Overcome escrita por Downpour


Capítulo 34
Capítulo 33 - When I'm with you I'm home


Notas iniciais do capítulo

olaaa ♥
finalmente, esse é o capítulo que eu pastei para escrever que põe um fim em tudo ;u;, claro que ainda tem um ou dois capítulos pela frente, mas é que eu me senti feliz por conseguir por um pontinho final nessa trama de uma vez :')
definitivamente, eu nunca imaginaria que a fanfic tomaria esse rumo, sério. Eu comecei pensando em Goblin, e a história tomou um rumo completamente contrário ao o que eu imaginei. Apesar de não estar 100% como eu esperava, eu me esforcei nesse finalzinho em encaixar as pontas que sobravam. Espero não ter decepcionado vocês :)
Me desculpem por ter postado vários capítulos um seguido do outro, é que eu realmente estava ansiosa para poder ver as reações de vocês uahsua 'u'
Eu tenho uma história original no porão das minhas fanfics, com uns doze capítulos prontos que precisam editar. Eu provavelmente não vou postar ela agora, só vou focar em escrever um pouco nela de vez em quando (isto é, faz quase um ano e meio que eu não escrevo mais essa fic uahsua) eu achar que estiver bom eu posto. Estou fazendo isso pra conseguir focar mais na escola assim que as aulas voltarem e melhorar as minhas notas ;;-;; Btw, estou pensando em desenvolver uma história durante a idade média, o que vocês acham? Claro que não teria postagens frequentes e tals, mas eu me animei com o gênero hauahauhausah se vocês gostarem eu irei começar a escrever ^^
Enfim, espero que vocês gostem desse capítulo, ou não aushua Sinta-se a vontade para dar a sua opinião, porque eu vou amar saber o que você pensa, ou até mesmo para me recomendar uma fanfic ♥
Também espero que vocês gostem da música que eu coloquei no final do capítulo, ela é tipo uma das minhas músicas favoritas no momento, e uma das preciosidades da minha playlist uahsua sintam-se felizes por eu compartilhar essa música :')
boa leitura ♥ ~~



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Bangtan Boys - Park Jimin

Overcome

Capítulo 33 - When I’m with you I’m home

k i m   e u n j i

2012

O dia seguinte não demorou para vir, eu sentia que minha mãe ainda não estava completamente satisfeita comigo, conseguia entender o seu lado, mas no momento eu não iria ceder a o que Kwon Moonseol queria. Simples assim.

Ela tinha insistido que deveríamos visitar a harmeoni no hospital, de acordo com ela, “era o mínimo que eu poderia fazer para poder compensar a minha falta de educação durante o jantar”. Isso porque ela nem tinha mencionado o quão furiosa tinha ficado por eu ter dormido fora de casa, e até o momento não ter pronunciado sobre onde eu estava. E sinceramente, eu não pretendia falar. As coisas ficariam melhores assim.

Mandei algumas mensagens para Chaeswa, perguntando como estava indo as coisas, a garota tinha me falado que iria tentar caçar filmagens daquela noite na empresa e usar de evidência. De alguma maneira eu confiava nela, e estava começando a gostar de como aquilo parecia estar fazendo a nossa antiga amizade retomar os laços.

— Não espere um pedido de perdão da minha parte. — disse sinceramente olhando para a minha mãe, que tinha um semblante magoado. Eu não queria magoá-la, doía ver o como ela estava triste com aquilo. Mas eu iria provar para ela que eu estava certa, o como tudo aquilo era um puro teatrinho.

Assim que pisei no hospital pude sentir que o clima tinha mudado bruscamente, eu estava tensa, nervosa e um tanto irritada. Hesitei um tanto, antes de entrar no quarto da minha avó.

— Eunji. — ela acenou sombriamente.

— Harmeoni. — sorri fechado para ela me curvando.

Éramos eu, minha mãe e Suho, sentados em um sofá conversando com ela. Em algum momento da conversa eu senti que era o momento certo para começar a usar o meu cinismo guardado.

— Eu espero que as suas empregadas não fiquem preocupadas ao perceberem que você não está em casa. — disse fazendo um falso biquinho preocupado, ela me olhou um tanto assustada.

— Oh, omma, por quê não me fala onde você está hospedada, eu e as crianças podemos ir lá fazer uma faxina. — minha mãe sorriu prestativa sem perceber o veneno na minha fala.

— Sim, nós prometemos organizar tudinho! — Suho franziu a testa ao me observar, já a minha avó engoliu em seco.

— M-mas, eu estou hospedada em um hotel…

— Aish, então nos diga qual hotel e qual quarto, assim nos pegamos algumas roupas novas para a senhora. Roupas de hospital devem ser tão desconfortáveis, não consigo imaginar o que a senhora está passando! — fiz uma careta.

— Aigoo minha neta, não precisa de tanto. Estou tão confortável assim.

Omma! — minha mãe disse com um sorriso, ela parecia feliz, me doía perceber que ela realmente achava que eu queria ajudar.

Eu me levantei. — Pode deixar que eu ligo para o serviço de quarto do hotel do seu celular, harmeoni. Não queremos que você passe nenhum transtorno.

Fui em direção a bolsa dela, que estava no canto do quarto. Minha avó parecia estar prestes a passar mal com aquilo tudo, o que só tornava as coisas mais interessantes para mim. Peguei seu celular, e como de esperar não tinha senha. Olhei para a minha mãe, ela sorria para a minha avó enquanto conversava sobre como Junmyeon tinha crescido.

Desci a lista de contatos, achei o de Kwon Moonseol, descaradamente. Idosos e a tecnologia.

Analisei rapidamente as conversas, para ter um ideia de como a minha avó mandava mensagens, não seria tão difícil se passar por ela.

“Mudança de planos, venha me ver no hospital agora, precisamos conversar.

Aquela bastarda da minha neta está prestes a estragar o nosso plano”

Apaguei a mensagem, e guardei o celular.

— Espero que eles não demorem, — olhei para ela e seu coração quase pareceu parar — você sabe como são os serviços de hotel de hoje em dia.

 

 

p a r k   j i m i n

2012

Ela simplesmente saiu do casarão correndo, o deixando sozinho com os empregados.

Aquela era a única oportunidade depois de tanto tempo, então Jimin não hesitou em forçar aquelas amarras a soltarem, nem que machucassem o seu corpo. Depois de dez minutos tentando e seus braços estarem vermelhos, ele conseguiu se soltar.

Caminhou lentamente, não podia deixar que nenhum empregado o visse se esgueirar pelos corredores, entrou no quarto de Kwon Moonseol e se deparou com seu computador ligado e desbloqueado. Agora, de uma vez por todas, aquele plano realmente iria por água abaixo. Jimin não era nenhum gênio de informática nem nada do gênero, mas não hesitou em mandar uma denúncia anônima para a polícia de Kwon Moonseol, e conseguir desabilitar toda a segurança da rede de computadores daquela casa.

A polícia não demoraria para descobrir o IP de quem tinha conseguido hackear a empresa.

O garoto sorriu de canto, por fim sentindo que tinha conseguido extravasar toda a sua raiva e voltou para o porão. Ele tinha que jogar tão sujo quanto ela.

Voltou para o seu canto, tornou a amarrar o seu corpo. Iria fingir que nunca tinha sequer saído dali.

E de alguma maneira, uma calmaria o invadiu, e ele conseguiu dormir.

 

 

k i m   e u n j i

2012

Uma notificação recebida em meu celular me chamou de volta para a realidade.

Era uma mensagem de Chaeswa, ela me dizia que de alguma maneira toda a segurança do computador de Moonseol tinha sido desativada, e agora ela conseguiria enviar os vídeos para a polícia. Mandei outra mensagem agradecendo, seguida de um emoji de coração.

A ansiedade era tanta que as palmas da minha mão suavam, eu faria de tudo, para que a vida daquela mulher se tornasse o mesmo, ou até pior, que o inferno que ela tinha me submetido.

— Mamãe, você está bem? — minha mãe perguntou preocupada, mas minha avó apenas fez um aceno com a cabeça enquanto se encolhia na cama do hospital.

— Senhora Kim? Temos uma visita para você. — uma enfermeira entrou no quarto dando passagem para Kwon Moonseol entrar.

Assim que a enfermeira nos deixou a sós no quarto, o clima pareceu ter pesado.

— Oi tia, você não quer se sentar? — disse com doçura me levantando — Ou que tal explicar tudo para a minha mãe? — disse se virando para a minha mãe que nos encarava estupefata.

— Que diabos. — ela me encarava, olhava para a sua mãe e tornava a olhar para a sua irmã assustada. Seus olhos não queriam acreditar no que estavam vendo naquele exato momento.

— Sua vadiazinha, eu devia saber que isso tudo era coisa sua. — disse me desferindo um tapa no rosto.

Abaixei a cabeça, tentando ignorar o ardor da tapa.

Empurrei ela, fazendo com que seu corpo batesse na porta.

— Anda, explica para a minha mãe tudo isso. — gritei começando a perder o controle.

— Eunjinnie. — Suho sussurrou me segurando, procurando evitar alguma tragédia caso eu voasse no rosto daquela mulher.

Antes que nós pudessemos fazer qualquer coisa, o quarto foi tomado por pelo menos cinco policiais armados apontando as armas para a minha tia e para a minha avó.

— Kwon Moonseol e Kwon Minyoung? — a policial chefe disse.

— O que está acontecendo aqui? — minha mãe conseguiu falar, enquanto algemavam Moonseol.

— Ela esta sendo presa por fraude, suborno, corrupção, invasão de dados online da Empresa Kwon, e por ter fraudado um suicídio. — a policial disse.

Suho me olhou assustado pelo canto do olho, como se todas as peças se encaixassem em sua mente. Era como se ele estivesse percebendo que eu tinha feito aquilo acontecer.

— Nós vamos precisar do depoimento da senhora na delegacia.

Com esse momento de distração da policial, Kwon Moonseol conseguiu se soltar das algemas que a outra não tinha terminado de fechar, e tirou uma arma de sua cintura apontando para a policial.

— Abaixe a arma senhora, nós temos o direito de atirar caso você…

Moonseol apontou a arma para sua irmã, se ela fosse embora, levaria Yeonseol junto com ela.

— Abaixe a arma!

A mais nova apenas sorria enquanto se preparava para puxar o gatilho.

Mas alguém já tinha puxado outro gatilho antes.

 

 

p a r k   j i m i n

2012

O garoto foi acordado por uma luz forte em seu rosto, que depois reconheceu ser uma lanterna.

— Achamos mais alguém! — ouviu uma voz desconhecida no fundo de sua mente, o garoto tornou a fechar os olhos, estava cansado demais, com muita fome, com muito frio.

— Você pode nos dizer o seu nome?

— Park… — sussurrou com a voz fraca antes de desmaiar — Park Jimin.

[...]

Jimin foi levado para o hospital, em momento algum ele acordou. Os médicos alegavam que o garoto estava muito desnutrido, por isso seu corpo acabaria demorando para se recuperar por completo de toda aquela situação. Já fazia umas boas horas que ele estava no soro.

Quando ele finalmente tinha acordado, deparou-se com a imagem de sua mãe ao lado de seu pai. Ambos com cara de choro. Jimin nunca tinha os visto juntos desde que ele era uma criança, a sensação de ver os pais juntos novamente aqueceu o seu coração, fazendo pequenas lágrimas se acumularem no canto dos seus olhos.

— Você acordou. — sua mãe sorriu sincera, enquanto algumas lágrimas de gratidão escorriam por seu rosto. — Omo, estou tão aliviada.

— Jiminnie! — sentiu seu coração aquecer ao ouvir a voz da sua irmã mais velha, a mesma entrou em disparada no quarto indo abraça-lo.

 

“Sei tudo o que tenho sou eu, então tudo o que eu preciso é de família

Se tudo o que eu tenho é em casa, então tudo o que eu sou é feliz

Eu posso não saber tudo, mas eu sei disso

Lar não é onde você está, é com quem você está e,

Não importa onde estamos

Nós nunca estamos muito distante, não

Não importa onde vamos

Quando eu estou com você, eu estou em casa

Sim, eu estou em casa.”

gnash, home.


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