Annabeth

            Era a última aula de uma sexta-feira. As meninas (Bianca e Hazel) iriam lá para a nossa casa para fazermos uma festa do pijama. Elas iriam passar o final de semana lá. No momento me encontro fazendo as anotações de matemática. Que chato! Mas fazer o que sou obrigada a isso. Quando a aula acabou as meninas foram para as suas casas para pegarem as coisas. E eu, Thalia e Piper fomos para casa no carro da Thalia.

Leo

—Gente, vamos fazer uma “festa do pijama”? – disse caminhando até o carro do Percy, eu ia de carona.

—Por mim tudo bem. – disse Jason. – E vocês?

            Nico, Frank e Percy assentiram.

—Ok, na minha casa ás 17:00. – eu disse entrando no carro.

Annabeth

            Eram 16:30, tomei um banho e me vesti para esperar as meninas, Thalia e Piper iam para o mercado comprar algumas coisas, então como eu ia ficar em casa, acabei colocando minhas pantufas.

            Achei melhor avisar ao Leo que as meninas vinham para cá e fui para o sótão (seu quarto). Nem bati na porta, entrei com tudo (sim, não tenho educação).

—Leo, as meninas vão dor... – eu disse. Mas parei quando vi que tinha cinco meninos jogando vídeo game no quarto. Mas pararam quando me viram entrar. – O que é isso?!

—Isso maninha, são cinco caras super gatos jogando vídeo game. – disse Leo vindo em minha direção e passando o braço ao redor do meu pescoço.

—Haha. – eu disse. – Eu sei o que eu vi Leo. Tirando a parte do “super gatos”, mas esquece – eu disse colocando aspas. – As meninas vêm dormir aqui e eu não quero ninguém atrapalhando a gente entenderam?!

—Sim, senhora! – disseram todos ao mesmo tempo fazendo pose de soldados.

O que me arrancou uma risada.

—Quer jogar Sabidinha?  - perguntou Percy.

—Sim. – falei.

Eu ganhei de todos, até que restou somente eu e o Jason. Mas aí a porta se abriu revelando uma Piper toda suja de brigadeiro. E Jason largou o controle do jogo e ficou parado olhando para ela com um sorriso. O que resultou em minha vitória.

—Se deu mal, Jason. – eu disse jogando o controle na cama. – Piper, não era pra ficar tão bonita.

—Muito engraçado, Annie. – ela disse me puxando para fora do quarto. – As meninas já chegaram e estão fazendo brigadeiro. Estávamos procurando você.

—Ta vamos. – eu disse. – Venham meninos.

Percy

Depois de fazermos brigadeiro cada um foi para um quarto (meninos em um, meninas em outro) e ficamos jogando vídeo game e as meninas assistindo filme de terror. Como sabemos disse? Fácil. Gritos e risadas (Thalia).

—Galera, já ta chato jogar videogame. – eu disse me jogando em uma cama. – Que tal a gente zoar as meninas?

—Isso, boa – disse Frank largando o controle.

Nico se jogou em outro colchão.

—Por mim tudo bem. – disse Jason fazendo o mesmo. – Mas o que fazemos?

—Contanto que não tenha aranhas. – dissemos Leo e eu juntos.

[...]

—Entenderam? – perguntou Nico.

—Vamos. – disse Jason.

Annabeth

            Eu e as meninas estávamos assistindo um filme de terror (não lembro o nome) muito assustador. Gritavamos de minuto em minuto já Thalia ria que nem uma hiena. Estávamos quase no final do filme quando as luzes apagaram e a TV desligou.

—Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh. – gritamos todas juntas.

Menos a desnaturada da Thalia que continuava rindo.

—Gente calma, – disse Thalia quando recuperou-se de sua crise de risos. – deve ter faltado energia.

—Não. – eu disse. – Os meninos devem ter cortado a força e estão querendo fazer alguma coisa com a gente.

—Ta, mas como vamos descobrir se foram ou não ele? – perguntou Hazel.

—Fácil. Vamos ao quarto do Leo ver se eles estão lá. Se eles não estiverem nós quebramos os videogames. – Bianca disse.

—Tem lanternas na escrivaninha vamos. – disse indo para a escrivaninha e entregando as lanternas.

[...]

            Quando chegamos ao quarto do Leo, eles não estavam mais lá. Gritamos seus nomes, mas ninguém respondeu nada. Pegamos os videogames e fomos descendo as escadas. Só que escutei vários gritos e quando me virei iluminando o segundo andar com a lanterna, as meninas haviam sumido. Comecei a entrar em pânico.

—Meninos, eu sei que foram vocês! – eu gritei descendo os últimos degraus da escada com um videogame na mão. – Isso não tem graça!

            Quando cheguei à porta da frente e fui abri-lá, vi que a mesma se encontrava trancada. Ótimo, agora eu estava presa. Mas, para a minha sorte eu tinha uma chave no meu bolso. Abri a porta e rumei para a casa dos meninos.

[...]

            Por sorte, tinha uma escada perto de uma janela aberta. Eles trancaram a porta da frente. Subi as escadas ainda com o videogame e com a lanterna na boca. Antes de sair de minha casa, escrevi um bilhete dizendo que saí, espero que eles vejam. Quando adentrei ao quarto, só pensei em uma pessoa. Percy. A luz estava apagada, mas as luzes dos postes da rua já iluminavam o suficiente para você ver que o azul pedrominava no quarto.

            Coloquei o videogame no criado mudo ao lado da cama, e me deitei. Acabei dormindo.

Percy

            No final de tudo, a brincadeira com as meninas não deu muito certo, pois levamos muitos tapas. Estávamos super preocupados com a Annie, pois ela desapareceu então resolvemos procurar ela lá na nossa casa. Chegando à nossa casa eu fui procurar no segundo andar, olhei em todos os quartos e quando cheguei ao meu eu desiste, me joguei de cara na cama.

Annabeth

            Estava em um sono muito maravilhoso, quando algo pesado caiu em cima de mim.

—Ahhhhhhh. – gritei. – O que é isso?!

—Aí para Annie sou eu. – disse Percy.

—Você quer me matar do coração? – disse o olhando.

—Não, eu não sou louco de matar minha melhor amiga. – disse ele.

—Acho bom. – falei.

            Então percebi que nossos rostos estavam perigosamente próximos, e que não só eu estava olhando para seus lábios como ele também olhava para os meus.

—Quem é?! Quem é?! – gritou Leo que apareceu na porta com um taco de beisebol.

Começamos a rir feito doidos, esquecendo-se da cena de poucos segundos atrás.

—Sai de cima de mim, seu gordo! – gritei.

[...]

            Passamos o final de semana assim, assistindo filmes, na piscina, jogando, e rindo e se divertindo muito.