Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 4
Capitulo 03.


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, aqui quem vos fala é Lissy, com mais uma atualização. O capitulo é dedicado especialmente a The Queen, por sua linda recomendação, sou muito grata a ti, e estou emocionada com cada palavra. Obrigado de coração. Assim para todos os outros que acompanham essa história, ótima leitura.

Musica: Ruelle - Storm.



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Um coração... para amar.

Felicity Smoak.

 

Felicity? – Minha mãe engasgou com a visão horrorosa que estava meu rosto. Acreditem! Eu não estou exatamente uma pessoa normal agora.

— Isso é uma longa história, mamys. – Respondi disparando direto para meu quarto como se os cães do inferno estivessem atrás de mim.

Ao acordar Oliver tinha partido, John me disse que ele tinha coisas do palácio para resolver muito cedo, mas depois do ocorrido eu não desejava vê-lo de imediato, principalmente com essa cara. Minha cabeça estava latejando sem parar com tudo que se passou entre nós dois, depois disso decidir voltar para casa, mas um minuto no mesmo teto que a Rainha má, eu cometeria um assassinato. Mas não pude negar que não ver Oliver ao meu lado no dia seguinte, me deixou um pouco triste, mesmo que não somos amantes ou noivos, de alguma forma sob todo o ódio, eu me senti segura ao seu lado e... em seus braços. Suspiro afastando os pensamentos.

— Não, não mocinha! Temos muito o que conversar. Começando pelo o seu rosto, você parece que participou de alguma luta livre, e passou pelo no mínimo dez rounds. – Minha mãe fez uma careta olhando para meu perfil. – Era mesmo um jantar?

Ao me olhar pelo o espelho engasguei com a visão, Lucian o médico da família real, me deu garantias que eu iria voltar ao normal em breve, mas estava demorando me deixando em total alerta. E se ele não quis dizer a verdade para mim? Com medo de ferir meus sentimentos? E se eu ficar para sempre parecendo um monstro? Os pensamentos já estavam começando a pesar e me deixar mais confusa. Com mais vinte quatro horas se não houvesse quaisquer mudanças no meu rosto eu iria chutar alguns traseiros naquele palácio infernal.

— Eu acabei comendo uma maldita lagosta, nisso ocasionou uma alergia que quase me levou a morte. – Suspiro lavando meu rosto. Pelo menos a dores tinham passado. – Eu nunca pude imaginar que uma lagosta faria isso comigo. – Choramingo.

— Meu Deus, bebê! – Mamãe gemeu em choque me abraçando levemente com medo que eu quebrasse. – Coma coisas normais dá próxima vez.

— Não se preocupe, estou realmente bem agora, tirando essa cara feia. – Resmungo. – O médico da família me garantiu que eu estaria melhor amanhã. – Acrescento limpando dos seus olhos a preocupação.

— Okay. Então como foram as apresentações? – Questiona com sorriso doce me seguindo até a cama onde me joguei sobre os lençóis frios.

Como eu poderia dizer a ela, que não somos do mesmo mundo que eles? Sem ferir seus sentimentos. A verdade é que aquele mundo não é para mim e nunca vai ser.

— Foi... impressionante. – Eu disse baixo.

— Detalhes querida. – Suspirou ironicamente ao meu lado. – Afinal, você foi para um jantar com toda a realeza, candidata a ser Rainha dessa cidade, então...

Gemi no travesseiro sabendo que ela não irá desistir tão fácil, talvez um pouco dá história faça com que ela me deixe em paz por algumas horas.

— Foram apenas apresentações pessoais de cada mulher, como; estudos, funções domesticas, entre outras coisas...

— E o prince?— Sorriu entusiasmada.

— Ele estava lá. – Resmungo irritada.

— Claro que sim, afinal, ele é o principal participante nisso tudo. – Deu de ombros sonhadora. – Ele ainda é bonito?

Oh sim ele é! Minha mente gritou, mesmo prostituto, ele é muito bonito e irritante, típico homem perigoso, mas amável por dentro, o medo de me render é maior do que qualquer coisa que já enfrentei nessa vida, Oliver pode ser perigoso para meu coração e minha mente, e isso me assusta.

— Sim mãe, ele é.

— Estou realmente animada Felicity, você poderá ser a Rainha que essa cidade precisa, você é bonita, gentil e inteligente. Ama a todos, tudo que um reino precisa. – Disse com os olhos azuis brilhantes. – Estou confiante que verei você no trono, onde é seu lugar.

— Eu não tenho tanta certeza. – Ergui as mãos. – As outras mulheres são ricas, bonitas e já dormiram com ele... todas elas.— Rosno com o pensamento.

— Ele é um homem muito bonito e rico, santo que não é. – Minha mãe gargalhou. Meu queixo vai no chão com sua defesa ao bastardo.

— Mãe! Eu não posso me casar com um homem que dormiu com toda a cidade. – Estalo voltando-me para meus travesseiros. – Isso é nojento. – Murmuro enjoada.

— O que importa é o coração, quando ele realmente amar você... não haverá nenhuma mulher capaz de tira-lo de você, no final todas as outras não importaram. – Disse suavemente. – Mas me conte sobre o palácio.

Suspirei e comecei a relatar todo os cômodos extravagantes.

 

Dias depois...

Princess.— Escuto John chamar do outro lado da rua, mas ignorei. Ele é um cara legal, porem eu não quero fazer parte daquele reino e tudo que está relacionado a ele.

Alguns dias se passaram, sem contato com o reino, eu decidi seguir em frente, mesmo que meu coração tenha ficado pesado com a decisão, mas resolvi que não vale a pena, disputar por algo que nunca será meu... afinal eu sempre serei apenas a plebeia e não uma Rainha.

— Felicity Smoak. – Uma voz rouca sussurra ao meu ouvido me fazendo arrepiar inteira. Engulo em seco, estacando no lugar de olhos fechados. – Até quando irá fugir de mim? – Indaga ainda ao meu ouvido. Onde posso ouvir sua diversão em fazer vulnerável.

— Estou vivendo minha vida... – Gaguejo tremula. – Sem você e seu reino maldito, vossa alteza. Então dê o fora!

Ao abrir meus os olhos me deparo com o homem mais lindo que já deve ter existido, seus olhos azuis estão escuros hoje, sua barba rala se destaca com os raios de sol, assim como seu cabelo loiro curto. Suspiro com a visão do seu corpo dentro de um jeans despojado e uma camiseta preta e uma jaqueta de couro que agarra seus bíceps ousadamente. Jesus! Que homem é esse?

— Gosta do que vê? – Pergunta com sorriso de lobo. Pisco e puxo uma carranca voltando-me a si.

— Você não é o único homem bonito nessa cidade, estou à procura de um homem da minha classe, então se me de...

— Você é muito bonita quando fica bravinha. – Sorriu ignorando minhas palavras. – Vamos, temos um compromisso.

— Para onde? – Pergunto desconfiada. – Não vou me juntar ao seu clube do sexo. – Disparo com raiva.

— Não se preocupe com isso bebê. – Disse tentando não rir. – Um dia seremos só eu e você.

— Você é muito irritante. – Tento passar por ele, apenas para ser puxada para seus braços fortes. Protesto, mas ele me acolhe ainda mais com um abraço apertado, como estou usando tênis ao invés de salto quinze, acabo ficando muito baixa para ele. Me sinto tão pequena. – Solte-me.

— Não. Você está bem onde está.

Por mais que eu odeie admitir ele tem razão. Seu calor ultrapassa nossas roupas me passando segurança, seus músculos fechados ao meu redor, moldam meu corpo, como se fôssemos feitos um para o outro.

— Eu não quero ir. – Insisto contra seu peito. – Deixe-me!

— Vamos, não tem como discutir comigo. – Disse me puxando até John que sorri acolhedor. Ignorando meus protestos.

Princess. – Cumprimenta com a porta do carro aberta.

— Olá, querido urso. – Sorrio.

Ele gargalha com apelido, mas não retruca comigo, Oliver poderia aprender algumas aulas com John em algum momento, como ser cavalheiro e não irritante.

— Onde vamos? – Tento me afastar dele no assento do carro. Esse homem me atrai de uma maneira que ninguém jamais poderia explicar. Somos como o lado positivo e negativo.

— Para o Palácio, você precisa realizar o primeiro teste, que no caso foi marcado ontem, e cancelado por falta do seu comparecimento. – Disse irritado.

— Você já possui seu estoque de mulheres quentes, uma não iria fazer falta. – Bufo.

Nós ficamos em silencio, o que era um bom sinal, acordei chateada com o mundo, então não era o momento mais brigas. As ruas estavam movimentadas, o sol estava radiante hoje, tudo parecia no seu devido lugar, mas algo me dizia que essa paz não iria durar muito tempo. Ao chegar no Palácio eu travei no carro, o TESTE?! O que isso quer dizer isso? Saber cozinhar? Falar várias línguas? Andar em linha reta? O que diabos....

— Felicity não pense muito. – Oliver sorriu para mim com a porta do carro aberta.

— Você lê pensamentos agora?

— Não, mas sei fazer leitura corporal, quando você está com medo de algo dá errado, você fica com a testa franzida e fitando o nada. – Disse ainda sorrindo. – E quando se irrita, sua pele cora e seus lábios franzem.

— Que seja. – Reviro os olhos saindo do carro. – E eu não estou com medo.

Ignoro sua mão estendida, indo em direção a John, agarrando seu grande braço como se minha vida dependesse daquilo.

— Respire Princess, você está em boas mãos?

— Nas suas? Porque a vossa majestade não está me passando nenhum tipo de segurança, da última vez que estivemos juntos ele me beijou e acabei como a noiva do Chuck, então...

— Foi uma alergia e não nosso beijo. – Oliver defendeu-se ao meu lado.

— Ainda tenho minhas dúvidas. – Estalo me afastando com John.

Chegamos ao salão principal, onde as outras candidatas estavam sentadas conversando entre si. Foi então que o ar parou de circular dentro de mim, e minha pele empalidecer. Que merda! Todas elas estavam vestidas para matar, cada uma na sua perfeição, seja de jeans ou vestido de verão. Desci o olhar para meu corpo e fechei os olhos, a vergonha bateu e não foi nada bom.

— Não pense....

— Como não pensar John? – Cortei triste. – Olhei para elas! Estão com roupas de grifes como se fosse um evento de moda, eu estou apenas com um short velho e uma camiseta do meu time favorito, com tênis sujo. Eu estava indo comprar pão.

— Sua beleza é natural, não se importe com elas. – Disse suavemente. – A única beleza que importa, é a que está por dentro, e não por fora.

— Quero ir para casa, me leve de volta, isso nunca vai funcionar. – Eu disse baixo sem encarar ninguém na sala. Eu poderia ouvir os murmúrios de todos.

— Oliver... vejo que encontrou nossa fujona. – Sorriu o Rei Robert ficando a minha frente. – Não gostei de como você saiu sem falar com seu Rei, mocinha. – Repreendeu com uma risada.

— Sinto muito alteza, mas meu rosto ainda estava muito horroroso. – Me defendi.

— Não é para tanto pequena. – Disse com uma sobrancelha erguida. – Você é muito bonita, nunca pense menos de você.

Olhei para seus olhos azuis vendo apenas sinceridade, por um longo minuto eu me senti acolhida e não fora do lugar.

— Eu sempre digo isso a ela, papai. – Oliver sussurrou antes de se afastar de nós, o que arrepiou me corpo inteiro. Inferno de homem quente.

Engoli em seco, olhando para os lados, tem que ter alguma fuga. Pelo o amor de Deus!

— Então senhoritas.... – Começou o Rei Robert ficando no centro da sala, olhando para todos. – Esse será o primeiro teste de ambas. John traga-me o saco. – Pediu.

John saiu do meu lado para pegar o saco vermelho, indo em direção ao Rei, ele lhe entregou, e observei o Rei sorrir largamente sacudindo o saco como uma criança que tem jogos perversos para seus amigos, e fiquei mais intrigada. Eu já assisti todos os filmes de jogos mortais, e não são legais de se jogar.

— Nesse saco contém o teste para cada candidata, cada uma irá colocar a mão aqui, e puxar um papel, realizará o teste e receberá uma nota. – Explicou paciente olhando para cada uma. – Os teste são simples, pelo menos inicialmente.

— Não julgamos beleza nesse quesito, então usem sua inteligência senhoritas. – Alfinetou John voltando para meu lado.

— John! – Repreendeu o Rei incrédulo.

— Desculpe. – Sorriu John, que na verdade não sentia nada apertando minha mão. – Não tenha medo, são coisas simples. – Sussurrou para mim. – Você passará em primeiro lugar.

[.....]

— Você disse que seria SIMPLES. – Rosnei para John.

Sara foi a primeira que puxou o papel e advinha? Ela tirou o teste; resgatar o príncipe em uma batalha. Inicialmente acreditei que ele ficaria caído no chão, enquanto ela pularia alguns obstáculos até chegar a ele, mas no enorme campo foi colocado no mínimo vinte soldados com armas diferentes, ela como uma ninja que é, derrubou vários deles, desarmou vários outros e salvou o príncipe que estava sentado no final do campo com a expressão entediada, porquê? Porque o bastardo sabia que ela iria ganhar essa. Claro que seria um dez, até eu daria um dez nela.

— Foi fácil...

— Ela tem uma empresa de segurança, sabe várias lutas! Claro que foi fácil para ela. – Bufo andando de um lado para o outro. – Como vou salvar ele? Eu não sei lutar, muito menos....

— Respire, respire. – Cortou segurando meus ombros. Olhei para seus olhos escuros buscando segurança. Pode ser pouco tempo, mas já considero John meu melhor amigo. – O teste de luta é simples, se você não sabe, um dia aprenderá, agora dentro do saco tem várias outras coisas que não é sobre luta.

— Mas se eu vou ser uma Rainha, eu não preciso lutar. – Argumento com pesar.

— Não é uma questão de precisar lutar por diversão ou algo do tipo, mas sim defesa para si e para o Prince. O Reino possui vários inimigos, se você fosse pega? Teria que saber como se defender deles. Imagine o Oliver baleado....

— Não, John...

— Imagine ele no chão sem poder se mover...

— Por favor. – Senti meus olhos marejarem com o pensamento.

— Não possui nem um soldado próximo, só você, ele e o inimigo no mesmo lugar... o que você faria Felicity? – Pergunta seriamente.

— Eu... eu... não sei. – Gaguejo.

— O que você faria? – Insiste prendendo meu rosto em suas enormes mãos.

— Eu o salvaria com minha vida. – Respondo deixando uma lagrima escorrer.

— Não se trata de defesa, mas de proteger a quem você ama, olhe para ele. – Disse girando-me para Oliver que sorriu de alguma piada da Sara se levantando do chão. – Ele receberia uma bala por você, então não tenha medo de nada, uma Rainha leva o peso de muitas coisas nas costas, mas seu amor pelo o Rei, lhe fará forte. – Afirmou suavemente.

— Porque estou aqui John? – Fungo voltando-me para ele.

— Porque você nasceu para isso, e vocês são fofos juntos. – Bufa. Reviro os olhos para ele dando-lhe um soco no braço.

— Senhorita Smoak? Sua vez. – Chama o Rei Robert com sorriso largo balançando o saco. Suspiro indo em direção a ele.

Lanço um olhar assassino para Oliver que sorrir irritante, ao passar por mim. Os olhos azuis do Rei Robert estão divertidos, sei que como seu filho, ele é outro sádico. Coloco minha mão no saco, sentindo os papeis se moverem entre meus dedos, oro mentalmente para pegar algo que não me faça passar vergonha. Puxo um papel e entrego para ele.

— Vejamos... – Balbucia desdobrando o pequeno papel. O Rei lê e olha para mim, depois volta-se para o papel confuso e depois volta-se para mim. Fito-o desconfiada, por fim ele abre um sorriso maroto. – Salvar o Príncipe. – Informa.

— Como seria isso? – Eu e Oliver questionamos ao mesmo tempo.

— Vai ser divertido. – Rei Robert sorriu para todos. – O Lago. – Aponta para a floresta. – Andemos...

— Whoooo. Espere! Eu não sei nadar. – Protesto.

— Felicity não é muito fundo. – Oliver disse já começando a andar em direção a floresta.

— Não importa, eu não vou! – Estaco no lugar com os braços cruzados.

— Você vai. – Rosna Oliver sobre o ombro.

— Não! – Nego-lhe.

— Sim! – Insiste.

— Chega os dois! – Ordena Rei Robert com a voz profunda. – Não é muito fundo Princess, Oliver sabe nadar, qualquer risco ele salvará você antes mesmo que você pisque.

— Não confio nele. – Protesto.

— Mas deve. – Disse com seus olhos ficando escuros. – Uma Rainha não teme, ela fará o certo ao lado do seu marido.

— Mesmo que custe minha vida? – Estalo ofensiva.

Ninguém responde apenas caminham pelo o caminho da floresta, xingo algumas palavras inaudíveis, pisando duro todo o percurso. As outras mulheres me lançam olhares desafiadores e sorrisos arrogantes, onde ignoro todas elas. Concentre-se Felicity, se não é fundo você consegue. Não tenha medo.

— Eu consigo. – Suspiro relaxando os músculos. – Eu posso.

Observo Oliver caminhar até a agua. Olho o vasto lago se perde de vista, a agua é limpa com um verde profundo. Tiro os tênis, e sinto a areia quente fazer contato com minha pele. John me lança o sorriso e um aceno encorajador, balanço a cabeça voltando-me para Oliver que já está quase no meio do lago.

— Isso não é justo. Ele está tentando me matar. – Rosno observando Oliver chamar com as mãos no ar. A agua batendo no seu pescoço. – Se ele sabe nadar, eu não preciso fazer isso.

— A questão é ele está inconsciente dentro da agua Princess, então simulamos; você precisa tira-lo de lá. – Explica o Rei. – Se não conseguir diga a ele, e nós paramos o teste de imediato, porem sua pontuação fica zero.

Cerro os dentes irritada, por mim ele pode ficar na agua o dia inteiro, estou prestes a desistir quando as escuto:

— Ela não vai conseguir é fraca. – Sorriu Laurel com seu veneno escorrendo.

— Ela é muito pequena, não acho que irá muito longe. – Comenta Mackenna pensativa.

 – Já posso ouvir o Rei dando sua nota; Zero. – Murmura Helena a outra cobra. Shado fica em silencio, mas algo me diz que ele também está me dando sua nota zero.

Inspiro profundamente sem deixa-las me abalarem com suas palavras cortantes, me aproximo da agua, afastando o medo. Ergo a cabeça e olho dentro dos olhos azuis de Oliver, que está me encarando seriamente. Posso ler pelo o seu olhar, sua coragem ser transmitida para mim. Me agarro a isso e sigo hesitante para dentro da agua fria. Quando a agua chega ao meu peito eu travo em pânico.

— Olhos em mim Felicity. – Ordena Oliver. – Vamos bebê, você consegue.

— Eu não consigo Oliver. – Eu disse alerta.

— Sim, você consegue. – Disse confiante sem tirar os olhos de mim. – Mais alguns passos, eu estou aqui para lhe pegar.

— Eu tenho que salvar você. – Sussurro ironicamente.

— Então salve. – Sorriu se afundando na agua. Grito assustada, olho em volta, sem encontra-lo. O que eu vou fazer?

— Oliver. – Grito sem resposta. – OLIVER! OLIVER!

Merda. E agora? Onde diabos esse bastardo foi parar? Começo a tremer na agua, até que algo agarra meu pé e puxa-me para dentro, afundo. Abro os olhos para vê-lo sorrindo com bolhas saindo da sua boca, mesmo dentro da agua, ele parece o homem mais bonito que já vi. Tento gritar com ele mais tudo que sai da minha boca é apenas bolhas, começo a sufocar quando ele se aproxima e cola nossos lábios, fecho os olhos sentindo seus lábios quentes se moverem junto aos meus e sua ávida língua entrar na minha boca, posso notar ele passar o ar para minha boca, ele nos gira levando-nos para a superfície, sem separar nossas bocas. Segurando minha cintura com um braço forte e a outra mão na minha nuca ele nos traz ao mundo real, abro os olhos sem fôlego, olhando dentro dos seus olhos azuis, que estão sérios.

— Antes mesmo que você corra algum risco, eu estarei lá por você. Se você cair, eu também vou ao chão, se você se perder eu encontro você, se me amar como vou amar você.... – Respira fundo. – Será a Rainha mais valiosa do mundo inteiro.

— Eu não salvei você. – Suspiro tremula. – Como posso...

— O que importa é sua coragem. E isso você provou mesmo sem saber nadar. – Disse tirando-nos da agua. Ao me colocar no chão ele seguiu pelo o caminho em direção ao Palácio me deixando perdida em pensamentos que jamais pensei em viver. Estaria eu, me apaixonando pelo o Príncipe? Eu estava considerando ser uma Rainha?


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Notas finais do capítulo

Deixem seus comentários, o que achou? A história tem agradado? Não tenham medo, coloquem seus pensamentos no quadradinho logo abaixo. Até a próxima amores.
Recomendações e favoritos se a história for de agrado. Beijinhos.



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