Olhe nos meus olhos escrita por Kikyo


Capítulo 16
Regina Mills sempre faz meus dias ruins ficarem Ok


Notas iniciais do capítulo

Eiiii

Então, relacionamento é complicado e a cada momento se complica mais.
Quis mostrar um detalhe que relacionamento longo tras, espero ter conseguido passar.
Na série The Foster, Jesus ataca a Stef com frequência, não lembro (nas quatro temporadas) de ter atacado a Lena, me corrijam se errei.

E em ouat Regina tinha apenas o pai, na sequencia, mais ninguém... Até que teve duas melhores amigas: Tinker e Snow(que ironia)



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As ladainhas provocam um mal-estar de permanente rivalidade. Tudo é motivo para DR. Ou é ausência de opinião ou é egoísmo. Ou é uma fala torta ou é falta de mensagens. As insatisfações não têm trégua. O lado ofendido só redunda o pessimismo e estabelece uma comparação injusta com a época de apaixonado.

É como um jogo de futebol que para a todo momento, cheio de faltas e cartões. Não há mais emoção da torcida e os gritos de apoio – mas somente vaias e ameaças. Fazer as malas vem à tona com o cansaço dos debates e tensiona o futuro.
Quem cobra perde a razão, essa é a parte triste do amor. Aquele que não está recebendo atenção, deixado de lado, passa a reclamar incessantemente e começa a ser o chato da relação. Encarna a obsessão do grevista, da passeata, do protesto. Interrompe o trânsito das palavras para defender o seu ponto de vista

 

— Ei, tia Rubi.

 

— Olhaaaaa quem ta me ligando! Como vai Mariana linda do meu cuore?! - A voz de Rubi sempre alegre, mesmo a milhas de distância.

 

— Você ta podendo falar? Preciso muito falar com você. - Mariana apertou mais o telefone em sua mão, um peso em seu estômago estava desesperando-a.

 

— O que aconteceu, Mari? Sua voz ta estranha.

 

— Eu fiz uma coisa horrível, tia! - não resistiu, lágrimas desceram por seu rosto. - A Sarah me chamou pro shopping, aí foi lá ela queria beber e chamou a Mary e a Alex também. Aí tipo, um cara veio com a Alex e fomos a casa dele e bebemos, tia! Bebemos muito.

 

— Aí meu Deus, Mariana Swan Mills! Por que você fez isso garota?!

 

— Eu não sei, tia! Eu... Eu só queria que eles gostassem de mim. Mãe Emma foi lá me buscar e ela foi suspensa do trabalho porque bateu em um cara.

 

— Deixa eu adivinhar... Cara mais velho, bonito, sabe o nome das pessoas e te tratou bem. Fez você se sentir linda. Todas as meninas querem ele e ele deu bola pra você.

 

— Como você sabe?

 

— Porque sempre existe um cara assim descolado na escola. Ainda existe essa palavra? Descolado?

 

— Tia... M-minha mãe viu as bebidas e as drogas.

 

— Você usou drogas, Mariana? - A voz de Rubi estava severa.

 

— Não tia, jamais. Só que... Minhas mães não estão bem desde aquele dia.

 

— Me dê detalhes.

 

— Minha mãe Regina saiu do hospital que eu tava de manhã e foi trabalhar. Chegou tarde em casa e ela fez isso todos os dias dessa semana, tipo... Sai cedo e volta tarde. Não jantamos mais todo mundo junto.

 

— É final de ano letivo, gatinha. Deve estar corrido. Ela é diretora, ne.

 

— E toda noite ela vem dormir na cama da Lara.

 

— Por que? A pequena Elsa, chamada Lara, não consegue dormir sozinha?

 

— Ela tem pesadelos de noite, tia. Então, tipo, a mamãe de madrugada vem na hora dos gritos da Lara e dorme aqui. Nico que cuidava dela e escondia isso, mas agora é a mamãe que cuida.

 

— Nico só queria poupar trabalho, vocês fazem muito isso nessa casa. Elas estão esquisitas uma com a outra? É isso?

 

— Muito. E acho que a culpa é minha.

 

— Não é sua culpa, gatinha. Não posso agir direto, então, pedirei a alguns representantes pra me ajudar nisso ai. E... Seu castigo foi grande?

 

— Ir ao grupo dos familiares do AA e dois meses sem sair de casa e uma semana sem celular e computador, por isso estou ligando agora.

 

— Eu te deixaria um ano.

 

— Só... Me ajuda tia.

 

***

 

 

Emma estava sentada em seu sofá, folheando distraidamente um jornal. Incrível como até o Netflix não tinha mais nada que interessasse.
Sentia seus dias vazios, percebeu que o vazio também é uma dor. A cama ficava maior a cada dia, o sofá ficava cada vez mais desconfortável.
"15 dias de suspensão é melhor que uma advertência em juiz." lembrou da voz de seu comandante, mas na prática não era não.

Ouviu a porta bater.

 

— Você não deveria estar na escola, Jesus? - levantou

 

— E o que você tem a ver com isso?! - a voz alta e o tom cruel de Jesus ecoou pela sala.

 

— Me respeita, garoto, eu sou sua mãe. E abaixa a voz.

 

— Respeito? Então, se dê ao respeito. Minha mãe ta sofrendo, ta! Por sua culpa. Você não se importa com a gente!

 

— Você não sabe o que ta falando, Jesus. Você não está falando com os moleques da rua, está falando com sua mãe. Muda esse tom.

 

— É sempre assim, não sabe nem conversar! - Jesus saiu da sala, subindo as escadas e batendo a porta do seu quarto, deixo Emma gritando furiosa para trás.

 

 

 

 

 

 

— O que você falou pro Jesus? Ele veio furioso me atacando aqui! - Emma gritou no telefone com a esposa - O problema é entre você e eu, não envolva as crianças em nada!

 

Regina respirou fundo, se arrependendo de ter atendido ao telefone. - Ele é adolescente, Emma...

 

— Entao, por isso tenho que aguentar qualquer merda que ele jogar na minha cara?!

 

— Eu quis dizer que ele é adolescente, sempre irá tomar partido de um dos pais. Nesse caso, tomou o meu.

 

— Por que você é melhor que eu?

 

Regina tentou ignorar a voz afiada de Emma, mas sentiu seu coração apertar. Novamente isso, sua esposa jamais vai perdoar o fato de Regina ter mais condições financeiras? O fato de ter abandonado sua família por Emma? Ao invés de raiva, sentiu mágoa.

 

— Vou entrar numa reunião, Swan. Nos falamos à tarde.

 

— Não estarei em casa. Killian e August me chamaram pra tomar uma.

 

Regina engoliu a seco. — Mande um abraço para o Jones. - Desligou o aparelho, sem despedidas, nenhuma palavra seguinte.
Emma olhou confusa para a tela do celular. Estava tudo bem entre Regina e Killian, agora retrocederam as formalidades?

 

 

 

 

O relógio marcaca 11:27pm quando Emma entrou em casa. Subiu as escadas devagar. Não colocou uma gota de álcool na boca, não estava no clima. A única coisa boa do seu dia foi a notícia de voltar ao trabalho na manhã seguinte.
Entrou em seu quarto e estranhou o fato de Lara estar dormindo em sua cama.

 

Foi ao quarto de Mariana, a filha estava sozinha, a outra cama estava vazia.
Brandon estava no quarto dele. Faltava apenas verificar um quarto.

Nico dormia em sua cama em um canto do quarto. No outro canto, Regina estava encolhida nos braços do filho, ambos dormiam cobertos pelo edredom azul de estrelas.

Por algum motivo, Emma sentiu seu peito apertar. Jesus tinha um sexto sentido para tristezas, era como se pegasse no ar. E ele nunca conseguiu suportar ver uma mulher chorando, sempre a abraçava e fazia de tudo para ela se sentir bem.

Emma se aproximou da cama, não estava mais brava com Jesus, ele estava apenas defendendo a mãe. Era difícil admitir, mas sempre sentiu um pouco de inveja do relacionamento dos dois. Regina não precisava falar uma palavra, era como se o filho sentisse tudo e a confortasse.

Abaixou e tocou de leve o rosto da esposa, seus olhos estavam um pouco inchados. Ela chorou nos braços do filho, não deve ter dito nenhuma palavra e ele apenas preencheu as lacunas, intuindo mais que compreendendo. Sentiu orgulho de seu garoto, defendendo, consolando... sendo o homem que o avô foi.

"Meu pai ficaria orgulhoso de você, kid" pensou, olhando os braços protetores em volta de Regina. "E magoado com a forma que estou tratando minha esposa. No final das contas, estou sendo como minha mãe."

 

Sentiu uma lágrima rolar pelo seu rosto. Dia após dia estava magoando uma das pessoas que mais amava e não sabia o que fazer. Não sabia como reparar os danos.

Levantou e foi para seu quarto tomar um banho. Será que era tarde demais em Boston? Será que Ruby estaria acordada?

Voltou para cama, deitando ao lado de Lara que, para sua surpresa estava acordada.

 

— Regina chorou muito hoje. - a menina entregou, virando de lado.

Emma engoliu a seco diante do olhar triste de Lara.

 

— Não de preocupe, princesa. Ela vai ficar bem. - Não queria que as crianças passassem por isso.

 

— Eu me preocupo. Ruby ligou pra Jesus e depois ele foi falar com a Regina. Então, ela chorou. Chorou muito. Eu vi. Até chorei junto.

Emma sentia sua garganta arder, a dor do vazio dentro do peito retornou, mas não veio sozinha, remorso estava de mãos dadas com ela.

— Ninguém mais viu, só eu. - Lara confidenciou, como um segredo. Em um pulo desceu da cama e saiu pela porta.

Emma estranhou a atitude. Será que ela estava me esperando?

 

Por algum motivo, não ficou chateada com Ruby, ela agiu certo. Emma possuía uma fama de teimosa e é bem provável que não era atoa. E com certeza Regina falou com Belle, eram amigas, super amigas, amigas até demais.
"Eu faço o que posso e realmente não sei mais o que fazer." sussurrou para o nada, pegando seu notebook e um bloco de anotações.

 

— Emma? - Uma voz da porta.

 

Emma olhou para sua esposa, o cabelo desorganizado, o rosto um pouco inchado e não conseguiu deixar de sorrir. Sua esposa era linda.— Sim, amor.

 

Um sorriso brincou no rosto da morena, Emma estava calma. Ela se aproximou um pouco mais, movendo o laptop de Emma e o bloco de anotações para um lugar seguro na cama, antes de sentar em cima dela, uma perna em cada lado, não permitindo que nenhuma das duas fugissem daquela conversa.

 

— Oi - Regina sussurrou.

 

— Oi.

 

— Eu senti sua falta hoje. - Regina retirou uma mecha de cabelo suavemente do rosto da esposa e deu um beijo em sua testa. Não conseguia acreditar em uma traição, era doloroso demais pensar nisso.

Cercada pelo amor e compaixão de Regina, Emma se decompos; e uma única lágrima escorreu pelo seu rosto.

 

— Emma?

E Emma sentiu que não suportava mais, sabia que não poderia manter isso com ela por mais tempo.

 

— Emma?! - Regina lembrou da conversa com Belle de mais cedo, depois da conversa com Jesus, do pedido de ambos: "apenas converse com sua esposa." Mesmo deixando toda a dor e mágoa de lado, Regina estava lá, tentando entender Emma. Coração apertado com medo da esposa confessar a traição.

 

— Emma?!
Emma abriu a boca para responder e ao invés disso, soltou um soluço enquanto as lágrimas caíam em cascata pelo seu rosto.

 

— Emma, você está me assustando ... o que está acontecendo? -  Regina tentou enxugar as lágrimas o mais rápido possível, mas eram muitas e quando ela percebeu isso, escolheu uma tática diferente. Envolvendo seus braços em torno dos ombros de Emma, puxando-a para um abraço que, embora estranho pelo fato de estar um pouco frio e seco, era exatamente o que a policial precisava naquele momento. 
Emma se agarrou a Regina e chorou, sem vergonha. Decidiu desmoronar ali mesmo.

 

— Tudo bem, querida, seja lá o que for... estou aqui e vai ficar tudo bem[ok]. - Os olhos de Regina estavam molhados, seu coração desesperado. Ela não queria escutar da boca de Emma a palavra "fim". Conhecia Emma há 16 anos, sendo 12 anos juntas. Não conseguia ver a vida de uma forma diferente, uma forma sem Emma.

 

 

 

E embora as lágrimas ainda não tivessem diminuído, embora a conversa com a mãe e o remorço com Regina ainda a cortasse ao núcleo, Emma acreditou quando Regina disse que ficaria tudo bem[ok].

Porque Regina faz os piores dias ficarem ok.

 

— Ela ligou. - Emma sussurrou para a atmosfera silenciosa e escura daquele quarto.

 

— O que?

 

Sentiu Regina levantar a cabeça de seu lugar no ombro de Emma. - Ela? ... Sua mãe?

A policial apenas assentiu com a cabeça.

 

— O que ... o que ela queria?

 

— Eu ... eu realmente não sei. Ela ... ela ligou para me verificar, eu acho?

 

— Você está falando sério... AGORA?! Depois de SEIS anos de nada ?!"

A fúria e o fogo no tom de Regina era exatamente o que Emma precisava ouvir. - Foi o que eu disse.

Regina sentou novamente, desfazendo o abraço. - Então, exatamente o que você disse?

 

— Eu disse a ela que eu não entendia por que ela estava me ligando e que eu não queria suas desculpas e que não seriam aceitas de qualquer maneira.

Regina saiu de cima de Emma, sentando ao seu lado, na cama. - É por isso que ela te ligou, Emma? Pra se desculpar?

 

Emma tentou ver o contorno de Regina no quarto escuro, tentou entender o tom de sua voz: - E-eu não sei. Eu apenas presumi, parece que foi para onde ela estava levando a conversa. Mas, eu não deixei ela falar.

 

— Emma ... sem ofensa, mas você tem esperado anos para ela ligar e pedir desculpas e agora que ela faz, você não quer isso mais?

A voz de Regina soou um pouco afiada, mas Emma ignorou e fechou os olhos.

 

— Não, Regina, eu não quero mais. - Respirou fundo.

 

— Emma, sempre falamos sobre como você sentiu falta dela... e você até evita falar do seu pai que você ama tanto, apenas, para não citar ela! Por que não tentar fazer as pazes se ela estiver arrependida?

 

— Porque ela não está, Regina!

 

— Você não sabe, Emma. Você não deixou ela falar!

 

— Eu sinto muito, então agora é minha culpa que eu tenho um relacionamento de merda com ela?! E quem é você pra me dar lição de moral se você nem conversa com a sua mãe direito!

 

Regina suspirou cansada.— Não é nada disso que estou dizendo, eu simplesmente não sei por que você não pode pelo menos falar com ela, ser razoável e apenas ouvir o que ela tem a dizer. Eu sei que ela te machucou...

 

— Não Regina, ela não me machucou, eu não me importo com o que ela disse sobre mim, é o que ela disse sobre você que eu não estou disposta a perdoar ou esquecer.

 

— O que importa? Você nunca me disse o que ela disse mesmo. E quer saber, eu estou começando a achar que é uma muleta, uma desculpa. Se você quer ser mesquinha, então tudo bem, eu só acho tolo deixar passar uma chance de resolver as coisas com ela.

 

E de alguma forma, Emma sentiu que foi feita para ser a vilã da história. E ficou tentada a contar tudo para Regina. Todas as coisas negativas e dolorosas que Mary disse sobre ela. Como ela nunca seria ninguém na vida a não ser a sombra de Cora; Como ela é uma fracassada fardada a um emprego medíocre; Como ela pensou que Regina iria tirar proveito da generosidade de Emma e amor por ela; Como Regina destrói tudo que toca e que jamais seria uma mãe de verdade. Ela quis contar todas essas coisas e muito mais, para que Mary pare de parecer uma heroína nesta história.

 

Mas ela ama Regina e não pode fazer isso. Ela não pode apagar toda boa memória entre sua mãe e Regina, apenas para que ela possa sentir a mesma dor que Emma estava sentindo.

Então, em vez disso, ela virou o corpo para o lado e fechou os olhos.

 

— Oh, isso é muito maduro. - Regina soltou o ar nervosa.—  Tudo bem, não vamos falar sobre isso. Mas você deve saber que eu não estou magoada com o que ela pode ou não ter dito. E se você está guardando rancor em meu nome, não é necessário. Sua mãe é uma boa pessoa, Emma.

 

Sentiu Regina deitar em seu próprio lado na cama e por alguns minutos ela não ouviu nada.

 

— Ugh, eu não vou conseguir dormir aqui, eu já sei. - Ouviu a voz irritada de Regina. Sentiu que os lençóis roçaram por um momento antes de um braço esbelto envolver sua cintura e uma mão deslizar, segurando a bainha de sua blusa. Pernas se entrelaçaram nas dela, Emma sentiu um conforto inexplicável.

 

— Eu sei que estamos brigando ou o que quer que seja, mas não faz sentido acordar de manhã parecendo um troll porque eu não tive uma boa noite de descanso.

Mesmo com os olhos fechados, Emma os rola.

— Nós não estamos brigando, Regina. Eu não vou perdoar minha mãe e pronto. Eu posso perdoar e esquecer um monte de coisas, posso ignorar comentários idiotas sobre mim, mas eu não vou tolerar alguém falando sobre você. E não é uma desculpa ou muleta, é lealdade, é um compromisso com você e conosco. Somos uma equipe e quando alguém fala merda sobre você, eu considero isso pessoalmente. Portanto, você pode estar tão chateada quanto quiser, mas eu não vou me desculpar por te amar e eu não vou aceitar sua desculpas e nem defesas a favor dela.

 

Regina não disse nada por um momento e Emma se resignou a dormir. Os minutos se arrastaram e Emma teve quase certeza que a esposa já havia adoremecido. Mas então, sentiu os braços finos apertando em torno de sua cintura mais uma vez e sentiu um beijo em seu ombro.

 

— Eu te amo tanto, mais do que jamais pensei que eu poderia amar alguém. Então, eu entendo, já falaram mal de você algumas vezes comigo... E bom, você teve que conversar com seus amigos policiais para não fazerem um boletim de ocorrência após esses momentos... Eu te entendo.

 

Não é realmente a mesma coisa, mas Emma sorriu para si mesma, porque ela ama tanto Regina. Deu um leve aperto na mão da esposa, mostrando que havia escutado, mesmo com o sono tomando conta.

 

Quando finalmente sucumbiu ao sono, ela não teve certeza se ouviu Regina sussurrar:— Boa noite, meu amor, não me abandona.

 

E mesmo depois do pior dia, ela dormiu melhor do que nunca.

Porque Regina Swan Mills sempre faz seus dias ruins ficarem Ok


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Notas finais do capítulo

É um sentimento conflitante, ne?
Se amam tanto e estão nessa, o amor deveria ser tão fácil.
Já aconteceu isso com você? Amar alguém mas nao ficar tudo "ok"

As vezes o amor não é suficiente.



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