse voltar. Lugar que tinha ido embora com toda sua família. O que mais Sakura queria era se transformar nesse lugar pra Sasuke, era o fazer entender que ela sempre estaria ali. Que quando o perdoou por tudo ela realmente tinha deixado o passado e queria viver o presente e só pensar no futuro ao lado dele.

—Shh! — Ela calou os lábios dele com um dedo — Eu sempre vou estar aqui pra você. Você sabe disso, esse tempo todo eu te esperei.

—Sei disso — Ele acariciou novamente o rosto dela — vamos nos casar, Sakura.

—Isso é um pedido de casamento? — Sakura sorriu, ele sabia que ela não precisava de um pedido como o de todos os outros, só o fato dela permanecer com ele todo esse tempo era mais que prova que a resposta dela era mais que sim. Sasuke apenas balançou a cabeça reafirmando o pedido, e, intimamente, apreensivo com a resposta. — Sim, Sasuke-kun, vamos nos casar.

Sasuke passou o resto do dia ali, fizeram planos, conversaram, riram e relembraram.

—Ainda queria Ino, Tenten ou Hinata no time sete? — Sasuke perguntou enquanto ria ao ajudar Sakura a trancar as janelas, uma forte chuva se aproximava.

Não, ela não queria. Ela não mudaria nada do seu passado, pois não queria alterar nada do seu presente. Nunca ia se arrepender de ter perdoado Sasuke, de ter se permitido uma chance de ser feliz. Ela só queria fechar os olhos e viver um dia após o outro ao lado dele.

 

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— Darui- san, o Raikage está solicitando sua presença.

Era tão difícil a vida de um ninja. Existiam as missões, a provável morte, os treinamentos excessivos, o tempo que passava longe de casa, os amigos que perdia em combate e tantas coisas que faziam repensar no porque de ter se tornado um ninja. Bom, existiam também: as amizades que formou, os colegas do tempo de academia, a adrenalina de uma missão, o contentamento de perceber que estava forte com o treinamento e o sentimento de pertencer a algo maior, de pertencer a uma vila.

Darui sabia que apesar de muitos problemas que ainda existiam na vila da nuvem ele tivera o privilégio de crescer em uma época bem diferente de seus pais, onde os países estavam em constante guerra e conflito. Ainda existiam as pequenas guerrilhas e os atritos, mas nada que se comparasse ao tempo passado onde um simples olhar suspeito podia ser responsável por desencadear uma verdadeira guerra.

Ele nunca tivera muitos planos sobre o que faria como ninja ou coisas relacionadas assim. Sua vida tinha sido normal até certo ponto, e muito chata, era essa classificação que podia dar. Riu preguiçosamente enquanto se lembrava do quantos as pessoas pegam no seu pé por ele sempre ter uma visão despreocupada da vida.

—Me Desculpe, eu já estou indo. — Informou ao agente do Raikage que ainda o aguardava.

Era chato ter que ir ao escritório naquela hora, sua folga, mas o que poderia fazer? O atual Raikage lhe escolhera pessoalmente para sua guarda pessoa, e Dariu sabia o quanto era importante fazer parte daquele grupo de ninja, e o quanto era complicado também. Porque além de ter que proteger o Raikage tinha que dar conta de manter o irmão mais novo dele, Bee, dentro da fronteira da nuvem. O que era bem difícil.

—Darui, quero que vá atrás do Bee. Ele sumiu novamente. — O Raikage vociferava enquanto esmurrava a mesa com raiva.

Bem, era aquilo, mais uma vez teria que deixar sua vida pacata, ou quase isso, e ir atrás do irmão mais novo do líder e também jinchuriki.

—Darui, tome cuidado, recebi informação de que dois ninjas da folha foram vistos na região que ele foi. Não quero Bee entre em contato com ele. — O líder da vila jogou seu grande corpo na cadeira e Darui se perguntou como uma cadeira tão pequena conseguia sustenta-lo — Estou cansado das confusões do , Bee.

—Não se preocupe, Raikage-sama. — Ele ajeitou a espada nas costas — Bee-sama em breve estará de volta.

Em pouco tempo Darui conseguiu organizar tudo que precisava. Não seria uma viagem tão longa, era o que ele esperava. A vila onde Bee foi visto estava a menos de quatro horas da vila. Esperava que aquilo não se transformasse em nada muito chato ou perigoso.

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—Kushina-san, isso foi incrível!

Hinata olhava com seus olhos levemente espantados enquanto via Kushina fazer suas correntes de chakra recuarem.

Aquele era um belo dia. Não havia sinais de chuva por perto e sol não estava quente o suficiente para mantê-los dentro da casa. Por isso estavam ali começando uma espécie de treinamento. Naruto já não conseguia ficar tanto tempo sem fazer nada então decidiu que enquanto procurava informações necessárias sobre a pessoa que o ajudaria, ele treinaria sozinho.

A companhia de Hinata e Kushina fora um bônus naquilo tudo. Logo cedo quando ele levantou encontrou as duas já preparadas para sair com ele e treinar. Sua mãe disse que estava um pouco enferrujada, afinal, passou um bom tempo sem ter necessidade alguma de usar suas habilidades ninja, então um pouco de treinamento seria muito bom. Já Hinata, sua namorada – ainda era bem surpreender poder chama-la assim – disse que aproveitaria o tempo para ficar mais forte, queria continuar seu treinamento de controle de chakra e assim aperfeiçoar o uso de seu doujutsu.

— Eu posso aprender isso? — Naruto perguntava animado, parara o próprio treinamento quando viu as imensas correntes que saiam de sua mãe e pelo que parecia podiam destruir uma pedra gigantesca.

—Bem, pode. — Kushina sorria enquanto se aproximava — Porém, requer muito esforço e treinamento. Foram seis anos para eu chegar a um nível razoável.

Seis anos.

Seis anos.

Ele não queria esperar seis anos. Queria aprender imediatamente! Já! Enquanto Naruto pensava em como fazer para encurtar seu treinamento várias emoções passavam pelo seu rosto arrancando um leve sorriso de Hinata.

Aquele era o Naruto que ela conhecia e amava. Provavelmente ele iria se esforçar tanto para aprender o jutsu de Kushina que cairia de exaustão naquele campo. E ela, bem, ela estaria lá para segurar as mãos dele e ajuda-lo a ir para casa quando fosse necessário.

Era uma das características que ela mais amava nele. A força para nunca desistir. Não se lembrava de tê-lo visto uma vez se quer falando que iria desistir ou dizendo que não ia conseguir. Ela devia a ele a sua motivação, fora os olhos dele e toda determinação que eles mostravam que a mantiveram seguindo a cada dia. Fora o ver crescer tanto que lhe levou a querer crescer junto.

— Tenho certeza que o Naruto-kun consegue aprender mais rápido que o normal , Kushina-san. — Os olhos de Hinata estavam fechados e seu sorriso era tímido quando falou.

Naruto sorriu ao ouvir e ver tanta confiança naquelas palavras.  Era tão boa a sensação de ter alguém que depositava tanta confiança, fé e esperança nele.

—Então vamos começar o mais rápido possível, não é? — Kushina em um salto estava próxima ao filho — Espero que você não tenha herdado meu cérebro, se não teremos problemas.

—Você é tão má, kaa-san.

— Era melhor você ter herdado minha beleza, ou minha força e o cérebro do seu pai. — Ela falava enquanto ria e fazia caretas — Aquela lombriga anêmica, seu pai, era mais inteligente que nós três juntos.

—Me explique devagar , ok?

— Verdade, Kushina-san. Tem que ser bem devagar, porque o Naruto-kun não sabia nem fazer um bushin na academia. — Hinata falou entre risos

—Eu pensei que você estivesse do meu lado , Hinata-chan — Naruto choramingou.

Enquanto Hinata ria Kushina começou a explicar a seu filho o básico do jutsu. A maior dificuldade seria a concentração de chakra. Era preciso uma enorme quantidade de energia devidamente aplicada e uma mudança de forma no chakra para se formarem as correntes.  Ela falou uma vez sobre a concentração

Ela falou duas vezes.

Ela falou três vezes.

Na quarta vez que precisou explicar a Naruto a mesma coisa ela estava tão irritada que Hinata pensou que o rosto de Kushina ia chegar ao mesmo tom vermelho que o cabelo dela.

— Kushina-san — Hinata foi até onde mãe e filho estavam — Bem, porque você não deixa que eu ajude o Naruto-kun com concentração e precisão de chakra — As mãos dela se apertavam nervosa — eu tenho um bom controle por causa do byakugan.

— Dê o seu melhor, Hinata. — Kushina jogou seus cabelos para trás e começou a caminha em direção a casa — Imagino o que Iruka não passou na academia.

—Kaa-san — Naruto choramingou.

— Naruto — Kushina disse levantando sua mão — Dê o seu melhor, ok?

— Sim! — Ele gritou se animando novamente.

Hinata observou a silhueta de Kushina até a perder de vista. Prendendo seu cabelo no alto virou-se para Naruto, ou seu aluno – como pensou se divertindo – pronta para começar a lhe ensinar o melhor que podia. Encontrou algo que não esperava. Naruto a olhava como se fosse a primeira vez que a via na vida. Os olhos passavam tanto sentimento que ela sentiu seu coração dando aquele aperto gostoso que só sentia perto dele.

— Naruto-kun... Tudo bem eu te ensinar?

— Obrigado — Ele falou depois de colar seu corpo ao dela em um abraço apertado — Do seu lado eu me sinto especial e confiante para fazer qualquer coisa.

Hinata não soube o que responder, mas em seu coração agradeceu por conseguir proporcionar um pouco a ele do que ele próprio já tinha lhe proporcionado. Apertou-se no abraço dele e desejou nunca perder aquilo. Em momentos como aquele tinha certeza sobre sua decisão. Nada poderia entrar no seu caminho junto a Naruto. Ela não permitiria.

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—Naruto-kun, você está prestando atenção no que eu estou dizendo?

—Desculpa, Hinata-chan. É muito confuso pra minha cabeça. — Naruto sorriu disfarçando o constrangimento.

—Sem problemas, vou te explicar mais uma vez.

Então Hinata voltou a fazer uma complicada – segundo a visão de Naruto- explicação sobre o chakra e como ele poderia auxiliar em tanta coisa que ele nunca tinha pensado. Foi difícil para ele assimilar tudo aquilo, mas aos poucos foi se recordando do treinamento que teve para subir em árvores, andar sobre a água e controlar o chakra necessário para o rasengan.

Quando finalmente começou a entender o básico- ou parte dele- Hinata disse que ele tinha que tentar se concentrar no chakra e direcioná-lo para suas costas, de onde se formariam as correntes. Esse foi outro processo, pois era muito difícil para o agitado Naruto manter-se concentrado.

— É como ter que aprender o jutsu do sábio novamente. — Resmungou cansado — Yoshi! É isso. Kage Bushin. — As cópias de Naruto apareceram aos montes — Foi assim que aprendi praticamente todas as minhas técnicas, então eu vou conseguir assim Hinata-chan.

Hinata sorriu em concordância e passou a se concentrar também. Naruto ainda demorou dois minutos para conseguir fechar os olhos. Ficou olhando para ela que parecia tão concentrada em tudo  e ainda assim continuava bonita. Seu rosto era tranquilo e o cabelo preso ressaltava o formato bonito de sua face. Ele se perguntou se algum dia ia conseguir parar de sentir um bobo em toda vez que via aquela garota.

—Naruto-kun — A voz de Hinata era suave — Você não está com os olhos fechados.

—Nee, gomen, Hina-chan. — Ele sorriu , Hinata continuava com os olhos fechados —Você fica linda com o cabelo assim, me distrai. — Ele então fechou os olhos e não pode ver o leve avermelhado na face dela.

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—Hoje está um lindo dia, ficar na vila descansando é o que eu não faria.

— Você nunca descansa, Bee.

—Pra que descansar quando se tem tanta coisa pra olhar. — Bee pulou entre as árvores — vamos encontrar um lugar para fazer um show de arrasar.

Bee era o típico cara despreocupado e alegre. Não gostava de ficar preso a coisa alguma, muito menos trancafiando em uma vila onde tudo era tão cheio de regras e pessoas para vigiar. Sem contar seu irmão mais velho que parecia ter vindo ao mundo apenas para controlar cada passo que ele tinha vontade de dar.

Ser a arma secreta da vila não era nada fácil. Cresceu sozinho, apenas contando com seu irmão para lhe fazer companhia, o que acontecia poucas vezes, já que o atual Raikage desde mais jovem tinha muitas tarefas a realizar. Depois de tanto tempo apenas conhecendo o desprezo e maldade das pessoas encontrou um amigo onde não podia imaginar. Dentro dele mesmo. Fazer amizade com o responsável pelo seu sofrimento nunca esteve nos seus planos, mas foi por causa dessa amizade que se mantivera vivo e são mesmo sendo o jinchurike do oito-caldas.

— Bee. — A voz de Gyūki  estava nos pensamentos de Bee — Tem alguma coisa errada nessa floresta. O chakra que estou sentindo não é normal. É maior que o meu.

—Não tenho medo, vamos ver o que é, quando tudo isso acabar ele vai estar em baixo do nosso pé.

Disfarçando seu chakra fazendo com que ele se misturasse com o de Gyūki , Bee se aproximou mais da direção que seu amigo lhe apontara de onde vinha a grande quantidade de chakra. Escondendo-se atrás de um aglomerado de árvores ele observou os dois ninjas que estavam no centro de uma clareira.

Através dos olhos de Bee, o Hachibi tentou identificar de onde conhecia aquela estranha energia. Com certeza aquilo estava relacionado com o ninja loiro, da garota morena ele só conseguia senti o chakra normal. Já do garoto, ele sentiu algo que há muitos anos, e porque não dizer décadas, não sentia. Era maldade em forma de chakra.

—Bee, vamos sair daqui. Esse garoto é jinchuriki da Kyuuby.

—Não vamos fugir, temos que ir até lá, um colega Jinchuriki deve ser de arrasar.

O Hachibi não queria mesmo ter que lutar contra  a Kyuuby naquele momento e em um lugar tão perto da vila, mas apesar de ser amigo de Bee não podia controlar suas vontades e desejos devido ao laço de amizade que tinham.

Fazendo a sua costumeira pose e todos os floreios possíveis, Bee saltou de seu esconderijo e parou no meio dos dois ninjas que estavam sentados um frente ao outro em pose de meditação.

—Hey! Meu nome é Killer Bee e meu amigo Hachibi-sama, estamos aqui para conhecer vocês e nos apresentar. Será que podemos ter uma conversa de arrasar?

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Quando se tem tudo e se está a um passo de ser perder cada coisa as pessoas costumam a sentir medo, ou angustia. Chiyo não sentia nada. Se pudermos classificar algum sentimento que passava naquele momento por seus pensamentos era pura e exclusivamente adrenalina. Quando se tem tudo, e se ganha tudo, na hora que quiser a possibilidade de perder, de interferências, aumenta o prazer da vida.

Naquele momento Chiyo sentia seu corpo vibrar com possibilidades. Diante do concelho Hyuuga era como se estivesse em um impasse mortal, e quando finalmente ouviu a sentença pronunciada pela voz arrastada e rouca do líder dos conselheiros, foi como se algo se soltasse dentro dele e ele tivesse a certeza de que tudo que fazia tinha um objetivo.

—Muito bem, filho. — Seu pai mantinha a mão em suas costas e o conduziu pelo corredor que os levaria para fora daquela sala.

As coisas não haviam saído como esperado. O plano original era o casamento com Hinata, a futura líder Hyuuga. Assim a família de Chiyo conseguiria cada vez mais poder dentro do clã. Infelizmente Hinata parecia ser uma tola maior do que era esperado, e os planos tiveram que ser adiados.

Passando próximo ao jardim ele viu a irmã mais nova de sua antiga noiva. Hanabi em breve teria idade suficiente para assumir o clã e se casar. Quem sabe ainda existisse uma possibilidade.


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Notas finais do capítulo

Bom, gente, semana que vem volta minhas aulas. Esse ano vai ser complicado pq é meu último ano na faculdade de psicologia, então pode ser que eu só consiga postar a cada 15 dias, espero que compreendam e continuem acompanhado.
Ou se preferirem post um cap a cada semana, mas vai ser um cap menor do que o de costume.

Beijos, até a próxima.