Mais que Um Granger escrita por ferporcel


Capítulo 5
Capítulo 5: Acontecimentos na Biblioteca


Notas iniciais do capítulo

A/N: Capítulo Cinco, gente! :0) Algumas cartas trocadas entre mãe e filho, e alguns acontecimentos suspeitos na biblioteca.



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Capítulo 5: Acontecimentos na Biblioteca

Na primeira manhã de sábado, após a partida de Nathan para Hogwarts, Hermione acordou ansiosa e ficou andando de um lado para o outro na sala de estar de seu apartamento. Eles haviam concordado que Nathan mandaria uma carta todo final de semana, e ela não conseguia evitar a aflição que sentia.

Onde está a coruja, onde ela está?
pensava enquanto andava de um lado para o outro. Os pensamentos do que poderia ter acontecido a seu filho durante toda a semana que ele passara em Hogwarts a assombravam. Será que ele está bem? Será que ele está se adaptando ao mundo bruxo? Será que ele já fez amigos? Será que são bons amigos? Ao pensar nisso, lembrou-se do menino Malfoy e sentou-se no sofá, franzindo um pouco a testa. Espero que ele esteja sendo cuidadoso com o Malfoy, como eu disse para ser.

Então estremeceu quando suas verdadeiras preocupações vieram à tona de seus pensamentos mais íntimos. Fechou os olhos e suspirou. O que Severo acha do Nathan? Será que ele sequer o notou? Será que ele o está tratando da mesma forma que me tratou, quando eu era uma aluna do primeiro ano?
pensou.

Espero que não se odeiem disse em voz alta, e então se levantou do sofá assim que uma coruja marrom apareceu, batendo suas asas enquanto pousava perto dela.

Inquietamente, pegou a carta da ave e foi até uma cadeira perto da janela, ignorando a coruja, para a irritação do animal. Rasgou o envelope e pegou o pergaminho que estava dobrado dentro.

Querida mamãe,

Minha primeira semana em Hogwarts foi maravilhosa! Os outros grifinórios são ótimos amigos, especialmente Kevin e Andy. Os professores são muito bons, e eu adoro as aulas de magia. Já usei minha varinha em Feitiços e realmente funcionou! Parece que foi mesmo uma boa escolha para mim. Tínhamos que levitar uma pena, e fui o primeiro a conseguir. Prof. Flitwick disse que sou um talento e me deu pontos! Acho que sou realmente bom em Feitiços.


Moleque pretensioso!
pensou com um sorriso no rosto. Ela estava orgulhosa do sucesso de seu filho em Feitiços. Continuou a ler...

Mas minha matéria preferida é Poções. Tivemos que fazer um remédio para furúnculos sozinhos! Foi a melhor aula da semana, mesmo com o Prof. Snape tirando pontos de mim por falta de atenção enquanto eu fazia a poção...

Ela franziu a testa. Então ele está sendo o velho sórdido de sempre. Será que ele vai mudar um dia?
perguntou mentalmente e voltou para a carta...

... Estava prestando atenção, eu juro! Ele estava perambulando atrás de mim, e eu estava só tentando não rir das tentativas dele de me fazer hesitar com os ingredientes que estava adicionando, bem como você disse que ele faria. Acho que ele me escutou e perguntou se eu achava a poção engraçada. Eu disse que estava rindo de algo que havia acabado de me lembrar, mas ele tirou os pontos mesmo assim.

Estava boquiaberta depois daquelas palavras. Nathan estava rindo dele? Ai, meu Deus! Isso deve tê-lo enfurecido!
pensou e, então, com um sorriso malicioso, acrescentou em voz alta:

Serve para ele aprender a não tentar confundir o Nathan!

Ele é realmente sórdido com os alunos, mas a aula dele foi a que eu mais gostei. Os outros alunos estavam realmente com medo dele, mesmo antes da primeira aula. Falaram que ele era um Comensal da Morte e que ele tinha matado o antigo diretor. Mas eu não tenho medo dele! Você me disse o que ele fez e o porquê, e eu acredito em você.

Um nó de pena se formou em sua garganta. Coitado do Severo! As pessoas nunca entenderão tudo o que ele teve que fazer e as decisões que ele teve que tomar
pensou, suspirando. Hermione estava bem consciente do tipo de coisa que ele tivera que fazer e das decisões que Severo tivera que tomar ao longo de sua vida. Uma dessas decisões difíceis tinha salvado sua vida uma vez, e ela o respeitava por sua coragem e força. Devo me lembrar de dizer ao Nathan como o Severo foi valente durante a guerra. Ele deve ser capaz de mudar a opinião de outros a respeito de seu professor.

Além disso, aprendi como transformar um fósforo em uma agulha em Transfiguração, sobre maldições das trevas em Defesa, sobre as propriedades dos solos em Herbologia, sobre constelações em Astronomia, e sobre revoltas de duendes em História. O Prof. Binns é o pior professor, mas os outros são bem legais!

Está ficando tarde, e acho que vou dormir agora. Terei que acordar bem cedinho amanhã para enviar esta carta para você. Sei que você vai ficar esperando por ela assim que amanhecer.

Espero que esteja tudo bem em casa. Eu sinto muito a sua falta e sei que você sente a minha também. Não quero que fique triste, então encontre alguma coisa para fazer durante os finais de semana. Vá visitar o tio Harry!

Amo você,

Nathan


Eu também amo você, filho! disse em um sussurro suave, lutando contra as lágrimas. Ela realmente sentia sua falta.

Suspirou e dobrou a carta. Pelo menos ele não mencionou o Malfoy
pensou enquanto se dirigia ao escritório para encontrar papel e caneta para escrever uma resposta ao filho.

*-*-*-*

Depois do almoço, Nathan saiu em direção à biblioteca à procura de algumas referências para acrescentar ao seu trabalho de Poções. Os outros meninos foram para os pátios brincar no sol, mas Nathan preferiu terminar seu trabalho antes e brincar depois. Levava a escola muito a sério, algo que tinha aprendido com sua mãe.

Ao entrar na biblioteca, rapidamente procurou por uma mesa desocupada no fundo do salão. Não gostava de barulho quando estudava. Colocou sua mochila na mesa e se dirigiu a seção de Poções, mas nunca a alcançou.

Um barulho vindo do final de um corredor entre duas estantes o distraiu. Ouviu um som agudo. Ignorar um som como aquele ia contra sua natureza inquisitiva, então o seguiu, cuidadosamente, para não alertar ninguém que estivesse à sua espreita.

Encontrou três meninos com uniformes da Sonserina ameaçando um aluno do primeiro ano da Lufa-lufa. Aproximou-se dos meninos e reconheceu um dos sonserinos como sendo o menino da loja de livros: Malfoy. A despeito de sua tentativa de discrição, eles escutaram seus passos e se viraram para ver quem estava ali. Tendo sido descoberto, Nathan estufou o peito em uma pose desafiadora.

— O que vocês estão fazendo? Deixem-no em paz! — Nathan exigiu.

— Cuide da sua vida, grifinório! Se disser para alguém o que viu, será o próximo! — um deles o ameaçou. Os dois meninos que acompanhavam Malfoy eram mais velhos que Nathan, provavelmente alunos do terceiro ano.

No entanto, Nathan não podia deixá-los bater no menino. Moveu-se para mais perto do grupo e segurou sua varinha de trinta centímetros, feita de feixo com núcleo de coração de dragão, a postos. Malfoy viu e trouxe sua varinha para sua mão direita também.

— O que você vai fazer, Granger? Eu não sou uma pena que você pode levitar — Malfoy disse com um sorriso malicioso.

— Cala a boca, Mafoy! — ele respondeu, e então olhou para os sonserinos mais velhos. — Deixem o menino em paz ou vocês vão ver o que mais eu posso fazer com minha varinha, além de levitar penas! —  ameaçou com a voz mais perigosa que conseguiu, seguida por um de seus sorrisos maliciosos. Ele não conhecia nenhum feitiço útil para um duelo, mas não iria recuar agora! Não era do tipo que levava ameaças na brincadeira.

Mas antes que qualquer feitiço escapasse de alguma varinha, uma figura alta, escura, apareceu atrás de Nathan.

— Não acho que seja prudente enfeitiçar um aluno na biblioteca, Sr. Granger — Prof. Snape disse com uma voz fria. — Explique o que está acontecendo aqui.

Naquele momento, Devon já estava com sua varinha escondida na manga de suas vestes e, com uma cara de inocente, disse:

— Ele estava ameaçando nos enfeitiçar, professor.

Um outro sonserino acrescentou:

— Só estávamos ajudando este menino que ele estava ameaçando bater.

Nathan estava injuriado com a acusação. Como podem! — pensou, olhando fixamente para os sonserinos.

— Eu não estava! — vociferou. — Eles estavam ameaçando o menino quando eu cheguei, professor! Eles estão mentindo!

— Está negando que estava com sua varinha na mão para enfeitiçá-los, Sr. Granger? — Prof. Snape perguntou.

— Não, não estou. Eu estava tentando fazê-los deixar aquele menino em paz — disse entre dentes cerrados.

— Bem, isso lhe custará dez pontos a menos para a Grifinória e uma detenção, Sr. Granger! A ser servida comigo, na quarta-feira, após o jantar. Está claro? — disse Prof. Snape com uma voz implacável. Parecia estar gostando de castigar o impertinente grifinório.

— Mas, professor... — Nathan tentou argumentar.

— Fale mais alguma coisa, e eu aumentarei para vinte pontos e uma semana de detenções! — sibilou o professor.

Nathan sabia que era uma batalha perdida e não tentou argumentar com o mestre de Poções. Sua mãe foi bem clara nesse aspecto do temido professor. Nathan inclinou sua cabeça, aceitando o castigo, e perguntou:

— Posso ir agora, professor? Tenho que terminar minha lição.

— Pode — foi toda a resposta que recebeu.

— Obrigado, professor — disse, e deixou o corredor entre as estantes, encarando os outros meninos.

Quando finalmente chegou a seção de Poções, procurou nas prateleiras por livros que pudesse usar para o seu trabalho, murmurando consigo mesmo:

— Por que o Prof. Snape acreditou neles? — Só porque eles são sonserinos? Não pode ser — refletiu com pouco caso, balançando a cabeça, desapontado com o mestre de Poções. — O Prof. Snape não acreditaria neles só porque são sonserinos e eu não, acreditaria? —  pensou alto seriamente enquanto pesquisava os volumes nas prateleiras. —  Bem, era a palavra deles contra a minha, afinal, e o Prof. Snape é um homem de honra — ponderou em voz alta, e eles eram três e eu estava sozinho. Essa linha de pensamento fez com que relaxasse um pouco, até que se lembrou de sua detenção e suspirou desapontado.

Já tenho uma detenção, e é só a primeira semana! O que minha mãe vai dizer? — pensou entristecido. — Minha mãe vai me matar — admitiu em voz alta, e então voltou para a mesa onde sua mochila estava, carregando três livros consigo.

*-*-*-*


Prof. Snape havia tomado conta da situação, dispensando os sonserinos e mandando o lufa-lufa para sua sala comunal. Estava se retirando da biblioteca quando ouviu alguém murmurar seu nome perto da seção de Poções. Era Granger.

Colocou-se atrás da estante do lado opost ao de Nathan para observá-lo. Nathan estava examinando as prateleiras com uma carranca em seu rosto, falando sozinho:

— O Prof. Snape não acreditaria neles só porque são sonserinos e eu não, acreditaria?

Sim, acreditaria — Severo admitiu mentalmente, com um sorriso malicioso em seu rosto. Mas o sorriso vagarosamente se dissolveu em uma expressão surpresa com as palavras seguintes do menino.

— Bem, era a palavra deles contra a minha, afinal, e o Prof. Snape é um homem de honra.

O quê? Eu sou um homem de honra!? Não o bastardo seboso? Não o perigoso Comensal da Morte? Não o assassino a sangue-frio? Não sabia o que pensar. De onde esse menino tirou essas idéias? — pensou. Então, sua resposta veio com as próximas palavras que escutou.

— Minha mãe vai me matar.

Srta. Granger — constatou, e o franzir de testa sempre presente estava de volta ao seu rosto pálido.

Snape observou o menino andar até uma mesa com alguns livros, depois saiu da biblioteca e se dirigiu às masmorras. Detestava lembrar daquele repugnante Trio Dourado da Grifinória, e principalmente da Srta. Granger. Detestava o que fora obrigado a fazer com ela durante a guerra. Era mais uma coisa com a qual sua consciência o torturava. E a dor se tornara ainda maior agora que constatara o que ela dissera ao filho sobre ele. Homem de honra, Srta. Granger? Deu um riso curto sem alegria com o pensamento. — Muito honrado, de fato — acrescentou sarcasticamente a ninguém em particular.

*-*-*-*


O resto do dia foi calmo. De volta ao Salão Principal, Nathan encontrou seus amigos para jantar.

— E então, como foi o seu dia na biblioteca? Pelo jeito, todo aquele ar fresco e sol lhe fizeram bem — brincou Kevin.

Nathan deu um riso curto com a piada. — Podem tirar sarro o quanto quiserem. Só não me venham pedir socorro com seus trabalhinhos medíocres amanhã à noite. Eu não vou ajudá-los — disse.

— Eu não disse nada, Nathan! — Andy falou. — Você vai me ajudar, não vai?

— Vou pensar no seu caso — ele respondeu.

Nathan se serviu de um pouco de purê de batatas e bife. Os outros também estavam se servindo quando um grupo de sonserinos passou por eles, gargalhando com desdém e apontando para Nathan. — Não fui eu, professor. Eles estavam ameaçando o menino, professor. Eles estão mentindo, professor — E foram para sua mesa, rindo.

— O que foi aquilo? — perguntou Kevin, olhando para os sonserinos com suspeita.

— Nada de importante — disse Nathan em um tom desinteressado, sem levantar os olhos do prato à sua frente. — Só estão tirando sarro de mim porque eu ganhei uma detenção por algo que eles fizeram — acrescentou dando de ombros.

— O quê? — Andy reagiu com indignação.

— Você ganhou uma detenção! — exclamou Kevin. — Mas quem lhe deu detenção? E por quê?

— O Prof. Snape me deu uma detenção porque eu ameacei enfeitiçar alguns sonserinos na biblioteca — Nathan explicou em um tom de determinação.

— Ah — Andy reagiu. — Sinto muito.

Os grifinórios olhavam para Nathan em descrença, mas depois voltaram a suas refeições ao se darem conta de que o amigo não diria mais nada. Nathan terminou seu jantar em silêncio. Dispensando um olhar para a Mesa Principal, viu o mestre de Poções falando com a diretora. O que ele irá me mandar fazer durante a detenção? — refletiu.

Prof. Snape olhou através do Salão Principal, percebeu os olhos do menino nele e sorriu maliciosamente.

Nathan devolveu o mesmo sorriso por um momento e depois se levantou para deixar o Salão Principal. Despediu-se e saiu, dirigindo-se de volta à Torre da Grifinória.

Prof. Snape franziu a testa com o sorriso malicioso do menino e manteve seus olhos na figura que se retirava, até que esta desapareceu de vista. Você pode estar sorrindo agora, menino! Você vai ver o bastardo que eu posso me tornar durante a detenção — pensou e se levantou para se retirar também.

*-*-*-*


Os raios de sol passaram por entre as cortinas que pendiam da cama de quatro colunas de Nathan, o acordando. Jogou suas pernas para fora da cama, bocejando e esticando os braços preguiçosamente. Domingo era um dia preguiçoso.

Levantando-se, foi ao banheiro e olhou para seu reflexo no espelho, franzindo um pouco a testa. Seu cabelo estava começando a ficar oleoso na raiz. Escovou os dentes e tomou um banho.

Quando voltou ao quarto, secando os cabelos com uma toalha, encontrou seus colegas acordando também.

— Bom dia! — saudou e recebeu alguns gemidos em resposta. Sorriu para seus amigos sonolentos. — Vocês não vão tomar café da manhã?

— Tá, tá! Já vamos — respondeu Kevin, saindo da cama e se dirigindo ao banheiro. — Para alguém que acabou de ganhar uma detenção com o professor mais cruel de Hogwarts, você está bem alegre esta manhã.

— Não pode ser assim tão ruim — Nathan respondeu. — Vou esperar vocês na sala comunal — disse, deixando os meninos com seus rituais matinais.

Não demorou muito, e viu seus amigos descendo a escada em espiral com caras de sono.

— Vamos lá, é domingo! Animem-se, pessoal! O que vamos fazer hoje? — Nathan disse entusiasmamente.

— Estava pensando que poderíamos começar com o café da manhã e depois decidir o resto. O que vocês acham? — disse Andy.

Deixaram a sala comunal rindo e se dirigiram ao Salão Principal. Não haviam tantos alunos lá ainda. Domingo era o dia perfeito para dormir até mais tarde, especialmente no começo do semestre.

O sol banhava o teto encantado do Salão Principal enquanto os meninos ocupavam seus lugares na mesa da Grifinória e se serviam do café da manhã. Estavam no meio de suas refeições quando um bando de corujas invadiu o salão – era o correio corujal.

Uma coruja amarronzada pousou na mesa em frente ao Nathan com um envelope amarrado na pata. Nathan desamarrou o papel e deu um pouco da salsicha do seu prato para a coruja. A ave voou mais uma vez e deixou o salão. Nathan abriu a carta. Era de sua mãe.

Querido Nathan,

É bom ouvir que você gosta de Hogwarts e que já fez amigos! Eu levei algum tempo para me adaptar e estava preocupada que tivesse problemas também. Quero saber tudo sobre Kevin e Andy na próxima carta.

Estou feliz que esteja pegando a magia com facilidade, mas não se engane; Feitiços e Transfiguração são matérias difíceis, e você vai ter que estudar bastante para se sobressair nelas. E vai ter que dar duro em Poções também. Sei que você gosta, mas o Professor Snape é realmente difícil de contentar, o que é Ótimo para os outros professores, é apenas Aceitável para ele.


Nada vem de graça, eu sei
— pensou. O discurso do ‘trabalho duro’ era bem conhecido por Nathan. Sua mãe o lembrava constantemente que as coisas nunca acontecem sem trabalho duro. Continuou lendo a carta...

Aliás, eu acredito quando você diz que estava prestando atenção à sua poção, e tenho certeza que foi um preparado perfeito, mas se não quer continuar perdendo pontos durante a aula do Professor Snape, não ria dele! Eu sei que ele é um ótimo professor, mas ele pode ser realmente desagradável quando provocado, e você não vai querer ficar marcado por ele ou vai perder mais pontos do que conseguirá recuperar com os outros professores. Ou pior, vai receber mais detenções do que Harry e Rony! Não acho que é isso o que você quer, certo?

Tarde demais, mãe
— pensou com um bufo. Já sou o objeto da raiva dele... e já ganhei uma detenção. Continuou lendo...

Fiquei triste em saber que seus amigos temem o Professor Snape por seu passado. O que ele fez durante a guerra foi muito importante para o lado do bem. Estou feliz por você tê-lo defendido, e quero que continue lembrando a seus amigos que ele é um homem bom e honrado. Você não precisa mudar a cabeça deles, mas deve fazer a sua parte. Respeitá-lo é o mínimo que podemos fazer!

Não é fácil, não é fácil, mãe
— pensou. Também não estava feliz com o que seus amigos diziam sobre o passado do Prof. Snape. Ele sabia que o mestre de Poções havia ajudado Harry e salvo sua mãe mais de uma vez durante a guerra.

A casa está mesmo vazia sem você. Sinto tanto a sua falta! Prometo que tentarei não ficar triste. Vou achar algo para fazer durante os finais de semana, não se preocupe. Não esqueça de escrever para mim, e se precisar de alguma coisa, mande uma coruja. Não precisa ser sábado.

Eu te amo,

Mamãe


Tinha um sorriso triste em seus lábios depois que terminou de ler a carta da mãe. Também sinto a sua falta, mãe — pensou. Nathan dobrou o pergaminho de volta no envelope e o colocou no bolso. Voltou para seu café da manhã e para a conversa com seus amigos, tentando não se sentir nostálgico.

— Vamos dar uma volta no lago — sugeriu Kevin quando estavam todos terminando de comer.

— Claro! — Nathan respondeu.

— Vamos, então — disse Andy, se levantando da mesa.

E deixaram o castelo.



No próximo capítulo… Nathan faz de tudo para estar preparado para a detenção do Prof. Snape.


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Notas finais do capítulo

A/N: Gostaram da ação? Digam-me através de reviews. :0) Respondo a todos!

A varinha do Nathan foi escolhida com base no seu aniversário e em suas habilidades mágicas, como sugerido pela J.K. Rowling. Obrigada por lerem. :0)

Aproveito para avisar que eu fiz um desenho do Nathan que pode ser visto no meu perfil no DeviantArt (http://ferporcel.deviantart.com/art/Nathan-Granger-26307657).



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