WSU's: Soldado Fantasma: Honra & Monstros escrita por Nemo, WSU


Capítulo 8
O Limiar do Ermo




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  Tales despertou em um lugar escuro, mas não era noite, nem dia, não havia sol ou lua, só havia o vazio e a inevitável escuridão. Ele não sentia cansaço, fome ou dor, nem mesmo uma brisa ou qualquer ruído, se levantou e começou a andar no breu, mesmo não enxergando nada.

  Bom, acho que não fui para o inferno tão cedo... mas que lugar é esse? Será que é assim que tudo termina? Apenas vou ficar sozinho na escuridão?

  A medida que caminhava, em seus passos lentos e cautelosos, ele se aproximava de um ponto vermelho. Aos poucos foi se aproximando e ali descobriu uma fogueira, com um rapaz em frente ao fogo.

  Cada passo revelava mais, sua roupa esfarrapada e seus cabelos castanhos desgrenhados ante ao fogo. Aparentemente, ele era magro e moreno, era baixo e provavelmente um adolescente. Tales parou dez metros atrás dele, sem saber se avançava ou não. Suas vestes não eram modernas, mais pobres e talvez, medievais.

O rapaz percebendo a sua presença, amistosamente o convida:

— Venha, junte-se a mim.  

Essa voz...

— Vamos mestre Sebastyan, o senhor nunca hesitou na hora do rango, não vai fazer isso agora, vai? — brincou ele.

— Você é realmente, quem eu penso que é?

— Depende de quem o senhor imagina quem eu seja. — disse o rapaz num tom divertido, logo depois, pediu — Por favor, sente-se ao meu lado.

Tales assim o fez, mas jamais encarou o rapaz, apenas observava o fogo.

— Onde estou?

— No Limiar do Ermo. — respondeu o rapaz, com seriedade.

— Bem, então ainda não descobri se vou para o inferno. — falou ele, com um sorriso bobo no rosto.

— O senhor está diferente.

— O que quer dizer? — indagou o Soldado.

— Parece mais animado do que antes, foi Karen, não foi?

— Imagino que esteja inteirado de tudo... — supôs ele imaginativo — Bem pode-se dizer que sim.

Logo depois seu tom ficou desconcertado e triste.

— Me desculpe. — disse Tales olhando para baixo, a mão direita sobre os olhos, estava nervoso e envergonhado, querendo correr e se afastar dali de tanta vergonha, ao mesmo tempo que queria estar ali. Suas próximas palavras saíram tremulas e doloridas — Eu não sei o que vai acontecer, mas transformei sua vida em um inferno e não fui capaz de te proteger...

O rapaz por sua vez disse com orgulho no coração, algo tão genuíno que iluminou o cansado coração de seu mestre:

— Não diga, não foi o senhor quem matou meu pai, foi o Soldado Fantasma. Você jamais tiraria a vida de um homem sabendo que ele tem mulher e filhos, sei disso por Corsário. Você evita matar e quando o faz, é porque tem suas razões... sei que é doloroso para você.

— Quanto a me proteger, não se preocupe, escolhi aquele caminho, você foi uma das poucas pessoas que acreditou em mim, e tentou cuidar de mim... Logo eu, como seu companheiro e amigo, não podia deixar você morrer.

— Mas...

— Graças a minha morte, Guardyhan foi derrotado e a paz retornou a Ocultgard. Minha mãe e irmã vivem uma vida melhor, e outras pessoas tem mais oportunidades agora.

— Mas...

— Sei o que o vai dizer, e sei o que o senhor sente, mas não há nada a se fazer por mim, tenho orgulho da minha vida, tenho orgulho da minha morte. Mas tenho mais orgulho de você, Tales, de ter sido seu aprendiz, sem você, eu não teria alcançado nada, e todas aquelas pessoas estariam vivendo em uma mentira.

Em seguida continuou com firmeza:

— Se eu sou um herói, metade disso eu devo a você, meu pai não te odeia. Aliás, ninguém que o Soldado matou ali atrás te odeia, eles conhecem a verdade e eles te perdoam por isso.

— Erwem...

— Não me diga que vai chorar? — indagou o aprendiz rindo. — Anda bem emotivo ultimamente, deve ser a idade.

— Seu pirralho miserável, como se atreve a dizer que estou velho!! — esbravejou ele.

— Ué o senhor tem quase cinquenta.

— Não me chame de senhor, isso faz eu me sentir mais inútil ainda.

— Eu disse que estava emotivo. — gracejou o garoto novamente. Houve uma pausa, entre ambos. Entre a imensa escuridão e o silêncio, a madeira estalava nas chamas, era quase como se estivessem em sua missão em Ocultgard, com o perfil de Ervem, e o de Tales levemente iluminados pelas chamas dançantes em seus tons de laranja e dourado. Ficaram assim por um bom tempo, não queriam que aquilo acabasse, mas o garoto continuou:

— Nos seus últimos momentos, o senhor acreditava que sua vida tinha sido uma droga, e que você mais atrapalhou do que contribuiu... Vou provar que está errado.

Um círculo de luz surgiu do lugar da fogueira, e mostrou rostos conhecidos: Marcos, Jonas, Karen e Renata.

— O passado é o melhor caminho. — disse Erwem.

 

 

 

******

 

“Marcos assistia uma reportagem sobre uma apreensão de criminosos em são Paulo, coisa que foi obra de Tales, prendendo mais de 30 traficantes, sem matar nenhum

— Antes eu olhava para as pessoas de um certo modo superficial, tirava conclusões precipitadas, mas depois do nosso encontro, descobri que nada é tão simples, há outras coisas por trás das pessoas, motivações, eventos que as transformaram nisso, mesmo ele não escapou disso.”

 

 

 

******

 

— Você tocou esse homem, e ele te tocou.

 

 

 

******

 

  A cena mudou para uma garota solitária, sentada em um banco em uma parte isolada da escola, estava estilhaçada, mantinha um olhar triste e abaixado. Não queria falar com ninguém, nem mesmo com suas colegas, a solidão as vezes pode ajudar quando se perde alguém.

  Nisso alguém se sentou à sua frente, e colou dois livros em cima, da mesa circular, um de História Global e o outro era O Hobbit, ele pegou o de história e começou a ler.

— Porque está aqui? — indagou ela, em seguida dizendo frustrada — Está com pena de mim, não está?

— Bom, eu geralmente fico aqui, não existe nada em especial fora isso. — falou o rapaz de óculos, em seguida retomando a leitura. A garota por sua vez abaixou a cabeça e voltou aos seus pensamentos, mas não vinha nada em sua cabeça. Decidiu perguntar:

— Por que você lê tanto?

— Por que é um bom habito, é prazeroso, me permite conhecer o mundo a minha volta, e me divertir também... também tenho que me esforçar, se eu não fizer nada, nunca vou melhorar.

Logo ele o palhaço da turma... se tornando sério? Pensou ela.

— Porque você está assim? Ano passado você não... era desse jeito.

O ar mudou ali, sua aparência se tornou melancólica.

— Por que... — Ele olhou para baixo, não conseguiu dizer nada, mas tomou um ar e disse com tristeza — Quero que ela se orgulhe de mim.

  Renata reconhecia essa tristeza, ele havia perdido alguém, mas quem? Parando melhor para pensar, o que ela sabia sobre ele? Fazia palhaçadas desde que o conhecera, era estranho, mas não passava disso. Ela nunca lhe perguntou nada, sempre o viu com os mesmos olhos, mas ali ele estava diferente, na verdade esse ano, ele estava calado.

  Ela foi grossa com ele, mas ele nunca havia reclamado ou dito o que tinha passado, se o palhaço da turma conseguia aguentar o tranco por mais de seis meses, isso fazia dela o que? Sempre o olhando de cima para baixo e ali estava ele, como igual... ele poderia tirar sarro dela, poderia xingá-la, mas não o fez. Por que?

— Você quer um conselho? — indagou ele, enquanto folheava o livro de história.

— Quero. — disse ela quase inconscientemente, se perguntando porque tinha dito isso. Porque era a pergunta da noite. Ele disse com seriedade:

— Eu não sei o que você está passando, mas você precisa desabafar com alguém, faça coisas diferentes, a dor vai passar e vai te tornar mais forte.

 

 

 

******

 

— O que aconteceu depois mestre? O que Renata se tornou após isso? Que caminho ela tomou?

  Mas as maiores cenas que provaram isso foram as de Karen. Nessa cena ela apareceu em um lugar diferente, parecia ser uma casa de madeira, em uma sala, na qual ela se encontrava com Renata e mais uma garota.

 

 

 

******

 

 A cena mudou e é dessa vez é Karen quem tomou a palavra, Tales percebeu um cenário diferente, uma madeira, talvez fosse uma casa de madeira, a julgar pela iluminação poderia ser um quarto e pelo cenário, aquilo era bem recente. Erwem estava lhe dando uma pista?

— Você se lembra como se tornou amigo dela? Digo amigo de verdade? — indagou o rapaz, interrompido seu raciocínio, mas o sorriso no rosto do rapaz, confirmava o que o Soldado pensava. Tales respondeu extasiado:

— Como é que eu poderia esquecer?

Karen silenciou-se um instante. Estava pensativa, a mente mais poderosa do mundo estava trabalhando.

— Ainda estou puta com eles.

— Karen me deixe entrar — disse o Soldado.

— Quero ficar sozinha.

— Não você não quer — retrucou ele — Você quer alguém em quem possa confiar plenamente, alguém que esteja lá por você e com você.

— Como você sabe?

— Porque sei como é estar com medo, medo de si e são nessas horas em que eu não queria estar só. A verdade é que não gosto disso e acho que você também não.

— Porque não usou seus poderes e entrou aqui?

— Amizades não se constroem assim, é preciso respeito, e um deve aceitar o outro. Por isso, peço que me deixe entrar.

Karen se levantou da cama e abriu a porta, sorrindo com lágrimas no rosto:

— Você disse que não era meu amigo — ironizou ela.

— Os tempos mudam — disse o Soldado, — E eu também preciso. — Ele se abaixou e ambos se abraçaram.”

 

 

 

******

 

— E eles são apenas alguns em meio a uma multidão. — disse Erwem — Suas ações interferiram em muitas vidas, e você sabe que é verdade. Bom, mas se não considera a minha opinião importante, acho que outra pessoa deve falar por mim.

  Uma mão idosa tocou no ombro de Tales, era um toque suave, e frio. Levou um susto tão grande que quase saiu correndo, mas o afeto permeado naquele toque o reteve, e a voz que veio depois, edificou isso:

— Você cresceu filho.

  O rapaz não se mexeu, conhecia aquela voz, sabia muito bem de quem era, e naquele momento, ele chorou. Não como das outras vezes, mas como uma criança. Tremia, enquanto se afogava ante aquela presença. Nunca pensou que ouviria aquela voz novamente, nem mesmo se morresse.

— Vamos filho, não precisa chorar, seja forte como sua outra avó. — disse uma senhora baixinha, também emocionada.

— Pelo menos eu ganhei a aposta. — disse Erwem, tentando animar a situação.

— Bem Tales. — disse a senhora — Sei de tudo o que você anda aprontando seu danadinho.

— Nós não temos muito tempo. — disse Erwem — Ele deve escolher se vai. Ou não.

— Por favor querido, pode arranjar mais um pouco? — pediu a senhora, ainda em pé. — Quero dizer algo ao meu neto.

Ela se agachou e o abraçou.

— Te observei desde que te deixei, você continuou peralta, mas cresceu de diversas formas, por isso tenho muito orgulho de você. — O rapaz se levantou enxugando as lágrimas, fitou a idosa e em seguida a abraçou novamente, mas o fez como se abraçasse o mundo.

— Vovó, me desculpe, mas eles precisam de mim.

Ela disse gentilmente:

— Vamos esperar por você, agora peço que aguente firme, você tem muitas provações pelo caminho e vai aprender muitas coisas sobre a vida. Mas confio que você vai entender e aceitar os conselhos que encontrar.

Erwem pousou a mão sobre seu ombro, e ela disse:

— Confio em você e confio que seus amigos vão cuidar de você. — disse ela enquanto a escuridão ia sumindo aos poucos — Não importa qual escolha você tome... você sempre será meu dadinho, e sempre vou amar você. — Nisso uma mão jovem agarrou a de Tales. Ele olhou para o lado e viu uma garotinha. A criança que ele não pode salvar.

— Sarah. — A pequena sorriu alegremente, enquanto apertava sua mão firme e decidida, tal qual sempre fizera quando saia da escola com ele.

— Está na hora de voltarmos Tales.

 

 

 

******

 

  Tales acordou ainda na cerca de arame, o sol estava alto, provavelmente já era meio dia, as mãos de Tales estavam cortadas e seu rosto também. A experiência que tivera podia ter sido um sonho, talvez uma alucinação, mas ele a guardaria.

  Após um pequeno tempo de reflexão, tratou de sair com cuidado e em seguida pulou do barranco, pisando sobre uma terra cheia de lama. Ele recolheu o capacete e retirou a moto do barro, limpou a mão no capim alto do outro lado da estrada, levou a mão no bolso procurando pelo celular, mas logo o avistou, ao menos a parte que não estava submersa na poça de lama.

— Droga! — disse ele entre-dentes.

 

Casa do Rodrigo

 

— O que está acontecendo com ele, Rodrigo? — questionou Ana com a voz falha.

— Existe muita coisa que eu não entendo, Ana. — disse ele sentado com as mãos no rosto — Mas eu suspeito de... que algo sobreviveu após a libertação dele, algo se alimentou de sua dor e essas manifestações cruéis e sombrias, são a manifestação disso.

— E por que isso só apareceu agora? — indagou sua esposa.

— Na última batalha dele, ele chegou muito perto de morrer, isso o enfraqueceu e o que quer que seja isso está buscando assumir o controle, e o catalisador, são emoções negativas. — Rodrigo se levantou do sofá e foi até Ana — E isso vai usar tudo de ruim no seu irmão para cometer atrocidades.

Ele pegou as mãos dela e as juntando com as suas, enquanto falou confiante:

— Se conhecemos aquele idiota, ele não vai permitir e eu também não vou.

— Mas e nós? — questionou Mário receoso.

— Vocês saem da cidade. — falou Rodrigo pesaroso, assumindo uma postura decidida — Ele é como um irmão para mim, e Renata é a minha melhor amiga, que tipo de idiota eu seria se não...

Sua esposa o abraçou, não era um abraço de medo ou de tristeza, era de orgulho:

— Vai lá, posso cuidar de tudo por aqui.

 

*****

Se eu voltar para Rod e pedir ajuda posso acabar perdendo elas para sempre. Mas nesse estado deplorável onde nem eu me entendo, o que poderia fazer? Pensou Tales, enquanto tentava ligar a moto, sem sucesso.

Sem esperanças revirou os bolsos num gesto de ansiedade, e topou com um objeto curioso, sua inseparável bússola, a abriu desolado, mas seus olhos encontraram um ponteiro incerto que não apontava para o norte e sim para o Oeste. Seu peito pareceu se encher de calor com a esperança que Karen lhe concedia através da telecinese no ponteiro.

Embora Tales estivesse com animo renovado a estrada de areia só piorava a caminhada, atolava completamente sua bota. Diversas partes da estrada tinham alagado completamente, o que tomava ainda mais tempo, ir  por fora da estrada era opção ruim, visto que era um matagal bem denso.

— Saia daí. — disse ele — Ou eu vou até você.

— Como sabe que eu estava aqui? — indagou a jovem pulando do barranco.

— Você faz barulho enquanto anda pela vegetação, e estava correndo.

— Você é o Soldado Fantasma. — disse a garota sem saber se ficava ansiosa ou apavorada.

— Você não tem experiência, então deve ser jovem para uma vampira. — deduziu ele tranquilo.

— Olha seu Soldado, eu sei que é difícil de acreditar, mas estou aqui pela Karen e pela Renata, se não fizer nada, eles vão...

— Me conte no caminho.

— Tão fácil assim?

— Se tivesse a intenção de me matar viria em silêncio e não correndo praticamente ao meu encontro. Além disso, eu vi você com Karen e Renata num quarto.

— E se eu estivesse aqui com outras intenções?

— No momento que tentasse qualquer coisa, te quebraria — respondeu Tales, com completa frieza.

— Como vou saber que você não vai me matar quando eu te levar lá?

— Eu não mato meus companheiros. — Ele gesticulou virando a mão esquerda enquanto afirmava.

— Você é comunista?

— Na moral, você é pior que o Aracnídeo.

 

 

 

******

 

  Eles chegaram a uma colina alta, onde se podia ver uma casa antiga de madeira, com árvores nas proximidades, o céu estava azul, o vento batia suavemente no rosto de ambos. Tales analisava o terreno com calma, aparentemente havia alguém na casa, e a bússola apontava para lá, ainda que ele tivesse seu pé atrás com a garota ao seu lado. Ela havia lhe entregado diversas informações, como por exemplo quem eram os indivíduos, onde as reféns estavam.

— Balas vão ser inúteis contra eles, a única coisa que vão causar é um retardado na habilidade de regeneração é cortá-los, ou explodi-los o que é bem mais eficaz. O único modo de matar um vampiro de forma efetiva é decepando a cabeça — Após ouvir tudo, ele se virou para ela e agradeceu:

— Obrigado por sua ajuda. mas preciso de você numa coisa. — Ele coçou a cabeça, o que ia dizer a seguir era embaraçoso — Preciso que você fique por perto, na primeira oportunidade tire a Renata daqui, mas não se arrisque.

— Não quer que eu te ajude? Chutar bundas vampiricas? — Ela indagou confusa.

— Quero. — Foi honesto — Mas não tenho como garantir sua integridade... nem mesmo a minha. Posso perder o controle e liberar algo que não vai gostar de ver.

Ela concorda com a cabeça mesmo que relutante, Roberta adorava a ideia de se vingar e mais ainda lutar ao lado de um dos vigilantes mais ambíguos e misterioso. Roberta foi se retirando de cabeça baixa até ouvir sua voz:

— E eu não mato meus companheiros, Roberta.

— Então quer dizer que...

— Você tem meu respeito e consideração, só evite machucar pessoas inocentes.

— Sim, senhor.

— Esse é o espírito!

  Tales fitou aquela casa com certo desânimo, mas se lembrando das palavras de todos os seus entes queridos e amigos, recobrou forças. Sua marcha da amargura dava início, enquanto um futuro incerto o aguardava.

 

 

 

******

 

“A honra é como a ave, cuja brancura é manchada pelos passos que a pisam. — Calderon de la barca"


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Notas finais do capítulo

Bom gente é isso, eu espero que tenham gostado. O próximo cap é o último de Honra & Monstros e talvez o epilogo saia junto com o mesmo, no sábado ou no domingo (farei o possível para que seja no sábado). Até a próxima pessoal ♥



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