WSU's Karen Maximus escrita por Lex Luthor, Lucas, Nemo, WSU


Capítulo 5
CAPÍTULO IV — O Caçador




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Residência dos Maximus, São Paulo.

            Azathoth, Karen Maximus e Soldado Fantasma. Quem imaginaria que o destino uniria esta improvável, mas poderosa, trindade? Ainda assim, Karen tinha a impressão de estar sempre sendo seguida e, mesmo escoltada pelos dois sujeitos mais estranhos que havia conhecido na vida, sentia que a qualquer momento algo de muito ruim estava prestes a acontecer.

            O som de espera do interfone tocava, a câmera gravava os três, mas não foi preciso sequer uma palavra para os portões de ferro preto se abrissem automaticamente. Cruzaram um imenso jardim sobre uma calçada de pedra com grama no meio fio. Passaram por uma fonte circular clássica com esculturas de anjos cuspindo água e brincado com pássaros. Chegaram à imensa porta de madeira onde aguardavam os pais de Karen.

            Senhor e senhora Maximus haviam chegado a pouco da viagem internacional que haviam feito há pouco tempo e estavam em repouso. Jovens senhores na casa dos quarenta, ele era grisalho e de bigode, trajava um smoking vermelho com chinelo de quarto, ela tinha cabelos castanho-claros e um pele de seda impecável, vestia uma camisola de lã bege.

— Oh, meu Deus! — Disse Senhora Maximus antes de correr e abraçar sua filha. — Você está bem filha? — Apertou o abraço. — Nuca mais me abandone.

            Senhor Maximus abraçou sua filha junto com a esposa. Olhou para Azathoth e sorriu. Foi até a sua direção e estendeu a mão.

— Erik disse que você era bom. Depositarei um cheque em sua conta como combinado. — Azathoth apertou sua mão. — E quem seria este cavalheiro? — Disse ao olhar para o Soldado.

— Não sei. — Respondeu o Soldado seriamente.

— Crise de identidade, todos temos. — Descontraiu senhor Maximus, intimidado com o Soldado. — Tudo bem senhores, acho que o nosso contrato termina aqui, não?

— Não, senhor. — Azathoth disse levantando o indicador direito. — Preciso falar algo com sua filha. Permite-me?

            Senhor Maximus parecia confuso, mas pegou sua filha pelo braço.

— Karen Eduarda Maximus. — Estendeu a mão em direção a Azathoth. — Agradeça ao nobre cavalheiro.

Karen foi até Azathoth.

Azathoth com as mãos atrás das costas.

Uma faca dentada vermelha em mãos.

Torcia para que Karen estivesse em sua mente.

Girou-a e a agarrando pelo pescoço já com uma em seu pescoço.

            O Soldado pensou em atacar, mas recuou ao ouvir a ameaça:

— Fica frio aí, esquisito! — Gritou o detetive. — Ou ela fica sem pescoço.

— Oh, céus! Faça alguma coisa Gregório! — Disse Senhora Maximus.

— Eu só quero respostas. Vocês nos omitiram muita coisa. — Disse Azathoth.

***

Horas atrás; IML de Itapeva.

— Vocês não entendem, esse sujeito é de alta periculosidade! — Dizia uma agente federal na secretaria do IML.

— Agente — leu o seu crachá com certa dificuldade, o secretário, — Carol, o sujeito está morto. A autópsia está sendo feita agora e -- — é interrompido por um estrondo.

Um médico-legista é arremessado arrancando uma porta ao decolar.

— Merda, merda, merda! — Exclamava Carol correndo em direção à sala que teve a porta arrancada.

Lá estava Hur, com seus cabelos negros jogados à frente do rosto. Quebrava uma janela, na qual faria dela sua porta para liberdade. Carol sacou uma arma e disparou, mas não foi o bastante para parar o sinistro Hur, que saltou pelo buraco na parede. Carol ligou a escuta.

— Alerta vermelho. — Repetiu. —Alerta vermelho. A Joelma fugiu do IML. Repito: a Joelma fugiu.

***

Residência dos Maximus, São Paulo.

— Vamos lá, Greg. — Intimidou Azathoth. — Ouça a Helena, sim? 

Azathoth passou a pensar, na esperança de que Karen estivesse em sua mente:

Karen se está em minha mente, eu sei que você pode fazer com que essa faca atravesse a minha garganta ao invés da sua.

Também sei que pode me arremessar a metros se quiser, mas peço que me entenda.

Não irei levantar um dedo contra você.

— Que diabos você quer de mim? — Desesperou-se Gregório.

— A Karen não é mesmo filha de vocês, não é? Por que ela está sendo caçada? — Indagou o detetive impaciente.

— Nós lhe pagaremos em dinheiro, deixe a nossa filha! — Disse Helena Maximus.

— Cala a boca perua! — Esbravejou Azathoth. — Deixa o Greg responder.  

            A hostilidade com qual Azathoth encenava, fez com que um gatilho de contramedida tomasse conta do Soldado, fazendo-o cerrar os punhos discretamente, mas não o bastante para que Karen não notasse.

Tales, apenas se acalme. Azathoth não vai me machucar. — Pensou Karen, ligada à mente do Soldado.

— Saiba que não vou depositar porra de cheque nenhum na sua conta! — Gritou Gregório.

— Eu não quero a droga do seu cheque Greg. — Sorriu Azathoth.

Sem saída, Gregório Maximus decide revelar.

— Tudo bem filha. — Gregório, lamentou olhando nos olhos de Karen. — Já devia ter te contado isso há mais tempo. Não imaginava que seria numa situação dessas. — Suspirou. — Você não veio a este mundo do jeito convencional. — Sua expressão mudara com tom de seriedade.

                                                                       ***

Posto Dallas — Itapeva

            Parou de frente a um orelhão ao lado do estacionamento do posto numa estrada. Um comunicado da agência de comunicação estava no aparelho:

“Ligações para fixo gratuitas”. 

— Pelo menos isso as empresas de telefonia/internet fizeram algo de bom antes de limitar a banda larga. — Resmungou Hur.

            Um caminhão de carga parava no estacionamento enquanto Hur discava o número. Um caminhoneiro e seu pequeno filho desceram do grande veículo indo em direção ao telefone.

— Jacob? — Indagou Hur.

Ben-Hur? — Perguntou a voz do outro lado da linha.

            O caminhoneiro, um caipira nato de boné, camisa vermelha quadriculada mostrando sua barriga saliente, uma calça jeans remendada com um chaveiro de vaquejada preso a ela e calçando chinelos disse:

— Oh, gente boa! — Disse num tom descontraído. — Vai demorar muito?

            Hur olhou de cenho franzido para o caminhoneiro.

Ben? — Insistia a voz.

— Não me chame assim, esse nome me lembra Ben 10. Eu odeio Ben 10. — Falava sem educação ao telefone arrancado risos dois que estavam próximos.

Soube que estava num IML, o que houve? Não me diga que levou uma surra de uma garotinha corrompida de cinquenta quilos?

— Não levei surra de garotinha alguma! — Os dois ao seu lado riam incontrolavelmente. — Eu não sei o que houve.

Deve ser uma piada! Eu sei que é uma piada por que tem gente rindo.

— Escuta Jacob! Parece que os federais me acharam. Tem uma agente gostosa na minha cola.

Você só será recompensado quando nos trouxer a garota! Nunca falhou em capturar nenhum corrompido para nossas experiências e vai falhar agora?

— Fica de boa, cara. — Sorriu Hur tentando amenizar o clima. — Só me dê os toques.

            O caminhoneiro com um tom debochante disse:

— Dá pra terminá antes de virá um alien? — Deu uma risada alta seguida de um tapa na própria coxa da perna direita.

            Hur rosnou como um cão raivoso. A risada do garoto parou instantaneamente. 

O casal Maximus já chegou da viagem à Galápagos. Capture-os e a garota irá até você. — Concluiu a voz.

— Tranquilo e favorável. Obrigado, Jacob. — Desligou o telefone.

Olhou desconfiado para os dois. Ao passar pelo pai, esbarrou propositalmente com o ombro.

— Nenhum alien te ajudou com a garotinha? — Disse o caminhoneiro quando Hur deu de costas.

            Deu um sorriso sombrio e enquanto os dois telefonavam, Hur ia para o caminhão com o chaveiro de vaquejada.

            Quando terminaram a ligação, o pai e o filho iam para o caminhão, mas o que vira foi o automóvel em movimento. Hur oferecia-lhes o dedo médio com o braço para fora da janela do motorista. Do retrovisor, notava-se que usava um chapéu de caubói preto e óculos Ray-Ban. Ensurdecedor, o som do veículo tocava Die Die My Darling.   

***

Residência dos Maximus, São Paulo.

— Você veio a este mundo numa nave. — Concluiu Gregório Maximus.

— O quê?! — Gritou Karen desvencilhando-se dos braços de Azathoth. — Vocês me esconderam isso uma vida toda?

— Desculpa, meu amor. Só queríamos que não se sentisse diferente. — Disse Helena tristemente.

— Pois erram de longe! — Disse a garota Maximus segurando o choro.

            Irritada, Karen deixou o ambiente aos prantos, entrou em casa abrindo e fechando a porta sem tocar a maçaneta.

— Sério que vocês querem pintar ela de normal? — Perguntou o Soldado.

***

Posto Dallas — Itapeva

— Peraí. Pode repetir, senhor? — Indagou a agente Carol.

— Disseroque era dois aprimorado lutâno, parecia Karatê Kid e Satã. — O caminhoneiro gesticulava com movimentos de luta ao ar. — Aí, rancaru a caçamba da minha carreta em Itaberá, sô! E depois um doido vestido como um motoqueiro levou a minha carretinha. — Dizia o desanimado caminhoneiro.

            Carol soltou uma gargalhada enquanto fazia anotações em seu bloco de notas.

— Parabéns! — Disse Carol sorrindo. — Tudo isso num dia só?

— Sim, senhora. — Confirmou o caipira consternado.

— Você é o campeão mundial do azar. — Ironizou a agente. — Viu para onde ele foi?

— Obrigado, moça. Eu acho. — Tirou o boné e coçou a cabeça. — Sentido capitár.

— Sentido capitár. — Anotou reprisando a fala do caminhoneiro. — Qualquer informação manteremos contato com o senhor. Obrigado pela cooperação.

***

                                   Residência dos Maximus, São Paulo.

            Passaram pela sala de monitoramento da gigantesca mansão Maximus. Gregório pôs os olhos numa réplica d‘A Orelha de Van Gogh’.  Abriu-se um leitor de retina que disparou um feixe de azul nos olhos do senhor Maximus.

Uma grande porta secreta de aço se abriu. Lá estava a aeronave. Era exatamente como nos filmes de ficção. Tinha cerca de 30 metros de diâmetro e dez metros de altura. Azathoth estava maravilhado.

— Acho que agora eu sei o que a Xuxa chamava de “homem lá de cima”. — Ironizou Azathoth maravilhado.

— Não sabemos de mais nada sobre a nave. Escondemos do governo para que eles não nos tomassem a Karen. — Disse Gregório.

— Não me leve a mal, Greg, sei que estavam de viagem quando ocorreu esse incidente em sua casa e retornaram o mais rápido possível, mas aconselho que fique fora da cidade mais alguns dias. — Balançou a cabeça negativamente. — Destino ignorado. Se o que eu estiver pensando for verdade vocês estarão mais seguros longe daqui. E sua filha conosco.

            Enquanto isso, dentro de casa, o Soldado conversava com Karen pelo lado de fora da porta trancada de seu quarto.

— É difícil, Tales. Nunca entrei na mente deles por que eu confiava neles! Uma mente superdotada, telepática, telecinética e eles sempre me controlando. — Dizia Karen aos soluços. — Tudo isso para que eu não soubesse a minha própria identidade!

— Eu entendo, Karen. Acho que não somos tão diferentes, então. — Sorriu triste. — Não sabemos quem somos.

— Eu vivi uma vida solitária, apenas estudando e me dedicando. Tentando deixá-los orgulhosos, nunca tive amigos. Nunca reclamei fiz tudo por eles e -- — suspirou a garota. — ARGH! — Esbravejou transformando o grito em um grunhido. — Que ódio, Tales!

— Olha, Karen. Em meio a tudo isso, você tem a seus pais para te guiar, te ensinar. — Disse o Soldado num tom fraternal. — Certo, eles não são seus pais de verdade e nem precisavam ser, mas escolheram ser.

            Karen silenciou-se um instante. Estava pensativa, a mente mais poderosa do mundo estava trabalhando.

— Ainda estou puta com eles.

— Karen me deixe entrar. — Disse o Soldado.

— Quero ficar sozinha.

— Não você não quer. — Retrucou ele. — Você quer alguém em quem possa confiar plenamente, alguém que esteja lá por você e com você, você quer um amigo.

Neste momento, Karen sentia realmente o que o Soldado dizia. Suas palavras eram verdadeiras e suas mentes não precisaram estar ligadas para isso.

— Como você sabe? — Indagou a garota Maximus.

— Porque sei como é estar com medo. — O Soldado trás de volta os flashes em sua mente. — Medo de si e são nessas horas que eu não queria estar só. A verdade é que não gosto disso e acho que você também não.

— Porque não usou seus poderes e entrou aqui?

— Amizades não se constroem assim, é preciso respeito e confiança. Um deve aceitar o outro, por isso peço que me deixe entrar.

Karen se levantou da cama e abriu a porta, sorrindo com lágrimas no rosto:

— Você disse que não era meu amigo — Ironizou ela.

— Os tempos mudam — disse o ­­Soldado, — e eu também preciso mudar com ele. — Ele se abaixou e ambos se abraçaram.

Karen podia não compreender o que era, podia ter sido traída pelos pais, mas uma coisa era certa: o homem à sua frente, não era o mesmo do estábulo. Não, aquele homem não a compreendia, mas esse Soldado o fazia. E esta era a prova que ela precisava. Aquilo não era pena. Era identificação.

            Senhor e senhora Maximus nem haviam tido tempo de tirar as malas do carro e nem o fariam.

Os conselhos de Azathoth fizeram com que eles tirassem o veículo com as malas que nem chegaram a ser desfeitas da garagem. Mas eles escutam o barulho estrondoso longe dali. Azathoth corre para a sala de monitoramento e vê o portão de ferro preto da frente arrombado. Um caminhão passando pela estrada de pedra.

            Olha rapidamente para uma área com outro portão e aponta no vídeo.

— O que é isto? — Pergunta o detetive nervoso.

— É o portão dos fundos. — Respondeu senhora Maximus.

— Peguem o carro e saiam por lá. Agora! — Berrou Azathoth.

            O chapéu de caubói, a música alta, uma “calibre .12” nas mãos e um charuto aceso nos lábios.

Éramos dois apaixonados: Julieta e Romeu. — Cantarolava acompanhando o som no caminhão.

Azathoth correndo na estrada.

Tirou a faca das costas.

Run, Forrest! Run!

— Opa! Um morto. — Deu uma risada expelindo a fumaça dos pulmões. — Ele só não sabe ainda. — Acelerou Hur.

Mas num passe de mágica

Azathoth indo de encontro ao caminhão esbraveja:

— ARGH!

            Esquivou-se para a direita, livrando-se da violenta batida do caminhão. Saltou girando o tronco para esquerda e cravou a faca na lataria do caminhão, prendendo-se ao automóvel.

Você desapareceu

— E não é que o desgraçado desapareceu?! — Disse sorrindo ao carregar a arma e destravou-a.

Um eclipse maldito

            O detetive subiu à janela do motorista e o acertou com um soco no rosto. Hur revidou com um disparo. Azathoth abaixou-se se esquivando.

A força da aceleração fez com que a faca se desprendesse, Azathoth agarrou-se na cabine traseira que era desconectada da principal. Hur olha-o pelo retrovisor.

E o meu coração partido

— Você partiu meu coração, cara! — Esbraveja o homem irritado.           

Com quase meio corpo para fora da janela, Hur mirou em Azathoth. Estava acabado.

Uma colisão.

Azathoth joga-se do caminhão.

Rola pelo ombro, mas o impacto da queda ainda é forte.

Levanta-se o bravo detetive com algumas pequenas escoriações. O caminhão destrói a fonte de anjos e tomba. Azathoth vai como pode arrastando-se até a entrada da residência. A porta do caminhão é arremessada para o alto com um chute. Hur sai cambaleando do caminhão virado. Soldado e Karen aparecem na porta da residência em uma fenda.

— Acabou, Hur. Está em menor número. — Advertiu Karen.

O brutamonte solta uma risada sem controle

— Você tem razão, garota. — Pegou o isqueiro no bolso. — Mas se eu não puder concluir a minha missão -- — é interrompido pelo Soldado.

— Larga o isqueiro! — Interrompeu o Soldado.

            Hur ligou o isqueiro, soprou-o. Labaredas se formam para atingi-los.  

— Vou matar! — Concluiu Hur.

            O Soldado abriu uma fenda e as chamas que passaram por esta, iam para o alto, em direção aos céus. Vendo que as labaredas não dariam certo, parou de soprá-las e com uma força incrível, impulsionou-se para arremessar o caminhão contra os dois na varanda. Karen antecipa-se e segura, evitando que o imenso veículo os atinja.

            De repente, uma S10 da Polícia Federal colide contra Hur e freia. Uma agente desce rapidamente do veículo e descarrega uma taser no meliante ao chão.

— Fascistas. — Resmungou Azathoth observando a cena.

            Carol Trap, a agente tirou as algemas do bolso e algemou Hur.

— Esse choque foi mais gostoso que a cadeira elétrica, gata. — Hur sorriu enquanto Carol o algemava. — Ei, eu não estou reagindo. Não pode me algemar. Viva o PT!

Falso comuna. — Pensou o Soldado, enquanto desaparecia.

— Cala a boca! — Respondeu Carol.  

            Azathoth e Karen prestavam depoimento para os policiais, o Soldado não estava lá. Carol aproximou-se dos dois.

— Agente Trap, à disposição!

— Trap? Já ouvi esse nome antes. ­— Disse Karen.

— Significa armadilha em inglês. — Respondeu Azathoth.

— É sério mesmo que o seu nome é esse? — Indagou Karen.

— O Ben 10 acabou de cair na minha armadilha. — Respondeu a agente. — Cuidado pode ser a próxima.

— Ben 10? — Perguntou Azathoth confuso.

— Este homem se chama Ben-Hur, é um mercenário que trabalha para os Laboratórios Phoenix, de Dalton Jacobo. Ele desejava capturar a senhorita Karen Maximus para que eles fizessem testes com ela, afinal acreditam que ela seja corrompida. — Carol ergueu o braço esquerdo. — Pudera! Apenas quinze e campeã nacional de xadrez, formada em medicina em Yale. ­

— Nossa! Acho que bati longe nas deduções. — Disse Azathoth.

Achei que estavam atrás da nave e não de você. — Pensou Azathoth.

Karen Lia seu pensamento.

— Azathoth, não? — Indagou Carol.

Azathoth concordou com a cabeça.

— Geralmente é o que acontece com detetives xeretas. Deduções errôneas. — Arrancou um sorriso maroto de Azathoth. — Bom se precisarem de ajuda — sorriu pensativa, — estarei à disposição — Ela estendeu um cartão a Azathoth.

— Eu conheço meus direitos, seus hipócritas! — Esbravejou Hur entrando na viatura com algemas especiais.

Bon voyage, Tennyson! — Disse Karen fazendo Hur grunhir.

Quando Trap se retirou junto com os agentes e Hur finalmente preso, uma fenda abriu-se e o Soldado reapareceu para Karen e Azathoth.

— Vai chegar o dia que vou parar de me esconder da polícia. Infelizmente não é hoje. — Disse o Soldado.

— Não é só você que vive à margem da sociedade, colega. — Disse Azathoth.

— Você não é um bandido, Tales. Nem perto. — Disse Karen. — Mas rapazes, onde estão meus pais?

— Tive que mandar eles saírem daqui para a integridade deles, destino ignorado. — Respondeu Azathoth.

            Uma tristeza invadiu Karen. Passara a vida inteira sem amigos, os únicos que nutriam sentimentos verdadeiras por ela eram seus pais. Mesmo não sendo seus verdadeiros pais, protegeram-na e tornaram-na a pessoa integra que era.  

Azathoth estranhava que seus métodos haviam falhado em saber a verdade sobre a caçada de Karen, ou como pensou, da nave. Deram as costas e, enquanto andavam, uma sombra começava a se alongar sobre a terra. Olharam para o seu para ver o que lhes tomava a luz do Sol naquela tarde: uma gigantesca nave espacial.

Da nave uma figura sinistra observava ao longe com um sorriso perverso no rosto dizendo:

— Stroeb na severat!


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