50 Tons de Mentiras escrita por Carolina Muniz


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Ooi, postei pelo por isso a formatação ta uma merda, mas assim q der vou ajeitar no computador. Espero q curtam o cap ❤❤



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Capítulo 23 ❤ 

 


Era verão, os Grey e os Lincoln estavam juntos mais uma vez na casa de praia no lado sul do país. A ideia viera de Grace, ela dizia que todos precisam de dias relaxantes antes de todo o processo com Ana – a mulher realmente engoliu a história de Elena não poder doar a medula. Seria um longo caminho pela frente, e segundo Grace era importante que todos – exatamente todos – se reunissem na casa de praia como antigamente por pelo menos aquele fim de semana.
Então la estava Ana, dividindo um quarto com Mia e Kate, enquanto os outros se espalharam pelos quarto e da enorme casa Lincoln e dos Grey.
Eles haviam chegado na noite anterior, e naquele momento Ana analisava se a bunda de Mia ficava muito grande em seu novo biquíni azul enquanto Kate escovava o cabelo, já vestida com uma saída de praia verde água. A morena mesmo usava um short e uma regata por cima do biquíni vermelho.
— Você esta linda, sério. Não sei para que tanto estardalhaço, todas as pessoas desse lugar já te viram de biquini e a maioria já limpou suas fraldas, para de graça – Ana murmurou.
Mia bufou.
— Você é tao gentil – ironizou a garota mais velha.
Ana revirou os olhos.
— Só estou dizendo que estamos em “familia", não tem com o que se preocupar, ninguém vai estar de olho em você a não ser o seu noivo, que por a caso já viu isso tudo aí sem biquíni.
Mia ficou vermelha na hora e desviou o olhar.
Ana levantou as sobrancelhas e inclinou a cabeça, Kate do outro lado se virou também.
— Ele já viu, não viu? – Ana questionou.
Mia suspirou e se virou para o espelho.
— Não somos assim, atirados – respondeu ela.
— Não é ser atirado, é... bem, vocês estao noivos.
— Exatamente. Eu escolhi esperar.
Ana abriu a boca e então a fechou quando Kate lhe deu um olhar de “não diga nada que eu sei que você quer dizer.
— Isso é legal. E o Ethan é o um amor por respeitar também – a loira falou, voltando a desembaraçar o cabelo.
Ana permaneceu calada ate a hora de descerem.
Christian havia chegado naquele sábado, segundo ele, não podia faltar a uma reunião que tinha às 7h. Grace ficou furiosa, mas Ana pôde ver que a raiva passou assim que o mesmo a abraçou com um sorriso que fez o coração de Ana dar palpitações ao se lembrar.
— Tomara que seja infarto – ela sussurrou para si mesma.
— Oi? – Mia questionou ao seu lado enquanto andavam em direção aonde ficava as cadeiras perto da piscina.
— Esquece – respondeu a garota. – Ainda não entendi porque não vamos para praia... – resmungou.
Kate sorriu.
— Porque areia na bunda é horrível – falou.
— Exatamente – Mia concordou.
Elas se sentaram na beira da piscina, nas cadeiras brancas, observando Ethan e seu irmão menor brincarem de vôlei na água. Ana tirou a regata que usava e abriu os botões e o zíper do short, não se importando com a marca horrível que ficaria depois.
— Menina, o que é isso? Vocês vão apenas ficar sentadas aqui? Isso fazemos em casa! – Grace chegou gritando, com Elena ao seu lado.
Ana estava literalmente debaixo do sol, e teve de colocar uma mao sobre os olhos para conseguir mante-los abertos para ver as mulheres.
Grace vestia um maio roxo, mas usava uma espécie de tanga amarrada na cintura, enquanto Elena usava uma saída de praia por cima de um maiô preto que acentuava demais suas curvas.
Ana tinha que admitir, como sempre: a mulher era bonita de tirar o fôlego, e com o tempo só melhorava.
A garota se deitou na cadeira e baixou os olhos que descansavam em sua cabeça enquanto Mia dizia que não queria levantar e Kate concordava dizendo que estava quase dormindo ali.
— Eu não faço esse tipo de coisa em casa – Ana falou, fazendo Grace rir.
Mas logo as mulheres se juntaram às meninas nas cadeiras. Alguns minutos depois os gritos foram infinitos quando Elliot veio correndo e se jogou na piscina, espalhando água para todo lado.
— Eu estava ajudando, vão ressecar nesse sol – ele falou rindo após muitos xingamentos de sua mãe.
Ana acabou rindo também enquanto limpava o óculos na regata que havia jogado embaixo da cadeira.
— Aliás, o Christian chegou, e a senhora vai querer matar ele quando vê a maquina de duas rodas que ele veio – o outro continuou.
— Christian, veio de moto!? – Grace ralhou, já se levantando. – Eu vou mata-lo mesmo e vai ser agora! – ela resmungou enquanto marchava de volta para a casa.
— Mamãe esquece que Christian não tem mais quinze anos e não vai nem ligar quando ela começar com o discurso de colocar a vida em risco e um dia ficar paraplégico por causa daquela moto – Mia resmungou.
Elliot começou a jogar com Ethan e Ben e Ana observou o olhar vidrado de Kate no Grey mais velho enquanto Mia entrava numa conversa com Elena sobre os preparativos o casamento.
Não demorou para logo todo mundo estar na piscina, menos Ana, que preferiu apenas ser a juíza do jogo de vôlei – que eles não cansava de jogar – e dar a desculpa de estar esperando Mia, que entrou dentro da casa fazia quase dez minutos.
Até Carrick e Link havia se juntado ao pessoal da piscina, e Ana tentava não achar estranho seus pais no mesmo local sem matarem depois de tudo da última semana.
— Ana, querida, venha ate aqui, por favor? – Grace chamou de repente, ela havia ido com Elena preparar a mesa para o almoço.
A morena se levantou e levou o óculos para a cabeça novamente, parando em frente a Grace.
— Quer que eu leve? – questionou apontando para a bandeja nas maos da mulher.
— Ah, não, obrigada, meu amor, na verdade eu quero que vá a farmácia para mim... para Mia.
A garota franziu o cenho.
— O que houve? – questionou.
— Problemas de mulheres, sabe como é né? Ela anda nervosa e esqueceu que estava perto, desceu e não temos nenhum estoque aqui. A coitadinha está no banheiro agora e não pode sair. Estamos todos molhados e até nos secarmos...
Ana suspirou em lamentação por Mia. A garota estava ansiosa para entrar na piscina e agora tudo babou.
— Tudo bem, eu vou – respondeu Ana.
— Chamei Christian para te levar – a Grey disse antes de se virar e colocar a bandeja na mesa.
Ana engoliu em seco e nem mesmo teve tempo de processar a informação, Christian já indo a caminho da garagem. Ele também não havia entrado na água, segundo Grace, o mesmo estava dormindo no andar de cima, exausto.
A garota seguiu pelo mesmo caminho e alcançou a garagem já aberta.
— Eu não vou nessa coisa – ela vociferou assim que avistou Christian tirando o descanso da moto.
Era uma Ducati Diavel daquele ano, novinha em folha, aparentava ser mais cuidada do que um bebê. Preta, reluzente e perigosa.
— Oi para você também – Christian falou sarcástico já subindo na tal “máquina de duas rodas".
Ana revirou os olhos e cruzou os braços.
— Você pode pegar o carro do meu pai – ela falou e se arrependeu no mesmo segundo.
Que errado aquilo seria!
—  Ou do seu pai – ela contornou.
— Eu não sei do que a Mia precisa, mas se é da farmácia, deve ser urgente, não vou pegar um carro e ficar uma hora no trânsito em pleno sábado de verão, Ana. É seguro, vem – ele lhe estendeu o capacete.
Ana andou a passos lentos ate Christian e pegou o maldito capacete enquanto ele já montava na moto; ela tentou não pensar em como estaria perto demais dele ali e foi fácil quando percebeu que não havia colocado sua blusa de volta e estava apenas com a parte de cima do biquíni.
Será que ele podia escutar seu coração dali?
— Vamos – Christian a chamou quando a garota ficou parada ao lado.
Ana inspirou o ar e aceitou a mão de Christian a ajudando a subir na moto. Ana tentou ficar o mais afastada possível, tentou não encostar seus seios cobertos por dois pedaços triangulares de pano nas costas de Christian – que pelo menos estavam cobertas.
— Você vai precisar se segurar em mim, sabe disso, não é? – ele falou baixo antes de ligar o motor.
O barulho foi o suficiente para fazer Ana passar os braços pela cintura de Christian e se recostar totalmente nele.
Eles não conversaram e Ana pedia mentalmente ao seu corpo para colaborar e fazer seu coração parar se bater rápido porque o Grey com certeza sentia o traidor batendo rápido e forte.
Pelo menos ela podia dizer que era por causa do medo de cair daquele negócio com motor e duas rodas, sem nenhuma segurança.
Era o que ela dizia a si mesma, principalmente quando ele resolvi passar por entre os carros em vez de pacientemente esperar atrás deles. Eles chegaram a farmácia em alguns minutos, Christian a ajudou a descer também e a tirar o capacete, e então entraram no recinto.
Tudo o que tinha ao redor da cidade era praia, então era comum ver pessoas de biquíni e sem camisa por aí, até mesmo dentro da farmácia. Então não havia motivos para Ana se sentir estranha em estar daquele jeito ali, a não ser Christian que claramente tentava desviar o olhar de seu corpo a cada passo que davam.
Ana queria sorrir, mas ela estava nervosa demais para aquilo.
A garota seguiu pelos corredores com o Grey em seu encalço, e parou de frente para os testes de gravidez, que ficavam ao lado dos absorventes.
— Que estratégico, não  é? Se você não precisa de um, com certeza vai precisar do outro – ela comentou ao pegar um dos testes.
Christian abriu a boca e então a fechou, encarando Ana com um das sobrancelhas levantadas, e ela podia ver a raiva subindo por ele aos poucos.
— Eu estou brincando – ela falou, colocando o teste de volta. – É  desse aqui que a Mia precisa, pode acreditar – ela concluiu, pegando dois pacotes de ob cor rosa.
Christian bufou.
— Muito engraçado – ele revirou os olhos, mas pôde ver que ele ficou aliviado.
— Talvez eu precise – ela começou.
Christian bateu o pé no chao impaciente.
Ana riu.
— Disso aqui também – a morena continuou, pegando outro pacotinho de ob. – Ah, se eu tivesse grávida iria saber, os medicos me diriam depois de tantos exames que tive que fazer.
— E...? – Christian questionou, seguindo-a em direção ao balcão.
— O quê? Eu não estou grávida – falou.
Christian bufou.
— Eu sei que você não esta grávida. Eu quero saber sobre os exames.
— Ah. Não tem nada demais, quer dizer, nada que você não saiba. Eu vou precisar fazer algumas cosia e tomar algumas coisas porque se não eu sangrou ate morrer e esperar... esperar ate alguém ser compatível comigo ou Elena me dizer quem é minha mãe e Link ameaca-la para me dar sua medula. É meio idiota, nem a medula toda, eu so preciso de um pedaço pequeno que nem vai fazer diferença, mas precisa ser de alguém compatível 100% se não só piora – ela disse tudo de uma vez e então jogou os pacotes de ob no balcão da farmácia.
O atendente de caixa era uma garoto que deveria ter uns 16 anos, provavelmente era apenas seu trabalho de verão, e ele não perdeu os decote do biquíni de Ana e muito menos a conversa sobre medula e sangue.
— Eu posso fazer um teste se quiser, vai que somos 100% compatíveis – o garoto disse enquanto colocava as coisas numa sacola.
Ana sorriu.
— Seria romântico, não acha? – ela entrou na dele.
— Sim – o garoto respondeu, olhando descaradamente para seus seios.
Ana riu baixinho.
— Mas depois eu vou precisar dos rins e do fígado, e claro, do coração, mas isso é só depois – ela falou e então se virou para Christian. – Eu não tenho dinheiro, é voce quem vai pagar.
Christian balançou a cabeça e tirou da carteira um dos cartões de crédito, passando para o garoto que permaneceu encarando Ana de forma assustada.
— O que? Não está mais disposto a saber se somos 100% compatíveis? Ou você acha que não vale a pena? Eu tambem não acho, sabe quando um rim vale? O meu pai sabe – ela continuou.
O garoto engoliu em seco e Christian chamou sua atenção pois ele apenas continuava com seu cartão não mao.
— Eu também quero isso e isso – Ana pegou uma barra de chocolate do balcão e um pacote de balas azuis, sorrindo para Christian porque era ele quem iria pagar aquilo também.
O garoto entregou o cartão de Christian e a sacola a Ana, se limitando a sorrir fraco e desejar uma boa tarde aos dois.
Ana riu até chegar a moto.
— Você não presta – Christian acusou, lhe entregando o capacete.
— Que absurdo – ela desdenhou enquanto colocava o capacete, sentindo o olhar de Christian queimar em seu corpo.
Ele logo desviou o olhar quando a garota o mirou. Nenhum dos dois comentou.
— Por que você não tem que usar capacete? – ela questionou quando já estavam a caminho de volta.
— Amassa meu cabelo – Christian respondeu.
Ana riu contra ele, dessa vez não se preocupando em abraçar sua cintura.
— O meu tem que amassar? – ela resmungou.
— Você tem que estar segura – ele rebateu.
Ana mordeu o lábio inferior e deixou o coração bater rápido só dessa vez.
Eles demoraram mais na volta, realmente o trânsito era horrível, mas enfim Christian parou a moto na garagem da enorme casa se praia comprado pelas duas famílias.
Ana desceu com a ajuda de Christian e deixou que ele retirasse o capacete de só.
— Você pode pilotar da próxima vez – ele brincou enquanto deixava o capacete banco.
— Muito engraçado – ela o imitou e ele riu. – Deus me livre estar a frente desse negócio e ser a culpada por me matar.
Foi irônico, mesmo sem pensar, e os dois perceberam, colocando uma áurea sombria no momento. Ana era a culpada por tudo o que estava acontecendo com ela, pelo menos era o que a situação e os exames diziam: ela estava se matando.
— Às vezes eu acho que nasci sem aquele filtro-cerebro boca – ela resmungou, desviando o olhar do de Christian.
Ele inclinou a cabeça e sorriu de lado.
— Só as vezes?
Ana revirou os olhos, mas sorriu de qualquer forma.
— Você não me respeita – brincou.
— Ana, acredite, você é uma das mulheres que eu mais respeito no mundo, eu não acho que exista alguém que eu deva mais respeito a não ser minha mãe do que a você.
Ana viu culpa em seu olhar, mas viu admiração também, e foi o que a deixou completamente desconcertada naquele momento.
— Eu quero te odiar, com voce dizendo essas coisas, fica complicado – ela confessou.
Ele suspirou baixinho.
— Talvez voce não precise me odiar – falou.
— Você acredita mesmo nisso?
— Eu me arrependo, você não sabe o quanto.
— Está  falando da minha mãe ou...
— Ou?
A morena bufou e mirou o chão.
— Você nem deve se lembrar, não é? – sussurrou.
— Do que?
— Nada – respondeu, voltando a encara-la.
Era claro que ele não se lembrava de tê-la beijado. Ana queria dizer que so se lembrava porque havia sido seu primeiro beijo, apenas isso. Mas não era verdade, ela sabia. Ela sabia podia ter beijado ate mesmo Zac Efron antes dele, e ainda assim o beijo que ela lembraria seria o de Christian. As vezes Ana achava que não conseguia odiar Christian porque já se odiava o suficiente.
— Fala – ele pediu.
— Eu estava falando da Elena mesmo, e ela não é minha mae, tá bom? – ela falou.
Christian respirou fundo.
— Está mentindo. Você ate pode se achar boa nisso, mas eu consigo ver quando está mentindo. Do que você estava falando? O que você acha que eu não lembro? – ele questionou, estando mais perto dela do que estava, o rosto a centímetros para que ela não tivesse escolha a não ser encara-lo.
A voz, o tom, o jeito, talvez a aproximação tambem, era tão convidativo, era como um imã que puxava Ana, que a compelida a dizer a verdade, a dizer tudo o que ele queria.
Eles estavam tão perto um do outro, e dessa vez sem a moto, de frente, as respirações bagunçados e os corações batendo rápido.
— Você me beijou – ela confessou. – Antes de eu ir embora, você me beijou e foi o meu primeiro beijo.
Christian franziu o cenho, mas não se afastou.
— Claro que você não lembra, eu não tinha peitos grandes e preenchimento labial ainda – ela revirou os olhos.
Christian segurou seu  queixo, não deixando -a se afastar.
— Eu... – ele começou, mas foi interrompido quando a porta do lado de dentro da garagem se abriu.
Os dois se afastaram e Ana pôde ver Elena entrar no recinto.
— Grace estava preocupada – a loira falou antes de abrir a mala do carro de Link. – E você esqueceu uma bolsa dentro do carro – falou diretamente para Ana.
A morena não havia exatamente esquecido, ela apenas havia deixado la de propósito a droga das suas vitaminas e remédios para controlar a glicose baixa.
— Você não esqueceu, não é? – ela falou assim que viu a expressão da menina.
A garota balançou a cabeça sem pestanejar, não tinha para que mentir.
Estranhamente Elena apenas assentiu e pegou a necessaire vermelha no fundo do porta malas e então o fechou. A mulher estava um doce ultimamente, não tentava mimar Ana, mas não forçava a barra, nos últimos três dias aquele era o momento em que ela mais falou com a menina.
— Quer que eu leve? – a platinada perguntou apontando para a sacola na mão de Ana.
Ai, droga, Mia!
Ana havia se esquecido completamente.
— Eu já vou entrar – a morena respondeu e então Elena saiu, voltando para dentro da casa como se não tivesse acabado de ver Christian e Ana mais perto que o necessário.
Christian tirou a chave da moto e colocou no bolso, guardou o capacete e se virou novamente para Ana, que o encarava com uma das sobrancelhas levantadas e os braços cruzados.
— O que? – Christian perguntou.
— Como vocês conseguem fazer isso? Você agem como ser nada estivesse acontecendo.
— Mas não tem nada acontecendo, Ana. Não existe mais nada.
— Claro que existe. Se existiu antes, sempre vai existir.
Christian passou uma das maos pelo cabelo e voltou a se aproximar perigosamente da menina.
— Eu e sua mãe não temos mais nada há anos, não é porque ela está no mesmo lugar que eu ou porque eu falo com ela que vamos voltar a ter alguma coisa. Não. Existe. Mais. Nada. Voce pode entender isso? Por favor, eu já estou implorando.
Ana engoliu em seco, sentindo a respiração de Christian contra a sua, e ele estava tão perto que o cheiro de seu perfume entrava no sistema de Ana.
— Olha, não importa. Deixa para la, eu tenho que levar isso para Mia – ela falou.
— Não, espera, eu estou falando a verdade – ele segurou sua mao quando ela tentou se virar. – Não tenho mais nada com Elena.
— Por que é importante para você eu acreditar ou não?
— Como assim “por que"? É você, eu preciso que voce acredite. Não quero que fique achando que toda vez que eu e sua Elena estamos no mesmo lugar é porque estamos juntos. E... e porque eu preciso que você entenda que eu não sou aquele cara, eu era novo e um idiota que só pensava em si mesmo. Eu não faria aquilo hoje em dia, eu nunca te magoaria desse jeito.
— Christian, isso não tem nada a ver comigo.
— Ana, tudo tem a ver com você.
Ele ainda segurava sua mão, eles ainda estavam muito perto um do outro e aquilo fazia Ana ficar confusa.
— Eu tenho que ir – ela falou, tirando sua mão da dele.
Christian balançou a cabeça e deu um passo para trás.
Ana apenas se virou e saiu da garagem, com mais dúvidas e incertezas do que antes.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu só digo obrigada para quem não desistiu de mim, porque eu me considero um caso perdido... próximo capítulo tem coisinhas, Chris e Ana tão q tão, amo vcs



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