Looks escrita por Bugaboo


Capítulo 5
Retorno


Notas iniciais do capítulo

Hello ❤
Mais um capítulo novo para nossa felicidade ❤
Tenho certeza que vocês vão gostar ❤
Boa leitura e espero que gostem.



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— Marinette! — Não, isso não pode ser verdade. Mas do mesmo jeito, corremos na direção um do outro e nos abraçamos. É real.

— Sentiu minha falta?

— O que está fazendo aqui?

— Eu achei que a festa do pijama ainda estava valendo.

— Festa? — Demorei um pouquinho para entender. — É sério?!

— Sim…

— É claro que o convite ainda está valendo. — Minha mãe parou a conversa. — Vou pedir que preparem um colchão para você. Enquanto isso vocês podem ir brincar antes do jantar.

— Tudo bem! — Comecei a pular animado, desejos se realizam. — O que vamos fazer?

— Não sei, você tem alguma ideia?

— Talvez… Me segue! — Voltei a correr na direção do meu quarto, desta vez com alguém atrás de mim.

— Qual é a ideia?

— A gente se divertir? — Sentamos no chão, um de frente para o outro.

— Isso pode ser considerado uma ideia? — Pensando bem, realmente isso não fazia sentido. Espera, então o que faz sentido?

Comecei a olhar para os lados, a procura de qualquer coisa que pudesse fazer o momento de diversão começar.

— E aquela caixa? — Não percebi aquilo antes, era a caixa que trouxe meu baú do tesouro, era…

— Agora ela é nossa. — Pulei dentro dela, era enorme!

— Tem certeza?

— Claro!

— Mas o que vamos fazer com isso?

— Brincar. — Respondi. — Co-piloto! Co-piloto! Estamos sendo atacados!

— Por quem? — Finalmente pulou para dentro.

— Pelos malvados​!

— O que fizemos a eles?

— Nada. — Sorri. — Pega o volante, vou mandar eles embora!

— Espera, naves possuem volantes?

— Claro. — Peguei minha arma de água que não tinha mais água. — Paw! Paw! Bang!

— Cuidado com os meteoros! — Agora sim ela entrou no clima, até me derrubou fingindo que foi culpa da curva que teve que fazer, mas tenho certeza que não.

— Poderia ter mais cuidado. — Continuei atirando. — Paw! Paw!

— Eles continuam atrás de nós?

— Não, estamos salvos. — Suspirei.

— Que bom. Estacionei a nave.

— Ufa! Quer uma espada? — Fez que sim com a cabeça e entreguei o brinquedo.

— Legal. — Saiu da caixa. — Espião Adrien, precisamos entrar na sala secreta para pegarmos o papel amarelo.

— Papel amarelo? Não tem outra coisa melhor?

— Está bem. — Bufou. — Espião Adrien, precisamos entrar na sala secreta para pegarmos o croissant especial. — Trocou as palavras. — Melhorou?

— Hummm… Missão aceita, Espiã Marinette! — Minha barriga fez barulho, fazendo a gente rir.

— Vocês não estão totalmente equipados para assumirem essa missão. — Minha mãe apareceu do nada.

— Por quê não? — Perguntamos juntou.

— Porque falta um equipamento essencial que todo agente secreto tem que ter. — Entregou uma sacola para mim. Dentro dela havia uma caixa e dentro dessa caixa havia duas coisas pretas.

— O que é isso?

— Um radinho de comunicação. — Pegou um deles. — Agente Adrien, está na escuta?

— Ual! — Abracei meu radinho. — Estou! — Apertei o botãozinho de ligar.

— Ele vai servir para vocês se comunicarem quando​ estiverem longe um do outro. — Entregou o outro para minha colega.

— Legal.

— Agora vocês estão liberados para a missão. — Colocou a mão na testa, apenas repeti.

— Sim senhora.

E assim voltei para minha nave, com medo de algum inimigo nos encontrar.

— O que está acontecendo aqui?! — Foi a vez de meu pai aparecer na porta.

— Papai! — Abracei ele. Minha mãe continuava no canto, apenas vendo.

— Quem é ela?

— É uma amiguinha do Adrien, ela veio passar a noite com a gente.

— Tá. — Ficou olhando o resto do quarto. — E porque aquela caixa está ali?

— É nossa nave. — Respondi.

— Nave?! Se você queria uma nave era só pedir! Agora usar uma de papelão é… — Não sabia a palavra que iria usar. Na verdade, nem eu sabia. — Humilhante! Você tem recursos para não ter que passar por isso.

— Gabriel! Se ele quer brincar com a caixa, deixa ele brincar!

— Mas isso é imperdoável.

— Pelo menos nosso filho tem um pouco de simplicidade no coração.

— Tá, tudo bem. Podem brincar com a caixa.

— Obrigado. — Dei um sorriso.

— Subam na nave! Os soldados estão vindo! — Voltamos para onde tudo começou​, com ajudinha da minha mãe. — Precisamos fugir! — Ela segurou a caixa em cima de sua cabeça, com a gente dentro.

Por incrível que pareça, meu pai, após ter brigado por causa da nave, ajudou a levantar também e os dois saíram correndo pelo quarto. Foi um dos poucos momentos que jamais deixarei de esquecer.

 

***

 

Juliette apreciava a maravilhosa vista de cima da Torre Eiffel. A lua estava enorme, brilhando como se não existisse amanhã, enquanto as luzes da Cidade-Luz tentavam competir em uma harmonia semelhante à de uma canção.

— Não é uma boa ideia ficar andando sozinha tão tarde, My Lady. — A azulada se assustou, já havia esquecido que estava trajada como sua other-ego, Ladybug.

— Tenho idade o suficiente para andar sozinha. — Respondeu com frieza, encarando seu parceiro.

— Se você diz.

— O que está fazendo aqui?

— O mesmo que você, observar Paris inteira. Aqui é um ótimo lugar para pensar na vida.

— Bem vindo ao clube… — Suspirou​.

— O que te deixa pensativa nessa sua primeira vida?

— Acho que… tudo. É um pouco difícil ser eu.

— Por quê?

— Sei lá, parece que eu só atraio desastres, um atrás do outro. Principalmente quando me aproximo do… de um amigo meu. — Trocou as palavras.

— Se você acha a sua difícil, a minha então seria impossível. — A forma de se expressar foi diferente.

— Como assim?

— É que… — Um forte barulho parecido com o de uma explosão foi ouvido, interrompendo o loiro. — O que foi isso?

— Coisa boa que não é… — Saiu voando com auxílio de seu ioiô mágico.

— Ei, me espera! — Pegou seu bastão e saiu em seguida.

 

 

— Vejam o que vai acontecer na próxima edição. — Minha mãe fechou o gibi, se levantando da minha cama onde estava lendo para nós dois. Marinette também foi para seu colchão no chão, já que estava ao meu lado ouvindo e vendo toda a história. — Agora, hora de dormir. — Arrumou nossa coberta, dando um beijo em nossa testa.

— Ah, mãe!

— Ah, tia Amélie!

— Bons sonhos, pequenos.

— Boa noite, tia.

— Boa noite, mamãe.

Ela começou a fechar a porta, mas pude escutar algo bem baixinho antes disso.

— Boa noite meu Docinho de Leite.


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Notas finais do capítulo

Essas crianças me matam de fofura ❤
E aí? O que acharam? Teorias?
~ Gabriel Agreste sendo... Gabriel Agreste... Com um pouquinho de açúcar ~
Spoiler: Preparem teus corações...
Beijos da Super Bugaboo ❤