Através de um vidro escuro escrita por Scya


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo. Tenham uma boa leitura!



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Através de um vidro escuro

Capítulo 9

Por Scya

 

O dia estava seguindo bem no aniversário de 18 anos de Victoire Weasley. Depois de algum tempo livre após o almoço, onde Victoire encontrou Teddy perambulando pela praia com seus devaneios, começaram os preparativos para cortarem o bolo de aniversário.

Ao ouvir que o momento de cantar parabéns para sua irmã mais velha estava chegando, Louis se aproximou saltitante para perto de Victoire, abraçando-a bem forte para aumentar suas chances de conseguir um dos primeiros pedaços do bolo, mas ao invés disso recebeu uma advertência de sua irmã sobre seu machucado no joelho.

Quando todos os convidados formaram um semicírculo ao redor da mesa decorada com flores brancas e enfeites azuis, Victoire levou Louis junto com ela para que ele ficasse ao seu lado e atrás do bolo de aniversário. O garoto já tinha seus 11 anos e estaria indo para Hogwarts em Setembro daquele ano, como fazia questão de lembrar todos da família o tempo todo. Apesar da idade, Louis aparentava ser mais novo, ainda tendo um rosto infantil e rechonchudo, sendo um pouco mais baixo do que os demais garotos da sua idade.

Ele era extremamente parecido com sua irmã mais velha, tendo os mesmos cabelos loiros pérola de sua mãe e, assim como Victoire quando era mais nova, tinha as mesmas bochechas rosadas. A ansiedade e excitação de estar indo para Hogwarts em alguns meses o deixava extremamente hiperativo e tagarela, obrigando Victoire a ter longas conversas para orientá-lo melhor e tentar deixá-lo menos ansioso. Ele tinha um sonho secreto que compartilhava apenas com Victoire de que gostaria de participar do coral em Hogwarts, porque Louis era apaixonado por música e canto, frequentando aulas de piano desde que tinha quatro anos.

E em todos os aniversários de Victoire, ou pelo na grande maioria de que ela conseguia se lembrar, Louis era sempre quem a acompanhava para ficar atrás do bolo majestoso de três andares, com cobertura branca e decorações em azul também, por ser a cor favorita de Victoire.

Após os cantos e aplausos de parabéns, a avó Molly ajudou Victoire a cortar o bolo de aniversário e, como de costume, o primeiro pedaço foi entregue para o avô Arthur Weasley e o segundo para Louis, apesar de Victoire tê-lo lançado um olhar de advertência sobre ficar longe das pedras escorregadias.

Quando Victoire terminou de entregar as fatias de bolo para todos seus convidados, ela se sentou com o seu próprio pedaço ao lado de Teddy. Na mesma mesa que os dois estavam sentados, Ginny estava conversando com Lily sobre a hipótese de parar de perseguir Hugo para que ele pudesse comer seu pedaço de bolo em paz. Teddy se controlava para tentar segurar o riso quando observava a careta de indignação que a pequena Potter fazia, franzindo o nariz da mesma maneira que sua mãe também fazia. Ninguém poderia fazê-la parar de perseguir Hugo para socá-lo, mesmo sua mãe tentando convencê-la de que aquilo era inconveniente. A pequena Lily assentiu para sua mãe, fingindo-se de arrependida, embora no instante seguinte que Ginny se levantou para sair da mesa, Lily lançou um olhar cúmplice para Teddy e saiu correndo em disparada querendo atirar o glacê da cobertura do bolo em seu primo Hugo que estava sentado com seus pais não muito longe dali.

— Ela me lembra muito Dominique quando era mais nova. – Victoire comentou conforme acompanhava Lily correndo entre as mesas ao redor. Quando Lily e Hugo começaram uma briga para ver quem acertava mais glacê um no outro, Teddy e Victoire souberem que era hora de agir. Acostumados a lidar com crianças, Teddy se aproximou correndo de Lily, a ergueu pela cintura e a tirou dali enquanto Victoire foi verificar se Hugo estava bem.

Lily, porém, não se renderia tão fácil. Teddy a estava carregando para longe conforme a garotinha chutava o ar e tentava se desvencilhar dos braços dele.

— Me solta, Teddy! – Ela exigia com uma voz tão firme quanto de sua mãe. – Você disse que se eu precisasse de ajuda para socar alguém, eu poderia chamar você! Então, eu preciso!

— Eu não vou ajudar você a socar o Hugo. Ele é seu primo. – Teddy respondeu pacientemente, colocando Lily no chão quando chegaram a um lugar seguro. Ela se virou para ele, furiosa e se sentindo traída. Pegou o pedaço de bolo que ainda tinha em mãos e atirou no rosto de Teddy com raiva antes de sair correndo dali.

— Tudo bem. – Disse a voz risonha de Victoire atrás dele. – Eu posso te socorrer.

Ele se virou com a visão cheia de glacê e recheio de bolo de aniversário. Victoire se aproximou com um guardanapo de papel e o ajudou a limpar toda aquela bagunça, enquanto ele se divertia lambendo cobertura de bolo da ponta dos dedos, completamente alheio e sem se importar com os vários olhares curiosos de seus familiares e amigos para a cena que se desenrolava ali.

— Lily consegue me dar mais trabalho do que você. – Teddy comentou enquanto terminava de tirar glacê da ponta do nariz. – Ela é impossível.

— Se eu bem me lembro, foi você que me deu muito trabalho quando éramos crianças, Teddy. – Victoire rebateu. – E mesmo ela sendo impossível, você adora a Lily. Ela sabe se defender.

— Eu vou atrás dela. – Teddy anunciou quando sentiu que seu rosto estava livre de vestígios de bolo e quando percebeu que os olhares curiosos do restante da família tinham parado. Ele rapidamente alcançou Victoire pela cintura e a beijou de surpresa, a trazendo para perto de si antes de soltá-la pouco tempo depois e sair correndo na direção por onde Lily tinha seguido.

Antes que Victoire pudesse decidir o que fazer a seguir, ela avistou seu irmãozinho Louis correndo em sua direção com uma carta balançando em sua mão.

— Lou! – Ela chamou quando viu o irmão ofegante parar na sua frente com as mãos nos joelhos. – De quem é essa carta?

Com as bochechas mais rosadas do que de costume, Louis gesticulou até o poleiro de corujas que ficava ao lado da garagem da casa.

— Eu corri até lá quando vi que o LeFou estava trazendo uma carta para cá... Eu fui o mais rápido que eu consegui, porque eu sabia que a carta seria pra você e eu pensei que você fosse ficar mais feliz se pudesse ler a carta mais rápido do que esperar alguém ir verificar o correio e...

— Lou... – Victoire chamou o irmão, apertando-o em um forte abraço contra seu corpo e pegando a carta gentilmente de sua mão. – Você é o melhor irmãzinho que eu poderia ter.

Sentindo o seu rosto ficar ainda mais ruborizado, Louis assentiu e saiu dali. Mesmo sendo normalmente muito tagarela e ansioso, sempre havia os momentos em que Louis ficava facilmente sem palavras.

Quando voltou sua atenção para a carta, Victoire rapidamente avistou o selo de Hogwarts e soube no mesmo instante de quem se tratava: Dominique. Mesmo sabendo que veria a irmão mais tarde naquele mesmo dia, Victoire ficou surpresa por ter recebido uma carta. Dominique era bastante fechada e não costumava escrever tanto para Victoire como Victoire costumava escrever para ela.

Abriu o selo e puxou a carta. Quando seus olhos percorreram a escrita excessivamente curvada de Dominique, Victoire pensou em como as palavras de sua irmã refletiam exatamente o que Victoire imaginava: ela estava tentando ser gentil, apesar de ser bastante difícil. Dominique conseguia ser gentil quando queria, mas nunca excessivamente amável e muito menos delicada.

Victoire sentiu uma sensação boa tocar-lhe no fundo de seu coração. Sentiu por um momento alívio por saber que Dominique se importava o suficiente com ela e ao mesmo tempo felicidade pelas palavras gentis da irmã.

— Dominique queria perder as aulas de História da Magia de hoje para estar aqui. – Disse-lhe uma voz familiar ao seu lado.

Quando Victoire ergueu os olhos da carta, sua mãe estava parada ao seu lado com um olhar melancólico. Victoire sorriu e assentiu para que ela continuasse.

— Mas eu disse que não seria uma boa ideia. Você foi Monitora-Chefe e odiaria saber que sua irmãzinha está faltando às aulas. E então, uma carta foi a única alternativa. Ela queria estar aqui.

— Eu sei que queria. O bolo estava delicioso, eu odiaria perder isso. Vovó Molly separou algumas fatias para levarmos para a família que está em Hogwarts. – Victoire comentou, dobrando a carta várias vezes para que ela ficasse mais discreta por entre seus dedos.

— É difícil acreditar, em vários momentos, que minha filha está fazendo 18 anos hoje. Eu já te desejei todas as coisas boas que eu pude pensar quando te dei os parabéns hoje no café da manhã, mas mesmo assim... – Fleur se aproximou ainda mais de Victoire e alcançou a filha para um abraço. Victoire se surpreendeu um pouco, principalmente por já ter abraçado sua mãe hoje. Ela retribuiu o abraço com força, percebendo o quanto aquilo parecia ser importante para sua mãe.

— Mamãe... – Victoire chamou quando uma sensação de preocupação surgiu em seus pensamentos.

— Eu sempre ouvi as pessoas dizerem que quando os filhos fazem 18 anos um sentimento de impotência toma conta dos pais. Não é como se você ainda fosse uma criança, já faz anos que você se mostrou muito independente em Hogwarts, mas mesmo assim... Eu estou experimentando aquele sentimento de impotência de que tanto ouvi falar e eu nunca pensei que ele pudesse ser tão intenso. – Fleur finalmente soltou-se do abraço de sua filha e beijou-lhe levemente as bochechas, encarando-a diretamente nos olhos depois disso:

— Os pais só querem proteger os filhos do mundo o máximo que puderem e muitas vezes temos medo de deixá-los tomar as próprias escolhas e decisões. Nós só queríamos ter mais tempo. E eu realmente acho que você será uma excelente curandeira um dia.

Victoire assentiu sendo incapaz de concretizar seus pensamentos o suficiente para formular uma resposta. Não sabia o que aquilo poderia significar, ouvir sua mãe expressar-se de forma tão vulnerável como aquela. Era bastante difícil para qualquer filho perceber o quanto seus pais, apesar de tudo, também eram susceptíveis a erros e a vulnerabilidade de não sentirem-se bons o suficiente. Aquela conversa poderia ser o primeiro passo de uma reconciliação e um entendimento melhor entre as duas, que com certeza evoluiria para ajudar Victoire com os primeiros passos e decisões de uma vida adulta.

— E sabe – Fleur continuou dizendo quando captou o olhar pensativo de sua filha – Esse colar de bailarina combina perfeitamente com você. Teddy tem uma excelente percepção, eu não posso negar.

Instintivamente, Vic levou uma mão até o colar e o tocou com delicadeza enquanto observou sua mãe se afastando e seguindo para outra parte da festa. Quando se deu conta de que Fleur a tinha deixado sozinha e com novos pensando inundando seus devaneios, uma voz infantil e familiar foi ouvida:

— Eu também gostei do seu colar, Vic. Ele é muito bonito.

Louis estava sentado no chão a poucos metros de distância de onde Victoire estava em pé. Ele parecia observá-la atentamente, como quem estivesse prestando atenção na conversa fazia muito tempo.

— Obrigada, Lou. Você é muito gentil. – Ela sorriu para o irmãzinho mais novo que sorriu de volta pra ela, mostrando todos os dentes e fazendo uma expressão engraçada com os olhos. Quando Victoire percebeu as ataduras no joelho machucado de seu irmão, ela se aproximou dele e bagunçou seus cabelos quando perguntou:

— Como você está? Ainda está doendo?

— Ah sim, mamãe já me deu uma poção para dor, mas eu ainda sinto que está latejando um pouco. – Ele torceu o nariz para demonstrar que se sentia incomodado com aquilo. Era comum ter Victoire supervisionando se ele estava bem, se preocupando e cuidando dele da maneira que irmãs mais velhas faziam.

— Vamos ir buscar mais poção pra você, sim? Vai ficar melhor. – Victoire sugeriu e seu irmão se levantou em um pulo no instante seguinte, sendo repreendido por Victoire e mesmo assim reclamando da dor crescente. Quando os dois estavam entrando na cozinha do Chalé das Conchas, Louis surpreendeu Victoire com um comentário que a deixou muito feliz:

— Sabe, eu gosto do jeito que você cuida de mim, parece uma Curandeira. Então eu acho que concordo com a mamãe.

Ela encarou Louis, surpresa com a gentileza do irmãozinho. Quando abriu a boca para agradecê-lo novamente e perguntar por que ele achava isso, porém, foi interrompida por uma voz animada e familiar:

— Concorda com a mamãe, Lou? Então Fleur também viu que você tem talento para curar e cuidar das pessoas...

A vovó Molly Weasley estava na cozinha, preparando com carinho os biscoitos e aperitivos para o chá da tarde. Ela sorriu para Victoire e Louis quando eles entraram na cozinha e parecia admirada ao ouvir o comentário do seu neto.

— Ah sim... Mamãe e eu conversamos. Parece que ela está entendendo que é o melhor para mim. – Victoire explicou rapidamente para a avó o que estava acontecendo enquanto já procurava pelos armários uma poção para a dor e sua avó observava as ataduras do machucado de Louis com receio.

— Lou, isso não parece nada bem...

— Eu estou bem, vovó. – Ele respondeu com uma voz firme e estufou o peito para querer transmitir confiança. Atrás de sua avó, Victoire piscou para ele e colocou um pouco da poção para dor em um copo. Vic sabia que Louis não gostaria que as outras pessoas soubessem que aquilo estava na verdade doendo um pouco, afinal isso poderia preocupá-las e Louis não gostava de atrair atenção para si mesmo. Ele confiava em Vic para confidenciar sobre seu desconforto porque sabia que ela entenderia e não contaria para ninguém.

— Aqui está. – Victoire respondeu e estendeu o copo para Louis como se fosse um copo de suco qualquer. Sua avó observou os dois netos com desconfiança, mas não disse nada. As duas observaram Louis tomar todo o líquido até que Victoire recolheu o copo e o levou até a pia da cozinha.

— Bom, eu acho que já está na hora de preparar o chá. – Sua avó anunciou de repente, se animando outra vez e rapidamente apanhando uma chaleira e a levando até a pia para enchê-la de água.

Enquanto Victoire se ocupava com a louça na pia, enfeitiçando os utensílios de cozinha para que começassem a se lavar sozinhos, ela percebeu sua avó, que enchia a chaleira ao seu lado, segurar o objeto com os dedos trêmulos e fracos.

— Está tudo bem, vovó? – Victoire perguntou educadamente, mas quando ergueu os olhos para avó, ela percebeu a sombra de um olhar triste e distante. Molly não respondeu e Victoire se apressou para se assegurar de que estava tudo bem quando ela viu que na verdade sua avó observava a cena que se desenrolava através da janela da cozinha. Ela imediatamente franziu o cenho quando seus olhos avistaram seu avô Arthur e seu tio George.

Ela imediatamente soube do que se tratava, não somente pelo fato dos dois estarem observando uma foto e conferindo as horas em um relógio de bolso antigo, mas principalmente pelos olhares. Arthur tinha uma mão repousada no ombro de George e tentava transmitir confiança, mas no fundo de seus olhos havia toda a melancolia e dor que derivaram de um turbilhão de lembranças e sentimentos que viriam á tona a qualquer momento naquele dia. Victoire tinha certeza que havia lágrimas presas no fundo dos olhos de George, apesar do mesmo não desviar sua atenção da foto em questão. A sombra sinistra do luto era há muito tempo familiar para Victoire e estava sobreposta nos dois em um misto de angústia e aflição, como retirar os curativos de uma ferida mal cicatrizada que voltava doer e incomodar com a mesma intensidade, todos os anos, repetidas vezes.

— Vem cá, vovó. Vamos se sentar, sim? – Disse Victoire urgentemente, segurando as mãos trêmulas da avó com delicadeza enquanto a afastava da pia da cozinha e a conduzia até uma cadeira mais afastada. Vendo o olhar distante da avó e sua expressão subitamente entristecida, Louis correu para procurar ajuda para as primeiras pessoas que encontrou, sendo coincidentemente seu avô Arthur e seu tio George no cômodo ao lado.

Louis não sabia o que estava acontecendo, mas era evidente que ele percebeu que havia algo errado. Victoire ficou do lado da avó, tentando fazer Molly responder. Quando Arthur e George entraram na cozinha apressados, Molly estendeu os braços para seu marido que imediatamente se prontificou para ficar ao seu lado. Victoire se afastou e colocou uma mão no ombro de Louis, que observava tudo muito confuso. No instante seguinte, enquanto Arthur a consolava gentilmente, Molly começou a chorar.

— O que...? – Louis começou a perguntar, mas Victoire fez o sinal para que ele se silenciasse. Quando George entrou na sala, ele passou por Victoire e Louis e foi em direção aos pais. Molly começou a soluçar mais alto quando viu o filho se aproximar e George tomou o lugar de seu pai para consolá-la gentilmente, embora Victoire soubesse que ele estava se segurando para não desmoronar em lágrimas também.

Arthur se apressou para apanhar a chaleira e preparar um chá para sua esposa, enquanto lançava um olhar triste para Victoire, quase como um pedido de desculpas silencioso. Não era confortável colocar Victoire no meio dessas situações, especialmente por ser o seu aniversário.

— O que aconteceu? – Louis perguntou novamente, ainda sem entender nada.

— A Vovó está com saudade do tio Fred, Lou. Ele adoraria estar aqui. – George respondeu quando seus olhos entristecidos se encontraram com os olhos infantis de seu sobrinho. Ele desviou o olhar para encarar Victoire, porém ela desviou o olhar antes que ele tivesse oportunidade de dizer:

— Eu sinto muito, Vic.

Com as mãos nos ombros de Louis, ela indicou para que o irmãozinho saísse da cozinha e Lou se apressou, saindo correndo pela porta para voltar até a festa. Pensando em como aquilo tudo era absurdamente triste, Victoire assentiu antes de se retirar dali:

— Tudo bem tio George. Eu entendo perfeitamente.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, não se esqueçam de comentar se estão gostando da história e principalmente, críticas construtivas.
Um abraço e vejo vocês nos comentários.



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