Momentos da Vida (Wolverine e Ohana) escrita por lslauri


Capítulo 7
Apenas um simples passeio - parte I




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texto em itálico são pensamentos

palavras em negrito são enfáticas na entonação

os nomes de quem fala estão antes de cada fala, em negrito apenas para que saibamos quem são

 

Era pra ser somente uma excursão pelas Rochosas Canadenses. Mas, jamais seria assim, senão pelos acontecimentos subsequentes, ao menos pelo guia: um baixinho invocado e que conhecia aquelas paragens como o quintal da sua casa!

Depois de quase dois anos entre os X-Men, Ohana foi convidada por Logan para conhecer uma das paisagens mais selvagens e lindas do planeta!

Ohana: Você não está exagerando, não?

Wolvie: Qu'é isso, ruiva? Cê sabe que eu não sou de exagerar... Anda! Arruma suas coisas que a gente vai um caminho de carro e vai passar dois dias a pé, em contato com a natureza!

Ohana: Dois dias? Mas eu nunca passei mais de duas horas fora de um teto! Você tem certez*

Wolvie: Cê não quer ir? É isso? Ou é a companhia? – ele ameaça, cortando sua frase, como raramente fazia.

A ruiva enrubesce de leve. "Claro que não era a companhia!" Aliás, era justamente por ela que a telecinética ao menos cogitava a viagem.

Colocando a mão no rosto dele, ela responde:

Ohana: Nem um, nem outro. Você promete que será um passeio romântico?

A cara de Logan foi indescritível! Uma careta mesclada com... Com outra careta!

Wolvie: Romântico?! Her... Se você tá querendo romantismo eu sugiro que encontre outro cara, Ohana... – ele retira a mão dela de seu rosto e completa – Porque de mim, cê não vai ter isso, não... – Vira-se e entra para a mansão, deixando Ohana totalmente sem graça!

Duas horas depois e estava tudo arrumado. Ela não desistiria dele por causa disso! Ele tinha provado, mais de uma vez, que era romântico, somente não gostava de demonstrar isso na frente dos outros... Porque quando estavam a sós, ele até mesmo dizia coisas que não combinavam com ele. Tudo bem... Ele raramente tinha dado flores, nunca tinha dito "eu te amo" e, quase nunca pedia desculpas, mas conseguia demonstrar muito convincentemente!

Com uma mochila de viagem nas costas, a ruiva desce a escada ainda pensativa. Será que estaria preparada pra uma viagem dessas? Ela tinha muito medo de atrasá-lo e deixá-lo com raiva; mas, ao que parecia, ele queria ir para relaxar e desestressar. Chegando na sala, encontra ele com calça jeans, blusa xadrez, bota e chapéu! Parecia um autêntico cowboy! Ela para e pensa o que é que viu nele... Assim que ele se vira, com um sincero sorriso no lábio, ela lembra: ele é, simplesmente, um gato!

Wolvie: Decidiu ir? Mas eu nunca vou entender o que se passa na cabeça das mulheres! Acho que nem se eu fosse telepata, entedia!

Prof. X: Não se preocupe, Logan. Eu sou e não entendo, se isso serve de consolo! – ambos riem – Façam uma ótima viagem! Não se preocupem porque está tudo sob controle aqui, está bem?

Wolvie: Falou, Profi. Eu não posso mesmo me preocupar. O sr. tá cercado pelos mutantes mais treinados do planeta. Eu sou só mais um. E a Ohana aqui – diz isso colocando um peso enorme na já pesada mochila dela – vai ficar tinindo depois dessa!

Usando sua telecinesia, ela se mantém em pé pra não cair igual uma tartaruga e pagar o maior mico!

Era estranho... Mesmo nesse tempo que estava com os X-Men, Logan sempre a tratava de forma extrovertida e feliz! Ela o via detonando na sala de perigo, mas quando saía de lá, estava sempre com um sorriso. Para os outros moradores da casa, isso era muito estranho! Mas para Ohana, por ela ser a razão dessa alegria, ela sempre o vira assim. Era normal...

Ele havia resolvido levar a caminhonete com o trailer atrás. A mesma caminhonete com a qual ele chegou aos X-Men, há muitos anos. Estavam na estrada fazia algumas horas e o frio já estava ficando forte!

Wolvie: Já foi pro Canadá, gata?

Ohana: Não... Eu nem mesmo tinha estado em Westchester. Não era muito de viajar, não tinha motivos...

Wolvie: E seus parentes? Ninguém vivo?

Ohana: Não... Ninguém vivo.

Wolvie: Sabe, muitas vezes, as pessoas que menos esperam se tornam parte da nossa vida e valem mais do que qualquer parente... Eu não me lembro dos meus pais, nem de ninguém que saiba quem eu sou... Mas os X-Men são minha família. E eu não os troco por nada desse mundo, Ohana!

Ohana: É... Acho que quando não se tem lembrança, a perda não é tão forte assim. Mas...

Uma ponta de tristeza começou a aparecer na voz e no jeito de Ohana. Ela lembra-se de como foi difícil sua infância e sentia muito não ter sido aceita por seus pais. Ela sempre os amou, eles por outro lado... E o pior, é que não era por ser mutante; mas sim, por não aceitar os costumes e a religião deles... Desde criança ela não concordava que uma religião podasse as vontades e os desejos de seus fiéis. Ela achava que o certo era ser livre, amando aos outros e respeitando o ser humano, não somente o ser que fizesse parte do mesmo credo.

Percebendo que a ruiva havia ficado calada, Wolverine pega na mão dela e faz um carinho.

Wolvie: Deixa pra lá, guria... Pessoas assim não merecem sua tristeza. Vamos mudar de assunto, tá? Espero que cê esteja com um bom preparo físico, porque quando a gente chegar, vai andar uns três dias a pé!

Ohana: Você está de gozação, né? Tinha dito dois! Seu mentiroso... Eu não aguento! Sabia que não devia ter vindo! Eu vou te atrasar e eu não quero fazer você perder nada por minha causa. Eu*

Wolvie: Qu'é isso? Relaxa! A gente anda três dias e vê onde vai parar... Na verdade, eu queria te mostrar um lugar...

Ohana: Mesmo? – ela bate as mãos de felicidade – Deve ser lindo, Logan!

Wolvie: É mais do que isso, guria. É mágico! Um dos poucos lugares na Terra onde eu morreria feliz.

Ohana: Então, é um dos pouco lugares, onde eu choraria muito. – ela completa, com os olhos verdes lúcidos e brilhantes. – Eu... Eu sei que não posso tentar fazer nenhuma imagem idílica sobre nós, Logan, mas eu quero que saiba: esse tempo que passamos juntos têm sido os melhores dias da minha vida!

Diante de uma declaração dessas e com suas atuais mudanças de humor, Logan fica desarmado! Ele tentava, a todo custo, fazê-la perceber que não seria plenamente feliz ao lado dele! Ele nunca tinha tido sorte com as mulheres... Nem por isso, era mulherengo. Ele era "um cara na dele". Se ia num bar e alguma mulher jogava charme, claro que ele não ia rejeitar, mas não era do tipo de ir a bares atrás de mulher, ou de ficar dando fácil pra qualquer uma...

O canadense vai diminuindo a velocidade do carro devagarzinho até ele parar de vez, engata o freio de mão e, virando totalmente de frente pra ela, pergunta, com total convicção na voz:

Wolvie: Tem certeza disso, Ohana? Tem certeza de que me quer?

A pergunta parecia fria. Calculada. Ela nem mesmo ousa responder!

Ohana: ...

Wolvie: Porque eu não acho que mereço tanto assim! ‘Tô tentando encaixar na minha cabeça e tentando entender o que foi que cê viu em mim, mas... Não consigo...

A ruiva baixa a cabeça, como que tentando encontrar dentro de si as palavras certas e, depois de alguns segundos, segura nas mãos fortes dele e responde, olhando nos olhos:

Ohana: Você não sabe? Realmente? Como eu poderia não gostar de alguém tão sincero, presente e forte como você? Não digo isso pelo seu passado, pois dele nada sei... Vi que todos estão admirando sua "mudança" que pra mim nada mais é do que você mesmo, desde o primeiro dia que se apresentou a mim, naquele bar... Você é daquelas pessoas, Logan, capazes de deixar por onde passam a marca de seu caráter! É claro que você não está aqui para agradar a todos! Ninguém é capaz disso... Mas aqueles a quem considera, você se dá por inteiro e eu não posso deixar de dizer e pensar que, se você acha não me merecer, eu tenho tantos ou mais motivos para dizer o mesmo de você!

Ao terminar essas palavras, suas mãos tremiam! Ela nunca teve que fazer discursos improvisados sobre o que lhe ia à alma! Ela nunca passava mais do que alguns dias com os caras que saia. Desesperada para que o último fosse "O" cara. Mas nunca era...

Quando finalmente sente dentro de si que a grande busca acabou, quando sente que se tivesse se poupado de buscar tão freneticamente, ele teria ido até ela, de qualquer modo; quando já nem mesmo sabe direito o que sente, tem ainda que tentar dar bons motivos para que o outro entenda isso também! Não! Era demais! Demais até mesmo para a mais nova X-Woman! Sentindo que algo de muito especial havia sido dito naquele momento, Logan não sabe o que dizer. Ele sobe suas mãos pelos braços da ruiva e percebe que não é só sua mão que treme, mas seu corpo todo! Subindo um pouco mais as mãos, ele chega em seus ombros e segura com delicadeza seu pescoço, trazendo-a para mais perto de si, ao mesmo tempo em que ele próprio chega mais perto e a abraça, fazendo "shiiii" bem baixinho no ouvido dela. Ela não retribui o carinho, estava fragilizada demais para, até mesmo, estender suas mãos e abraçá-lo de volta, aquela tremedeira a fazia sentir incapaz e, ao abraçá-la, somou-se a ela um mal-estar na barriga. Uma onda súbita de frio, seguido de um choque de calor; ao som da voz dele, tudo pareceu sumir! Toda a dor, o mal-estar, as incertezas, as dúvidas que não queriam calar dentro dela...

As mãos dele deslizavam pelas costas dela, pelo cabelo e, aos poucos, ela também se acalmou. Parou a tremedeira, parou tudo e ela pôde abraçá-lo também, pôde também lhe fazer um carinho no cabelo, passar a mão pelo braço dele num claro convite ao sexo. Ele, porém, assim que percebeu a intenção dela, saiu de mansinho de perto; segurou o volante de novo, soltou o freio de mão e deu a partida!

Logan não ia se aproveitar dela num momento desses. Mesmo ela querendo! Era uma espécie de necessidade que ela tinha de sempre tentar deixar tudo certo através do sexo. E não é assim que sempre acontece... Ele queria que a ruiva entendesse que nem todos ajudam querendo algo em troca. Nem todos os homens são iguais!

Ela entende o recado e cora de leve. Isso somente comprovava o que ela já imaginava: Logan era alguém muito especial, demais até para ela...

O silêncio é quebrado por ele, alguns minutos depois:

Wolvie: Daqui a umas duas horas vai ter o último motel da estrada, aí a gente para, gata.

Ohana: O quê?! Duas horas?! Eu estou ficando quadrada aqui! Será que não dá pra fazer uma parada rápida? Só pra esticar as pernas, vai?...

Wolvie: Ah! Vai! A gente está na caminhonete a, somente oito horas (nenhuma hora ou data ou local foi confirmado pela autora –bem que eu tentei... – por isso, se alguém sentir alguma disparidade, eu não posso fazer nada! ;p), isso não é nada...

Ohana: Nada pra quem tem fator de cura... Uma coisa que eu não tenho!

Wolvie: O qui é que o meu fator de cura tem a ver com "bunda quadrada"?! – e faz cara de espanto, arregalando os olhos.

Ohana ri antes de tentar pensar em alguma resposta. Ele sorri do riso dela e o clima fica bastante descontraído.

Ohana: Bom!... Tem tudo a ver! Senão, eu também não teria dor, de tanto tempo sentada. Eu trabalhava sentada, esqueceu?!

Wolvie: É... Não deixa de ter razão... Mas eu andava de moto e de carro antes mesmo de tu nascer! Isso deve condicionar os músculos... Além do que*

Ohana: "Além do que" nada! Por favor, vai?... Uma paradinha de quinze minutos e eu fico quieta o resto da viagem...

Wolvie: Paro vinte, se você prometer não ficar quieta.

Ela devolve com um olhar de "tudo bem, engraçadinho" e ele encosta o trailer no acostamento, numa paisagem deslumbrante!

A ruiva desce do carro e se espreguiça, estica os braços, respira fundo... E o que sente é cheiro de charuto! Vira-se e lá está Logan, admirando a paisagem com um imenso charuto na boca, contrastando com toda a natureza ao redor!

Ohana: Ah! Não! Essa não!

O canadense olha em volta, vira-se pra ver se tinha algo atrás dele e não encontra o motivo do espanto... Volta-se para ela, com os ombros e as mãos levantadas:

Wolvie: Que foi?

Ohana: Não acredito que nem aqui você para de fumar! Está maculando o ar puro com esse charuto! – Não acredito!— ela pensa.

Wolvie: Escuta aqui, mocinha! O carro tá "maculando" muito mais o ar puro do que o meu charuto... Além do mais, você nunca reclamou disso antes! Nem mesmo quando eu te beijo...

Maldito! Ele tem razão quanto ao carro, mas...— a ruiva comenta internamente e, esbanjando um ar de vitória:

Ohana: Já que você tocou no assunto, eu tenho uma reclamação sim! O gosto disso é muito ruim! Não reclamo em nada, e nem poderia, do jeito como você beija... Mas o gosto, Logan... Será que dava pra você não fumar, ao menos aqui?...

Wolvie: Cê quer que eu pare, gata?...

Ohana: Não! Olha... Eu sei que é pedir demais e que você deve fumar esse negócio desde sempre, mas ao menos*

Wolvie: Caramba! Eu fiz uma pergunta simples e direta! Será que dava pra responder?...

A ruiva assusta-se com a brutalidade da interrupção e fica indecisa: falar o que queria ou o que ele gostaria de ouvir? Resoluta, ela o encara e responde:

Ohana: Sim! Gostaria que você parasse...

Ele dá de ombros e, unindo palavra e ação, retruca:

Wolvie: Então tá! – começa a apagar o charuto na mão e, enquanto isso fazer caras e bocas de dor. Ohana viu uma fumacinha sair da mão dele que, segundos depois, se dissipa. Instintivamente, ela dá a volta no carro e vai ver como ele está. – Não fumo mais. – ele completa.

Segurando a mão dele, ela pensa que ninguém nunca fez nada parecido por ela antes! Nunca! Olhando de perto, a única coisa que tinha sobrado era a cinza do charuto. Não havia queimadura, nem cicatriz; era como se nada tivesse acontecido... Mas para Ohana, isso não diminuía o valor da cena. A vontade que ela tinha era de dizer: "oh! Que fofo!" mas, com ele, isso poderia ter um efeito inverso...

Ela se aproxima mais dele e diz:

Ohana: Logan! Não precisa ser tão radical...

O canadense não deixa por isso também e, aproximando-se mais, o suficiente para poder sentir o cheiro dela impregnando completamente suas narinas, sentir o tecido da blusa dela roçando no dele:

Wolvie: Não preciso mais dele. ‘Cê é a minha droga, agora.

Ela não se segura e, agindo impulsivamente, solta um "Que lindo!", e chegando bem mais perto, ela dá um selinho nele. Assim que ia começar a sair de perto dele, Logan a abraça pela cintura, dando um choque violento de corpos e completa:

Wolvie: E eu lá sou homem de "selinho", Ohana! Se quer fazer, faz inteiro!

Ela não tem muito tempo para agir ou protestar do gosto de tabaco que ele devia estar. O beijo do canadense foi de tal forma profundo que a ruiva fica sem reação! Seus braços, antes enlaçados no pescoço dele, caem inertes e ela parece desmaiada; sendo apenas capaz de, logo que ele termina o beijo, dizer "UAU!".

Alguns segundos depois:

Ohana: Eu não entendi o recado direito, Sr. Logan... Dava para repetir?...

Wolvie: Nunca fui chegado em bis, gatinha. Mas valeu a tentativa.

E pisca para ela. Ambos riem do ocorrido e ele ri do modo como ela ficou, totalmente caída nos braços dele! Era bom sentir-se amado assim. Bom saber que ela também sentia o mesmo... Ele não ia aguentar passar por outro amor não-correspondido. Disso, já bastava a Jean que estava sempre na mansão; sempre ao lado dele...

Wolvie: Vai dizer que o gosto atrapalhou?...

Ohana: Não, porque isso seria negar que o beijo foi perfeito. Mas o gosto estava lá... Bem no fundo daquela enxurrada de sensações...

Wolvie: ‘Cê vai aprender que eu sou o melhor no que faço, ruiva. – e sorri, todo vitorioso, pegando-a pela cintura e andando em direção a caminhonete.

Ele dá uma parada antes de abrir a porta.

Wolvie: Mais umas duas horas e a gente descansa um dia inteiro, tá? Eu preciso me informar com uns velhos amigos se alguma coisa mudou...

Ohana: Mudou em quê?

Wolvie: Nas regras de CAÇA!— essa última palavra foi dita em um tom bem alto, quase gritada. Ohana achou muito estranho, mas preferiu não perguntar. Afinal, para que estragar um momento como esse com algo, aparentemente, sem importância?

As próximas duas horas passam sem grandes novidades. Ora um animal diferente que cruzava a pista, ora uma piada de Ohana, ora um comentário jocoso de Logan acerca da "menininha de cidade" – que era como ele via Ohana – e, assim, os dois chegam a uma pequena cidadezinha no final de Alberta. Era considerada, segundo o canadense, como "a última parada pra civilização". Se é que se pode chamar um pardieiro daqueles assim.

Logo que Ohana desce, vários olhares ávidos pousam sobre ela; como um cachorro faminto que tivesse carne fresca à vista!

Entrando rapidamente no carro, ela pega Logan de surpresa:

Wolvie: Que foi, guria? Tá com frio?

Ohana: Bom, também estou, mas o problema não é esse... – lançando um olhar pra fora e para os caras.

Wolvie: Hehe. Do frio eu posso cuidar. – tirando a jaqueta e colocando no ombro dela – Do resto, fica sentada aí que eu vou abrir a porta pra você...

Ela fica, mas começa a imaginar a briga que isso pode dar. Porém, talvez devido a descontração anterior, talvez por não ser já o mesmo de antes, Logan resolve não quebrar a cara de ninguém, mesmo ouvindo frases do tipo: "uia, cara! É aquele baixinho lá...", ou piores: "Vam’bora, cambada! Vai ver que a gostosa é mutuna também..."

Ele abre a porta com cara de poucos amigos, contudo muda a feição assim que a vê. O canadense estende a mão e comenta:

Wolvie: Vem. Ninguém vai te incomodar mais.

A ruiva sai receosa, segurando firme na mão de Logan como se esta fosse mais do que um arrimo, senão a certeza de que ninguém a tocaria. Mesmo sendo uma mutante poderosa, ela prefere esquecer disso quando está com ele. Isso a faz mais "humana", saber que existe alguém ali para protegê-la.

Apesar de os olhares serem incômodos e continuarem, ao menos, já não eram tão diretos...

Entram em um dos bares, ambos sempre de mãos dadas.

Apesar de Ohana ser alguns centímetros mais alta que Logan, ficava claro a qualquer um que olhasse, de quem era a jaqueta usada pela ruiva; isso bastou para deixar qualquer outro "pretendente" desencorajado!


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