Momentos da Vida (Wolverine e Ohana) escrita por lslauri


Capítulo 15
Alguma alegria em meio à tempestade




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texto em itálico são pensamentos

palavras em negrito são enfáticas na entonação

os nomes de quem fala estão antes de cada fala, em negrito apenas para que saibamos quem são

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ALGUMA ALEGRIA, EM MEIO À TEMPESTADE...

As primeiras dores do parto vieram no meio do quarto mês; numa noite fria e chuvosa. Tudo relacionado ao nascimento do bebê era acelerado e, com isso, ela não ficou muito tempo em trabalho de parto. Com os atentos olhos de todos os X-men, veio ao mundo – através de cesariana – mais um mutante. Filho de Logan e Ohana; um grande menino, com lindos olhos verdes e cabelo abundante. Seu choro foi um alívio para os ouvidos da ruiva e de Logan que estava ao seu lado.

Jean ficou muito feliz em poder ajudar no parto e, Scott, já vendo muito melhor, apesar de suas rajadas ainda não terem retornado pôde sentir a felicidade de sua esposa ao segurar o pesado bebê.

Champanhas foram estourados, sorrisos, festa! Esse era o clima na mansão; uma brecha de felicidade, diante dos sofrimentos atuais...

Assim que a assepsia tinha sido feita, deixaram os pais sossegados e foram comemorar. Ohana não sabia o que dizer e Logan não parava de elogiar os lindos olhos de seu filho. No fundo, ele estava muito feliz por ele ser um garoto, assim, poderia ensinar muitas coisas a ele.

Na mente do mutante desenrolavam-se cenas de brincadeiras, lutas, saídas a campo.

Ohana: Querido! Veja como é lindo! Ele tem a sua cara! – totalmente radiante.

Wolvie: ‘Tá brincando, é? Se ele tivesse minha cara já teria espantado todo mundo!

Ohana: Ah! Então está dizendo que eu tenho mau gosto? – fazendo biquinho e franzindo o cenho.

Wolvie: Não, Ohana, ‘tô querendo dizer que ‘cê viu em mim algo além do físico. Que foi mesmo amor, só isso... – sem saber o que dizer para contornar a situação.

Ohana: Você nunca foi bom em desculpas, Logan... – sorri – Que nome vamos dar a ele?

Wolvie: Sei lá, gata... O que que ‘cê acha de James? – pega o bebezão no colo, todo de mau jeito.

Ohana: James?... – analisa – É um nome bonito, sim! Apesar de ser simples. Mas é forte, eu gostei!

Ambos riem, acariciando o bebê, enquanto este fazia menção de voltar ao colo da mãe, mais firme e com um suprimento de leite que ele estava precisando no momento. Parecendo entender os desejos do filho, Ohana pega-o novamente e começa a dar de mamar a ele.

Fazia um tempo que estavam assim, quando o bebê, parando de mamar e voltando-se para o pai, olha nos olhos dele, estende o bracinho e diz:

James: Papá! – com uma voz fina, característica das criancinhas que começam a falar.

Wolvie: Mas que raio é isso?! – ele espanta-se

Ohana: Ele falou, Logan! Isso não é fantástico? – sorrindo – Isso mesmo, James, ele é o papai. Oh! Que coisa mais linda! – acariciando a barriga da criancinha. Ele volta-se para a irlandesa e diz:

James: Mama!

Ambos emudecem, não sabiam se choravam; se riam. Logan preferiu chamar os outros e contar o que aconteceu, assim, poderiam compartilhar alegrias.

Entra na sala de reuniões e, abrindo a porta de supetão, chama a atenção de todos para si:

Wolvie: Meu guri ‘tá falando! Vem ver Jean, Hank! É incrível! – fazendo sinal com o braço.

Todos deixam seus copos onde estão e, apressando o passo, vão até o LabMed, a cena que encontram é estupenda, mesmo para quem já está tão acostumado a ver vários tipos de mutação.

Sentado no colo de Ohana, o pequeno James, falava seu nome; sob o olhar atento de sua mãe.

Assim que chegaram à sala, a ruiva apresentou Hank e Jean para ele e, sem hesitar, apesar de ainda ser voz de criancinha, falou:

James: Prazer, sou James. – e batia palminhas.

Hank: O prazer é meu, pequenino prodígio! – responde o Dr. colocando os óculos na ponta do nariz.

Jean: Ja-james. Isso é inacreditável!

James: Mas, se você vê, como pode dizer que é inacreditável?...

A carinha de desapontamento estampada no rosto do bebê faz Hank sorrir, podia-se ver que ele tinha um grau de aprendizado sem precedentes! Sabia o significado de inacreditável, sem nunca ter ouvido a palavra antes. O interesse científico falou mais alto e, pedindo licença, ele se retirou; indo ter com seus livros e pesquisas.

Não preciso dizer que em algumas horas, todos tinham sido apresentados a James, e ele respondia às perguntas com segurança.

Logan não cabia em si de feliz! Pegou o filho no colo e saiu mostrando toda a mansão para ele. O carinho que ambos tinham era patente.

Ohana só não se sentiu mal, porque conhecia a natureza de Logan e tinha a certeza de que aquilo era felicidade pura e não esquecimento e egoísmo. Claro que ela gostaria de estar dividindo esses momentos com ele, mas, ao preferir ficar sozinho com o filho, a ruiva respeita essa vontade.

Todos continuam com as celebrações, e estas atravessam a noite.

Como o cansaço era grande, não demorou muito para Ohana ir deitar-se, convidando Logan juntamente com o pequeno James para isso. Ambos aceitaram, o dia tinha sido de total surpresa! Uma mais satisfatória do que a outra. Não havia motivos para que a noite fosse diferente, não é? Ou ela se mostraria um pouco sombria?...


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