The Mermaid Tale escrita por Luhni


Capítulo 2
Enganada


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como prometido, aqui está mais um capítulo ^^
Muito obrigada a todos que comentaram na fic, espero que continuem acompanhando a fic! ;D

Boa leitura!



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Tentava se firmar pela terceira vez, mas suas novas pernas pareciam estranhas. Ou talvez fosse ela que não soubesse usá-las. Suspirou satisfeita ao se ver de pé e tentou andar, colocou um pé na frente do outro, sentindo a areia que entrava por entre os dedos e afoita quis se apressar para poder ir mais rápido e acabou se desequilibrando e caindo, novamente, no chão. Suspirou, andar não era nada fácil.

Ouviu um barulho mais ao longe e levantou metade do corpo para poder ver do que se tratava. Um estranho objeto quadrado era puxado por duas criaturas de quatro patas que ela nunca vira na vida. Seus olhos brilharam em curiosidade e forçou o corpo a ficar de pé para poder ver melhor o que era. Havia um homem em cima do objeto quadrado, parecia estar comandando a direção que o objeto ia, assim como as duas criaturas estranhas, e ao vê-la seus olhos se arregalaram ao mesmo tempo em que o rosto ficava vermelho. O homem parou o objeto desconhecido e logo viu uma humana surgir de dentro e indagar o motivo da parada.

— S-Senhorita H-Hyuuga... – ouviu o rapaz murmurar e apontar para si, mas estava mais atenta na mulher que continha belos olhos perolados que também estavam surpresos enquanto saltava de dentro da coisa estranha e corria na sua direção.

“Ela faz parecer tão fácil!” pensou frustrada por ainda não saber mexer nas suas pernas.

— Moça, você está bem? O que aconteceu? Está ferida? – a mulher questionava sem parar e Sakura abriu a boca para responder, mas nada saiu. Havia se esquecido que estava sem voz. – Oh! Pobrezinha, é muda! – disse com pena e Sakura franziu o cenho, não gostando do tom de voz da garota. Não era para terem compaixão por ela.

                Porém ela nem pôde demonstrar o seu descontentamento, pois a garota na sua frente parecia tão envergonhada quanto o homem que no momento olhava para o outro lado, ignorando-a. “Qual o problema desses humanos?” perguntou-se. Observou a garota que retirava um pedaço de pano que cobria seus ombros e parte das costas e estendeu para ela.

— Não se preocupe! Eu vou cuidar de você, ninguém vai lhe fazer mal, prometo! Meu nome é Hyuuga Hinata– a garota lhe disse com um sorriso terno no rosto – Venha, vou levá-la até a minha casa, você deve se aquecer, está gelada. Parece que passou o dia inteiro na água gelada.

“Acertou!” e sorriu com o fato dela ter adivinhado e seguiu a garota até o objeto estranho, observando que o humano continuava a não encará-la e com o rosto vermelho, e a Hyuuga ao perceber o que tanto olhava tratou de falar:

— Não se preocupe, Hoshi não irá lhe fazer mal e tão pouco contar a alguém do seu... er... estado – Sakura arqueou uma sobrancelha, confusa. De qual estado ela estava falando? E ao ver que a rosada continuava sem entender, a perolada sentiu o rosto esquentar mais uma vez antes de dizer baixinho –Me refiro... ao fato de estar sem roupas.

—*-

                Brincava feliz com as pequenas bolhas de sabão, estava em uma grande tina de madeira, sendo banhada por uma criada, Shizune, como Hinata apresentara. Era tão familiar estar dentro d’água e ao mesmo tempo tão estranho! Seus dedos agora estavam enrugados e aquilo nunca havia acontecido. Outra coisa diferente era que quando tentou respirar debaixo d’água não conseguiu. Seus pulmões queimaram e ela pensou que fosse morrer se não fosse a criada lhe puxar de volta a superfície.

— Oh, pobre menina, que bom que a senhorita Hinata a encontrou antes que algo mais grave acontecesse – disse a criada lavando as costas de Sakura – Imagine só, roubada e deixada sozinha naquela praia e... sem roupas – pigarreou ao falar a parte final, constrangida. Sakura queria dizer que estava tudo bem, mas estava sem voz, então apenas sorriu para Shizune que jogou água no seu corpo para limpá-lo.

                Ao sair do banho Shizune também a ajudou a se vestir e ela agradeceu internamente por isso. Como os humanos gostavam de roupa! Ela tinha que usar uma anágua, que continha diversos babados, e na parte de cima um corpete justo, mas isso não parecia o bastante, pois Shizune logo colocou algo que se chamava espartilho e, por Tritão, aquilo parecia uma tortura! Por que Shizune apertava tanto aquilo? Estava com raiva de si? Ela mal conseguia respirar, mas a morena de cabelos curtos parecia satisfeita com isso. Nesse momento ficou feliz em não poder falar, pois duvidava que conseguisse de qualquer forma. E para finalizar ainda havia um vestido verde simples, com babados no final das mangas e da bainha.

— Você está linda! Realmente é uma bela moça, agora me deixe ajeitar os seus cabelos – disse erguendo as mãos para os fios rosados, porém Sakura se esquivou, balançando as mãos para negar a ajuda.

                Uma sereia tinha poucas coisas que considerava preciosas para si, uma delas era a voz e a outra era o cabelo. Todas as sereias cuidavam com extremo cuidado das madeixas, sempre longas e brilhantes, eram como uma marca de vaidade e orgulho, por isso a menos que fosse alguém muito importante, nenhuma sereia deixava que outra tocasse nos seus cabelos. E como ela já havia “emprestado” a voz, preferiria manter seu cabelo intocado.

— Tudo bem, acho que você pode arrumá-lo sozinha, não é? – e passou a escova para a menina que aquiesceu. Shizune já havia percebido desde o banho que a rosada escondia o cabelo para que não fosse tocado, achou estranho o comportamento da menina, mas preferiu não se intrometer.

—*-

                Hinata suspirava enquanto olhava para fora do castelo. Estava preocupada com a sua nova hóspede desde que a encontrara na praia. Só de lembrar a forma como a pobrezinha estava sentia o rosto arder, se fosse ela no seu lugar estaria apavorada, mas a rosada parecia tão inocente e tão calma. Não pôde deixar de notar também que ela parecia uma criança que via o mundo pela primeira vez, seus olhos transbordavam curiosidade e durante todo o caminho ela lhe puxava a manga do vestido, de forma nada educada, e apontava para alguma coisa, como se a questionasse o que era e Hinata explicava tudo sob o olhar atento da rosada.

— Senhorita Hinata – ouviu Shizune lhe chamar e virou-se para ver a criada ao lado da menina que encontrara – Aqui está a sua convidada.

                Sakura sorriu afável para a perolada que ficou encantada ao ver como a menina ficara bela, mesmo com roupas simples e sem um penteado elaborado, apenas uma trança que caía sobre o ombro. Ela parecia uma princesa, talvez mais do que a própria Hinata. Corou com o pensamento indelicado e foi até a jovem, ignorando qualquer sentimento de inferioridade.

— Você está linda! Essa roupa ficou ótima em você – disse e a rosada sorriu mais uma vez enquanto Hinata a inspecionava até que se deparou com algo – Mas... onde estão os seus sapatos? – questionou ao ver que a garota estava descalça.

— Bom... – Shizune se manifestou sem ser chamada, mas Hinata não se importava com isso. Afinal, Shizune além de criada era sua dama de companhia e uma amiga querida - ...eu tentei fazê-la usar, mas parece que ela não sabe usar saltos muito bem e pediu para não usar. – disse tentando não rir ao lembrar-se da forma como a menina se desequilibrava com os saltos.

                Sakura apenas aquiesceu e teve vontade falar como aquelas coisas doíam nos pés. Se ainda estava se acostumando a ter pernas, imagina ter que usar aqueles saltos? Era melhor ficar descalça, assim poderia sentir a terra abaixo de si.

— Entendo, mas deve usar algum calçado, é o apropriado – Hinata disse, e Sakura fez um bico descontente, fazendo ambas as mulheres rirem – Pode ser algo mais confortável, tudo bem se for assim? – e Sakura apenas suspirou, afinal estava no mundo humano, devia seguir as regras, ou pelo menos algumas.

— Providenciarei agora mesmo – disse Shizune antes de fazer uma leve mesura e se retirar do cômodo, deixando as duas garotas sozinhas.

— Deve estar com fome, mandei preparar um jantar para nós – disse ao segurar a mão da rosada e guiá-la até uma enorme mesa de jantar e sentar-se em uma das cadeiras.

                Sakura apenas imitou o gesto da perolada, curiosa com os modos dos humanos e mais ainda ao ver tanta coisa sobre a mesa, quem comeria tudo aquilo? Será que esperavam mais pessoas? Como se lesse seus pensamentos, Hinata voltou a falar:

— Por favor, desculpe-me. Meu pai está viajando com minha irmã e somente eu fiquei no castelo, espero que não se incomode por não poder apresentá-los no momento – Sakura negou com a cabeça e mais uma vez olhou para a comida.

                No seu reino sempre havia banquetes, mas geralmente também havia quem fosse comer. Deu de ombros, “Humanos”, e então viu o mesmo objeto que encontrara na primeira vez que soube dos humanos. Ficou feliz e pegou o pequeno objeto que se parecia com um tridente e apontou para Hinata que lhe encarou confusa.

— O que tem o garfo? Está sujo?

                “Garfo!Se chama garfo, então” pensou feliz por poder descobrir isso e em seguida mostrou outro objeto para a perolada que também lhe disse o que era. Hinata olhava a menina totalmente intrigada, ela parecia não conhecer nada do que estava na sua frente, mesmo sendo apenas talheres comuns. Bom, talvez tivesse mais talheres do que pudesse ter em casas mais simples, mas mesmo assim, ela não entendia o motivo daquelas perguntas tolas, a não ser que...

— Oh, pobrezinha! – disse de repente, atraindo a atenção de Sakura – Sinto muito, que indelicado da minha parte, sua vida deve ter sido muito difícil até aqui, não é mesmo? – indagou com os orbes marejados e foi a vez de Sakura ficar confusa e negar.

                A vida de Sakura nunca fora difícil, sempre teve tudo o que quis, menos no que se referia ao mundo dos humanos, não entendia o porquê de Hinata lhe olhar dessa forma, mas de súbito percebeu que deveria estar agindo de forma estranha ao ver da perolada, aquilo deveria ser comum no mundo dos humanos e ela se comportava como uma boba. Sentiu o rosto arder de vergonha e colocou as mãos sobre o colo, sentindo-se desconfortável pela primeira vez.

— Perdoe-me, não devia ter dito nada – e viu a rosada negar com a cabeça e mexer os lábios devagar para que ela pudesse ler – “Não tive uma vida difícil, apenas diferente da sua” – disse em voz alta o que a rosada dissera e surpreendeu-se. Era a primeira vez que a rosada se comunicava dessa forma.

“Meu nome é Haruno Sakura”

                Hinata lera mais uma vez os lábios de Sakura e percebeu algo. Aquela menina não era uma simples plebeia sem educação, só de olhar para a postura dela e forma como se comunicava mesmo sem falar demonstrava isso, mas então quem seria Sakura?

—*-

                Hinata e Sakura conversaram bastante durante o jantar, Sakura sempre tomava cuidado para não citar muito de onde viera, então apenas disse que estava querendo conhecer a cidade e a Hyuuga se prontificou a levá-la até lá no dia seguinte. Sakura ficou radiante e após conhecer todo o castelo foi para o cômodo que seria o seu quarto. Sentou na grande cama e ao ver a maciez do lugar jogou-se com vontade, feliz por ter tido a oportunidade de estar no mundo humano. Amanhã, no seu último dia em terra, ela ainda iria conhecer mais e mais coisas.

                Com esse pensamento ela mal conseguiu dormir e logo cedo estava de pé, tentando se vestir quando Shizune chegou. A morena lhe ajudou no que faltava e lhe foi entregue outro tipo de calçado que foi chamado de bota e Sakura agradeceu aos sete mares quando viu que eram mais confortáveis do que os saltos. Tomou o café da manhã em tempo recorde apenas para não perder tempo e Hinata apenas riu ao ver a frustração de Sakura por ter que lhe esperar, resolveu, então, parar de comer para fazer a vontade da rosada afinal, como ela tinha dito, só poderia conhecer a cidade até o dia de hoje e depois teria que retornar para casa.

                E Sakura realmente parecia ávida por conhecer todos os cantos da cidade, até alguns lugares que Hinata explicou não serem nada respeitáveis para jovens senhoritas como elas. Hinata a levou de carruagem, Sakura agora sabia o nome da caixa que a transportara até o castelo, pelo centro da cidade, entrou em lojas que vendiam roupas, comidas e era tanta gente na rua. Homens, mulheres e crianças que ela não sabia nem para onde olhar primeiro. O problema era quando saiam da carruagem, Sakura simplesmente corria pelas ruas, deixando uma Hinata descontrolada atrás da rosada, com medo de que se perdesse ou algo pior.

— Sakura! – gritou ao ver a rosada correr em direção ao festival que estava na cidade, mas a rosada não ouviu, estava ocupada demais para descobrir tudo ao seu redor.

                Havia música e casais dançando, achou tão bonita a dança humana, mas logo sua atenção voltou-se para várias barracas que continham diversas bugigangas feitas de materiais diferentes, cada uma mais bonita que a outra. Havia homens que se equilibravam em uma roda e jogavam bastões no ar, outros pareciam enormes com grandes pernas de pau. Era fantástico! Correu até uma barraca onde via homens pequenos cercados por diversas crianças e sem se conter se aproximou para ver como aquilo acontecia, mas ficou surpresa ao puxar o pequeno humano e ter apenas um pedaço de pano na mão.

— Sakura! Deixe o fantoche – ouviu Hinata pedir, ela parecia cansada e se perguntou o porquê, mas fez como dito ao ouvir um homem reclamar consigo que estava atrapalhando a peça – Perdão, senhor, ela não fez por mal – disse e em seguida pegou Sakura pela mão para tirá-la dali. – Cuidado, não corra assim, quase não a alcanço.

                Sakura abaixou a cabeça e sorriu envergonhada, estava dando trabalho para Hinata, mas não podia evitar. Estava extasiada com tudo ao seu redor e o tempo era curto. Mais algumas horas e ela voltaria a ser sereia, então tinha que aproveitar, mas também não queria abusar de Hinata que estava sendo tão boa consigo.

— Tudo bem, estamos perto do porto, então vamos dar uma volta por aqui, podemos ver os barcos no cais e... Sakura! – gritou novamente ao ver a menina lhe puxar e recomeçar a correr.

—*-

                O cais era lindo! Bom, pelo menos qualquer coisa que fosse ligado ao seu lar seria lindo para si. E ver as enormes embarcações paradas enquanto homens entravam e saiam com caixas, gritando diversas coisas lhe fizeram lembrar-se de quando ela ficava escondida, apenas observando os humanos de longe. Mas agora ela estava ali, não precisava se esconder. Sorriu com o pensamento.

— Sakura, preste atenção! – ouviu Hinata lhe chamar ao seu lado – Não dê confiança a esses homens, eles são uns depravados – sussurrou para si e Sakura se perguntou o que significava “depravado”, mas aquiesceu de qualquer forma.

— O que duas gracinhas como vocês fazem aqui? Estão querendo conhecer o mar? – um homem alto de cabelos comprido castanho escuro e olhos verdes, que usava apenas uma calça um pouco rasgada e tinha um desenho estranho no peito, falou ao se aproximar.

                Sakura sorriu para o rapaz pronta para indagar diversas coisas a ele, quando sentiu Hinata puxar seu vestido.

— N-Não precisamos de n-nada, s-senhor – gaguejou com o rosto vermelho, sem ao menos encarar o rapaz.

— É uma pena senhorita, mas se a rosadinha quiser dar uma olhada no convés a qualquer hora, basta chamar – disse encarando Sakura que sorriu novamente para o rapaz, sem notar a malícia no olhar do mesmo.

— V-Vamos! – Hinata disse ao puxá-la para longa dali – Sakura, você não pode acreditar em tudo que lhe dizem – começou a falar – Existem homens malvados que querem se aproveitar de mulheres indefesas. Por isso não é bom andarmos sozinhas por aí.

Ele era malvado?” indagou para a perolada que suspirou.

— Ele não parecia ter boas intenções com você. E você viu como estava vestido? Um homem decente estaria coberto na presença de senhoritas. Os únicos homens do mar confiáveis são os da Marinha Real – avisou para a rosada que concordou com a cabeça.

                O resto dia passou calmo e Sakura se divertiu muito com Hinata, mas a hora de voltar para casa se aproximava, então se despediu da perolada e apesar dos esforços desta de mandar alguém para lhe acompanhar até em casa, Sakura negou. Afinal, o que diria para o lacaio quando chegasse à praia e tivesse que entrar no mar? Não, era melhor que fosse assim, ninguém poderia saber quem era na realidade. Então abraçou Hinata, agradecendo por tudo e saiu em direção ao seu lar.

                Já era de noite quando chegou ao exato local onde Hinata lhe encontrara. Ela tirou as botas, olhou para lua que brilhava no céu e mexeu os dedos dos pés uma última vez para gravar a sensação da areia abaixo de si. Fora emocionante estar em terra, conhecer os humanos. Agora teria muitas coisas a contar as suas irmãs, quem sabe agora não conseguisse convencer o Rei dos Mares que os humanos não eram perigosos? Sorriu com o pensamento e andou em direção à água.

                A água fria da noite bateu nas pernas e ela esperou que algo acontecesse.

Nada.

Quem sabe se fosse mais para o fundo? Adentrou mais na água, sentindo as ondas na cintura. Esperava que Seika aparecesse ou então que o feitiço se desfizesse. Será que ainda não estava no horário de voltar? Sim, devia ser isso, mas como ela não sabia o horário exato resolveu aguardar ali mesmo, não devia demorar agora.

                Mas a noite foi passando, ficando mais fria, e nada mudava. Sentia seu corpo tremer pelo frio, mesmo assim se recusava a sair dali. Somente quando amanheceu foi que o desespero começou a se apoderar de si. “Por favor, que eu esteja errada!” pensou ao começar a ir cada vez para o fundo até que a água batesse nos seus ombros.  Tentou mergulhar, mas ela não conseguia respirar de baixo d’água, então emergia tossindo, para voltar a mergulhar em seguida. Ela tentou, tentou, tentou e tentou até que uma onda a encobriu. Ela acabou arrastada até a praia e foi onde se deu conta que não poderia voltar ao mar. Ela havia sido rejeitada pelas ondas. Porque agora era uma humana e não mais uma sereia. Porque ela fora enganada pela bruxa do mar.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? A nossa Sakura teve a sua primeira experiência no mundo dos humanos e ela parece bem ingênua com tudo e todos, não é? E tivemos a aparição de outra personagem importante para a fic: Hinata! Então aguardem e vejam o que vai acontecer a seguir! Parece que a Sakura teve dificuldades para aprender a usar pernas humanas, mas como ela foi enganada, agora ela vai ter tempo de ganhar intimidade com as pernocas ;D
E não se preocupem que no próximo capítulo aparecerá o nosso querido e amado Sasuke!

Beijos e até o próximo!



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