Looks escrita por Bugaboo
Notas iniciais do capítulo
Hello ❤
Mais um capítulo novo para nossa felicidade ❤
Tenho certeza que vocês vão gostar ❤
Boa leitura e espero que gostem.
— Marinette! — Não, isso não pode ser verdade. Mas do mesmo jeito, corremos na direção um do outro e nos abraçamos. É real.
— Sentiu minha falta?
— O que está fazendo aqui?
— Eu achei que a festa do pijama ainda estava valendo.
— Festa? — Demorei um pouquinho para entender. — É sério?!
— Sim…
— É claro que o convite ainda está valendo. — Minha mãe parou a conversa. — Vou pedir que preparem um colchão para você. Enquanto isso vocês podem ir brincar antes do jantar.
— Tudo bem! — Comecei a pular animado, desejos se realizam. — O que vamos fazer?
— Não sei, você tem alguma ideia?
— Talvez… Me segue! — Voltei a correr na direção do meu quarto, desta vez com alguém atrás de mim.
— Qual é a ideia?
— A gente se divertir? — Sentamos no chão, um de frente para o outro.
— Isso pode ser considerado uma ideia? — Pensando bem, realmente isso não fazia sentido. Espera, então o que faz sentido?
Comecei a olhar para os lados, a procura de qualquer coisa que pudesse fazer o momento de diversão começar.
— E aquela caixa? — Não percebi aquilo antes, era a caixa que trouxe meu baú do tesouro, era…
— Agora ela é nossa. — Pulei dentro dela, era enorme!
— Tem certeza?
— Claro!
— Mas o que vamos fazer com isso?
— Brincar. — Respondi. — Co-piloto! Co-piloto! Estamos sendo atacados!
— Por quem? — Finalmente pulou para dentro.
— Pelos malvados!
— O que fizemos a eles?
— Nada. — Sorri. — Pega o volante, vou mandar eles embora!
— Espera, naves possuem volantes?
— Claro. — Peguei minha arma de água que não tinha mais água. — Paw! Paw! Bang!
— Cuidado com os meteoros! — Agora sim ela entrou no clima, até me derrubou fingindo que foi culpa da curva que teve que fazer, mas tenho certeza que não.
— Poderia ter mais cuidado. — Continuei atirando. — Paw! Paw!
— Eles continuam atrás de nós?
— Não, estamos salvos. — Suspirei.
— Que bom. Estacionei a nave.
— Ufa! Quer uma espada? — Fez que sim com a cabeça e entreguei o brinquedo.
— Legal. — Saiu da caixa. — Espião Adrien, precisamos entrar na sala secreta para pegarmos o papel amarelo.
— Papel amarelo? Não tem outra coisa melhor?
— Está bem. — Bufou. — Espião Adrien, precisamos entrar na sala secreta para pegarmos o croissant especial. — Trocou as palavras. — Melhorou?
— Hummm… Missão aceita, Espiã Marinette! — Minha barriga fez barulho, fazendo a gente rir.
— Vocês não estão totalmente equipados para assumirem essa missão. — Minha mãe apareceu do nada.
— Por quê não? — Perguntamos juntou.
— Porque falta um equipamento essencial que todo agente secreto tem que ter. — Entregou uma sacola para mim. Dentro dela havia uma caixa e dentro dessa caixa havia duas coisas pretas.
— O que é isso?
— Um radinho de comunicação. — Pegou um deles. — Agente Adrien, está na escuta?
— Ual! — Abracei meu radinho. — Estou! — Apertei o botãozinho de ligar.
— Ele vai servir para vocês se comunicarem quando estiverem longe um do outro. — Entregou o outro para minha colega.
— Legal.
— Agora vocês estão liberados para a missão. — Colocou a mão na testa, apenas repeti.
— Sim senhora.
E assim voltei para minha nave, com medo de algum inimigo nos encontrar.
— O que está acontecendo aqui?! — Foi a vez de meu pai aparecer na porta.
— Papai! — Abracei ele. Minha mãe continuava no canto, apenas vendo.
— Quem é ela?
— É uma amiguinha do Adrien, ela veio passar a noite com a gente.
— Tá. — Ficou olhando o resto do quarto. — E porque aquela caixa está ali?
— É nossa nave. — Respondi.
— Nave?! Se você queria uma nave era só pedir! Agora usar uma de papelão é… — Não sabia a palavra que iria usar. Na verdade, nem eu sabia. — Humilhante! Você tem recursos para não ter que passar por isso.
— Gabriel! Se ele quer brincar com a caixa, deixa ele brincar!
— Mas isso é imperdoável.
— Pelo menos nosso filho tem um pouco de simplicidade no coração.
— Tá, tudo bem. Podem brincar com a caixa.
— Obrigado. — Dei um sorriso.
— Subam na nave! Os soldados estão vindo! — Voltamos para onde tudo começou, com ajudinha da minha mãe. — Precisamos fugir! — Ela segurou a caixa em cima de sua cabeça, com a gente dentro.
Por incrível que pareça, meu pai, após ter brigado por causa da nave, ajudou a levantar também e os dois saíram correndo pelo quarto. Foi um dos poucos momentos que jamais deixarei de esquecer.
***
Juliette apreciava a maravilhosa vista de cima da Torre Eiffel. A lua estava enorme, brilhando como se não existisse amanhã, enquanto as luzes da Cidade-Luz tentavam competir em uma harmonia semelhante à de uma canção.
— Não é uma boa ideia ficar andando sozinha tão tarde, My Lady. — A azulada se assustou, já havia esquecido que estava trajada como sua other-ego, Ladybug.
— Tenho idade o suficiente para andar sozinha. — Respondeu com frieza, encarando seu parceiro.
— Se você diz.
— O que está fazendo aqui?
— O mesmo que você, observar Paris inteira. Aqui é um ótimo lugar para pensar na vida.
— Bem vindo ao clube… — Suspirou.
— O que te deixa pensativa nessa sua primeira vida?
— Acho que… tudo. É um pouco difícil ser eu.
— Por quê?
— Sei lá, parece que eu só atraio desastres, um atrás do outro. Principalmente quando me aproximo do… de um amigo meu. — Trocou as palavras.
— Se você acha a sua difícil, a minha então seria impossível. — A forma de se expressar foi diferente.
— Como assim?
— É que… — Um forte barulho parecido com o de uma explosão foi ouvido, interrompendo o loiro. — O que foi isso?
— Coisa boa que não é… — Saiu voando com auxílio de seu ioiô mágico.
— Ei, me espera! — Pegou seu bastão e saiu em seguida.
— Vejam o que vai acontecer na próxima edição. — Minha mãe fechou o gibi, se levantando da minha cama onde estava lendo para nós dois. Marinette também foi para seu colchão no chão, já que estava ao meu lado ouvindo e vendo toda a história. — Agora, hora de dormir. — Arrumou nossa coberta, dando um beijo em nossa testa.
— Ah, mãe!
— Ah, tia Amélie!
— Bons sonhos, pequenos.
— Boa noite, tia.
— Boa noite, mamãe.
Ela começou a fechar a porta, mas pude escutar algo bem baixinho antes disso.
— Boa noite meu Docinho de Leite.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Essas crianças me matam de fofura ❤
E aí? O que acharam? Teorias?
~ Gabriel Agreste sendo... Gabriel Agreste... Com um pouquinho de açúcar ~
Spoiler: Preparem teus corações...
Beijos da Super Bugaboo ❤