The Prince Slayer escrita por AliceFelton


Capítulo 11
Capítulo 11




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— Lily Delacour, você é a mulher mais linda desse baile. - ouvi uma voz conhecida dizer, atrás de mim.

Me virei e vi James, irreconhecível mesmo atrás de sua máscara, com trajes que lhe caracterizam perfeitamente como o príncipe encantado das histórias.

Havia chegado o dia do grande baile que Euphemia estava me dando. Ela havia convidado todo mundo do reino que tinha a idade aproximada de James. Para a minha surpresa, muita gente compareceu. É claro que fazia sentido todos quererem visitar o famoso Castelo de Hogwarts, mas eu achei que a falta de vestimenta considerada apropriada e de modos de etiqueta iria fazer com que poucos tivessem a coragem de aparecer.

— James Potter. - ri, fazendo uma suave reverência - Como você me reconheceu?

— Ninguém mais tem essa cor de cabelo. - ele disse, dando de ombros - Ou esses olhos.

Sorri.

— O que está achando do baile? - ele perguntou

O encarei e suspirei.

— Eu nunca vi o povo se divertir tanto. - eu disse - É quase mágica.

Ele deu uma risadinha.

— Parece estranho, mas eu gosto muito dessas pessoas. Mesmo tendo tão pouco contato com elas. - ele disse - Eu não sei explicar. Eu só sei que quero fazer de tudo para que eles sejam felizes quando eu for rei. Eu quero acordar todos os dias sabendo que eles têm, pelo menos, todas as coisas básicas que precisarem.

Ouvir aquelas palavras da boca saírem da boca de James doeu muito mais do que qualquer palavra dita por uma das minhas vítimas. Percebi que aquela era a verdadeira diferença entre matar pessoas más e corrompidas e matar as pessoas boas e supostamente inocentes. Matar os vilões era como fazer um favor ao povo, matar os mocinhos poderia só piorar tudo.

— Você vai ser o melhor rei de Hogwarts. - murmurei

Ele sorriu para mim.

Ouvi uma batida de som agudo, e vi Euphemia batendo levemente em uma taça, do outro lado do salão.

— Meus queridos, estou adorando ver como vocês estão se divertindo e se deliciando. - ela disse, quando a atenção de todos se voltou para ela - Mas agora é hora da dança. Meu filho, James, irá convidar alguém para dançar, e, depois de sua primeira dança, vocês todos poderão se juntar a eles.

Todos aplaudiram.

— Lils… - James sussurrou

Suspirei e o encarei.

— Por favor? - ele disse me estendendo a mão.

Hesitei por um segundo, mas segurei sua mão e deixei que ele me conduzisse até o meio do salão.

— Eu não acredito que você está fazendo isso comigo… - sussurrei

— Não vai doer, Lily. - ele riu - É só uma dança.

Revirei os olhos e dei uma risadinha.

A música começou e James pigarreou, se aproximando de mim e colocando uma mão em minha cintura. A outra ainda estava segurando a minha.

Olhei em seus olhos e assenti, começando a dançar em seguida.

Meu avô e minha mãe haviam me ensinado a dançar, pouco antes dela ficar doente. Ele havia aprendido em um baile que havia ido, na sua juventude. Eu lembro que havia sido delicioso passar uma tarde inteira com eles rodopiando pela sala. Dançar com James também fazia com que eu sentisse o mesmo sentimento.

O toque da sua mão na minha era tão suave quanto a melodia que tocava e o ritmo de sua respiração estava em sintonia com a minha, embora ela estivesse rarefeita.

Mas o que realmente acabava comigo eram aqueles olhos. Os olhos de James faziam com que eu sentisse que ele poderia me ver por completo. Era como se, ao me encarar, ele soubesse todos os meus medos, todos os meus problemas e os entendesse. Era como se, naquela contemplação, ele soubesse também tudo o que me deixava feliz. Porém, ali, naquele momento, o que me fazia feliz era ele.

A música acabou e James e eu paramos de nos mover, ainda sem cortar o fio invisível que ligava nossos olhares. Quando o público começou a bater palmas, eu sorri e dei um passo para trás.

— Doeu? - ele brincou

— Só quando você pisava nos meus pés. - respondi

— Eu pisei nos seus pés?! - ele exclamou

Dei uma risada.

— Não. - eu disse - Eu estava só brincando.

Ele sorriu.

— Você quer sair daqui? - ele perguntou

— O que? - ri

— Eu posso te mostrar os jardins.

— Eu conheço os jardins. - murmurei

— Não todos. - ele disse - E nem à noite.

O encarei e assenti.

James olhou para onde Euphemia estava, em seu trono ao lado de Fleamont e assentiu com a cabeça. Ela se levantou e anunciou que, a partir daquele momento, então, todos poderiam dançar. A música recomeçou e James e eu tratamos de escapar da multidão, saindo do Grande Salão pela porta dos fundos.

— A gente não deveria ter saído pela porta principal? - perguntei

— Não, para chegar nos Jardins Hufflepuff a gente tem que passar pela cozinha. - James disse, tirando sua máscara.

— Isso não faz sentido. - murmurei

— São os jardins dos meus pais. - ele disse - Então eles são um pouco exclusivos. Eu entrava lá escondido o tempo todo, mas quem cuida dele é o jardineiro Hagrid e Minerva.

Assenti.

Ele segurou minha mão e abriu uma grande porta de madeira.

— Eu vou conhecer a famosa Minerva? - perguntei

James riu.

— Não, ela está na festa lá em cima. - ele disse - Mas eu te trago aqui de novo, eu prometo.

— Eu vou cobrar. - sorri

— Justo. - ele disse - Eu sinto muito por estar um pouco distante. Eu tenho certeza que vou resolver o problema das finanças logo.

— Não se desculpe por cuidar do seu povo. - murmurei

Ele sorriu.

Passamos pela cozinha escura rapidamente. Eu conseguia ver os utensílios e os grandes móveis, mas tudo aquilo me parecia muito sem vida sem uma equipe cozinhando. Assim que James me apresentasse para o pessoal da cozinha, eu faria questão de visitá-los sempre que tivesse tempo. Eu adorava o frenesi das cozinhas.

Paramos em frente a uma porta de vidro, por onde eu via um jardim belíssimo iluminado e cheio de flores amarelas. James pegou um grande molho de chaves que estava pendurado em um gancho na parede e abriu a porta, fazendo uma reverência para que eu passasse por ela.

— Uau. - eu disse

— É inacreditável, não é? - ele sorriu

Assenti.

Os Jardins Hufflepuff conseguiam ser mais bonitos que todos os outros do palácio, por incrível que pareça. Todas as flores e todas as moitas estavam perfeitamente cuidadas, tudo formando uma grande forma geométrica.

— É um sol. - James disse - Da varanda dos meus pais dá para ver direitinho. Minha mãe adora o sol.

Assenti.

— Ela está certa. - murmurei

Ele segurou minha mão e me puxou para o jardim.

Dei uma risada.

— Dá para ouvir a música daqui. - ele observou

— Isso é você tentando me convidar para dançar de novo? - perguntei

— Talvez. - disse ele se aproximando de mim.

Ri.

Ele passou a mão com leveza pela minha bochecha, tirando minha máscara em seguida.

— Oi. - sussurrei

— Oi. - ele riu.

Naquele momento, eu me dei conta da nossa proximidade. Era uma proximidade perigosa e tentadora. Uma inclinada para a frente e eu estaria beijando James Potter, beijando O Príncipe. James parecia estar consciente desse fato, mas nenhum dos dois ousou dar um passo para trás.

Quando os lábios de James estavam prestes a tocar os meus, uma coisa me fez desviar o rosto. Uma coisa que me pegou de supresa e me assustou mais do que qualquer outra coisa que poderia ter acontecido.

Eu desviei o rosto porque ouvi a voz de Lucius Malfoy.


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Notas finais do capítulo

vcs não me deixam reviews e eu fico triste e acho que ninguém ta lendo a fanfic e ai paro de escrever e vcs ficam tristes
então vamos deixar review e ninguém fica triste?



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