Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 10
Capitulo 09.


Notas iniciais do capítulo

Hello babes! NOSSA COMO FAZ TEMPO HEIN?! SINTO MUITO PELA A DEMORA. Mas a Lissy teve seus problemas pessoais para cuidar, trabalho entre outras coisas, nisso ela acabou esquecendo dos capítulos, então com coração apertado eu volto aqui para dizer que não desistam da historia, deem mais uma chance, pois agora tenho capítulos suficientes para faze-los felizes. Sem mais delongas vamos ao capitulo. Vem!

Musica: Kristen Marie – City.



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Felicity Smoak.

Nosso beijo era faminto, nossos toques ousados, mas uma parte de mim sabia que tudo estava errado naquele momento, eu não era nenhuma puritana no quesito homens, mas pense bem eu não sou nenhuma das mulheres que ele levou para cama facilmente, se vou ser uma Rainha que essa cidade precisa, então preciso me comportar como tal. Como deve ser.

— Querido... – Eu ofego fugindo do seu beijo ardente. Meus lábios estavam inchados e doloridos, mesmo zonza eu arranjei forças e sai dos seus braços com relutância. – Eu sei o quão nossos corpos se querem agora, mas esse não é o momento certo para nós avançar as coisas. – Aceno para nós dois apressadamente.

Tento procurar a razão nisso tudo olhando em seus olhos azuis. Oliver pisca e se recompõe. Erguendo-se em toda sua altura.

— Sim. – Ele limpa a garganta ainda com olhar selvagem. – Nossa primeira vez não pode ser contra uma parede atrás dos arbustos. – Destaca o obvio.

Minha pele cora com vergonha, desvio o olhar para que ele não veja explicito na minha cara, que eu quase me entreguei a ele contra uma parede. Desde quando eu me tornei uma atirada sexual?

— Sinto muito não quis ofende-la. – Ele disse sincero procurando meus olhos. – Esperarei o tempo que for preciso por você.

— Você me acha tão especial assim? – Questiono insegura. Somos tão diferentes um do outro, e isso as vezes mexe com meus sentimentos.

— Você é a mulher mais doce e especial que eu já conheci, Felicity. – Admite com sorriso de derreter calcinhas. – Então não se coloque para baixo, você pode destruir corações.

Eu acreditei nele....

Dia seguinte.

 

— Eu não vou morar no palácio antes do casamento. – Eu bufo para Diggle enquanto ele está na minha porta com os braços cruzados sobre seu peito grande. Dois seguranças do palácio estão ao seu lado com olhares entediados.

— Hum... e quando ela tem que ir? – Minha mãe entra na conversa olhando sobre meu ombro com sorriso doce.

— Mãe! – Estalo incrédula. – Você tem que dizer não a eles. – Aponto para ambos que não se incomodam com meus argumentos, seus olhos brilham com as palavras da minha mãe. Afinal eles têm uma aliada.

— Agora. – Diggle responde encolhendo os ombros. – Você será a Rainha, precisa entender como tudo funciona, para isso é necessário ir para o palácio.

— Não. – Lanço um olhar afiado para ele.

— Ela vai. – Minha mãe sorri alegremente e me puxa pelo o cotovelo para trás. Assim eles entram em nossa pequena casa e se estabelecem no sofá. Faço uma careta. – Fiquem a vontade, a casa é toda de vocês, nós iremos arrumar as coisas e voltaremos em breve.

— Mãe, você está ficando louca? Eu não vou com eles.... – Começo a protestar mais ela me puxa para o quarto e fecha a porta, com suspiro longo ela me olha nos olhos.

— Você será a nova Rainha, pequena. – Ela diz com suavidade, meu corpo estremece com as palavras, porque sei que não tem como discutir sobre isso, mas ficar mais perto de Oliver será definitivamente meu fim, não posso controlar meu corpo quando estou com ele. – Será uma longa jornada, você viverá um inferno até lá, pois nada vem com flores....

— Eu sei. – Gemo cobrindo meu rosto com as mãos. – Mas a Rainha me odeia e Oliver faz meu corpo acende como se ele fosse o fogo e eu a gasolina, não posso ir para o palácio, seria como o Apocalipse.

— Você pode está no controle de tudo, por isso confio em você. – Ela sorri afastando minhas mãos do meu rosto. Olho em seus olhos demonstrando meus medos para a única pessoa no mundo que me entende de verdade. Minha mãe sempre será minha melhor amiga, entre todos. – Então respire fundo e aceite isso.

Faço como ela comanda sentindo meu corpo relaxar um pouco. Mordo o lábio para não tagarelar e espero.

— Agora arrume suas coisas e faça o certo, você já disse sim, então... – Ela acena e sai do quarto em silencio.

Eu tento não fazer um show como; chutar, berrar e atirar as coisas ao meu redor. A garota se foi, o que sai dessa casa hoje, é uma mulher forte que não deve temer, pois o povo precisará de mim, assim como precisarão de Oliver, então meus medos é a única coisa que o inimigo não pode ver, ou será o fim daquilo que nem começou. Um pouco mais calma eu começo a fazer uma pequena mala, eu sei que não usarei quase nada das minhas velharias, então acabo levando o básico e necessário. Olho uma última vez meu quarto, sentirei saudades querido.

— Você consegue. – Me empurro para sala com passos suaves.

Vejo Diggle conversando com minha mãe com sorriso doce nos lábios, ele assente para algo e vem até mim para pegar minha mala. Ele tenta pegar minha mochila mais eu recuso acenando e deixando-a nas minhas costas como está.

— Mãe, eu ligarei todos os dias. – Digo com tristeza sabendo que não posso leva-la, e ela também não iria de qualquer jeito, minha mãe ama sua liberdade, e isso inclui as festas no sábado a noite.

— Não se preocupe comigo, cuide-se e não faça nada ousado. – Ela pisca me fazendo corar. Sei do que se trata então vou logo ignorando para não morrer de vergonha na frente do meu mais novo escudeiro.

— Vamos lá querida. – Com uma enorme mão, Diggle me empurra suavemente para a porta, minha mãe nos segue entre pulinhos comemorativos e sorrisos calorosos. Ela diz mais algumas palavras agradáveis e fecha a porta correndo para o telefone, sei que ela está indo dizer a minha tia todas as fofocas do dia. Suspiro e balanço a cabeça seguindo para o carro.

O caminho é tenso, pois eu não sei o que vem a seguir além de aulas de etiquetas e reclamações da Rainha má, meu bônus é Oliver, me sinto mais relaxada sabendo que ele estará lá para minha proteção. Tiro a tampa da garrafa de agua, tomo um longo gole, e antes que o restante desça pela a minha garganta, o carro freia abruptamente me fazendo voar para frente. Bato com a cabeça no estofado do banco do motorista, o que faz todo meu rosto estalar e doer com o impacto brutal, gemo alto... antes que eu possa mesmo agir o carro gira ao redor me jogando para o lado, bato com as costelas no meu banco.

— Merda! – Grito de dor, sabendo que devo ter quebrado no mínimo uma de minhas costelas. O ar para de circular em meus pulmões me deixando zonza no processo. 

Eu quero gritar, pedir socorro, ou que diabos esteja acontecendo para essa tamanha brutalidade. Meu corpo é lançando para o outro lado e dessa vez minha cabeça é o alvo fácil para a porta do carro. Solto um grito agudo e antes que eu possa formular algo a escuridão me engole.

Oliver Queen.

Eu estou realmente ansioso com a vinda de Felicity para o palácio, saber que estaremos juntos pelos próximos anos, me faz ver que meu passado não é nada comparado com o presente. Me sinto feliz e vivo, o que é realmente novo para mim.

— Grande homem. – Tommy chama ao longe.

Giro sobre meus calcanhares e o vejo entrar no escritório com um grande sorriso no rosto. Me aproximo dele rapidamente.

— Felicity já chegou? – Pergunto.

— Não, mas tudo está pronta para receber a Princess. – Ele responde naturalmente, vejo seus olhos brilharem com entusiasmo. Sei que Tommy quer minha felicidade assim como eu quis a sua quando ele era apenas um jovem apaixonado que entregou seu coração para uma linda mulher como Caitlin Snow.

— Muito bem. – Assinto agradecido.

Começamos a conversa sobre assuntos de interesse ao reino quando a porta é aberta abruptamente e um de meus soldados de confiança entra apressadamente sem folego.

— Vossa majestade. – Ele engole em seco olhando nos meus olhos. – Tenho uma noticia de sua importância.

— Fale homem. – Ordeno sem paciência. Com todos os pelos do meu corpo se arrepiando.

— A Princess estava a caminho, mas o carro foi atacado. – Responde com a voz tremula. – Ela está ferida.

— O quê? – Estalo com meu coração acelerado.

— Senhor Diggle e a Princess foram levados para o hospital, é necessário sua presença, senhor. – Disse.

Antes que Tommy possa dizer algo, já estou saindo do Palácio como se os cães do inferno estivessem atrás de mim, corro até meu SUV e pulo dentro, saio em disparada quase derrubando o portão no processo. Vejo pelo o retrovisor Tommy e os outros guardas me seguindo, corto sinais até chegar no hospital. Estaciono sem jeito, pulando do carro indo direto a recepção.

— Majestade. – Uma senhora reverência formalmente, ela ergue seu olhar até mim.

— Preciso saber onde a Princess Felicity e meu escudeiro John Diggle se encontra. – Solicito um pouco duro, mas quem pode me culpar? Estou com a porra do meu coração nas mãos, sabendo que meu melhor amigo e minha então noiva estão em uma dessas salas feridos.

— Eles estão sendo avaliados pelo o médico especializado. – Responde cordialmente. – Preciso que espere apenas alguns minutos e o levarei em breve até os mesmos.

Frustrado me sento em uma das poltronas, olho em volta e aguardo um longo tempo....

[..]

Minutos mais tarde a mesma senhora vem e me encaminha para um dos quartos, que no caso é o de Diggle primeiro. Abro a porta sem bater e vou direto ao mesmo que parece razoavelmente bem. Apenas escoriações marcam seu grande corpo.

— Prince. – Ele cumprimenta com suspiro. – Sinto muito.

— Ninguém morreu, então não precisa sentir nada.

— Eu deveria ter ficado com a Princess no banco...

— A culpa não é sua. – Corto ficando ao seu lado. Aperto minhas mãos juntas onde elas ficam quase brancas. A raiva estala no meu peito. – Me diga que você acabou com a raça do filho da puta.

Ele não precisa dizer que não foi nenhum maldito acidente de transito, pois no tempo que eu passei na recepção alguns paramédicos me explicaram que quando chegaram ao local o carro estava quase destruído nas laterais, como se algum louco tivesse batido várias vezes.

— Não. – Ele cerra os dentes. – Mas eu vou encontra-lo. – Seus olhos escuros prometem represálias, e eu não esperava o mínimo disso. – Mas sinto culpa...

— John...

— Não, ela estava sem o cinto de segurança, eu deveria ter insistido para que ela o tivesse colocado, ela não teria se ferido muito. – Ele corta com aceno.

— Não se preocupe com isso, esse erro foi dela não sei, eu vou lidar com a Princess. – Balanço a cabeça. – Agora durma um pouco.

Ele assente e fica em silencio, sei que meu amigo acha que falhou conosco, mas ele deve lidar com isso do jeito certo, sentimentos nos deixa veneráveis por muitas vezes.

Saio do quarto e fecho a porta, sigo até o fim do corredor onde Felicity está. Tomo uma respiração profunda e abro a porta, ela está deitada com olhos fechados, sua respiração é estável, o silencio é quebrado apenas pelo os sons das maquinas. Vejo seu corpo pequeno encolhido. Me aproximo e pego sua mão, ela geme um pouco antes de abrir os olhos, até que ela foque em mim tudo o que eu sinto é um desejo indescritível de sangue daquele que a feriu.

— Oliver. – Sua voz é rouca. Entrelaço nossos dedos sentando próximo a sua cama. Ela me encara incerta. Seus olhos ainda estão assustados.

— Não tenha medo, bebê. – Sussurro. – Está segura.

Ela começa a chorar o que me deixa sem chão, eu não sei lidar com mulheres que choram. Principalmente a minha.

— Shhh.. está tudo bem. – Aliso seus cabelos para longe do rosto, limpando as lagrimas no processo. – A culpa não é sua, e quem fez isso vai pagar.

— Eu deveria ter colocado o cinto. – Ela admite com choramingo. – Mas eu não sabia que tinha um louco com desejo voraz de nos matar.

— Sim, você deveria ter pensado na sua segurança. – Aperto sua mão. – Mas não é hora de se colocar para baixo. Tudo que importa é que você está bem.

— Eu sei. – Ela funga.

— Meu Deus! Quando eu estava a caminho meu coração parecia que iria parar a qualquer momento. – Suspiro frustrado. – Você pode não acreditar em mim e achar isso tudo novo, mas desde que coloquei meus olhos em você... eu soube que seria só minha. Minha rainha. – Confesso.

— Você é um bom homem, por isso me apaixonei por você, mesmo com seu histórico de homem puta. – Ela tenta sorrir.

— Eu protejo o que eu meu. – Inclino ficando na altura dos seus olhos. – E você é minha Felicity smoak. Então quem fez isso com você, passará pelo o pior inferno.

— Oliver...

— Não discuta comigo. – Corto suavemente. Como uma boa menina ela fica calada. – Eu lidarei com isso da minha maneira, será justo é tudo que você precisa saber.

— Sim. – Ela assente.

— Ninguém machuca minha Rainha e sai impune disso. – Selo nossos lábios, com o beijo longo mais casto me afasto de volta para minha cadeira. – Durma. Não chore.

— Você é sempre tão mandão? – Estala.

— Sim, e é melhor se acostumar com isso. – Sorrio fazendo-a bufar. Ainda com nossos dedos entrelaçados ela se mexe um pouco mais consegue dormir. Estudo seu rosto frágil. Cerro os dentes, faz tempo que não me sinto protetor com alguém, ela tornou-se meu mundo em tão pouco tempo, e meu lado mais sombrio vem à tona. Aquele lado que tenho guardado em sete chaves a muito tempo, então quem quer que seja que fez isso com ela para me atingir, é melhor que esteja preparado para minha doce vingança.

 


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Notas finais do capítulo

Então? O que vocês acham? Helena? Laurel? Billy? Quem está atacando nossa Princesa? Quem é aquele que nem chegou e já está na lista de Oliver Queen? não deixem de comentar no capitulo, muitos beijos obrigado pelo o carinho de todos e até quarta.



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