Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 16
Capitulo 15.


Notas iniciais do capítulo

Então, estamos de volta.
quero agradecer do fundo do coração por vocês serem uns amores, tanto no twitter como aqui no Nyah.
Esse capitulo está bombástico. Espero que gostem, aproveitem a leitura.

Musica: Lifehouse - Between The Raindrops ft. Natasha Bedingfield



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Pov Felicity Queen.

Olhei para meu café da manhã com desgosto. Eu sou uma pessoa que pode não querer socializar, mas comida? Quem não ama comida? Eu amo comida, mas essas semanas estava sendo difícil para mim, e a falta de fome era o de menos.

— Querida, tente comer um pouco dos ovos mexidos. – Cait sorriu para mim. Sua mão macia apertou a minha suavemente.

— Não estou com fome. – Suspirei.

— Eu sei que você está só comendo besteiras, mas meu lado Dra. Merlyn deseja e exige que você belisque seu café da manhã, mocinha. – Ela cortou-me balançando a cabeça. Seus cabelos castanhos ondulando um pouco. 

— Tudo bem. – Com esforço comi um pouco dos ovos mexidos, assim como bebi um pouco do suco de uvas. O que acalmou meu estomago.

Mama, mamaaaaaaaaa. – Kate cantarolou entrando na cozinha nos braços de um de seus irmãos mais velho. Ela era a coisinha mais fofa e linda desse palácio, vestida com um pijama de princesa e pantufas de sapo.

— Mamãe, a Kate mordeu meu boneco. – Ele informou indignado com sua irmã.

— Jax.... Ela está mordendo tudo que vê pela frente, suas gengivas coçam muito. – Cait bufou.

— Como você sabe que ele é o Jax? – Perguntei suavemente. Certo ela era a mãe deles, mas mesmo assim! Os dois são idênticos.

— Jax gosta de usar vermelho, enquanto Max usa muito verde. – Cait sorriu pegando sua menina nos braços. – E Jax é o único que possui bonecos, Max é um garoto mais tecnológico.

Olhando assim, agora posso diferencia-los melhor, de fato eles sempre estão em tons de verde e vermelho, e Max tem que está com algo na mão, seja celular, vídeo game ou tablet. Mulher esperta....

— Mama.... – Kate sorriu alegremente assim que ficou em pé no colo de Cait. As duas eram tão iguais. Suspirei encantada, todos eles já eram minha família, e eu os amo com todo meu coração.

— Onde está Max? – Cait perguntou para seu filho enquanto ele pegava uma torrada.

— Papai saiu para pegar algumas coisas no centro de segurança, e Max foi junto. – Jax deu de ombros. – Preciso estudar para a prova, até mais.

Com rapidez ele sumiu pelo o corredor. Me levantei e olhei para minha amiga.

— Eu vou para o jardim. – Informei empurrando a cadeira para trás. – Quer ir também?

— Não, mas obrigada pelo o convite querida. O pouco de sol fará bem para você. Tenho algumas coisas para fazer na minha casa. – Cait sorriu para mim agradecida.

Nos despedimos, e eu sai pela a porta dos fundos, ultrapassei o jardim até um banco vazio que ficava debaixo de uma enorme árvore. O clima estava agradável essa manhã, e o canto dos pássaros me relaxou um pouco, mas eu não podia negar a dor que pressionava meu peito todos os dias como um ferro quente. Oliver se recusava a falar comigo já fazia semanas, pelas as minhas contas quase um mês. Ele sempre chega quando estou dormindo e sai quando eu nem mesmo acordei. Nas folgas e nos dias em que precisa ficar no palácio, ficamos em silencio, eu tentei falar mais ele apenas me escuta e assente, e quando fala é apenas o necessário. Isso era triste porque ele estava me punindo com o silêncio.

— Bom dia, Princess. – Diggle se aproximou com sorriso doce.

— Bom dia, querido. – Devolvi o cumprimento.

— Você parece mais corada hoje. – Ele me analisou e sentou ao meu lado. – Sei que seus dias no palácio não estão sendo fácil.

— Não. – Murmurei. – Não estão. Oliver recusa-se a falar comigo, eu sempre tento ficar acordada, mas acabo desabando na cama antes que ele chegue, e quando acordo mesmo que seja muito cedo ele já tem ido. Ele voltou para nossa cama, mas é como uma parede estivesse entre nós.

Todas as noites ele me abraça, acaricia meus cabelos e cantarola baixinho, mas nunca passa disso. Tentei ficar acordada por várias noites, querendo aquela velha conexão de volta, mas ser uma Rainha exige muito de você, sempre é necessário estar visitando, socializando e aprendendo tudo que é necessário para que o reino seja próspero. E tudo isso cobrava um preço, e o mais alto de todos era Oliver.

— Se te conforta, ele também está sendo um ogro idiota com todos nós, até mesmo a Rainha Mãe pergunta por ele a cada maldito segundo. – Suspirou – ele está ferido por dentro e é orgulhoso demais para admitir isso para você, e o silêncio é sua maior armar. – Diggle disse olhando para as flores um pouco distante. – Ele está fazendo de tudo para encontrar o responsável pelo o seu atentado, então se afogar no trabalho é uma maneira de extravasar a raiva.

— Ele fica sozinho? – Não posso deixar de perguntar. Diferente do que ele acha, eu acredito na sua fidelidade a mim, eu confio nele com tudo que tenho. Mesmo que ele não acredite nisso e esteja sendo um maldito idiota.

— Sim, nenhuma amiga veio vê-lo. – Soltou uma risada, empurro seu enorme ombro sorrindo com ele. – O amor que ele sente por você vai além de qualquer coisa, faça vê-lo isso, dê um susto nele e ele voltará a ser o Oliver Queen de sempre. – Balançou a cabeça. – Vocês ficaram bem, ele precisa apenas de tempo. O amor não é apenas sentir, é salvar as pessoas de si mesmos.

— Tudo bem. – Assenti.

Só esperava que esse tempo não fosse anos, eu seria uma cadela e chutaria a bunda dele antes disso.

[.......]

— A coroa! – Max sorriu apontando para minha coroa em cima da cama. Revirei os olhos, e voltei para pega-la. Ajeitei-a em cima da minha cabeça com cuidado, sorrindo Jax segurou minha mãe e me arrastou porta fora. Hoje era o jantar real, então todos estariam a mesa. Porem Oliver ainda não tinha chegado e nem o Tommy.

Descemos a escada sorrindo. Antes que chegássemos no salão, uma explosão soou tão alto que me fez estremecer e cair no chão de bunda, um zumbido horrível zuniu em meu ouvido. Max caiu ao meu lado com um choramingo baixo.

— Max! Max! Você está bem? – Questionei preocupada com ele.

— Sim. – Ele respondeu assustado. Suas pequenas mãos segurando as minhas.

Analisei-o inteiramente, mas Max só estava desorientado com tudo ao nosso redor, antes que eu pudesse agir, a porta explodiu e caiu em vários pedaços alguns metros a nossa frente, eu gritei e protegi meu pequeno escudeiro com meu corpo. Dois guardas foram lançados para dentro pelo o invasor. Meus olhos se arregalaram quando um homem entrou usando uma máscara horrorosa, que cobria todo seu rosto, ele vestia muito preto, todo seu corpo estava coberto, dos pés à cabeça, nenhuma pele a mostra. 

— Peguem a garota, mas tentem não feri-la. Felicity é minha. – A voz do homem era ondulada, pelo o modificador de voz, deixando-o mais sombrio do que já é. Felicity é minha? O que ele queria dizer com isso....

Dois homens entraram vestindo também preto, mas com máscaras de esqui. Max tremeu nos meus braços. Como eles ainda estavam muito longe de nós dois, eu me levantei rápido e sai dos meus saltos, puxei Max comigo e saímos correndo para a outra ala do palácio. Escutei o tintilar da coroa caindo no chão, mas eu temia mais pelas as nossas vidas do que um objeto.

— Sua cadela, não adianta correr. – Um dos dois gritaram. Eu rosnei por dentro querendo mata-los, mas eu não era nenhuma maldita ninja, e o medo já estava me matando por dentro.

Consegui entrar no banheiro dos funcionários e tranquei a porta rapidamente assim que os homens alçaram e começaram a xingar e bater na porta com força total. Olhei em volta para encontrar uma janela estreita, corri até ela abrindo-a, levaria muito para mim passar por ela, e eu não poderia deixar Max sozinho lá fora. Fechei os olhos e pensei.

— Eu não queira morrer, Felicity. – Max gemeu ao meu lado olhando para a porta como se o diabo batesse nela. E ele de fato estava batendo, quem fosse esses homens, eles estavam determinados a nos atormentar.

— Você irá ficar bem, não vou deixar eles tocar em você, pequeno. – Garanti mesmo trêmula, mesmo sabendo que estávamos completamente ferrados.

— Eu quero minha mãe. – Ele piscou as lágrimas e olhou para mim com medo. Mordi o lábio impotente. Olhando sobre seu ombro notei o balcão que era acoplado com a pia. Suspirei e fui firme para ele. – Quero que você fique escondido dentro do balcão, não chore, não fale, e feche os olhos, okay?

— Não posso deixá-la sozinha com os homens maus. É meu dever protege-la. – Ele sussurrou quando a porta era quase colocada a dentro. 

— Eu quero que você fique dentro desse balcão quietinho. É uma ordem Maxon Merlyn. – Cortei seu argumento. – Você ainda é novo para tal ato heroico, um dia você será velho o bastante para protegerá os meus filhos. – Puxei meu celular de dentro do meu decote e entreguei para ele apressadamente. – Mande mensagens para seu pai e o Oliver diga a eles tudo que está acontecendo, eu vou gritar seu nome como se você estivesse fugido pelo o jardim, então não se assuste, e só mande as mensagens quando eles me levarem e estiverem longe, depois saia e se esconda em um lugar melhor. Fique bem, querido.

Sem hesitar, coloquei-o dentro do balcão, que por Deus era grande o bastante e ele encaixou-se perfeitamente, se fosse obra do destino eu seria eternamente grata por isso. Corri até a janela assim que a porta caiu com um baque dentro do banheiro.

— Max, corra direto para a polícia, e não olhe para trás, vá atrás de ajuda.... – Gritei tão alto para a noite, minha voz ecoou tão longe que o vento uivou em resposta. 

— Sua vadia, tanto esforço para nada! – O homem sorriu e puxou meu cabelo com força. Eu gemi e tentei soca-lo com o cotovelo, mas ele torceu meu pulso para trás me fazendo sentir uma dor afiada. – O garoto não irá muito longe, temos cães soltos fora do palácio. 

 

Meu coração deu um salto e eu me senti aliviada por Max não ter saído pela a maldita janela.

— Agora como uma boa menina, vamos até o chefe sem mais gracinhas. – O outro cara disse ficando a minha frente. Eu podia ver seus olhos vazios e estremeci. 

— Eu quero que todos vocês vão para o inferno....

Fui cortada pelo um tapa estalado no rosto, queimou e a dor fez meus olhos lacrimejarem, bastardo! Para toda ação uma reação, não é? Então sem pensar duas vezes eu o chutei nas bolas com toda minha força, eu desejei ardentemente que seu lixo caísse, e que ele pagasse muito caro por isso. 

— Filha da mãe! – Ele gritou e caiu de joelhos com as mãos pressionando seus bens. Antes que eu pudesse chuta-lo mais uma vez. O cara que me segurava deu um solavanco no meu corpo me levando para longe.

— Não, não querida! Ele já teve muito por essa noite. – O homem sorriu atrás de mim e olhou para seu amigo. – Levante- se homem, ela tem mais bolas que você.

— Essa cadela me chutou, vou mata-la....

— Não, você não vai, pois seria um homem morto antes disso. – O que me segurava cortou. – Ela é preciosa para nosso chefe, então preciso dela viva.

— Eu sou sua Rainha, e juro que não vou ter piedade nenhuma no meu decreto, quando eu ordenar que vocês morram lentamente. – Vociferei para eles. – Machuque qualquer pessoa aqui, e nenhum de vocês ficará vivo para ver o fim disso tudo.

— Você não está na posição de nos ameaçar senhora, agora ande. – Ele bufou e começou a me arrastar para longe.

Eu comecei a lutar novamente, mas ele era muito forte para mim, eu entrei em pânico ao ver que o bastardo que me bateu e eu chutei-o ainda estava no banheiro, ele poderia encontrar Max. 

— Me solte, seu merda! – Tentei morde-lo, soca-lo mas ele desviou de todos meus golpes, e com cada passo eu ficava mais histérica. Até que o outro saiu do banheiro e começou a se arrastar até nós ainda gemendo de dor.

— Eu não vou machucar você, mas está pedindo por isso, então continue andando, não queremos machucar seu bebê. – Ele afirmou me fazendo gelar no lugar... Meu bebê..... ?

— Você é louco....

— Você está grávida senhora, um herdeiro está a caminho, temos acesso aos seus registros médicos, Cait iria dizer hoje, mas ela não teve a chance....

— Se você machucou minha amiga eu vou mata-lo com minhas próprias mãos. – Cortei dando uma cotovelada em seu rosto. Ele gritou e se afastou abruptamente. 

Meu bebê. Coloquei minhas mãos trêmulas sobre meu ventre, eu estava sentindo enjoos e muito sono ultimamente, por isso nunca consegui me manter acordada a noite para esperar Oliver. Cait sugeriu um exame e eu o fiz, mas acabei não conseguindo receber o resultado.......

— Você não pode ser estúpida. – Ele gritou e segurou meus pulsos. – Se não colaborar perderá o bebê, e terá que conviver com a culpa pelo o resto de sua vida, afinal ele será o primeiro herdeiro da casa Queen.

— Além de bastardo você é conselheiro? – Cuspi as palavras com raiva. – Porque eu não preciso do seu conselho, meu marido irá caça-los.

— Eu não tenho medo de nada e nem de ninguém. – Sorriu. – Pronta para começar a andar como uma boa menina? 

— Não, e você pode ir se ferrar. – Grito tentando me soltar de suas garras.

— É uma pena, mas você pediu por isso. – Bufou.

Rapidamente alguém chegou por trás de mim e tampou meu nariz com um lenço com cheiro forte, o mundo começou a desaparecer na minha frente, e meu corpo a cair em queda livre. Eu temia por meu bebê, Max escondido em um banheiro com medo e minha família.... Oliver, porque você não está aqui agora? O mundo mesmo ficando em preto, pude ver o homem que tinha tapado minha boca com lenço me contorna, e me segurar pela a cintura, ele tirou a máscara horrorosa e me fitou com os olhos brilhando, mesmo com a vista embaçada eu o via claro como dia.

— Tudo ficará bem, querida. – Sorriu afastando as mexas do meu cabelo para fora do caminho. – Basta cooperar e nada irá ferir você. – Ele disse finalmente.

— Billy? Porque....

Como algo sendo desconectado eu apaguei. Sabendo que Oliver tinha razão, porque eu não disse para ele que Billy poderia ser uma ameaça, ele tinha se mostrado na noite em que invadiu meu quarto como um louco.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eitaaaaa treta lançada, proximo capitulo pelo o Pov do Oliver.

Comentem.
Recomendem.
Favoritem.

Deixem essa autora feliz ! Muitos beijos e até proximo capitulo.



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