Overcome escrita por Downpour


Capítulo 29
Capítulo 28 - Two Weeks Left


Notas iniciais do capítulo

Olaaa ♥
vim trazer atualização dupla pra vocês hoje, porque deu vontade :)
estes são os últimos capítulos da fanfic, eu não faço a mínima ideia de como eu vou desenvolver a história depois do capítulo 31 (que no caso é o que eu estou escrevendo agora), eu sinceramente to tendo um bloqueio horrível com essa fanfic e todas as outras fanfics que eu estava planejando postar depois. Por isso eu estou abandonando um monte de futuros projetos aushau, só não abandono essa fic porque tem bastante gente lendo, e já estamos no final ♥
eu realmente sinto muito se você (leitor) achar que essa fanfic não está do jeito que você achou que seria, porque pra mim também não esta nenhum um pouco xD
eu tinha planos de escrever uma shortfic, (não sei se seria yaoi uashaus) sobre os MVs I Need U e Run, meio que "interligando" a personalidade dos meninos com as setes cores do arco iris. Mas eu meu cérebro não consegue desenvolver mais nada a não ser ver séries ;u;, então se você quiser pegar esse plot e usar, sinta-se a vontade (aliás, me avise pq eu vou querer leeer :3)

bem, era isso, eu estava me sentindo na obrigação de falar para vocês o porque de eu ficar parada no nyah assim que terminar de postar Overcome. Hm, sinto muito? ;u;

espero que vocês gostem dos capítulos, e boa leitura ♥



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Bangtan Boys -Park Jimin

Overcome

Capítulo 28 -Two Weeks Left

Cheongwa, 2012

Park Jimin

Jimin não fazia a mínima ideia do porquê Moonsuk o seguir o caminho todo como um cachorrinho.

— O quê você quer? — rosnou irritado para a garota, já estava na hora de ela entender que não poderia simplesmente brincar com os sentimentos dele, espalhar mentiras sobre ele para o resto da escola e depois achar que o teria como antes.

Sua teia de manipulações não funcionaria com ele novamente, não dessa vez.

— Queria sair em um encontro com você, oppa. O quê acha de um sorvete? — sorriu fazendo aegyo.

O ruivo a olhou seriamente, sem paciência para os joguinhos dela.

— Estou ocupado. — revirou os olhos.

— Aish, aquela unnie me disse que ele voltaria para mim…— acabou deixando seus pensamentos escaparem em voz alta.

—  Do quê você está falando? — Jimin a encarou confuso, Moonsuk arregalou os olhos ao perceber que tinha falado mais do que deveria. — Ande! Me diga! — gritou começando a ficar realmente irritado.

A expressão de Oh Moonsuk mudou completamente, ela sentia raiva. Raiva de que ela tinha sido enganada por aquela unnie, raiva por ter permitido que Eunji roubasse Jimin ela. Jimin era dela, único e exclusivamente dela.

— Por quê você quer tanto saber? — ela rosnou — Por quê você não vai atrás daquela garota estranha e ridícula como o cachorrinho que você sempre foi?

O garoto pareceu ficar de alerta naquele momento.

— Isto tem a ver com Eunji?

Silêncio.

— Me responda agora! Eu espero que você não tenha feito nada de mal para ela ou eu…

— Vai o quê? — ela o olhou com desprezo e irritação, talvez estivesse falando mais do que deveria e fazendo todo o seu plano e o plano da unnie ir por água abaixo, mas Moonsuk precisava tirar aquilo de seu peito. — Você não vai poder fazer nada Jimin, e quando a sua namoradinha sumir, você não terá a quem culpar.

O garoto ficou a encarando estático, querendo descontar toda a sua raiva em alguém gritar com a garota no meio da rua.

— E sabe o quê você vai fazer depois? — ela arqueou a sobrancelha — Você vai voltar para mim, porque finalmente vai perceber que quem realmente te ama sou eu. E que você nunca vai encontrar alguém melhor e mais bonita do que eu.

Ela dizia completamente convencida do que falava.

O garoto apenas a olhou com desprezo.

— Você está doente Moonsuk. — disse dando-lhe as costas.

Ele não sabia o que dizer, mas sentia uma aflição em seu coração, como se algo estivesse prestes a dar terrivelmente errado.

Eunji.

Precisava vê-la, precisava saber que ela estava bem e que não estava machucada. Precisava dela e de seu abraço reconfortante.

[...]

Jimin se encostou no muro da escola com a respiração cansada, tinha andado todo o percurso de volta, tinha deixado milhares de mensagens no celular da garota mas aparentemente seu celular tinha descarregado. Aquilo apenas o deixava mais impaciente, ele queria vê-la. Queria saber e ter certeza e que ela estava bem.

Desalinhou seus cabelos nervosamente procurando a garota atônito.

— Park Jimin? — uma voz desconhecida o chamou fazendo com que ele se virasse assustado.

Era uma mulher alta, ela parecia exalar elegância. Exibia um sorriso vitorioso em seus lábios preenchidos por um batom vermelho vivo. Vestia uma blusa preta que dava contraste com sua pele pálida, portava uma saia vermelho sangue que ia até metade de suas coxas mostrando suas pernas. A mulher usava um salto preto e tinha seus cabelos sedosos soltos.

— Eunji. — foi a palavra que saiu de sua boca.

Elas eram muito parecidas em alguns aspectos.

A mulher sorriu ainda mais para ele.

Jimin estava estático, tão surpreso que não percebeu alguém por trás dele colocar um pano em seu nariz.

Finalmente tinha o encontrado.

Estava na hora de terem uma conversa.

Cheongwa, 2012

Kim Eunji

— Então você quer dizer que… —  não fui capaz de terminar a minha fala, estava surpresa demais, chocada demais, abatida demais.

— Eu imagino como Kwon Moonseol deve ter abalado a sua vida. Ela atrai as pessoas para o seu joguinho de mentiras e as destrói. Por isso eu estou aqui até hoje, eu estou aqui por ter tentando acreditar que ela poderia ser uma pessoa melhor. —  a gwishin dizia calmamente — E agora você está indo para o mesmo caminho…

Lágrimas se formavam no canto dos meus olhos, aquela informação não conseguia me descer, mas fazia o completo sentido.

Kwon Moonseol está viva. Todo esse tempo ela simplesmente…

— Sim, — a gwishin sorriu amargamente — ela me viu morrer, aquilo nunca foi um suicídio, mas meus pais preferiram forjar um. Era melhor do que acreditar que o assassino de aluguel deles atirou no alvo errado

—  Omo —  as palavras não me viam a boca, eu só conseguia olhar para a giwhsin com milhares de sentimentos diferentes. Pena, compaixão, raiva, tristeza… Não sabia expressar como estava me sentindo agora, não imaginava que aquela gwishin guardasse todas as respostas que eu estive procurando.

Não imaginava que as respostas sempre estivessem ali, de baixo do meu nariz.

O pior era que tudo aquilo tinha feito todo o sentido.

De acordo com os jornais, Moonseol teria cometido suicídio duas semanas depois das aulas terem acabado se jogando no Rio Han, seu corpo nunca foi encontrado. Minha mãe passou anos chorando diante de um caixão vazio.

Mas então, por quê? Por quê fingir estar morta? Por quê fazer com que toda a família sofrer dessa maneira?

Aquela mulher era no mínimo doente.

E certamente tinha alguém tão doente como ela a apoiando em suas ideias doentes.

— Parece irreal, não é mesmo? — Amaya me olhou sem expressão — A sua tia perfeita nunca foi tão perfeita assim, na verdade ela é uma psicopata que precisa de tratamento. —  disse duramente, como se a minha confusão estivesse a agradando.

— Isso não é possível, — disse secamente — Kwon Moonseol está morta, eu visitei o túmulo dela.

— O túmulo vazio? — disse parecendo achar graça.

Apertei a pedra que a harmeoni de Jimin tinha me dado até machucar a palma da minha mão, eu sentia as lágrimas queimando nos meus olhos, lutando contra si para não deixa-las escorrer pelo meu rosto. Estava cansada de chorar, cansada de não saber de nada e não entender o que se passava na minha própria vida. Aquilo doía de uma forma que eu não conseguia colocar em palavras.

— Por quê ela fez isso?

— Agora você perguntou algo que merece ser respondido. — a gwishin se ajeitou na cadeira — Kwon Moonseol, nas últimas semanas do segundo ano ia desmoronar a sua mãe para conseguir conquistar o império da sua família, correto?

Eu apenas assenti com a cabeça, o choro estava entalado na minha garganta, eu não iria conseguir falar sem chorar antes.

— Acontece que eu descobri que a aliança entre a minha família e a sua era uma encenação, meu pai iria subir no ranking de riqueza dando um calote na sua família. Ele contratou um mercenário para inicialmente, matar a sua mãe, mas por algum motivo ele acabou por confundir a sua mãe com Moonseol, visto que as duas são muito parecidas. — ela desviou o olhar enquanto falava — Inocente como era, eu resolvi defender a sua tia, acabei entrando na frente, e agora quem está apodrecendo aqui pelo orgulho de Moonseol, sou eu, a pessoa que sempre quis ajuda-la. Mas é óbvio que Moonseol apenas usou aquela morte como um teatro para sumir.

“Ela ainda não tinha desistido de se vingar da sua mãe por ser a filha favorita, então todos esses anos ela está por aí escondida, esperando por você. Ela sabe que você e Jimin são os únicos que podem me libertar por estarem de alguma forma ligados a minha morte, por isso, ela irá matar vocês dois e provavelmente derrubar a empresa da sua mãe e abrir um negócio só para si.”

Olhei para Amaya sem palavras, não podia ser. Aquela mulher tinha que ter um pouco de compaixão em si. Ela já não tinha feito a vida de todos miserável o suficiente?

— Então...Quer dizer que… — as palavras vinham lentamente a minha boca, eu tinha medo de pronunciá-las, tinha medo de estar certa, — ...Quer dizer que até o divórcio dos meus pais fez parte disso, vulgo, desse jogo dela?

— E você ainda pergunta? — Amaya resmungou — Aquela mulher é louca, tudo que contribui para a felicidade da sua mãe, ela destrói..

— Seokjin me disse que ela está retornando, você sabe algo sobre isso? — perguntei com a voz embargada.

— Eu não consigo sentir a sua presença, — Amaya de de ombros — mas contando que só nos restam duas semanas, ela está voltando e provavelmente planejando uma maneira de sumir com você.

— Por quê duas semanas?

— Porque daqui duas semanas farão vinte anos que eu estou mofando aqui.


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