Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 18
Capitulo 17. - Resgate parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Hello babes, que saudades eu estava de cada um de vocês.

Devido ao longo recesso de fim de ano, eu tive que ficar ausente das redes sociais, e me apresentar a família, então desculpe por isso.

Feliz ano novo a todos é claro, que esse ano nossa vida só prospere para o melhor do melhor, que Olicity fique mais firme do que nunca e nos deem bebês. Rsrsrs.

Capitulo dedicado especialmente a linda Francine Queen, por sua linda recomendação, você é demais flor. E foi o melhor presente de início de ano que eu ganhei.
Sem mais delongas aproveitem o capitulo.

Musica: X Ambassadors - Unsteady



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Oliver Queen.

O carro não tinha nem parado, e eu já estava correndo para o prédio abandonado, eu podia ouvir os gritos de Tommy e Diggle atrás de mim, mas eu não me importava, tudo que eu queria era minha doce esposa de volta. Eu seria capaz de queimar, aniquilar fazer todos eles desaparecerem assim que pusesse as mãos em quem fez isso. Em quem a roubou de mim.

— Oliver, pode ser uma armadilha. – Tommy me alcançou nas escadas. Eu ignorei sua voz ofegante e me concentrei no aparelho em minhas mãos. Ele indicava que eu estava muito perto de encontrá-la.

— Eu preciso achar ela. – Meu coração mantinha-se na batalha. Cada passo, cada corrida, tudo de mim só queria trazer minha rainha de volta.

— Oliver...

Mais uma vez ultrapassei meus limites, eu corri com tudo que tinha quando cheguei ao último andar, pelo o longo corredor eu pude ver uma única porta, estava quase escuro, a iluminação era tão fraca que eu poderia estar cego. Ajustei minha visão e puxei minha arma, com um suspiro baixo chutei a porta e assim que a mesma estalou batendo na parede eu entrei e apontei a arma para qualquer ameaça que ficasse no meu caminho. Mas meu coração afundou com que eu via.

— Não. Não. Não. Não! – Eu comecei a entrar em pânico. Minhas mãos tremiam assim como todo meu corpo.

Ela não estava aqui. Teria sido fácil, eu como um idiota não percebi. Tudo não passava de um vazio, escuro e frio. O aparelho no meu bolso ainda apitava, mas notei que se ela esteve aqui. Eu tinha chegado tarde demais, em cima de uma mesa velha tinha um envelope pardo.

— Não, por que ela... – Eu engoli em seco e não consegui sair do lugar nem completar as palavras.

Tommy me deu um olhar triste e foi até o envelope, ele pegou e retornou até mim, notei Diggle ao meu lado em silencio. Assim que Tommy me entregou o envelope eu sentir meu coração quebrar mais um pouco, porque no fundo eu sabia o que estava ali dentro, só não queria acreditar. Seria como um fim da maldita linha para mim.

— Precisa abrir amigo, precisamos ver se possui alguma pista, a luta nunca seria fácil. – Diggle quebrou o silencio entre nós. Eu engoli mais uma vez como se uma pedra deslizasse em minha garganta. Estendi a mão e peguei o envelope. Abrindo-o eu confirmei o que tinha dentro. Seu anel de noivado, o de casamento, e suas outras joias com um pequeno bilhete.

“Ela nunca seria uma Rainha de verdade, uma Rainha que o povo precisa, foi perca de tempo majestade, o bebê ficará bem até que ele nasça, já a mãe não posso dizer o mesmo, não faça nada de estupido, ou o pequeno príncipe nunca conhecerá a casa real.... Nunca voltará para você, nunca escutará sua verdadeira historia. ”

 

Uma semana depois.

Felicity Queen.

Hoje era domingo pelas as minhas contas, eu gostaria de saber o que os gêmeos estavam aprontando, o que a Rainha má tinha em mente para o almoço real, se minha mãe foi visitar minha tia e lhe contar o que aconteceu... se Oliver tinha desistido de mim.

— Não. – Recusei minha mente ir até lá. Oliver nunca deixaria eu ou nosso bebê para trás. Meu coração era firme e ele morreria assim. Mesmo com os dias se passando eu nunca perdi a certeza de sair desse buraco do inferno. Que eles me encontrariam.

No primeiro dia do meu cárcere eu tentei fugir, Billy maldito me trouxe comida e eu não perdi tempo em chuta-lo nas bolas e sair correndo pela a porta. Mas não fui muito longe, dois guardas enormes me impediram de dar os passos para a liberdade. Eles eram como mercenários, com sorrisos frios e os olhos como dois cifrões.

No quarto dia, eu estava aponto da loucura, meus gritos poderiam ter sido ouvidos longe o bastante, mas eu sabia que estava em alguma fazenda, com o decorrer do tempo eu comecei a me concentrar em tudo a minha volta, tinha o som de um rio ao meu lado direito, e barulho de usinas ao meu lado esquerdo. Eu poderia estar a meia hora da cidade ou mais.

Hoje eu me sinto cansada e perturbada, não consigo comer e nem dormir, só penso nos dias que virão, em como minha gravidez será se Oliver não me encontrar. Mas ele vai, eu posso sentir isso dentro de mim, assim como nosso bebê que cada vez mais cresce, eu já estou próxima dos dois meses e isso me assusta, me arrepio só de lembrar quando comecei a perder sangue, que me bebê já poderia estar indo embora, foi um médico com cara de poucos amigos veio até mim, me examinou e disse que foi só uma ruptura de uma veia devido os meus esforços de fugir. Billy prometeu me amarrar na cama, foi quando eu me senti vencida e desisti de lutar, tanto pelo o meu bebê e por ficar presa a uma cama como uma louca. O médico informou que era necessário mais alimentação e cuidados, mas Sophie como uma maldita cadela me manteve da mesma maneira, sua punição era a coisa mais horrível de suportar, eu passei dois dias sem banho e apenas com uma refeição que não era muito. Eu notei meu corpo perder peso, e o bebê retirar o que precisava para crescer, de uma maneira desgastante eu senti meu corpo começar a perdi socorro, e era apenas a primeira semana. O que seria de mim se Oliver não nos encontrasse e eu passasse nove meses nessa situação.

— Olá Rainha. – Escutei a voz irritante de Sophie adentrar minha cabeça com um choque elétrico.

Eu estava com os olhos fechados, e me recusava a ver o rosto dessa mulher maldita. Ela poderia ir para o inferno.

— Hum, vejo que hoje a pequena formiga não quer falar. – Ela sorri e eu permaneço onde estou. Eu só queria uma faca, um pedaço de madeira ou metal para apagar esse sorrisinho demoníaco dela.

— Eu quero que você queime no inferno. – Minha voz saiu rouca. Abri meus olhos e a encarei.

Sophie estava vestida com um vestido azul, com pedras no decote exagerado, a mesma maquiagem forte e cabelos soltos em ondas. Ela parecia perfeita por fora, mas podre por dentro.

— Hoje é o dia em que vou encontrar o príncipe. – Ela sorriu mostrando os dentes brancos. – Como você acha que eu estou?

Ela girou sob seus saltos altos, o que me fez enjoar, porque ela queria me ferir, Oliver nunca voltaria para essa mulher. Ele nunca faria isso comigo, mas saber que ela iria encontra-lo quebrou mais um pedaço do meu coração. Eu sentia falta dos seus beijos, das suas promessas de como ele mostrou-me como ser realmente amada.

— Como uma vadia. – Sorri sem mostrar como ela estava me ferindo. – Oliver nunca ficaria com você novamente, uma vez vadia sempre vadia. – Cuspi.

Ela veio com os olhos vermelhos de ódio, e eu esperei para ver o que ela faria, eu ainda tinha energia acumulada, e usaria para esfregar a cara dela no chão. Sophie parou e me analisou, com uma careta ela se afastou para trás e sorriu mais uma vez.

— Um coração ferido pode ser o mais perigoso querida, eu jamais me sujaria em toca-la. – Ela disse e olhou para meu corpo, como por instinto eu tentei me cobrir e afastar-me do seu olhar febril. Eu não era a mulher mais bonita nesse momento, com cabelo seco amarrado em um coque, uma camiseta velha azul, e uma calça de linho preta. – Mas não se preocupe, tudo que importa é a opinião do Rei. – Ela piscou e como se acendesse algo dentro de mim, eu me levantei do chão, sem pensar duas vezes fui em direção a ela. – Acho que não!

Ela sorriu e correu pela a porta como uma verdadeira covarde que era, eu chutei, xinguei e gritei com a raiva acumulada dentro de mim, eu queria destruir tudo isso com cada um deles aqui dentro. Eu deixei as lagrimas caírem mais uma vez, meu corpo tão cansado deslizou pela a porta de ferro.

— Meu Deus Oliver! Me tire desse inferno, antes que eu enlouqueça. – Chorei tudo que eu tinha até cair desmaiada.

Suportar todas essas coisas... não era fácil, nunca seria quando você perde a segurança de estar nos braços de quem ama. Nunca pensei que a coroa poderia ser tão pesada.

[.....]

Oliver Queen.

Fiz uma careta quando Sophie deslizou na minha frente, ela tinha ligado insistindo em voltar, e como minha mãe não consegue dizer não a Rainha do outro reino, permitiu a estadia de Sophie, mesmo contra minha vontade.

— Não tenho tempo para você agora. – Cortei antes mesmo que ela começasse a falar.

Meu foco era trazer Felicity de volta, e não testar minha paciência com Sophie.

— Mas eu iria sugerir a você que eu pudesse trazer alguns dos meus homens, muitos são especialistas em busca, seria de grande ajuda. – Ela sorriu jogando seus cabelos sobre o ombro nu. Seu perfume adentrou minhas narinas o que fez meu estômago protestar.

Eu sentia falta de apenas um cheiro, floral e suave, como um campo de rosas. Esse perfume não seria o de Sophie nem aqui, e nem em Roma.

— Bom agora você tem minha atenção. – Entrelacei meus dedos em cima dos meus papeis. Os mesmo que Diggle tinha trazido de todas as plantas de prédios ou casas abandonas, dessa nossa cidade e das cidades vizinhas.

Todos os aeroportos e fronteiras estava sendo fiscalizadas desde o desaparecimento de Felicity, quem levou ela ainda permanecia na cidade ou nas redondezas, e todos os civis se disponibilizaram na busca da Rainha, era eu e a cidade contra esses filhos da puta. Eu sentia dentro das minhas entranhas que eu estava perto de encontrá-la.

— Rider e Brispo estão a caminho. – Ela sorriu esticando seu batom vermelho.

Me perguntei quantas vezes tive Sophie na minha cama, e hoje eu não sinto nada, além de ódio desde o dia que ela me fez ficar contra minha esposa. Se ela não fosse a Rainha e uma mulher, eu já teria colocada para fora da minha cidade a ponta pés.

— Agradeço sua ajuda, agora se me der licença. – Me levantei abruptamente e peguei os papeis, saindo em direção a porta, mas um dia de busca, até que o cansaço me vencesse.

— Já pensou que ela não pode mais voltar, Oliver...

Suas palavras me atingiram como um tapa, eu parei mais não tive coragem de olhar em seus olhos, eu sentia uma dor, que me afundava a cada dia, e eu só estava vivo ainda porque a esperança me mantinha em pé.

— Eu vou encontrá-la.

— Já pensou que se ela não voltar você precisará de uma nova Rainha. – Sophie institui.

— Se você está tentando ser...

— Eu estou dizendo que você fez votos. – Ela cortou se aproximando e ficando bem na minha frente. – Seu amor por ela é bonito, mas não é o bastante para o povo, se ela morreu, e o herdeiro não voltar, você precisará recomeçar, casar-se novamente. Um reino sem herdeiro não será um reino.

— Se ela não voltar, eu passarei o resto dos meus dias procurando-a. Eu destruiria tudo e todos para tê-la de volta, então eu sugiro que você não volte a tocar nesse assunto novamente. – Rosnei. – Fiz votos, reconheço, mas diante de todos eu jurei ama-la e protegê-la, e falhei. Um reino sem herdeiro não seria um reino, mas um reino sem amor seria mil vezes pior.

— Ela pode estar morta e não vai voltar. – Ela ergueu o queixo desafiando.

Soltei os papeis e segurei seu pescoço em um aperto firme, trouxe ela até perto de mim.

— Não. Volte. A. Falar. Dela. Desse. Jeito. Novamente. – Cada palavra saiu como uma ameaça, meu corpo tenso, eu estava pronto para uma luta. – Nunca mais, porra.

— Você... está... me machucando. – Seu rosto começou a ficar vermelho, mas meu corpo não obedecia mais aos comandos do meu cérebro. Se eu escutasse mais alguma coisa da boca dessa mulher...

— Oliver, solte-a, ou será preso merda! – Diggle puxou Sophie longe do meu alcance. – Eu sei o que você está passando não é fácil, mas começar uma guerra não é o que precisamos agora.

— Eu não me importo se você é uma mulher ou Rainha, eu mataria você se tocar no nome da minha Felicity de novo. – Ameacei saindo da sala com passos pesados. – Eu não estou brincando Sophie, você transou com um moleque no passado que poderia fazer seus joguinhos, hoje eu sou um homem que você não conseguiria lidar.

[.....]

— Se suas informações não forem verdadeiras, eu jogo você na prisão real. – Rosnei para o homem na minha frente, ele tinha olhos avermelhados e sua forma de comunicação estava fora de sintonia. Maldita certeza que ele estava chapado.

— Sim, meu Rei. – Ele cerrou os dentes. – Eu soube das notícias do desparecimento da Rainha, como ando muito pelas as ruas eu notei algumas coisas aleatórias que parecia suspeito.

— Então explique e não complique! – Tommy exaltou ao meu lado.

Estávamos no jardim real, longe de todos, ele apareceu e eu resolvi ouvir o que ele tinha a dizer. Com anos de experiência, era necessário privacidade nesse momento, afinal os sequestradores poderia ter os olhos em qualquer lugar.

— Notei alguns homens vestidos de preto como se fossem mercenários ou motoqueiros, inicialmente acreditei que estavam relacionados algum novo traficante na cidade, então eu comecei a segui-los, eles iam e vinha de uma fazendo na saída da cidade. Não tinha aparência de indústria para coisas ilícitas. – Ele passou as mãos nos cabelos desgrenhados e olhou em volta. – Eles levavam sempre comida, um carro preto também estava sempre por perto, mas nunca consegui ver quem estava dentro, o carro dava a volta e sumia dentro da garagem.

— De fato, parece ser suspeito. – Tommy bufou.

— Cara eu estou falando a verdade, porque você não vai até lá e verifica com seus próprios olhos. – O homem grunhiu ofendido.

— Não podemos simplesmente invadir uma fazenda. – Tommy grunhiu de volta.

— Primeiro; a fazenda está praticamente abandonada, o mato já cresceu e os animais que ali tinha foram vendidos, senhor Macnight morreu a dois anos e não possuía herdeiros, por direito a fazenda passa para a prefeitura. – O homem defendeu sua causa.

Ele estava certo, sendo assim eu como autoridade poderia verificar, mesmo que não encontrasse nada. O que me custaria tentar....

— E se isso for um truque seu para nos levar alguma emboscada. – Tommy desafiou erguendo uma sobrancelha escura.

— Então eu seria condenado e morto pela a lei. – O homem bufou com sarcasmo. – Olha, eu também quero que a Rainha volte para casa, Felicity era boa para minha mãe quando ela trabalhava no café. – Ele disse com tristeza. – Ela é uma boa mulher, eu não quero nada em troca, apenas que ela volte e seja tratada bem.

— Você tem razão, se mantenha limpo, e voltaremos a nos ver novamente. – Assenti saindo em direção ao meu carro.

Tommy correu para me acompanhar.

— Homem, você não pode simplesmente arrastar sua bunda até lá sem apoio. – Ele rosnou ao meu lado.

— Chamaremos todos durante o percurso, não posso perder tempo. – Retruquei e puxei meu celular. Mandei uma mensagem para Diggle e entrei no carro. Tommy contornou e ficou no banco ao meu lado.

— Eu irei cobrir suas costas. – Ele afirmou verificando sua arma, depois colocando no coldre novamente. Em silencio seguimos o endereço, e oramos para que fosse o lugar certo.

[......]

— Dois homens na varanda de preto, bem pelo menos isso o nosso relator tinha razão. – Tommy sorriu.

— Contorne os fundos, e verifique o perímetro, ficarei nessa posição até você voltar. – Eu ordenei.

Tommy assentiu e deslizou sua máscara negra sobre o rosto pálido. Pretendíamos usar efeito do gás lacrimogêneo, caso fosse alguns dos rebeldes e não os sequestradores. Verifiquei minhas armas e coloquei minhas luvas de couro. Mais uma vez olhei em volta e não notei nenhum perigo próximo, Tommy desapareceu entre o mato crescente, e o que parecia ser horas depois ele voltou ofegando e cheio de folhas nas roupas.

— O local todo está isolado, não consegui ouvir ou ver nada que está acontecendo dentro da casa. – Ele ofegou por trás da máscara.

— Okay, vamos invadir. – Anunciei.

— Espera homem, não sabemos o que está acontecendo lá dentro, pode ser drogas, armas ou qualquer merda do tipo, esperamos nossa equipe chegar e invadimos. – Ele segura meu braço. Eu olho para meu melhor amigo, mesmo através da máscara eu posso ver que ele está tão nervoso quanto eu, mas Tommy não entende, se fosse Cait ele faria o mesmo por ela.

— Eu vou entrar, com ou sem você, na verdade você fica, eu não quero que se arrisque. – Aponto para a posição, tento me levantar mais Tommy me puxa mais uma vez.

— Espera diabo de homem teimoso, mesmo que nossa rainha esteja lá dentro, você é o rei, meu melhor amigo e um irmão que eu nunca tive, então eu quero que por gentileza espere nossa equipe chegar. – Ele rosna me fazendo realmente querer chuta-lo. – Oliver.... Felicity precisa de você vivo, e não morto.

— Eu faria qualquer coisa por ela, até meu último suspiro. – Sem hesitar fiquei de pé apontei minha arma para os dois homens que estavam na varanda.

O homem mais alto gritou algo que eu não pude entender, mas também não me deteve, ele girou e ficou por trás da coluna da varanda, puxou a arma e disparou em minha direção, eu enrolei no chão mais ainda pude ouvir o zunido da bala passar perto. Voltei a mirar nele, foi quando ele deixou um pouco de sua perna exposta e eu atirei, ele caiu para frente e deu mais dois disparos aleatórios, um pegou no meu peito, fazendo uma pressão me jogar no chão. Essa merda doía como o inferno mesmo com o colete.

— Eu juro que quando isso tudo acabar eu vou chutar a sua bunda. – Tommy gritou ficando ao meu lado e disparando contra o homem a nossa frente que caiu no chão com seus olhos sem foco e uma bala na testa. – Minha mira continua foda. – Ele arrancou nossas mascaras e sorriu.

— Eu posso sentir que ela está lá dentro, Tommy. – Eu gemi com meu peito ardendo. Consegui ficar de pé e olhei para a casa. O outro homem tinha desaparecido lá dentro. – Vamos, está na hora do show.

Corremos em direção a varanda, Tommy chutou a porta e entrou me dando cobertura, por mais que eu quisesse ir na frente, ele já mais deixaria. E logo Diggle também nos mataria, por estarmos nos arriscando no desconhecido. Eu sendo o rei, muitos também queiram minha cabeça para proclamar guerra, e agora eu sem segurança, era como um prato cheio aos lobos. Minha atenção voltou ao foco quando eu passei pela a porta e Tommy estava em guerra com dois homens, um loiro e outro moreno, ambos tinham alturas muito maior do que meu amigo. Eu corri e puxei aquele que estava segurando Tommy pela a garganta, ele soltou e tentou me socar, eu me abaixei e soquei suas costelas, fazendo-o gritar.

— Fica no chão. – Eu lati quando ele ficou de joelhos, tentando voltar a ficar de pé eu girei e chutei, meu pé bateu no lado do seu rosto levando-o ao chão, eu pude ouvir os ossos quebrando, ele grunhiu antes de bater no chão desacordado. – No chão.

— Porra de homens pesados. – Tommy ofegou batendo a testa com força no nariz do loiro. Com rapidez, cheguei por trás do loiro e passei meu braço por seu pescoço. Pressionei sua jugular até que ele caiu desmaiado.

— Tommy.... – Olhei para seu ombro ferido mais ele acenou e me empurrou para frente.

— Vamos, temos um longo caminho para percorrer, e pelo que o de cabelo escuro disse, muitos estão vindos. – Ele gemeu e me empurrou mais uma vez em direção a um corredor escuro.

Um estalo nos fez parar. Eu olhei sobre o ombro e logo atrás de nós tinha um homem com uma máscara. Ele também tinha uma arma em punho, apontada diretamente para nós.

— Me perguntei quando você viria. – Ele sorriu abafado pelo o pano negro da máscara, onde podia ver apenas seus olhos, vazios e sombrio. – Ela vale mesmo o risco de deixar o reino sem um rei. – Analisou me fazendo virar-me completamente até ele. – Está apenas com um homem ao seu lado, e acha mesmo que vai conseguir salva-la.

— Você é um homem morto, então porque não solta arma e me cara de frente, filho da puta. – Rosnei dando um passo em direção a ele. Tommy me puxou de volta sem tirar os olhos do homem a nossa frente.

Ele baixou a arma e tirou a máscara.

— Acho justo. – Sorriu confiante.

— Oh, foda-se! – Tommy grunhiu apontando um dele para ele. – Você é o detetive Malone.

— O ex da Felicity. – Cuspi as palavras com gosto amargo na boca. – Eu vou matar você.

— Eu estive esperando por você, desde que descobri que ela seria sua.

Me soltei de Tommy, e fui até Billy com todo ódio que eu tinha nas veias, ele merecia mais do que qualquer punição, a morte seria o mínimo para ele, e eu teria o gostinho disso finalmente. Lutei muitos anos por meu reino, por meu povo como por meus pais, agora eu luto por ela, e fazer Billy sofre antes de morrer, seria mais do que uma maldita recompensa.

— Continue procurando por Felicity, eu terei que exterminar um inseto primeiro. – Gritei para Tommy e encarei o bastardo sujo. Sua morte seria lenta....


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Notas finais do capítulo

Então, o próximo capitulo é a última parte do resgate, estejam preparados para as emoções. Mereço comentários.... não deixe de comentar plis. Um grande beijo e até a próxima.



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