Capítulo 13

            O coração ainda batia acelerado em seu peito. Era difícil acreditar que seu maior sonho verdadeiramente havia se realizado. O aquecimento que sentia dentro de si era algo que nunca havia pensado que um dia experimentaria. Os beijos dele , rastro de fogo por sua pele fina. Era engraçado. Por mais que muitas vezes fantasiasse sobre o momento que se desenrolara apouco, nunca imaginara que aconteceria daquela maneira. Tão tranquilamente. Tão simples. De uma maneira que ele nunca poderia descrever ela lhe falara de seus sentimentos. E o mais incrível daquilo era o fato dele ter falado primeiro que ela.

            Fantasiava que o momento em que declararia seu amor por ele não aconteceria durante aqueles acontecimentos tão turbulentos da sua vida. As marcas de Chiyo ainda ardiam em sua pele. Pensava que quando dissesse que o amasse Naruto ficaria constrangido e tentaria, da melhor maneira, dizer que a considerava uma boa amiga, mas que não corresponderia aos seus sentimentos. Pois foi justamente ao contrário que as coisas se desenrolaram. Ele admitira primeiro que a amava. E ela não viu mais impedimentos para também declarar a ele o amor que estava preso dentro de si a quase uma década.

            O que seria de sua vida dali para frente? Ela não tinha ideia. Só sabia que não se afastaria dele. Não agora que descobrira que os seus maiores sonhos tinham fundamentos. Ele a amava. Isso era tudo o que importava. Teria problemas. Disso ela tinha total certeza. Mas se ele estivesse ao seu lado sabia que conseguiria enfrentar qualquer adversidade que a vida lhe impusesse. Sempre fora a princesa Hyuuga, quando tudo o que mais queria era ser apenas Hinata. A garota que amava e que acreditava naquilo acima de tudo. Talvez seu conto de fadas pudesse ter um final feliz.

            — Isso está mesmo acontecendo? — indagou Naruto ainda de olhos fechados depois de tê-la beijado mais uma vez. — Tenho certeza que nunca me acostumarei com a sensação de te beijar.

            — Eu também.— Ela concordou corada. Tudo era novo demais.

             — Eu fui um idiota. — Ele disse mirando-a — Se tivesse percebido nossos sentimentos antes já estaríamos juntos.

             —Lamentar o passado não mudara nada Naruto-kun. — Ela falou com sabedoria. — O que importa é o presente, o passo já não nos pertence. Talvez, se eu revelasse meus sentimentos na hora errada não viveríamos isso. Poderíamos ter perdido o que sentimos no tempo.

— Você tem razão. — Ele a tocou no pescoço e viu ela se retrair de dor. Aquele local ainda dormia.— Eu não vou deixar você voltar para casa Hinata.

—Naruto-kun...

— Me ouça Hinata. — Ele pediu segurando a mão dela. — Sei que ama sua família mesmo ela te causando tanta dor. Entendo sue lado, pois o quanto faz falta ter pessoas próximas com quem contar. Só que você nunca pode contar com eles. — Ele sabia que estava sendo duro com ela, mas só sendo assim para ela enxergar a realidade. — Sempre viveu sobre a pressão de ser a melhor. E conseguiu ser. Só que ao contrário do que você esperava nenhum deles reconheceu isso. —Ele viu a primeira lágrima nos olhos dela e tencionou parar, só que não o fez. — E você sabe que isso é verdade. Não pode continuara viver sob o medo de fracassar. Você nunca fracassou. É uma pessoa maravilhosa e não merece passar por todo esse sofrimento. Eu te amo muito, mas não posso forçar você a tomar uma decisão desse tamanho. Só sei que não vou permitir que alguém volte a te machucar. Por isso tenha certeza que se por um acaso você resolva continuar vivendo lá, acostume-se com a ideia de que a qualquer  momento eu arrumarei uma briga, pois não suportaria ver você sofrer.— Ele a beijou delicadamente nos lábios enquanto limpava as lágrimas do rosto dela.— Não espero que tenha uma resposta imediata. Mas seja qual for sua decisão aceitarei. Vou te deixar sozinha para que pense.— Ele a beijou novamente antes de sair do quarto.

O coração ainda pensava quando ele fechou a porta do quarto onde ela estava. Doera muito falar tudo aquilo para ela, mas tinha que falar. Hinata devia enxergar a verdade. Não podia continuar acreditando que um belo dia acordaria e seu pai mudaria de atitude.

Sentiu o sangue borbulhar dentro de si ao lembrar-se do nome. Chiyo. Esse canalha pagaria com a vida por ter ousado machucar Hinata. Acertaria as coisas assim que resolvesse juntamente com ela o que fariam dali para frente. Não deixaria que ela se afastasse. E tinha certeza que o clã Hyuuga tentaria. Muitas pessoas, principalmente os Hyuugas, ainda tinham em suas mentes podres a ilusão de que Naruto era somente uma arma. Não um humano com sentimentos como qualquer um. E com toda a certeza o pai de Hinata esperava que ela se casasse com seu escolhido.

Mesmo em meio em todos aqueles problemas não podia deixar de sorrir. Amava e era amado. Benção maior não existia. Hinata o amava. E ele queria se esmurrar por nunca ter percebido isso. Idiota! Burro! Tinha uma garota linda que dedicava-lhe um sentimento maravilhoso e foi besta o bastante para não notar isso correndo atrás de um sentimento sem futuro ao lado de Sakura. Imaginava o que Hinata não deveria ter passado ao vê-lo declarar a todos que gostava da Haruno.  Tolos enganos. Faria de tudo para recompensar a Hyuuga por todos aqueles anos. Amaria como nenhum homem já havia amado.

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Ela resolveu admitir que talvez ele tivesse razão. Não seria possível continuar vivendo no clã Hyuuga se quisesse ficar juntos. Viver aquele amor que partilhavam. Seu pai não deixaria. Se já não gostava da amizade dela com Naruto não permitiria que se amasse. Não suportava a ideia de ter que se casar com Chiyo. Preferia a morte a isso. Se ele já a machucava tanto só com treinador não queria imaginar o que faria se a tivesse como esposa. Seu estomago revirava-se só em pensar em ser tocada por ele, pois não duvidava que ele  a forçaria a dividirem a mesma cama.

Por mais que amasse seu pai tinha que concordar com Naruto. Seu pai sempre a desprezara humilhara, e nunca demostrara amor por ela. Sua irmã não queria saber o que acontecia na vida dela. Tinha uma família só de fachada. Nome. Não existia calor humano. Era fria e vazia. Somente Neji, mesmo com aquele jeitão dele, era realmente um familiar. Seu primo era considerado um irmão por ela. Ele a apoiaria se ela decidisse sair de casa? Deixar os Hyuugas? Não sabia. Ele era uma caixinha de surpresa. Sair do clã Hyuuga? Isso daria certo?

Como sobreviveria a partir do momento que resolvesse cortar os laços com o clã mais poderoso de Konoha? Ora! Trabalhava como professora e ganhava um razoável salário. Dava para se suster. Não com os luxos que tinha dentro do clã, mas nunca se importou com isso mesmo. Ela não queria deixar de ser a princesa Hyuuga? Tinha que começar por aí. Ainda havia uma quantia com Tenten. Seria possível alugar um pequeno apartamento. Não muito grande, mas confortável. Planos. Somente planos. Teria força para enfrentar tudo. Passar de cabeça erguida vendo as pessoas comentar que ela havia renegado a família.

Não! Eles a renegaram primeiro. Só estariam colhendo o fruto de seu próprio desprezo. Conseguiria sim passar por tudo. Tinha Naruto de seu lado. Era tudo o que precisava para seguir em frente. Nada mais importava se ele estivesse lhe apoiando. Se pudesse ver aquele sorriso direcionado para si. Queria aproveitar cada instante da presença dele. Cada olhar e cada segundo ficariam guardada na sua memória. Não permitiria que ninguém interferisse no que viviam. Ele mudaria por ele. Deixaria de fazer o que outros mandam. Passaria a viver sua vida como sempre desejou. Não haveria mais a sombra da responsabilidade como futura líder. Ela seria simplesmente Hinata Hyuuga.

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Quando chegou a sala viu sua mãe no sofá. Ela parecia aflita. Preocupada. Talvez temesse pelo que ocorreria dali em diante. Ele também temia. Não sabia qual rumo sal vida iria tomar. A única certeza que tinha é que para onde quer que sua vida fosse levaria até Hinata. Continuou caminhando e só parou para se sentar ao lado dela, que o olhou esperançosa:

— Não vai falar nada? —Ele perguntou desgostosa do silêncio dele.

— Sobre? — Ele fazia uma cara séria para que ela pensasse que algo deu errado.

— O que aconteceu? Não deu certo né? —Ele não aguentou e sorriu da cara de preocupação que ela fazia. Kushina percebendo que seu filho queria tirar com a cara dela também sorriu. — Seu moleque. — Ela bagunçou os cabelos dele. — Quer matar sua mãe do coração?

— Desculpa. — Ele parou de gargalhar — Mas sua cara foi hilária.

— Tá. Agora me conte. — Ela o olhou com os olhos brilhando. — O que aconteceu?

— Ela me ama. — Falou olhando para o céu através da janela aberta. — E me disse isso.

— Eu sabia. — Ela afirmou com total convicção. — Dava para ver nos olhos dela quando ela olhava para você. Estou tão feliz querido. — Ela abraçou o filho.

— Eu também mãe.

             — Vou ter que sair. — Ela avisou.— Vou ver Tsunade e ajeitar a papelada que  permitira que eu fique aqui na vila.

— Ok.

            — Não demorarei. — Disse ela dando um beijo no filho e saindo da casa.

Ele ficou pensando em tudo o que havia ocorrido desde que Hinata se aproximara mais dele. Descobrira que ela era uma pessoa maravilhosa. Também soube quem era sua verdadeira família, e sua mãe apareceu. A morena só havia trazido alegria para sua vida. Então ele tinha o dever de fazê-la feliz. E era isso que faria.

— Naruto-kun...— Ouviu a voz dela atrás de si. Ele a olhou e sorriu enquanto via ela se aproximar  se sentar ao lado dele.— Eu já tomei minha decisão.

— Já? — Ele pensou que ela levaria mais tempo— E o que concluiu?

— Apesar de tudo que eles me fizeram passar, os Hyuugas ainda são minha família e nunca irei deixar de ama-los. — Ela respirou fundo. — Mas não conseguirei viver mais nem um segundo sofrendo. Aguentei tudo até hoje sem demonstrar  nenhuma resistência está na hora de mostrar a eles que cresci. Eles nunca irão me respeitar independentemente do que eu faça. E eu não irei me perdoar se continuar nessa vida. Humilhando-me para que a vontade deles prevaleça sobre a minha. Vou me esforçar bastante e continuar com minha vida. Sei que pode até parecer impossível, mas acredito que um dia ainda serei respeitada ali dentro e meu pai se orgulhara de mim.— Ela tinha lágrimas nos olhos ao falar no pai. Ele afagou a mão dela e sussurrou:

— Eu me orgulho de você Hina.

— Obrigada Naruto-kun. — Ela limpou as lágrimas e sorriu. — Provavelmente eles não permitiram que eu pegue minhas roupas. Tenho que ir na casa de Tenten pegar um dinheiro que deixei com ela e comprar peças novas. Preciso também procurar um lugar para morar.

             —Isso não é problema. — Ele abriu a gaveta da pequena cômoda de madeira que havia ao lado do sofá e tirou uma chave dela. — Essa é a chave do meu antigo apartamento. Você pode ficar lá.

— Eu não posso aceitar Naruto-kun. — Ela disse decidida.

— Claro que pode. — Naruto abriu a mão dela e colocou a chave. — Não vai me fazer falta nenhum. Estou morando aqui agora. E daria muito trabalho para você encontrar um lugar tão rapidamente. Além do que, você morando lá, saberei onde te encontrar.

— Obrigada Naruto-kun. — Ela o abraçou em forma de agradecimento e e lhe beijou os lábios.

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Kushina estava morrendo de vontade de rir ao ver as caras de surpresas das pessoas ao olharem para ela nas ruas de Konoha. Parecia que estavam vendo um fantasma. Na verdade, para eles, ela era um fantasma que havia parecido depois de vinte anos. Quando estava próximo ao prédio Hokage viu três pessoas que conhecia muito bem: Iruka, Gai e Ebisu.

— Como vão meus alunos preferidos? — Ela os viu perderem a cor da face.

— SENSEI! — Gai era efusivo como sempre. E a abraçou quase quebrando os ossos dela.

— Se você tivesse feito isso quando era um  guennin Gai etária com todos os ossos partidos. — Resmungou Ebisu, como sempre o mais sério da equipe.

— Também senti saudades Ebisu.— Ela sorriu — Iruka! Fiquei sabendo que você foi o sensei do meu filho.

— Fui memso. — O Umino sorriu.— Devo dizer que vocês tem a personalidade parecida.

— Espero que ele tenha dado muito trabalho, assim como vocês me deram.

— Você tem que conhecer minha equipe. — Disse Gai com os olhos brilhando — Eles tem o fogo da juventude que  você passou para mim.

— Isso é muito bom Gai.— Ela sorriu — Mas agora não tenho tempo. Devo ir falar com aloira peituda. Que dizer... Tsunade. Quem diria que ela seria Hokage um dia. Bom... deixem-me ir andando. — Ela acenou e antes de sair disse: — Pervertido do armário, esse é um bom apelido para você Ebisu.

— Aquele Naruto. — Gritou Ebisu vendo Kushina sair gargalhando.

            Fora bom encontrar seus antigos alunos. Como teria sido sua vida se nunca tivesse deixando Konoha? Talvez não, como seria divertido dali para gente.

Tsunade esmurrou a mesa com força quando Kushina acabou de contar as perversidades de Hiashi para com a filha.

— Eu não consigo acreditar.— Esbravejou a Hokage.— Hiashi passou de todos os limites.

— Passou mesmo. — Concordou Kushina. — A menina tremia de tanta dor. As feridas lhe causavam grande dor. Conseguir curar algumas e as outras em breve desaparecerão.

— Onde ela está agora?

— Na minha casa. — Informou Kushina. — Ela e o Naruto estão juntos.

— Ora, Ora! — A Hokage sorriu — Quem diria? Mas eles dois merecem se r felizes.

— Também acho. Vamos resolver logo essa burocracia que fara com que eu possa retornar definitivamente para Konoha.

— Ok.

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O clã Hyuuga estava em polvorosa. Já era tarde da noite a futura líder ainda não voltara. Hiashi mandou investigarem onde ela estava e acabou descobrindo uma coisa que não gostou. Sua filha estava com os Uzumakis. No momento encontrava-se em sua sala com Neji.

— Pense bem tio. — Tentou Neji.— Deixe que eu tenta busca-la. Vai ser melhor.

— Não!— Hiashi disse firmemente — Hinata já  passou do limite. Quando ela voltar o casamento se realizará imediatamente.— O líder do clã saiu nervoso da sala.

Neji pela primeira vez desobedeceu a uma ordem do tio e foi atrás da prima. Não fazia ideia de que casamento seu tio estava falando, mas desconfiava que tivesse algo haver com Hinata. Há muito que Hiashi perdera a paciência e quis casar a filha. Chegara ao ponto de propor a Neji que desposasse a filha. Por sorte desistiu dessa ideia sem precisar que Neji declinasse.  O que seria uma falta grava pra com seu líder. Além do que amava Tenten e não poderia fazer isso com ela e nem com Hinata. Sabia dos sentimentos que a prima tinha por Naruto, e seria um crime tentar algo que fosse contra eles. Tanto problemas e mais um aparecera agora. Já tinha que resolver um assunto muito sério com Hiashi.

Sentia que quando constasse ao tio ele explodiria o expulsaria do clã. Mas isso não importava. Tenten e a criança que ela esperava era mais importante do que os Hyuugas. Passaria por cima de todos para ficar junto da mulher que amava e de seu filho. Fora muito difícil admitir que amava a mestra das armas, e agora que estavam juntos não abriria mão dela. Tenten já havia sido muito benevolente em concordar em esconder o relacionamento. Chegara a hora de o Hyuuga mostrar que todo o sofrimento que passaram juntos valeu apena.  Daria um nome ao seu filho e casaria com ela.

A casa nova de Naruto estava com as luzes da sala acesa quando ele chegou. Ouviu as risadas lá de dentro e pode concluir que os moradores ainda estavam acordados. Chagou a porta e deu três batidas na madeira.

Hinata estava sorrindo feliz ao ver mãe e filho juntos. Os Uzumakis eram deveras engraçados. Com eles se esquecia de tudo o que estava acontecendo ao seu redor. Os braços de Naruto em volta davam-lhe segura e conforto. Se pudesse nunca sairia dali. Todos ficaram surpresos quando ouviram que alguém batia na porta. E o loiro foi verificar quem. Não achou estranho ver Neji ali, provavelmente viera a mando dos Hyuugas.

— Vim buscar a Hinata-sama.— Informou Neji sem desviar o olhar do Uzumaki.

— Ela não vai embora Neji.— Ele devia ser firme.— Hinata não voltara para aquele lugar onde só a pessoas que a machucam.

— Ninguém nunca levantou a mão para ela ali Naruto. — Ele contestou entendendo do tipo de machucar que ele estava falando.

— Tem certeza? — Naruto voltou-se para a casa e chamou por Hinata que perdeu a cor ao constatar o primo ali.— Mostre a ele Hinata, mostre seu braço.

Ela encarou os orbes azuis de Naruto que no momento parecia um mar agitado de emoções. Não queria fazer aquilo. Era humilhante mostrar-se fraca, mas fez. E viu Neji arregalar os olhos ao notas as marcas arrocheadas.

— Eu não fazia ideia. — Sussurrou o Hyuuga. —Hiashi-sama tem que saber.

— Ele já sabe. — Cortou Hinata. — Foi ele que autorizou Chiyo fazer isso comigo Neji-nii-san.

— Meu tio deve ter enlouquecido. — Murmurou Neji. — Ele quer que você se case com esse Chiyo?

— Isso mesmo.

— Entendo que você não queria volta Hinata-sama, mas onde ficará?

— Por enquanto na minha casa. — Respondeu Naruto. — Quando arrumar meu antigo apartamento ela retornará para lá.

— Hai... — Não havia o que discutir. — Vou pegar suas roupas Hinata-sama.

— Obriga Nii-san. — Ela estava emocionada. Seu primo realmente mudara.

— Tentarei ser breve. — Ele partiu.

As coisas mudaram de situação. Agora teria que enfrentar seu timo mais cedo do que esperava. Hiashi havia enlouquecido. Permitira que machucassem sua filha. Não sabia qual seria a reação dele ao saber que o sobrinho iria se casar e ser pai de um não Hyuuga.