The Prince Slayer escrita por AliceFelton


Capítulo 7
Capítulo 7




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Era Severus.

Deixei ele entrar rapidamente e ele observou o quarto, com admiração.

— Que quarto enorme. - ele murmurou

— É maior que minha cabana. - sorri

Ele riu e assentiu.

— Como é o seu quarto? - perguntei

— Não tão glamuroso quanto o seu, mas bem agradável. - ele disse

Sentei em minha cama e Severus veio até mim.

— O que achou deles? - sorri e segurei sua mão

Severus bufou.

— Todos muito arrogantes. - ele disse - Mas nada diferente do que eu esperava.

O encarei.

— Eu os achei gentis. - murmurei

Severus me encarou boquiaberto.

— É claro. - ele disse

— Sev… - murmurei - Por favor, tente ser um pouquinho menos rabugento?

Severus revirou os olhos.

— Por favor? - repeti - Em algumas semanas, o trabalho será feito e voltaremos pra casa. Até lá, comeremos comidas deliciosas e faremos tanta coisa nesse castelo lindo. Vamos esquecer de tudo lá fora, só por enquanto?

— Você acha justo? - ele perguntou - Esquecer de tudo lá fora em troca dos caprichos da realeza?

Suspirei.

— Não acho justo, mas acho que merecemos. - eu disse

Severus assentiu.

— Por favor, seja gentil com James e os outros. - continuei - Nós precisamos atuar aqui, Sev. Precisamos ganhar confiança. Se não agirmos como se tudo fosse maravilhoso, eles podem nunca dar para nós a abertura que precisamos para que a tarefa seja realizada.

— Por que você nunca diz o nome? - ele me interrompeu

— Que nome? - perguntei

— Você sempre diz “a tarefa” ou “o “trabalho”. - ele disse - Por que você nunca diz assassinato?

— Chamar meu trabalho por seu nome real implica em assumir que estou quebrando uma promessa que fiz há muitos anos. - murmurei - A minha mãe.

Severus encarou o chão, envergonhado.

— Não que eu não esteja quebrando a promessa, fazendo o que faço. - continuei - Mas dói menos fingir que é um trabalho ou uma tarefa comum.

Sev assentiu.

— Eu sinto muito. - ele murmurou - Não tive intenção de trazer à tona sua mãe.

Sorri e dei de ombros.

— Está tudo bem. - menti

Ele sorriu.

Ouvi uma batida suave na porta e, quando a abri, vi James parado em minha frente.

— Oi - sorri

— Oi - ele disse, retribuindo o sorriso. - O jantar será servido em quinze minutos. Eu pensei em vir até aqui e perguntar se você gostaria de companhia até o salão de jantar.

Eu vi seus olhos recaindo sobre Severus, que estava parado atrás de mim.

— Peço desculpas por ter interrompido a conversa de vocês. - ele disse dando um passo para trás - Eu posso pedir para que alguém busque vocês aqui depois, se vocês estiverem ocupados.

— Não! - sorri - Só estávamos conversando sobre coisas não importantes. Eu adoraria que você me acompanhasse até o salão de jantar.

James sorriu e encarou Severus, que pigarreou.

— Eu preciso passar nos meus aposentos. - ele mentiu - Vocês dois podem ir na frente, me juntarei a vocês logo.

Sorri para Severus e apertei sua mão.

— Até logo. - murmurei

Ele assentiu.

Sai do quarto, com James, e pegamos o corredor da esquerda. Ele alternava entre me encarar e olhar para a frente.

— Então… - murmurei, rindo

Ele riu.

— Onde você passa seu tempo nesse castelo enorme? - perguntei

— Quando eu era criança eu passava todo o meu tempo nos jardins. Sirius, Remus, Peter e eu inventávamos milhares de brincadeiras. Nós saíamos para cavalgar e nadávamos no lago. -  James disse - Hoje em dia eu passo cada vez mais horas na biblioteca e nos escritórios, estudando sobre o reino e aprendendo o ofício.

Assenti.

— Seu pai planeja te passar o trono logo? - perguntei - Isso é incomum.

Ele deu de ombros.

— Ele pensa que serei um rei melhor do que ele. Ele já me deu algumas partes da gerência do reino, para que eu não fique tão sobrecarregado de uma vez. - ele disse

— O que ele está esperando? - perguntei - Para torná-lo rei, eu quero dizer.

Ele me encarou e deu uma risada.

— Ele tem esperança de que eu me case nos próximos anos. - James disse

— Oh… - murmurei, um pouco desconcertada.

James parou e segurou minhas mãos, de forma que eu fiquei de frente para ele.

— Escute, eu quero te pedir desculpas por tudo de estranho que acontecer. - ele disse - Quero dizer, você sabe tão bem quanto eu como essas visitas funcionam e como todos os governantes sempre querem casar seus progenitores com outros membros da realeza. Então, eu sinto muito por qualquer desconforto que meus pais, principalmente minha mãe, possam causar em relação a isso.

Assenti.

— As coisas não são perfeitas mas os tempos de casamentos completamente arranjados já passaram. - ele disse - Eu espero que você se divirta enquanto estiver em Hogwarts e será ótimo ter sua amizade quando nós dois formos governantes de nossos próprios reinos, se for nosso desejo.

— Eu aprecio seu gesto. - sorri

Ele assentiu e me soltou, um pouco sem graça por termos ficado com as mãos dadas por tanto tempo. Continuamos a andar e avistei três jovens, parados em frente a uma porta enorme.

— Vou te apresentar formalmente a meus amigos. - disse James

Sirius e Remus sorriram para mim, quando nos aproximamos. Eles pareciam contentes em me ver. O outro garoto, Peter, que eu ainda não conhecia, parecia um pouco envergonhado, talvez ele fosse apenas tímido. Ele era bem mais baixo que os outros e bem mais magro, aparentando ser alguns anos mais jovem.

— Esse é Sirius Black. - disse James - Quando eu assumir o trono, ele irá assumir o comando da Ordem da Fenix.

A Ordem da Fenix era a Guarda Real de Hogwarts. Eles eram os melhores aurores, treinados com os melhores mestres para protegerem a família real e o castelo. Os melhores moravam no castelo, mas a maioria deles morava em uma academia em suas redondezas, onde treinavam os voluntários. Os aurores eram responsáveis pela segurança do reino todo, mas a Ordem da Fenix era um grupo muito maisseleto e treinado.

— Muito prazer em formalmente conhecê-la, Princesa Lily Delacour. - disse Sirius beijando as costas de minha mão. - Espero fazer de tudo para que sua estadia aqui no nosso castelo seja agradável.

Com o canto do olho, observei James para analisar sua reação a Sirius dizendo nosso castelo, mas ele apenas sorriu.

— Esse é Remus Lupin. - continuou James - Ele vai assumir como Conselheiro Real, junto conosco.

— Você sabia que seu nome significa Lírio da Corte? - interrompeu Remus - Eu fiz uma pequena pesquisa e descobri isso.

Sorri.

— Eu sabia. - murmurei, sorrindo. - Mas obrigada pela pesquisa.

Eu sabia que eu nome significava Lírio, naturalemente, mas como Delacour não era o meu verdadeiro nome eu nem me atentei em saber seu significado. Eu gostaria de poder agradecer a Remus por ter me dito aquilo, mas seria estranho eu não saber o significado do meu próprio nome, já que eles acreditavam que era verdadeiro.

— Esse é Peter Pettigrew. - disse James - Ele é responsável pela maior parte das finanças do reino.

— Você assumiu o emprego antes do garotos? - perguntei

Peter encarou o chão.

— Meu pai morreu há alguns anos. - ele disse - Felizmente, eu estava com ele e sabia como gestionar a questão financeira do reino.

Assenti.

— Sinto muito pela sua perda. - murmurei

Quase deixei escapar que sabia o que ele estava sentindo, já que minha mãe havia morrido também. Então me lembrei que minha mãe era para ser a rainha de Beauxbatons, que na verdade, também estava morta, mas eu não podia divulgar aquela informação.

Peter assentiu, agradecendo.

— Pete é nosso rato. - disse Sirius, numa tentativa de aliviar o clima.

— Pensei que Remus fosse. - sorri

Sirius riu.

— Remus é nosso rato de biblioteca. - ele explicou - Peter é nosso rato oficial.

Sorri e assenti.

James me olhou e sorriu.

— Jantar? - ele perguntou, com seus olhos castanhos brilhando.

Assenti.

— Por favor. - murmurei


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